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Guias e Dicas
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Fases da Pesquisa (Parte II) - Construção de Hipóteses, Notas de aula de Cosmetologia

As fases da pesquisa científica, especificamente a fase de construção de hipóteses. O texto aborda a importância de compreender e aplicar os subsídios teóricos e as normas técnicas necessárias para a elaboração de um projeto de pesquisa. Além disso, o documento fornece exemplos e diretrizes práticas para a construção de hipóteses.

O que você vai aprender

  • Como se organiza o material coletado para a construção de hipóteses?
  • Qual é a importância da construção de hipóteses na pesquisa científica?
  • Quais são as fases anteriores e posteriores à construção de hipóteses na pesquisa científica?
  • Como se construem hipóteses durante a pesquisa?
  • Quais são as diretrizes para a produção de um resumo em língua portuguesa e inglesa?

Tipologia: Notas de aula

2017

Compartilhado em 28/09/2021

gustavo-hebeler
gustavo-hebeler 🇧🇷

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Metodologia da
Pesquisa Científica
Fases da Pesquisa (Parte II)
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Metodologia da

Pesquisa Científica

Fases da Pesquisa (Parte II)

METODOLOGIA

DA PESQUISA CIENTÍFICA:

FASES DA PESQUISA (PARTE II)

PROF. FERNANDO CURTTI

Guia referente à disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica do curso de graduação do Centro Universitário de Rio Preto – UNIRP, orientado pelo Prof. M.e Fernando Curtti.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SÃO PAULO – BRASIL
APRESENTAÇÃO .............................................................. 5
1 PESQUISA .......................................................................

1.1 Fases da pesquisa ......................................................................

1.1.1 Construção de hipóteses ........................................................... 7 1.1.1 Delimitação da pesquisa ............................................................ 8 1.1.1 Seleção de métodos e técnicas ................................................. 8 1.1.1 Organização do instrumental da pesquisa ................................ 9 1.2 Estrutura do trabalho acadêmico .............................................. 10 1.2.1 Elementos pré-textuais .............................................................. 10 1.1.1.1 Resumo em língua portuguesa ............................................... 10 1.1.1.2 Título e subtítulo em língua inglesa ........................................ 1.1.1.3 Resumo em Língua Inglesa ....................................................

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................
REFERÊNCIAS .................................................................. 14

Metodologia da Pesquisa Científica

APRESENTAÇÃO

Bem-vindo ao sétimo guia de estudos da disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica! Essa disciplina, como dito anteriormente, tem por objetivo capacitá-lo, a fim de permitir-lhe reconhecer a importância da pesquisa científica na vida acadêmica. O direcionamento é o de que você compreenda e aplique os subsídios teóricos oferecidos e as normas técnicas necessárias para a elaboração do projeto de pesquisa. Neste guia de estudos, continuaremos estudando sobre as fases da pesquisa e sobre a estrutura do trabalho acadêmico. Para que este guia fosse elaborado, não apenas consultamos livros e artigos publicados em metodologia científica, mas também usamos, como base a ser seguida para publicações, as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Manual de Orientação para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da UNIRP. Leia atentamente o guia! Muito esperamos que este texto o ajude em uma melhor compreensão dessa disciplina!

1 PESQUISA

1.1 Fases da pesquisa

No guia anterior, estudamos as quatro primeiras fases da pesquisa, quais sejam: a) a escolha do tema; b) o levantamento de dados; c) a formulação do problema; d) a definição de termos. Neste guia, estudaremos as quatro fases seguintes.

1.1.1 Construção de hipóteses

As hipóteses estão relacionadas intrinsecamente à formulação do problema. Quando você levanta modos de como o problema poderia ser resolvido ou pensado, você constrói hipóteses.

Enquanto pesquisador e leitor, você fará a interpretação de textos ou de materiais relacionados ao tema que deseja estudar. Em meio a essas interpretações e leituras, você, de maneira reflexiva, desconfiará da veracidade de algumas informações, pensará em diferentes estratégias, ainda não propostas, de se resolver um problema, e construirá hipóteses sobre esses problemas.

Figura 1: hipóteses Fonte: Disponível em: <http://mvflux.com/ episteme/hipoteses/>. Acesso em: 25 jun. 2017.

Metodologia da Pesquisa Científica

Como dissemos anteriormente, usando o exemplo do estudosobre os garimpeiros, podemos levantar a hipótese, por meio de uma interpretação de um documento histórico arquivado em alguma biblioteca de Ouro Preto, de que, na verdade, pode haver uma solução em relação à veracidade das informações concernentes às classes sociais ocupadas pelos garimpeiros.

Essas hipóteses podem ser comprovadas ou rejeitadas, isto é, pode ser que você comprove que os garimpeiros, em maioria, pertenciam às classes mais elevadas da sociedade de Ouro Preto; ou, pelo contrário, você poderá confirmar que, de fato, como corroborado por outros historiadores, os garimpeiros eram pertencentes, em maioria, às classes mais baixas dessa sociedade.

1.1.2 Delimitação da pesquisa

“Delimitar a pesquisa é estabelecer limites para a investigação.” (LAKATOS; MARCONI, 2010, p. 146). Os limites que serão estabelecidos serão em relação aos seguintes fatores:

a) ao objeto : você pode limitá-lo estabelecendo os objetivos de investigação; b) ao campo de investigação : o campo de investigação pode ser limitado, tanto em relação ao tempo (o fato deve ser estudado em determinado momento), quanto em relação ao espaço (indicação do quadro histórico e geográfico); c) ao nível de investigação : o qual pode ser exploratório, no sentido de se encontrarem mais evidências; de investigação, no sentido de se averiguarem melhor os fatos; de comprovação de hipóteses.

