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Guias e Dicas
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Guia prático do cuidador -idoso, Notas de estudo de Administração Empresarial

© 2008 Ministério da Saúde Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 07/11/2009

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MINISTÉRIO DA SAÚDE
GUIA PItÁTICO DO
CUIDADOR-
BRASÍUNDF
2008
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MINISTÉRIO DA SAÚDE

GUIA PItÁTICO DO

CUIDADOR-

BRASÍUNDF

MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

Brasília - DF

Guia Prático do

Cuidador

Série A. Normas e Manuais Técnicos.

Sumário

  • Apresentação
  • 1 O cuidado
  • 2 O autocuidado...................................................................................................
  • 3 Quem é o cuidador
  • 4 O cuidador e a pessoa cuidada
  • 5 O cuidador e a equipe de saúde
  • 6 O cuidador e a família
  • 7 Cuidando do cuidador
    • 7.1 Dicas de exercícios para o cuidador
    • 7.2 Avaliação do estilo de vida - Pentáculo
  • 8 Grupos de cuidadores
  • 9 Serviços disponíveis e direitos do cuidador e da pessoa cuidada
    • 9.1 Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC)
    • 9.2 Benefícios previdenciários
    • 9.3 Legislação importante.................................................................................
    • 9.4 Órgãos de direitos.......................................................................................
    • 9.5 Rede de apoio social
    • 9.6 Telefones úteis
    • 9.7 Recomendações de endereços eletrônicos
  • 10 Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas - 10.1 Higiene................................................................................................... - 10.1.1 Como proceder no banho de chuveiro com auxílio do cuidador - 10.1.2 Como proceder no banho na cama - 10.2 Assaduras - 10.3 Cuidados com a boca - 10.3.1 Doenças da boca......................................................................... - 10.3.1.1 Cárie dental - 10.3.1.2 Sangramento das gengivas - 10.3.1.3 Feridas na boca.............................................................
  • 11 Alimentação saudável - 11.1 Os dez passos para uma alimentação saudável - 11.2 Outras recomendações gerais para a alimentação
  • 12 Orientação alimentar para aliviar sintomas...................................................... - 12.1 Náuseas e vômitos - 12.2 Dificuldade para engolir (disfagia) - 12.3 Intestino preso (constipação intestinal) - 12.4 Gases (Flatulência)
  • 13 Alimentação por sonda (dieta enteral)
  • 14 Acomodando a pessoa cuidada na cama........................................................... - 14.1 Deitada de costas - 14.2 Deitada de lado - 14.3 Deitada de bruços
  • 15 Mudança de posição do corpo - 15.1 Mudança da cama para a cadeira - para a cadeira 15.2 Quando o cuidador necessita de um ajudante para a passagem da cama
    • 15.3 Ajudando a pessoa cuidada a caminhar
  • 16 Exercícios - 16.1 Exercícios respiratórios
  • 17 Adaptações ambientais
  • 18 Estimulando o corpo e os sentidos
  • 19 Vestuário
  • 20 Como ajudar na comunicação..........................................................................
    • 20.1 Alterações que podem ser encontradas na comunicação
  • 21 Dificuldade na memória: como enfrentá-la?
  • 22 Proteção à pessoa cuidada
  • 23 Úlcera de pressão/Escaras/Feridas - 23.1 Como prevenir as escaras....................................................................... - 23.2 Tratamento das escaras
  • 24 Sonda vesical de demora (sonda para urinar)
  • 25 Uripen (sonda para urinar tipo camisinha)
    • 25.1 Cuidados no uso de uripen
  • 26 Auxiliando o intestino a funcionar
  • 27 Ostomia - 27.1 Cuidados com gastrostomia.................................................................... - 27.2 Cuidados com ileostomia, colostomia e urostomia - 27.2.1 Cuidados com a bolsa - 27.2.2 Quando trocar a bolsa - 27.2.3 Cuidados no banho - 27.2.4 Esvaziamento da bolsa
  • 28 Problemas com o sono
  • 29 Demência
  • 30 Cuidados com a medicação..............................................................................
  • 31 Emergência no domicílio - 31.1 Engasgo - 31.2 Queda - 31.3 Convulsão.............................................................................................. - 31.4 Vômitos - 31.5 Diarréia - 31.6 Desidratação - 31.7 Hipoglicemia - 31.8 Desmaio - 31.9 Sangramentos - 31.10 Confusão mental
  • 32 Maus Tratos
    • 32.1 O que o cuidador pode fazer diante de situações de maus tratos
    • 32.2 Denúncia em caso de maus tratos...........................................................
  • 33 Reconhecendo o fim
  • 34 Como proceder no caso de óbito
  • Referências

1 O cuidado

Cuidado significa atenção, precaução, cautela, dedicação, carinho, encargo e responsabilidade. Cuidar é servir, é oferecer ao outro, em forma de serviço, o resultado de seus talentos, preparo e escolhas; é praticar o cuidado.

