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guia da enfermagem -amamentação, Notas de estudo de Administração Empresarial

drogas e amentação ;vantagens do aleitamento;intercorrências mamarias;fatores que impedem ou são tidos como provisórios de impedimento na amentação

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 02/09/2010

iris-marinho-jireh-o-deus-da-minha-
iris-marinho-jireh-o-deus-da-minha- 🇧🇷

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AMAMENTAÇÃO DA CRIANÇA
GUIA DA ENFERMAGEM
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AMAMENTAÇÃO DA CRIANÇA

GUIA DA ENFERMAGEM

CAPÍTULO I

1-VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO:

Vantagens nutricionais: segundo o Ministério da Saúde4 (2001), o leite materno contém todos os nutrientes que um recém-nascido de termo necessita para os 4-6 meses de vida. Em relação aos prematuros:

  • O leite materno oferece maior quantidade de proteína e tem relação caseína/lactoalbumina mais adequada do que o leite de vaca, 30% na forma de caseína e 70% de lactoalbumina. A fração lactoalbumina é digerida com mais facilidade, promovendo o esvaziamento gástrico mais rápido.
  • O leite materno contém hidratos de carbono constituídos por lactose e oligossacarídeos. A capacidade de absorção da lactose pelo prematuro é superior a 90%. Os oligossacarídeos são polímeros de hidratos de carbono com estrutura que mimetiza receptores antigênicos bacterianos, estimula o sistema imune e, assim, protege a mucosa da ação de bactérias.
  • O leite materno tem lipídios que constituem 50% do teor calórico ofertado e composição particularmente adequada ao metabolismo do prematuro. A digestão e a absorção dos lipídeos são facilitadas pela estruturação da gordura em glóbulos, pela composição de ácidos graxos, elevada em ácido palmítico, oléico, linoléico e linolênico, e pela presença de lipase no próprio leite, cuja ação é estimulada pelos sais biliares. Adicionalmente, o leite humano contém ácidos graxos de cadeia longa, como o ácido araquidônico e o docosaexaenóico, que estão associados à cognição, ao crescimento e à visão. Os ácidos graxos ômega 3 do leite materno são essenciais para que haja desenvolvimento normal da retina, em especial nos RN de muito baixo peso. Estes ácidos, juntamente com as substâncias antioxidantes vitamina E, β-caroteno e taurina, podem explicar a proteção oferecida pelo leite materno contra o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade.
  • O leite materno contém vitamina A, importante na proteção do epitélio respiratório quanto à displasia broncopulmonar. A quantidade é maior no leite de mães de prematuros do que nas de RN a termo entre o 6º e o 37º dias de vida, com posterior redução. A concentração de vitamina D no leite de mães de prematuros é baixa e tem sido considerada insuficiente para as necessidades dos mesmos. Em relação à vitamina E, o leite da mãe do prematuro apresenta uma concentração maior em comparação ao leite da mãe de recém-nascido a termo.
  • O leite materno possui baixa concentração de ferro que pode não suprir a necessidade da criança. A suplementação deve ser iniciada após os dois meses de idade.
  • O leite materno possui eletrólitos, com maior concentração de sódio no leite materno de prematuros e menor de potássio. Vantagens imunológicas: o Ministério da Saúde (2001) refere que crianças em aleitamento materno têm menos quadros infecciosos respiratórios e digestivos, conferido pelos fatores antiinfecciosos. Em relação aos prematuros: - As concentrações de lactoferrina, lisozima, IgA e complemento são maiores no colostro de mães de recém-nascidos com idade gestacional menor do que 37 semanas.