1.1.3 Seleção de métodos e técnicas

De acordo com Lakatos e Marconi (2010, p. 147), “Tanto os

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que ler textos relacionados à crise financeira de 2009, textos referentes à economia paulista, textos concernentes à inadimplência, especificamente.

Para que essas leituras não se percam, isto é, para que essas informações sejam aproveitadas, você deverá arquivá-las por meio de resumos, resenhas, resenhas críticas, fichamentos, entre outros, no intuito de que você possa, posteriormente, usar essas informações como um suporte teórico da sua pesquisa. Apenas ler os textos, sem empenhar nenhuma estratégia de arquivo, faz você perder muito tempo, já que terá que, para se lembrar das informações, novamente, realizar essas leituras, para poder escrever sua pesquisa.

1.2 Estrutura do trabalho acadêmico

1.2.1 Elementos pré-textuais

1.2.1.1 Resumo em língua portuguesa

O resumo deve ser feito na língua do texto e de forma concisa, apresentando, primeiramente, os objetivos ; secundariamente, a metodologia ; terciariamente, os resultados da pesquisa; e, finalmente, as possíveis conclusões.

De acordo com o Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da Unirp (2013), em relação à produção do resumo, as seguintes diretrizes devem ser tomadas:

i) o resumo deve ser redigido em terceira pessoa (“esse estudo tem por objetivo analisar [...]”), e não em primeira pessoa do singular (eu) ou do plural (nós); ii) o resumo não deve apresentar parágrafos, fórmulas, tabelas, equações, diagramas, citações bibliográficas; iii) o resumo deve conter as palavras-chave, as quais, como próprio nome diz, são as principais palavras da pesquisa e servem para identificá-la. Elas devem ser de, no mínimo, três (3) e, no máximo, seis (6) e devem figurar logo abaixo do resumo, separadas, entre si, por ponto-final (.); iv) o resumo deve ser composto de 100 a 250 palavras para

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artigos de periódicos; de 150 a 500 palavras para teses, dissertações, monografias, entre outros;

v) o título “ RESUMO ” deve ser escrito em caixa alta (todo

em letras maiúsculas), centralizado, com letra Arial, tamanho 14 e em negrito; vi) o texto do resumo deve ser escrito em caixa alta e baixa (maiúsculas – usadas de acordo com a gramática normativa da língua do texto – e minúsculas), justificado, com letra tipo Arial, tamanho 12, com espaço simples, sem parágrafos. Não se esqueça de que, entre o título “RESUMO” e o início do texto e entre o final do texto e as “Palavras-chave”, há dois espaços simples.

Para melhor visualização, acesse o Manual de Orientação para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da UNIRP (2013) por meio do link de acesso mostrado na seção chamada “Referências” desse trabalho.

1.2.1.2 Título e subtítulo em língua inglesa

O mesmo título e subtítulo (se houver) em língua inglesa devem figurar-se da mesma forma que o título e subtítulo (se houver) em língua portuguesa: devem figurar em letra Arial, tamanho 14, em caixa alta (todas as letras em maiúsculas),centralizado, separados por dois-pontos (:).

1.2.1.3 Resumo em língua inglesa

O resumo em língua inglesa, comumente conhecido como abstract, não é uma tradução literal (palavra por palavra) do resumo em língua portuguesa, mas um texto sucinto em língua inglesa, que traz as mesmas informações do resumo em língua portuguesa, tais quais: os objetivos, a metodologia, os resultados e as possíveis conclusões.

O abstract apresenta as mesmas diretrizes de formatação do

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesse guia, estudamos, especialmente, sobre fases da pesquisa e os elementos pré-textuais da representação gráfica da pesquisa. Em um próximo estudo, estudaremos sobre a execução da pesquisa.

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REFERÊNCIAS

ALVES, Maria Bernadete Martins; ARRUDA, Susana Margaret de. Como elaborar um artigo científico. Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em:<http://www.slideshare.net/institutoconscienciago/modelo- de-artigo-cientfico>. Acesso em: 25 jul. 2013

ANDER-EGG, Ezequiel. Introducción a las técnicas de investigación social : para trabajadores sociales. 7. ed. Buenos Aires: Humanitas, 1978.

KRIEG-PLANQUE, A. A noção de “fórmula” em análise do discurso : quadro teórico e metodológico. Tradução Luciana Salazar Salgado, Sírio Possenti. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.

KRIEG-PLANQUE, A. Purificação étnica : uma fórmula e sua história. Paris, CNRS Editions, Coll. Communication, 2009, 523 p.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2010.

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS ACADÊMICOS DA UNIRP. São Paulo: UNIRP, 2013. Disponível em: <http://aplicacoes2.unirp.edu.br/Biblioteca/ManualTrabalhosAcademicos. pdf>. Acesso em: 04 jun. 2013.

REVISTA ELETRÔNICA JURÍDICA DA UNIRP – UNIVERSITAS. São José do Rio Preto: UNIRP, 2013. Disponível em: <http://aplicacoes2.unirp.edu. br/Revista/revistas.aspx?tipo=1>. Acesso em: 13 fev. 2012.

SILVA, Francisco Carlos Teixeirada. Conquista e colonização da América portuguesa. In: LINHARES, Maria Yedda. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

SWALES, John M. Genre analysis : English in academic and research settings. [s.l.]: Cambridge University Press,1997.

TRUJILLO FERRARI, Alfonso. Metodologia da ciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974.