Cuidar é também perceber a outra pessoa como ela é, e como se mostra, seus gestos e falas, sua dor e limitação. Percebendo isso, o cuidador tem condições de prestar o cuidado de forma individualizada, a partir de suas idéias, conhecimentos e criatividade, levando em consideração as particularidades e necessidades da pessoa a ser cuidada.

Esse cuidado deve ir além dos cuidados com o corpo físico, pois além do sofrimento físico decorrente de uma doença ou limitação, há que se levar em conta as questões emocionais, a história de vida, os sentimentos e emoções da pessoa a ser cuidada.

2 O Autocuidado

“Tudo que existe e vive precisa ser cuidado para continuar existindo. Uma planta, uma criança, um idoso, o planeta Terra. Tudo o que vive precisa ser alimentado. Assim, o cuidado, a essência da vida humana, precisa ser continuamente alimentado. O cuidado vive do amor, da ternura, da carícia e da convivência”. (BOFF, 1999)

Autocuidado significa cuidar de si próprio, são as atitudes, os comportamentos que a pessoa tem em seu próprio benefício, com a finalidade de promover a saúde, preservar, assegurar e manter a vida. Nesse sentido, o cuidar do outro representa a essência da cidadania, do desprendimento, da doação e do amor. Já o autocuidado ou cuidar de si representa a essência da existência humana.

A pessoa acamada ou com limitações, mesmo necessitando da ajuda do cuidador, pode e deve realizar atividades de autocuidado sempre que possível.

O bom cuidador é aquele que observa e identifica o que a pessoa pode fazer por si, avalia as condições e ajuda a pessoa a fazer as atividades. Cuidar não é fazer pelo outro, mas ajudar o outro quando ele necessita, estimulando a pessoa cuidada a conquistar sua autonomia, mesmo que seja em pequenas tarefas. Isso requer paciência e tempo.

O autocuidado não se refere somente àquilo que a pessoa a ser cuidada pode fazer por si. Refere-se também aos cuidados que o cuidador deve ter consigo com a finalidade de preservar a sua saúde e melhorar a qualidade de vida.

O segundo capítulo desse guia prático oferece algumas dicas de como o cuidador pode se autocuidar.

4 O cuidador e a pessoa cuidada

O ato de cuidar é complexo. O cuidador e a pessoa a ser cuidada podem apresentar sentimentos diversos e contraditórios, tais como: raiva, culpa, medo, angústia, confusão, cansaço, estresse, tristeza, nervosismo, irritação, choro, medo da morte e da invalidez. Esses sentimentos podem aparecer juntos na mesma pessoa, o que é bastante normal nessa situação. Por isso precisam ser compreendidos, pois fazem parte da relação do cuidador com a pessoa cuidada. É importante que o cuidador perceba as reações e os sentimentos que afloram, para que possa cuidar da pessoa da melhor maneira possível.

O cuidador deve compreender que a pessoa cuidada tem reações e comportamentos que podem dificultar o cuidado prestado, como quando o cuidador vai alimentar a pessoa e essa se nega a comer ou não quer tomar banho. É importante que o cuidador reconheça as dificuldades em prestar o cuidado quando a pessoa cuidada não se disponibiliza para o cuidado e trabalhe seus sentimentos de frustação sem culpar-se.

O estresse pessoal e emocional do cuidador imediato é enorme. Esse cuidador necessita manter sua integridade física e emocional para planejar maneiras de convivência. Entender os próprios sentimentos e aceitá-los, como um processo normal de crescimento psicológico, talvez seja o primeiro passo para a manutenção de uma boa qualidade de vida.