  • A IgA é a principal, porém não é a única imunoglobulina do leite materno. Sua principal função é bloquear a aderência de diversos agentes infecciosos às células intestinais.
  • A lactase do leite promove a colonização intestinal com Lactobacillus sp., por sua vez estas bactérias fermentativas promovem a acidificação do trato gastrintestinal, inibindo o crescimento de bactérias patogênicas, fungos e parasitas; a acidificação também facilita a absorção intestinal de cálcio e ferro.
  • O leite materno contém glutamina, arginina, e a acetil-hidrolase do PAF (fator ativador de
  1. Identifique o frasco de vidro onde vai colocar o leite com seu nome, data e hora da coleta.
  2. Retire anéis, pulseiras e relógio.
  3. Coloque uma touca ou um lenço no cabelo e amarre um lenço/tecido limpo na boca.
  4. Lave as mãos até o cotovelo com água e sabão.
  5. Lave as mamas apenas com água limpa.
  6. Seque as mãos e as mamas com papel toalha, evitando deixar resíduo de papel, ou com um pano limpo. 2.4-INTERCORRÊNCIAS MAMÁRIAS: A) - INGURGITAMENTO MAMÁRIO É a retenção anormal de leite acompanhado de dor na mama, podendo apresentar hipertermia e hiperemia discreta. Em geral costuma ocorrer nos primeiros dias pós-parto (3-5 dias) posteriores ou junto com a apojadura (descida do leite). B) TRAUMA MAMILAR: O mamilo apresenta-se com uma solução de continuidade e/ou alteração do tecido mamilar, ocasionada pela aplicação de força inadequada. Mamilo Fissurado : Chamamos de mamilo fissurado aquele que apresenta uma solução de continuidade, tipo fenda, com comprometimento da epiderme ou da derme, fica localizada na junção mamilo-areolar e/ou na superfície do mamilo, esse tipo de lesão em geral é tipica do mamilo protruso. A fissura, pode ser: Fissura pequena : quando não excede 3mm e a paciente apresenta pouca dor no início da sucção, sendo que, após as primeiras sugadas, a mãe refere desaparecimento da dor à sucção; Fissura média : quando não excede 6mm e a nutriz sente muita dor, e em geral há uma demora no alívio da dor; Fissura grande: quando excede 6mm; a nutriz sente dor intensa à sucção, a qual permanece durante toda a mamada, podendo ter sangramento ou não. 3-PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS NOS TRAUMAS MAMILARES Os procedimentos são de caráter preventivo e curativo, o de caráter curativo tem como princípio a eliminação do fator causal, sendo feito uma reeducação para a nutriz amamentar , essa orientação engloba mostra o erro na aplicação da força da gengiva do RN no mamilo. E orientar a mãe a fazer o correto que é amamentar de maneira que a força da gengiva do RN deverá ocorrer na região areolar e não no mamilo. O procedimento curativo , a nutriz deve consultar o profissional médico , que irá fazer uma terapêutica adequada para acelerar a cura da mama. C) MASTITE A mastite é um processo infeccioso localizado, em geral unilateral. A nutriz queixa-se de dor contínua, que piora à palpação, a temperatura na maioria das vezes aumenta (local e corporal), edema e hiperemia na região comprometida. Pode vir acompanhada de astenia e mal estar geral. Ocorre geralmente entre a 2ª e 3ª semana após o parto, começa na borda areolar e vai para a base da mama .A mama, geralmente, apresenta-se com hiperemia, hipertermia e dor local.

Pode haver febre. Orienta-se:

  1. Avaliação médica;
  2. Amamentar normalmente, sempre iniciando pela mama comprometida; 4-FATORES QUE IMPEDEM A AMENTAÇÃO: 4.1-SITUAÇÕES EM QUE HÁ RESTRIÇÕES AO ALEITAMENTO MATERNO São poucas as situações em que pode haver indicação médica para a substituição parcial ou total do leite materno. Nas seguintes situações o aleitamento materno não deve ser recomendado:

**- Mães infectadas pelo HIV;

  • Mães infectadas pelo 1 HTLV1 e 2 HTLV2;**
  • Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação. Alguns fármacos são citados como contra-indicações absolutas ou relativas ao aleitamento, como por exemplo os antineoplásicos e radiofármacos. Recomenda-se que previamente à prescrição de medicações a nutrizes VER "Amamentação e uso de drogas",
  • Criança portadora de galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha lactose. 4.2-SITUAÇÕES ONDE HÁ INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA: Infecção herpética, quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser mantida na mama sadia; - Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. A criança deve receber Imunoglobulina Humana Antivaricela Zoster (Ighavz), disponível nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIES) (BRASIL, 2006a), que deve ser administrada em até 96 horas do nascimento, aplicada o mais precocemente possível; - Doença de Chagas, na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar evidente;
  • Abscesso mamário, até que o abscesso tenha sido drenado e a antibioticoterapia iniciada. A amamentação deve ser mantida na mama sadia; - Consumo de drogas de abuso: recomenda-se interrupção temporária do aleitamento materno, com ordenha do leite, que deve ser desprezado. O tempo recomendado de interrupção da amamentação varia dependendo da droga, de acordo com a tabela abaixo: Droga Período recomendado de interrupção da amamentação Anfetamina, ecstasy 24–36 horas Barbitúricos 48 horas Cocaína, crack 24 horas Etanol 1 hora por dose ou até estar sóbria Heroína, morfina 24 horas LSD 48 horas Maconha 24 horas Fenciclidina 1–2 semanas 1 O HTLV1 é um vírus pertencente a família retroviridae, a mesma do HIV, porém pertencente a subfamília deltaretrovius. 2 HTLV-2 é classificado em quatro subtipos moleculares da família retroviridae.

CAPÍTULO II- AMAMENTAÇÃO E DROGAS:

1- RELAÇÃO DE IMUNIZANTES E DROGAS – E QUAIS SEUS EFEITOS NA

AMAMENTAÇÃO

1.1- IMUNIZANTES:

Contra Antrax: O u so deve ser criterioso durante a amamentação. Não existem dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Contra cólera O u so deve ser criterioso durante a amamentação. Não se conhece os efeitos sobre segurança para uso durante o período da lactação. Contra Doença de Lyme : o seu u so é compatível com a amamentação. Contra difteria, tétano e coqueluche (DPT): Uso compatível com a amamentação. Contra febre amarela : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Contra febre tifóide : Uso compatível com a amamentação. Contra Haemofilus influenza : Uso compatível com a amamentação. Contra hepatite A : Uso compatível com a amamentação. Contra hepatite B : Uso compatível com a amamentação. Contra gripe (Influenza) :Uso compatível com a amamentação. Contra meningococo C : Uso compatível com a amamentação. Contra papilomavírus humano (HPV): Uso compatível com a amamentação. Contra poliomielite (oral ou injetável) :Uso compatível com a amamentação. Contra raiva: Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Contra rubéola : Uso compatível com a amamentação. Contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR ou tríplice viral): Uso compatível com a amamentação. Contra tétano :Uso compatível com a amamentação. Contra tuberculose: (BCG) Uso compatível com a amamentação. Contra varicela : Uso compatível com a amamentação.

