Planejamento e Controle de Produção em Ambientes Farmacêuticos: Técnicas e Aplicabilidade, Resumos de Gestão de Projeto

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GERENCIAMENTO FARMACÊUTICO E

MARKETING

Gestão de

produção

Claudia Ceolin

4° Semestre

DEFINIÇÕES DE PLANEJAMENTO

 FORMOSO (1991) – O planejamento é um

processo que envolve estabelecer metas

(objetivos) e meios para atingi-las e isto só é

efetivo se acompanhado de um processo de

controle das atividades executadas.

O QUE É PCP?

 " ... um conjunto de funções inter-relacionadas que objetivam comandar o processo produtivo e coordená- lo com os demais setores administrativos da empresa". Zacarelli (1979)

 "o objetivo do PCP é proporcionar uma utilização adequada dos recursos, de forma que produtos específicos sejam produzidos por métodos específicos, para atender um plano de vendas aprovado". Burbridge (1988),

UM BOM CONCEITO PARA A ÁREA FARMACÊUTICA

 “ PCP é comandar o processo produtivo,

transformando informações de vários setores em ordens de produção e ordens de compra - para tanto exercendo funções de planejamento e controle - de forma a satisfazer os consumidores com produtos e serviços e os acionistas com lucros". (Martins, 1993)

PCP

 Dificilmente se encontra, na prática, dois sistemas de Planejamento e Controle da Produção iguais.

Os principais fatores responsáveis por esta diferenciação são : tipo de indústria, tamanho da empresa e diferenças entre estruturas administrativas. Zacarelli (1979)

NÍVEIS HIERÁRQUICOS PARA O PCP :

 Nível Estratégico (longo prazo);  Nível Tático (médio prazo);  Nível Operacional (curto prazo) Silver & Peterson (1985)

PCP X GESTÃO FARMACÊUTICA

 Atualmente as técnicas da “Engenharia de Produção” são

empregadas em vários setores e não somente nas empresas do segmento industrial.

 Funções: melhorias operacionais nos estabelecimentos

farmacêuticos com o objetivo de fornecer um atendimento de melhor qualidade, bem como um aumento da eficiência administrativa e uma diminuição nos desperdícios. Observando que os desperdícios podem levar a empresa a gastos não programados em materiais, tempo, pessoal e dinheiro.

PCP - PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

OU PPCP - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

Planejamento x Programação:  Planejamento: está ligado a um maior horizonte de tempo (médio e longo prazos)  Programação: preocupa-se mais com o curto e médio prazos.

O fato de o médio prazo estar em uma conjunção é porque estes períodos dependem da estrutura organizacional de cada empresa para o planejamento bem como pelo tipo de produto fabricado.

PPCP DEPENDE DE ALGUNS FATORES:

 Tamanho da empresa – volume de produção, quantidade de

produtos,, número de filiais e faturamento;

 Grau de complexidade do processo produtivo – número de etapas de

produção e grau de necessidade de detalhamento, documentação e controle dos mesmos;

 Investimento no software, hardware e infra-estrutura – aquisição

de um sistema de gerenciamento industrial corretamente dimensionado, de computadores compatíveis com o sistema a ser adquirido e instalação de equipamentos periféricos, cabeamento e pontos de rede caso se opte por uma rede.

 Aspectos relevantes como solidez do fornecedores.

PRODUÇÃO FARMACÊUTICA

1. ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

Organograma Funcional

INDUSTRIAL^ DIREÇÃO

MATERIAIS PCP/ALMOX.

LOGÍSTICA COMPRAS/DISTR. PRODUÇÃO^

ENGENHARIA MANUTENÇÃO QUALIDADE

PRODUÇÃO FARMACÊUTICA

Inicia-se o planejamento de qualquer setor produtivo com monitoramento do tempo de processo:

 cronometragem manual – determinação dos tempos médios;  cronometragem em tempo real – sistema interno de tv com cronomêtros.

Monitorar:  tempo de aquisição;  tempo de armazenagem;  tempos de todas as estapas de processo;  tempos de análise;  tempo de vendas.

EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE PPCP À ÁREAS DA SAÚDE

 Tendo em vista os recursos destinados à saúde mostrados na tabela 1, pode-se buscar uma melhor aplicabilidade destes com o auxílio de algumas técnicas, abordadas a”seguir, que são do escopo da Engenharia de Produção. Sendo então de interesse para hospitais e demais setores produtivos.

Deficiência de práticas de avaliação dos protocolos clínicos e de seus resultados; · Deficiência de registros, atas, relatórios e estatísticas referentes às atividades de avaliação da qualidade da assistência; · Deficiência de levantamento de indicadores como: taxa de absenteísmo, tempo de espera, atendimento, taxa de abandono aos programas; · Deficiência de controle estatístico de causas das cirurgias suspensas; · Deficiência de elaboração de índice de mortalidade peri e intra-operatória; · Equipe cirúrgica faz levantamentos periódicos deficiente junto aos clientes internos com o objetivo de aprimorar seus processos; · Deficiência de instrumentos que permitam aos clientes registrar a sua opinião quanto à qualidade do atendimento; · Nos serviços auxiliares de diagnóstico e terapias (RX, laboratórios, fisioterapia) não são realizados controles internos de qualidade e nem controle estatísticos de processos; · Farmácia orienta e avalia o uso de medicamentos pelos clientes de forma deficiente; · Registro de normas e procedimentos relativos ao arquivo deficientes; · Os prontuários de pacientes são transportados pelos médicos ou estudantes para vários setores sem autorização ou registro; · Não existe um programa institucional de qualidade e produtividade.

ANÁLISE DA SITUAÇÃO

 As análises estão relacionadas ao cenário levantado anteriormente, especialmente abordando as principais deficiências que foram detectadas no hospital pode conferir perdas nos materiais utilizados, bem como gasto de tempo desnecessário.