É importante que o cuidador, a família e a pessoa a ser cuidada façam alguns acordos de modo a garantir uma certa independência tanto a quem cuida como para quem é cuidado. Por isso, o cuidador e a família devem reconhecer quais as atividades que a pessoa cuidada pode fazer e quais as decisões que ela pode tomar sem prejudicar os cuidados. Incentive-a a cuidar de si e de suas coisas. Negociar é a chave para se ter uma relação de qualidade entre o cuidador, a pessoa cuidada e sua família.

O “não”, “não quero” ou “não posso”, pode indicar várias coisas, como por exemplo: não quero ou não gosto de como isso é feito, ou agora não quero, vamos deixar para depois? O cuidador precisa ir aprendendo a entender o que essas respostas significam e quando se sentir impotente ou desanimado, diante de uma resposta negativa, é bom conversar com a pessoa, com a família, com a equipe de saúde. Também é importante conversar com outros cuidadores para trocar experiências e buscar alternativas para resolver essas questões. Procure se informar sobre grupos de cuidadores, mais detalhes consultar página 16.(capítulo 8)

É importante tratar a pessoa a ser cuidada de acordo com sua idade. Os adultos e idosos não gostam quando os tratam como crianças. Mesmo doente ou com limitações, a pessoa a ser cuidada precisa e tem direito de saber o que está acontecendo ao seu redor e de ser incluída nas conversas. Por isso é importante que a família e o cuidador continuem compartilhando os momentos de suas vidas, demonstrem o quanto a estimam, falem de suas emoções e sobre as atividades que fazem, mas acima de tudo, é muito importante escutar e valorizar o que a pessoa fala. Cada pessoa tem uma história que lhe é particular e intransferível, e que deve ser respeitada e valorizada.

Muitas vezes, a pessoa cuidada parece estar dormindo, mas pode estar ouvindo o que falam a seu redor. Por isso, é fundamental respeitar a dignidade da pessoa cuidada e não discutir em sua presença, fatos relacionados com ela, agindo como se ela não

entendesse, não existisse, ou não estivesse presente. Isso vale tanto para o cuidador e família como para os amigos e profissionais de saúde.

Encoraje o riso. O bom humor é uma boa maneira de contornar confusões e mal entendidos.

5 O cuidador e a equipe de saúde

O cuidador é a pessoa designada pela família para o cuidado do idoso, quando isto for requerido. Esta pessoa, geralmente leiga, assume funções para as quais, na grande maioria das vezes, não está preparada. É importante que a equipe tenha sensibilidade ao lidar com os cuidadores. No livro “Você não está sozinho” produzido pela ABRAz, Nori Graham, Chairman da ADI – Alzheimer Disease International, diz: “uma das maneiras mais importantes de ajudar as pessoa é oferecer informação. As pessoas que possuem informações, estão mais bem preparadas para controlar a situação em que se encontram”.

O ato de cuidar não caracteriza o cuidador como um profissional de saúde, portanto o cuidador não deve executar procedimentos técnicos que sejam de competência dos profissionais de saúde, tais como: aplicações de injeção no músculo ou na veia, curativos complexos, instalação de soro e colocação de sondas, etc.

As atividades que o cuidador vai realizar devem ser planejadas junto aos profissionais de saúde e com os familiares. Nesse planejamento deve ficar claro para todos as atividades que o cuidador pode e deve desempenhar. É bom escrever as rotinas e quem se responsabiliza pelas tarefas. É importante que a equipe deixe claro ao cuidador que procedimentos ele não pode e não deve fazer, quando chamar os profissionais de saúde, como reconhecer sinais e sintomas de perigo. As ações serão planejadas e executadas de acordo com as necessidades da pessoa a ser cuidada e dos conhecimentos e disponibilidade do cuidador.

A parceria entre os profissionais e os cuidadores deverá possibilitar a sistematização das tarefas a serem realizadas no próprio domicílio, privilegiando-se aquelas relacionadas à promoção da saúde, à prevenção de incapacidades e à manutenção da capacidade funcional da pessoa cuidada e do seu cuidador, evitando-se assim, na medida do possível, hospitalização, asilamentos e outras formas de segregação e isolamento.

6 O cuidador e a família

A carência das instituições sociais no amparo às pessoas que precisam de cuidados faz com que a responsabilidade máxima recaia sobre a família e, mesmo assim, é geralmente sobre um elemento da família.