Contra varíola : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Uso em lactantes indicado apenas em situações de emergência. 2- AGENTES DIAGNÓSTICOS: Teste tuberculínico (PPD ): Uso compatível com a amamentação. 3-DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 3.1-Antiepiléticos (anticonvulsivantes) Orientação gera l: são fármacos de uso criterioso quando em doses elevadas ou uso prolongado. Podem provocar sedação, sucção fraca e ganho ponderal insuficiente no lactente. Sendo os de primeira escolha: preferir a carbamazepina ou ácido valproico, se possível. Ácido valproico :Uso compatível com a amamentação. Carbamazepina: Uso compatível com a amamentação. Clonazepam : Uso criterioso durante a amamentação. Excretado no leite materno, porém estudos mostraram baixa incidência de toxicidade em crianças amamentadas. Relato de apneia, cianose e hipotonia em uma criança cuja mãe fazia uso do medicamento durante a gravidez. Diazepam : Uso compatível com a amamentação em doses esporádicas. Difenil-hidantoína (Fenitoína) : Uso compatível com a amamentação. Etotoína : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Contudo, a excreção é possível. Etosuximida : Uso criterioso durante a amamentação. Excretada para o leite materno em pequenas quantidades significativas. Observar hiperexcitabilidade e sonolência no lactente. Evitar se possível. Felbamato : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Preferir outros fármacos do grupo devido a relatos de efeitos adversos graves ocorridos em usuários, como 3 anemia aplástica. Fenobarbital : Uso criterioso durante a amamentação. Raros efeitos adversos no lactente. Observar sonolência. Fosfenitoína : Uso compatível com a amamentação. Gabapentina : Uso compatível com a amamentação. Lamotrigina : Uso criterioso durante a amamentação. Excretada para o leite materno em quantidades significativas (30% da dose materna). Não há relatos de efeitos colaterais. Levetiracetam : Uso criterioso durante a amamentação. Não há relatos de efeitos colaterais. Contudo, os estudos são escassos. 3 Ocorre quando a medula óssea produz em quantidade insuficiente os três diferentes tipos de células sanguíneas existentes: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas

Fluoxetin a : Uso compatível com a amamentação. Fluvoxamin a : Uso compatível com a amamentação. Imipramina : Uso compatível com a amamentação. Lítio (carbonato) : Uso criterioso durante a amamentação. Monitorizar os níveis séricos no lactente. Observar inquietação, fraqueza e hipotermia no lactente. Maprotilina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Excretada para o leite materno em pequenas quantidades. Observar sedação no lactente, sobretudo se uso prolongado do fármaco. Mianserina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Minaprin a: Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Mirtazapina : Uso criterioso durante a amamentação. Não foram descritos efeitos adversos em lactentes. Contudo, existe risco potencial de sedação. Pico de concentração no plasma materno em 2 horas após o uso. Moclobenida : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Excretada para o leite materno em pequenas quantidades. Nefazodona ; Uso criterioso durante a amamentação. Evitar em mães de lactentes jovens, nascidos pré-termo ou com instabilidade clínica. Nortriptilin a : Uso compatível com a amamentação. Paroxetina : Uso compatível com a amamentação. Sertralina : Uso compatível com a amamentação. Trazodona : Uso compatível com a amamentação. Venlafaxina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno e segurança para uso durante o período da lactação. 3.3- Antipsicóticos (neurolépticos) Orientação geral: são drogas de uso criterioso quando em doses elevadas ou uso prolongado. Agem bloqueando receptores de dopamina, resultando em aumento dos níveis séricos de prolactina. Podem provocar sonolência e letargia no lactente. Há evidências de associação entre uso de fenotiazinas e risco de apneia e síndrome da morte súbita do lactente. Amissulpirida : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Observar sonolência no lactente. Pico de concentração no plasma materno em 2 horas após o uso. Aripiprazol : Uso criterioso durante a amamentação. Relato de sonolência no lactente. Pico de

