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Hanseníase - Mapa mental, Esquemas de Dermatologia

Mapa mental sobre Hanseníase. Epidemiologia, Fisiopatogenia, Formas Clínicas, Diagnóstico, Tratamento, Reações hansênicas.

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 21/02/2023

giully-barbosa-1
giully-barbosa-1 🇧🇷

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Doença dermatoneurológica, infectocontagiosa, crônica,
curável.
Agente: Mycobacterium leprae, bacilo Gram positivo, álcool
ácido resistente, parasita intracelular obrigatório.
Principal via de eliminação do bacilo: via aérea superior de
doentes das formas multibacilares.
Modo de transmissão: contato íntimo e prolongado com
indivíduos contaminados.
Afeta pele, sistema nervoso periférico, ocasionalmente
acomete órgãos.
Maioria das pessoas possuem resistência ao bacilo.
Maiores prevalências da doença: Índia, Brasil, Indonésia.
Amazonas: possui alta endemicidade.
Imunidade celular boa: Forma tuberculoide
Imunidade celular ruim: Forma Virchowiana
A infecção evolui de diversas maneiras, sendo que a resposta imune expressa as
diferentes formas clínicas da doença.
O M. leprae pode apresentar mecanismos de escape à oxidação intramacrofágica, pela
produção de PGL1 e lipoarabinomanana, pela supressão da ativação dos macrófagos.
1ª ALTERAÇÃO: térmica
2ª ALTERAÇÃO: dolorosa
3ª ALTERAÇÃO: tátil
*Característica da Hanseníase: anestesia, dormência no local da
mancha.
Distúrbio da sensibilidade térmica e dolorosa.
Anamnese.
Baciloscopia: raspado intradérmico. negativo na
hanseníase tuberculoide, positivo na forma virchowiana.
Histopatológico: Infiltrado mononuclear ou crônico:
Hanseníase indeterminada. Granulomas: Hanseníase
tuberculoide ou Borderline tuberculoide. Células de
Virchow. Hanseníase Borderline Borderline, Borderline
Virchowiana e Hanseníase Virchowiana.
Exame dermatoneurológico: pesquisa de sensibilidade e
palpação dos nervos.
Teste de sensibilidade: Teste de histamina, Teste de sudorese,
Estesiômetro.
Reação de Mitsuda: positivo na hanseníase tuberculoide,
negativo na forma virchowiana.
Marcadores biológicos: PCR, Ac anti-PGL1
Eletroneuromiografia.
Forma paucibacilar (PB): até 05 lesões cutâneas, um tronco
nervoso comprometido, baciloscopia negativa.
Forma multibacilar (MB): Mais de 05 lesões cutâneas, vários
troncos nervosos comprometidos, baciloscopia positiva.
Baciloscopia negativa não afasta diagnóstico de Hanseníase.
Cor da pele
Lesões na face
Alopecia
Prurido
Deformidades
Doenças associadas
Espessamento dos nervos periféricos
MAPA MENTAL
FISIOPATOLOGIA
DIAGNÓSTICO
CLASSIFICAÇÃO
VISÃO GERAL
CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE
PATOGÊNESE
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
GIULLY BARBOSA
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Doença dermatoneurológica, infectocontagiosa, crônica, curável.

Agente: Mycobacterium leprae, bacilo Gram positivo, álcool ácido resistente, parasita intracelular obrigatório.

Principal via de eliminação do bacilo: via aérea superior de doentes das formas multibacilares.

Modo de transmissão: contato íntimo e prolongado com indivíduos contaminados.

Afeta pele, sistema nervoso periférico, ocasionalmente acomete órgãos.

Maioria das pessoas possuem resistência ao bacilo.

Maiores prevalências da doença: Índia, Brasil, Indonésia.

Amazonas: possui alta endemicidade.

Imunidade celular boa: Forma tuberculoide Imunidade celular ruim: Forma Virchowiana A infecção evolui de diversas maneiras, sendo que a resposta imune expressa as diferentes formas clínicas da doença. O M. leprae pode apresentar mecanismos de escape à oxidação intramacrofágica, pela produção de PGL1 e lipoarabinomanana, pela supressão da ativação dos macrófagos.

1ª ALTERAÇÃO: térmica 2ª ALTERAÇÃO: dolorosa 3ª ALTERAÇÃO: tátil *Característica da Hanseníase: anestesia, dormência no local da mancha. Distúrbio da sensibilidade térmica e dolorosa.

Anamnese.

Baciloscopia: raspado intradérmico. negativo na hanseníase tuberculoide, positivo na forma virchowiana.

Histopatológico: Infiltrado mononuclear ou crônico: Hanseníase indeterminada. Granulomas: Hanseníase tuberculoide ou Borderline tuberculoide. Células de Virchow. Hanseníase Borderline Borderline, Borderline Virchowiana e Hanseníase Virchowiana.