A doença ou a limitação física em uma pessoa provoca mudanças na vida dos outros membros da família, que têm que fazer alterações nas funções ou no papel de cada um dentro da família, tais como: a filha que passa a cuidar da mãe; a esposa que além de todas as tarefas agora cuida do marido acamado; o marido que tem que assumir as

  1. Sempre que possível, aprenda uma atividade nova ou aprenda mais sobre algum assunto que lhe interessa.
  2. Leia, participe de atividades de lazer em seu bairro, faça novos amigos e peça ajuda quando precisar.

7.1 Dicas de exercícios para o cuidador Exercícios para a coluna cervical (pescoço):

  • Flexione a cabeça até encostar o queixo no peito, depois estenda a cabeça para trás como se estivesse olhando o céu.
  • Gire a cabeça primeiro para um lado e depois para o outro.
  • Incline a cabeça lateralmente, para um lado e para outro, como se fosse tocar a orelha no ombro.

Exercícios para os ombros: enchendo os pulmões de ar, levante os ombros para próximo das orelhas, solte o ar deixando os ombros caírem rapidamente, depois fazendo movimentos circulares, gire os ombros para frente e para trás.

Exercícios para os braços: gire os braços esticados para frente e para trás, fazendo círculos.

Exercícios para o tronco: em pé, apóie uma das mãos no encosto de uma cadeira ou na própria cintura, levante o outro braço passando por cima da cabeça, incline lateralmente o corpo. Repita o mesmo movimento com o outro lado.

Exercícios para as pernas: deitado de barriga para cima, apóie os pés na cama com os joelhos dobrados. Mantendo uma das pernas nessa posição, segure com as mãos a outra perna e traga o joelho para próximo do peito. Fique nesta posição por alguns segundos e volte para a posição inicial. Faça o mesmo exercício com a outra perna.

Componente: Nutrição ( ) a) Sua alimentação diária inclui ao menos 5 porções de frutas e verduras. ( ) b) Você evita ingerir alimentos gordurosos (carnes gordas, frituras) e doces. ( ) c) Você faz 4 a 5 refeições variadas ao dia, incluindo café da manhã completo.

Componente Atividade Física ( ) d) Você realiza ao menos 30 minutos de atividades físicas moderadas/intensas, de forma contínua ou acumulada, 5 ou mais dias da semana. ( ) e) Ao menos duas vezes por semana você realiza exercícios que evolvam força e alongamento muscular. ( ) f) No seu dia-a-dia você caminha ou pedala como meio de transporte e, preferencialmente, usa escadas ao invés do elevador.

Componente: Comportamento Preventivo ( ) g) Você conhece a Pressão Arterial, seus níveis de colesterol e procura controlá- los. ( ) h) Você não fuma e não bebe mais que uma dose por dia. ( ) i) Você respeita as normas de trânsito (pedestre, ciclista ou motorista); se dirigir usa sempre o cinto de segurança e nunca ingere álcool.

Componente: Relacionamentos ( ) j) Você procura amigos e está satisfeito com seus relacionamentos. ( )k) Seu lazer inclui encontros com amigos, atividades esportivas em grupo, participação em associações ou entidades sociais. ( ) l) Você procura ser ativo em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente social.

Componente: Controle do Estresse ( ) m) Você reserva tempo (ao menos 5 minutos) todos os dias para relaxar. ( ) n) Você mantém uma discussão sem alterar-se, mesmo quando contrariado. ( ) o) Você equilibra o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer.

Considerando suas respostas aos 15 itens acima, procure colorir o pentáculo, construindo uma representação visual do seu estilo de vida atual.

Deixe em branco se você marcou zero para o item.

Preencha do centro até o primeiro círculo se marcou 1. Preencha do centro até o segundo círculo se marcou 2. Preencha do centro até o terceiro círculo se marcou 3.

Avaliação Data: //___ Preciso melhorar em: _____________________________________________

8 Grupos de cuidadores

“A partir das semelhanças se gera a esperança e aumento de confiança dos indivíduos em suas próprias capacidades” (ZEUKEFEDD apud KONSEN et al, 2003).

