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Gestão da Produção (Resumo), Esquemas de Logística

Resumo sobre Gestão da Produção na Logística.

Tipologia: Esquemas

2023

À venda por 18/05/2023

maria-ines-silva-12
maria-ines-silva-12 🇧🇷

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Gestão de Produção
ARRANJO FÍSICO DAS INSTALAÇÕES
O arranjo físico diz respeito ao planejamento e análise do posicionamento da
matéria-prima, máquinas e equipamentos para estabelecer e padronizar um fluxo produtivo.
Esse fluxo reduz os tempos de processamento, o desperdício de produção, o desgaste dos
colaboradores e viabiliza um ambiente adequado e favorável para a execução das atividades.
Clique em cada tipo de arranjo físico e saiba mais.
Um arranjo físico adequado para a organização proporciona aumento da eficiência, um
ambiente de trabalho ideal para a execução das atividades, minimização de tempo gasto e
redução de perdas financeiras. Todos esses elementos possibilitam um maior grau de
competitividade no mercado.
PRINCÍPIOS PARA ELABORAÇÃO DE UM LEIAUTE
Para realizar um bom planejamento do arranjo físico, deve-se levar em consideração
alguns princípios.
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Gestão de Produção

ARRANJO FÍSICO DAS INSTALAÇÕES

O arranjo físico diz respeito ao planejamento e análise do posicionamento da matéria-prima, máquinas e equipamentos para estabelecer e padronizar um fluxo produtivo. Esse fluxo reduz os tempos de processamento, o desperdício de produção, o desgaste dos colaboradores e viabiliza um ambiente adequado e favorável para a execução das atividades. Clique em cada tipo de arranjo físico e saiba mais. Um arranjo físico adequado para a organização proporciona aumento da eficiência, um ambiente de trabalho ideal para a execução das atividades, minimização de tempo gasto e redução de perdas financeiras. Todos esses elementos possibilitam um maior grau de competitividade no mercado. PRINCÍPIOS PARA ELABORAÇÃO DE UM LEIAUTE Para realizar um bom planejamento do arranjo físico, deve-se levar em consideração alguns princípios.

Movimentação: prioriza a redução das distâncias das máquinas e equipamentos, de modo que todo o processo de fabricação ocorra de forma adequada e facilite a movimentação. ● Estudo de fluxo: para elaborar um layout, é preciso entender todo funcionamento do fluxo produtivo de maneira que ele se torne o mais contínuo possível, para otimizar todas as operações. ● Integração: deve levar em consideração outros fatores que interferem em seu funcionamento, como priorizar a segurança dos colaboradores e a imagem da empresa, uma vez que é a parte mais visível de qualquer organização. ● Flexibilidade: defende que é importante que o arranjo físico tenha flexibilidade para possíveis rearranjos, caso sejam necessários. ESTUDO DOS PROCESSOS O estudo e o conhecimento dos processos garante uma gestão de produção mais eficiente para atender maiores quantidades de clientes e respeitar os prazos estabelecidos. O estudo dos processos inclui o estudo do ritmo de produção a partir dos cálculos do takt time e lead time e o estudo da capacidade da produção da empresa. ● Lead Time: é todo o intervalo de tempo gasto entre a solicitação até a entrega do produto ao cliente. Envolve as etapas desde a chegada a empresa transformação de matéria-prima em produto acabado até o produto chegar às mãos do cliente. ● Takt Time: é a medida do ritmo de produção necessário para atender determinada demanda que pode ser diária, semanal, mensal ou anual. É o resultado da divisão do tempo bruto disponível para realização das operações produtivas sobre a demanda para o período determinado o tempo bruto disponível é subtraído pelos intervalos de parada e descanso. Em um sistema de produção, não se pode considerar que as operações são executadas no mesmo intervalo de tempo. É preciso levar em conta os tempos de operações das máquinas e os ritmos de trabalho dos operadores. CAPACIDADE DE PRODUÇÃO A capacidade de produção é considerada o limite máximo de produtos/serviços que podem ser utilizados. Mas, para o estudo dos processos, nem sempre devemos considerar a capacidade máxima.