Exame dermatoneurológico: pesquisa de sensibilidade e palpação dos nervos. Teste de sensibilidade: Teste de histamina, Teste de sudorese, Estesiômetro.

Reação de Mitsuda: positivo na hanseníase tuberculoide, negativo na forma virchowiana.

Marcadores biológicos: PCR, Ac anti-PGL Eletroneuromiografia.

Forma paucibacilar (PB): até 05 lesões cutâneas, um tronco nervoso comprometido, baciloscopia negativa.

Forma multibacilar (MB): Mais de 05 lesões cutâneas, vários troncos nervosos comprometidos, baciloscopia positiva.

Baciloscopia negativa não afasta diagnóstico de Hanseníase.

Cor da pele Lesões na face Alopecia Prurido Deformidades Doenças associadas Espessamento dos nervos periféricos

MAPA MENTAL

FISIOPATOLOGIA

DIAGNÓSTICO

CLASSIFICAÇÃO

VISÃO GERAL

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE

PATOGÊNESE

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

GIULLY BARBOSA

Indeterminada (I) Tuberculoide (T) Dismorfa/Borderline

Virchowiana (V)

-Borderline Tuberculoide (BT) -Borderline Borderline (BB) -Borderline Virchowiana (BV)

Geralmente, trata-se de uma forma inicial que não pode ser classificada adequadamente. Surgem após um período de incubação que varia, em média, de 02 a 05 anos. Alterações: Comumente apresenta lesão única, mancha hipocrômica ou eritemato-hipocrômica, bordas mal delimitadas, hipoestesia ou anestesia, diminuição da sudorese. Baciloscopia negativa.

É a forma clínica mais comum, é caracterizada por instabilidade imunológica, se apresenta entre os polos tuberculoide e virchowiano. Apresenta várias placas eritematosas ou hipocrômicas, mal definidas, com hipoestesia ou anestesia. Compromete assimetricamente os nervos periféricos. À proximidade do polo tuberculoide observa-se lesões mais delimitadas, anestésicas, superfície seca, baciloscopia negativa. À proximidade do polo virchowiano observa-se lesões mais numerosas, brilhantes, com menor definição de limites, perda de sensibilidade não tão intensa. Baciloscopia é positiva No grupo borderline as lesões possuem aspecto anular, circulares e ovais. Lesões anulares possuem anel eritematocobreado (placas ferruginosas anulares).

Consiste na forma clínica de suscetibilidade ao bacilo. Geralmente, essa forma avança por anos, envolvendo difusamente extensas áreas do tegumento, múltiplos troncos nervosos, e, inclusive órgãos. Apresenta lesões cutâneas infiltradas, mal delimitadas, de cor eritematoacastanhada ou eritematoamarelada, tubérculos e nódulos ocorrem com frequência, são simétricas e localizam-se em praticamente todo o corpo. Outras manifestações: Face leonina, madarose (perda de cílios) bilateral, anestesia tardia, polineurite simétrica, lesões na mucosa. Baciloscopia positiva. Fenômeno de Lucio: vasculite com proliferação endotelial, obstrução da luz e trombose de vasos de médio calibre da derme e hipoderme necrose isquêmica, infartos hemorrágicos e ulcerações. Variedade Histoide de Wade: lesões nodulares. Manifestações neurológicas: trata-se de processos inflamatórios que ocorre nos nervos periféricos, apresenta espessamento neural e dor.

Nervo fibular comum: pé caído Nervo ulnar: dormência, garra ulnar, garra cubital Nervo mediano: garra. Diagnóstico diferencial: Sínd. Túnel do carpo Nervo radial: mão caída.

NERVO/MANIFESTAÇÃO:

Face: Triquíase, ectrópio, lagoftalmo, úlcera de córnea / Mãos: Garras, amiotrofias, úlceras, reabsorção de falanges, mão caída / Pés: Garra dos artelhos, úlceras tróficas, reabsorção, pé de charcot.

MAPA MENTAL

HANSENÍASE VIRCHOWIANA

ACOMETIMENTO

DE NERVOS

FORMAS CLÍNICAS

HANSENÍASE TUBERCULOIDE

HANSENÍASE BORDERLINE

GIULLY BARBOSA

HANSENÍASE INDETERMINADA

Sinal da raquete (+): nervo espessado que forma um trajeto a partir de uma lesão cutânea.

Forma clínica em que há contenção da multiplicação bacilar, logo, apresenta baciloscopia negativa. Lesões únicas ou em pequeno número, são hipoestésicas ou anestésicas, hipocrômicas , com bordas eritematosas bem definidas, assimetricamente distribuídas. Um único nervo espessado. Os nervos preferencialmente afetados são: ulnar, mediano, radial, peroneiro comum, tibial posterior, auricular e supraorbitário.

Tuberculoide infantil: Pápula na face. Forma neural pura: se apresenta clinicamente como neuropatia periférica, só há comprometimento neural, sem lesões cutâneas.