Alguns serviços e ações específicas de atenção às família e aos cuidadores visam oferecer condições adequadas para o cuidado com pessoas dependentes, na perspectiva de preservar o convívio familiar e social, bem como “cuidar de quem cuida”. Configuram- se como serviços e ações:

  • Capacitação/orientações sobre questões gerais relacionadas ao envelhecimento e específicas sobre cuidados, de acordo com os tipos e graus da dependência, para cuidar melhor e para promover o autocuidado.

controle de stress (^) atividade física

relacionamento

social

comportamento preventivo

nutrição

a o n m l k

j i

h

g

f

e

d

c

b

9.1 Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) Esse benefício é integrante do Sistema Único de Assistência Social – SUAS na Proteção Social Básica, assegurado por lei e pago pelo Governo Federal. Ele permite o acesso de idosos e pessoas com deficiência às condições mínimas de uma vida digna.

O valor do BPC é de um salário mínimo, pago por mês às pessoas idosas e/ou com deficiência que não podem garantir a sua sobrevivência, por conta própria ou com o apoio da família.

Podem receber o BPC:

  • Pessoas idosas com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência.
  • Quem não tem direito à previdência social.
  • Pessoa com deficiência que não pode trabalhar e levar uma vida independente.
  • Renda familiar inferior a 1/4 do salário mínimo.

Para fazer o requerimento do benefício, precisa comprovar:

  • O idoso que tem 65 anos ou mais.
  • O deficiente, sua deficiência e o nível de incapacidade por meio da avaliação do Serviço de Perícia Médica do INSS.
  • Que não recebe nenhum benefício previdenciário.
  • Que a renda da sua família é inferior a 1/4 do salário mínimo por pessoa.

Se a pessoa tem direito a receber o BPC, não é necessário nenhum intermediário. Basta dirigir-se à agência do INSS mais próxima de sua residência, levando os documentos pessoais necessários.

Os documentos necessários ao requerimento são: Documentos do requerente:

  • Certidão de nascimento ou casamento.
  • Documento de identidade, carteira de trabalho ou outro que possa identificar o requerente.
  • CPF, se tiver.
  • Comprovante de residência.
  • Documento legal, no caso de procuração, guarda, tutela ou curatela. Documentos da família do requerente:
  • Documento de identidade.
  • Carteira de trabalho.
  • CPF, se houver.
  • Certidão de nascimento ou casamento ou outros documentos que possam identificar todas as pessoas que fazem parte da família e suas rendas.

Deve também ser preenchido o Formulário de Declaração da Composição e Renda Familiar. Esse documento faz parte do processo de requerimento e será entregue no momento da inscrição.

Após este processo o INSS enviará uma carta para a casa do requerente informando se ele vai receber ou não o BPC. Essa carta também informará como e onde ele receberá o dinheiro do BPC. Se a pessoa tiver direito ao BPC, em até 45 dias após a aprovação do requerimento o valor em dinheiro já estará liberado para saque.

Quem tem direito ao BPC recebe do banco um cartão magnético para usar apenas para sacar o recurso referente ao BPC. Não é preciso pagar por isso nem é obrigatória compra de nenhum produto do banco para receber o cartão.

9.2 Benefícios previdenciários

1. Aposentadoria por idade: Exigências para requerer esse benefício: - Ter contribuído para a Previdência Social por pelo menos 15 anos. - Aos trabalhadores urbanos é exigida a idade mínima de 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres. - Para trabalhadores rurais a idade mínima é de 60 anos para os homens e 55 anos para as mulheres. 2. Aposentadoria por invalidez: É um benefício concedido aos trabalhadores que por doença ou acidente do trabalho forem considerados incapacitados para exercer as atividades profissionais.

Exigências para requerer esse benefício:

  • Ser considerado pela perícia médica do INSS, total e definitivamente incapaz para o trabalho. 3. Pensão por morte: Benefício pago à família quando o trabalhador da ativa ou aposentado morre. Exigências para requerer esse benefício:
  • Ter contribuído para o INSS. Quem pode requerer esse benefício:
  • Esposa, marido, companheiro (a), filho menor de 21 anos ou filho inválido, pai, mãe, irmão menor de 21 anos ou inválido.
  • Familiar do idoso ou cuidador que por algum motivo não possa receber benefício a que o idoso tem direito deve ir à agencia da previdência social da sua cidade para obter informações.

Fique Atento: Se a pessoa tiver direito a receber o BPC, não é necessário nenhum intermediário.