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HIPERTENSAO PARA SAUDE NA ENFERMAGEM
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo. Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo. Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da frequência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sanguínea sofrem a influência pessoal e ambiental.
doenças renal crônica, que pode levar à insuficiência renal (quando os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue adequadamente). Em casos graves, há necessidade de transplante.
A hipertensão arterial: Ela pode ser Primária e Secundaria.
hipertensão tem maior chance de apresentar a doença. Dando relevante importância aos fatores de risco tais como:
Em 2018, 24,7% da população que vive nas capitais brasileiras afirmaram ter diagnóstico de hipertensão. Os novos dados Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018) mostram também que a parcela da sociedade mais afetada é formada por idosos: 60,9% dos entrevistados com idade acima de 65 anos disseram ser hipertensos, assim como 49,5% na faixa etária de 55 a 64 anos. Essa última edição da pesquisa foi realizada por telefone com 52.395 pessoas maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro do ano passado. A pesquisa Vigitel 2018 destaca ainda que as pessoas com menor escolaridade são as mais afetadas. Do público com menos de oito anos de estudo, 42,5% disse sofrer com a doença; dos com 9 a 11 de estudo, 19,4%; e 12 ou mais, 14,2%.
As capitais com maior prevalência são Rio de Janeiro (31,2%), Maceió (27,1%); João Pessoa (26,6%); Belo Horizonte (26,5%), Recife (26,5%), Campo Grande (26,0%) e Vitória (25,2%). E as com menores índices: São Luís (15,9%); Porto Velho (18,0%); Palmas e Boa Vista (18,6%).
Reduzir o consumo de sal Praticar uma atividade física
Manter o peso adequado Administrar o estresse diário
Eliminar o tabagismo O objetivo do cuidado da pessoa com hipertensão arterial é evitar a morte e as complicações, por meio do controle da pressão arterial, permitindo a melhoria da qualidade de vida. Portanto, é imprescindível que o sujeito compreenda o processo da doença e participe da mudança do estilo de vida por meio das atividades de educação em saúde.
A primeira forma de prevenção é fazer o acompanhamento dos índices da PA, principalmente se pais, avós ou outros parentes próximos também tenham hipertensão, é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.
O consumo dos alimentos pode levar à ingestão de alguns nutrientes que por vezes induzem respostas indesejáveis na pressão arterial e também no sistema cardiovascular. Alimentos considerados de risco, ricos em sódio e gorduras saturadas devem ser evitados. A ingestão de sal é um determinante principal de pressão sanguínea elevada e está associada com o aumento da pressão arterial. Ao mesmo tempo, os alimentos que oferecem proteção devem ser diariamente consumidos, ou seja, alimentos ricos em fibras e potássio.
Estudos apontam que o sal tem papel fundamental na etiologia da hipertensão arterial. A correlação entre o aumento da prevalência de HAS e a ingestão de sal é bastante citada na literatura (COSTA; MACHADO, 2012). Atualmente existem políticas que exigem a redução do sal, principalmente nos produtos industrializados, e as mesmas indicam que este caminho pode ser viável. Porém dados sobre a eficácia e o impacto de tais intervenções continuam a ser limitados nos países em desenvolvimento.
O padrão dietético DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension), rico em frutas, hortaliças, fibras, minerais e laticínios com baixos teores de gordura, têm importante impacto na redução da PA. Os benefícios sobre a PA têm sido associados ao alto consumo de potássio, magnésio e cálcio nesse padrão nutricional.
Outros hábitos e mudanças ajudam na diminuição da pressão arterial, como perdas de peso e da circunferência abdominal, pois estas se correlacionam com reduções da PA e melhora de alterações metabólicas associadas. Assim, as metas antropométricas a serem alcançadas são o índice de massa corporal (IMC) menor