concentração no plasma materno entre 3 e 5 horas após o uso. Clorpromazina: Uso criterioso durante a amamentação. Possui meia vida longa. Uso prolongado pela nutriz pode aumentar o risco de apneia e morte súbita na infância. A Academia Americana de Pediatria considera preocupante o uso deste fármaco durante a amamentação, cujo efeito na criança ainda não é conhecido. Observar letargia e sedação no lactente. Clorprotiexeno : Uso criterioso durante a amamentação. Pouco absorvido por via oral (<40%). Excretada para o leite materno em pequenas quantidades, menor que 0,1% da concentração plasmática materna. Observar sedação no lactente. Clozapina : Uso criterioso durante a amamentação. Concentra-se no leite materno, porém em menores concentrações no leite maduro. Efeito no lactente ainda não conhecido. Droperidol : Uso criterioso durante a amamentação. Observar sedação e hipotensão no lactente. Flufenazina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Contudo, a excreção é provável. Observar sonolência no lactente. Haloperidol : Uso compatível com a amamentação. Levopromazina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Observar sonolência e letargia no lactente. Loxapina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Risco teórico de vertigem, tremor e efeitos extrapiramidais no lactente. Usar com extrema cautela. Mesoridazin a : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Evitar, pelo risco teórico de sedação e de síndrome da morte súbita do lactente. Olanzepina : Uso compatível com a amamentação. Estudos com crianças amamentadas não mostrou efeitos colaterais. Perfenazina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Contudo, a excreção é provável. Observar sonolência no lactente. Periciazina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Usar com cautela. Observar sonolência no lactente. Pimozida : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança ou excreção para o leite. Usar com cautela. Observar o lactente. Pipotiazina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Usar com cautela. Observar sonolência no lactente. Quetiapina : Uso compatível com a amamentação. Risperidona : Uso criterioso durante a amamentação. Não há relato de efeito adverso no lactente, porém os estudos são escassos. Observar sonolência no lactente.

Rotigotina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Pode inibir a lactação. Selegilina : Uso contraindicado durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Relato de interações com outros medicamentos e alimentos (tiramina). Triexifenidil : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Risco de efeitos anticolinérgicos. 3.5- Fármacos contra enxaqueca Almotriptan : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Preferir Eletriptan ou Sumatriptan. Eletriptan : Uso compatível com a amamentação. Ergotamina : Uso criterioso durante a amamentação para uso por curtos períodos. Contraindicado para uso crônico. Evitar, se possível. Pode causar ergotismo (vômitos, diarréia, convulsões) e suprimir a lactação. Nos preparados comerciais geralmente está associada com cafeína, analgésico e antiemético. Frovatriptan : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Preferir Eletriptan ou Sumatriptan. Isometepteno : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Presente em associações com dipirona e cafeína. Naratriptan: Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Propranolol : Uso compatível com a amamentação. Evitar em mães cujos filhos possuam doença de hiperatividade das vias aéreas inferiores (asma). Rizatriptan : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Sumatriptan : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Concentra-se no leite, mas não há relato de efeitos adversos em lactentes. Zolmitriptan : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. 3.5- Hipnóticos e ansiolíticos Orientação geral : são drogas de uso criterioso quando em doses elevadas ou uso prolongado. No lactente podem provocar sedação, sucção fraca, ganho ponderal insuficiente e letargia. Primeira escolha: Se possível, preferir midazolam por apresentar efeito de curta duração. Alprazolam : Uso criterioso durante a amamentação. Evitar uso prolongado. Pode provocar

sedação e sucção fraca no lactente. Bromazepam : Uso compatível com a amamentação. Observar efeitos colaterais no lactente. Brometos : Uso contraindicado durante a amamentação. Buspirona : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Baixo poder de sedação no lactente. Butabarbital : Uso criterioso durante a amamentação. Excretado para o leite materno em pequenas quantidades. Observar sonolência e sedação no lactente. Butalbital : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Observar sedação no lactente. Clobazam : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Observar sedação no lactente. Clonazepam : Uso criterioso durante a amamentação. Excretado no leite materno, porém, estudos mostraram baixa incidência de toxicidade em crianças amamentadas. Relato de apneia, cianose e hipotonia em uma criança cuja mãe fazia uso do medicamento durante a gravidez. Clorazepato : Uso criterioso durante a amamentação. Observar sedação, sucção e letargia no lactente. Clordiazepóxido: Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Observar sedação no lactente. Pico de concentração no leite entre 1 e 4 horas após o uso. Cloxazolam : Uso compatível com a amamentação. Diazepam : Uso criterioso durante a amamentação. Relatos de letargia, sedação e sucção débil no lactente. Evitar uso prolongado. Estazolam : Uso criterioso durante a amamentação. Evitar uso prolongado. Pode provocar sedação e sucção fraca no lactente. Eszopiclone : Uso criterioso durante a amamentação. Evitar em mães de recém-nascidos pré-termo e/ou com risco de apneia. Flunitazepam : Uso criterioso durante a amamentação. Evitar uso. Observar sedação e sonolência no lactente. Flurazepam : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Evitar uso prolongado. Observar sedação no lactente. Halazepam : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Evitar uso prolongado. Observar sedação no lactente. Hidrato de cloral : Uso criterioso durante a amamentação. Excretado para o leite materno em quantidades pequenas a moderadas. Observar sedação no lactente. Lorazepam : Uso criterioso durante a amamentação. Excretado para o leite materno em pequenas quantidades. Evitar uso prolongado. Observar sedação no lactente.