cronograma de produção, entre outros. O planejamento e programação da produção passa por três etapas: projeto da produção, coleta de informações e planejamento da produção. ● Planejamento da capacidade: determina a capacidade das máquinas, instalações, processo mais lento (gargalo); ● Planejamento de recursos: responsável por levantar informações sobre quantidades de tipos de equipamentos, mão de obra, entre outros; ● Planejamento de produção: etapa em que se determinam os níveis de estoque, níveis de produção; ● Planejamento mestre: determina a quantidade que deverá ser produzida em um intervalo de tempo. A execução do planejamento e programação da produção busca colocar em prática tudo que foi estabelecido nas etapas do plano mestre de produção. Pode ser auxiliada por meio de documentos de solicitação, chamadas de ordens, que podem ser de vários tipos: ordens de serviços, ordens de compra, ordem de produção ou fabricação, entre outros. Esses documentos buscam organizar o procedimento, para que tudo ocorra como foi estabelecido no plano de produção. MRP II O Manufacturing Resources Planning (MRP II), que na língua portuguesa significa planejamento dos recursos de manufatura, é um software utilizado para auxiliar no planejamento de todos os recursos da manufatura e nas tomadas de decisões relacionadas à gestão da produção. O software realiza cálculos da necessidade de materiais, auxilia no planejamento das compras, cálculos de capacidade, planejamento da produção e controla a sequência de ordens de produção.

ÁRVORE DO PRODUTO

Alguns conceitos são essenciais para o entendimento da lógica do MRP, como produtos dependentes e independentes. ● Produtos dependentes : são aqueles que só são fabricados quando outro produto é fabricado. Por exemplo, para que o processo de fabricação do corpo da caneta seja finalizado, necessita da tinta, tampa superior e ponta da caneta; ● Produtos independentes: são aqueles que não dependem de nenhum produto para ser criado. Por exemplo: a tampa da caneta pode ser fabricada utilizando outro processo independente e, posteriormente, ser inserida no produto final. Essa relação de dependência e independência pode ser exposta por meio da árvore do produto. Assim, para fabricar um produto C, é necessário dois produtos A e um produto B. Além da identificação da composição do produto, o MRP II também necessita do lead time do processo de produção, ou seja, o intervalo de tempo necessário para a fabricação do produto. MÓDULOS DO MRP O software é composto por cinco módulos: planejamento da produção, planejamento mestre da produção, cálculo das necessidades de materiais, cálculo das necessidades de capacidades e controle da fábrica.Clique em cada um dos módulos.

Para este quadro, o operador recebe 10 lotes e distribui ao longo das cores. Cada linha corresponde a uma etapa da produção e as cores apontam a situação do estoque. Cada vez que uma determinada atividade é executada, é retirado um cartão verde do quadro. Ao chegar nos cartões amarelos, significa que o estoque já entra em alerta, pois já está produzindo a mesma quantidade que deverá ser entregue. Se o estoque não for reposto, ao chegar aos cartões vermelhos, significa que o estoque de segurança já está sendo usado, o que pode ocasionar atrasos no fluxo de produção. CONTROLE DA QUALIDADE Outra variável fundamental para a gestão da produção é o controle da qualidade, que tem por objetivo fazer com que a produção seja executada como planejada e o produto seja fabricado de acordo com as especificações estabelecidas. Assim, tem-se alguns conceitos fundamentais para a qualidade: ● Conformes: produtos que estão de acordo com o conjunto de especificações estabelecidas ● Não conformes: são aqueles que não estão de acordo com os padrões determinados, podem estar funcionando normalmente, mas possuem características que se enquadram nos padrões definidos. ● Produtos defeituosos: são aqueles ocorridos na funcionalidade do produto.