Modafinila (psicoestimulante, narcolepsia): Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Observar redução da produção láctea. 4- ANALGÉSICOS, ANTIPIRÉTICOS, ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES E FÁRMACOS PARA TRATAR GOTA 4.1 Analgésicos não opioides e anti-inflamatórios não esteroides: Ácido acetil salicílico: Uso criterioso durante a amamentação. Evitar tratamento prolongado. Observar anorexia, anemia hemolítica, petéquias, tempo de sangramento prolongado e acidose metabólica no lactente. Risco em potencial de síndrome de Reye. Ácido flufenâmico: Uso compatível com a amamentação. Ácido mefenâmico: Uso compatível com a amamentação. Antipirina : Uso contraindicado durante a amamentação. Apresenta efeito tóxico para a medula óssea. Apazona : Uso compatível com a amamentação. Azapropazone : Uso compatível com a amamentação. Celecoxib : Uso compatível com a amamentação. Cetoprofeno : Uso compatível com a amamentação. Cetorolaco : Uso compatível com a amamentação. Diclofenaco : Uso compatível com a amamentação. Diflunisal : Uso criterioso durante a amamentação. Sendo um derivado do ácido salicílico, tem o potencial de apresentar os efeitos tóxicos dessa droga. Evitar se possível. Dipirona : Uso compatível com a amamentação. Etodolaco : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Fenazopiridina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação ou transferência para o leite materno. Observar possíveis efeitos colaterais no lactente. Fenilbutazona : Uso criterioso durante a amamentação. Excretada no leite materno podendo acumular-se e causar discrasia sanguínea no lactente. Fenoprofeno : Uso compatível com a amamentação. Flurbiprofeno : Uso compatível com a amamentação. Ibuprofeno : Uso compatível com a amamentação.

Indometacina : Uso criterioso durante a amamentação. Excretada no leite materno em quantidades significativas. Foi relatado um caso de convulsão no lactente. Meloxican : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Mesalamina : Uso criterioso durante a amamentação. Um estudo não mostrou complicações em crianças amamentadas. Nabumetona : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Naproxeno : Uso criterioso durante a amamentação. Excretado no leite materno em pequenas quantidades; entretanto, há o relato de um caso de sangramento prolongado, hemorragias e anemia aguda em um recém-nascido de 7 dias. Olsalazina : Uso criterioso durante a amamentação. Observar efeitos gastrointestinais no lactente. Oxaprozin : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Paracetamol : Uso compatível com a amamentação. Piroxicam : Uso compatível com a amamentação. Pregabalin : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Rofecoxib : Uso criterioso durante a amamentação. Retirado do mercado por aumento do risco de doenças cardiovasculares após uso prolongado. Salsalato : Uso criterioso durante a amamentação. Evitar durante o período da lactação devido ao risco de síndrome de Reye no lactente. Tolmetin : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. 4.2 Analgésicos opioides Orientação geral: a maioria dos opioides em doses isoladas e/ou ocasionais é excretada em pequenas quantidades no leite materno. Evitar doses repetidas pela provável acumulação na criança, principalmente em mães de recém-nascidos, sobretudo os pré-termo. Evitar drogas opiáceas em mães que tiveram recém-nascidos com risco de apneia, bradicardia e/ou cianose. Se usadas durante o parto, o recém-nascido pode nascer sonolento, podendo interferir com o início da amamentação. Alfentanil : Uso compatível com a amamentação. Buprenorfina : Uso compatível com a amamentação. Butorfanol : Uso compatível com a amamentação. Codeína : Uso criterioso durante a amamentação. Efeitos colaterais

elevado peso molecular. Glucosamina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Excreção para o leite materno improvável. Penicilamina : Uso criterioso durante a amamentação. Consultar “Imunossupressores”. Sais de ouro : Uso contraindicado durante a amamentação. Apesar da baixa excreção para o leite e pobre absorção pelo trato digestório do lactente, este fármaco pode se acumular em seu organismo após exposição prolongada, levando a risco de intoxicação. 4.4- ANESTÉSICOS E MIORRELAXANTES Anestésicos a) Anestésicos locais: Articaína : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Excreção para o leite materno improvável. Bupivacaína : Uso compatível com a amamentação. Dibucaína :Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Lidocaína : Uso compatível com a amamentação. Marcaína: Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Mepivacaína : Uso criterioso durante a amamentação. Estrutura química semelhante à da bupivacaína. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Procaína : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Excreção para o leite materno improvável. Ropivacaína : Uso compatível com a amamentação. Xilocaína Uso compatível com a amamentação. b) Anestésicos gerais e indutores anestésicos Éter : Uso compatível com a amamentação. Halotano : Uso compatível com a amamentação Ketamina : Uso compatível com a amamentação. Metohexital : Uso criterioso durante a amamentação. Níveis lácteos declinam rapidamente na primeira hora após a administração venosa e não são detectados após 24horas. Óxido nitroso : Uso criterioso durante a amamentação. Rapidamente excretado por via pulmonar.

Propofol: Uso compatível com a amamentação. Remifentanil : Uso criterioso durante a amamentação. Por ter meia-vida curta e baixa biodisponibilidade, torna-se improvável a ocorrência de efeitos adversos no lactente. Sevuflorano : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre transferência para o leite materno. Tiopental : Uso criterioso durante a amamentação. c) Relaxantes musculares Alcurônio : Uso criterioso durante a amamentação. Excreção para o leite materno improvável pelo elevado peso molecular e alta polaridade. Baixa biodisponibilidade. Atracúrio : Uso criterioso durante a amamentação. Excreção para o leite materno improvável pelo elevado peso molecular e alta polaridade. Baixa biodisponibilidade. Baclofeno : Uso compatível com a amamentação. Carisoprodol : Uso criterioso durante a amamentação. Observar sedação no lactente. Ciclobenzaprina : Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Dantrolene : Uso criterioso durante a amamentação. Suspender o aleitamento materno por dois dias após administração endovenosa. Observar náusea, vômito, fadiga e fraqueza muscular no lactente. Doxacúrio : Uso criterioso durante a amamentação. Excreção para o leite materno improvável pelo elevado peso molecular e alta polaridade. Baixa biodisponibilidade. Metaxalona: Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados disponíveis sobre segurança para uso durante o período da lactação. Observar sedação no lactente. Metocarbamol : Uso criterioso durante a amamentação. Observar sedação no lactente. Mivacúrio : Uso criterioso durante a amamentação. Excreção para o leite materno improvável pelo elevado peso molecular e alta polaridade. Baixa biodisponibilidade. Neostigmina : Uso criterioso durante a amamentação. Evitar associação com atropina. Orfenadrina: Uso criterioso durante a amamentação. Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Observar efeitos anticolinérgicos no lactente. Pancurônio : Uso criterioso durante a amamentação. Excreção para o leite materno improvável pelo elevado peso molecular e alta polaridade. Baixa biodisponibilidade. Pipecurônio : Uso criterioso durante a amamentação. Excreção para o leite materno improvável pelo elevado peso molecular e alta polaridade. Baixa biodisponibilidade. Piridostigmina : Uso compatível com a amamentação.