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Guias e Dicas
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HISTÓRIA DA MEDICINA, Resumos de Medicina

revisão sobre a história da medicina

Tipologia: Resumos

2019
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Compartilhado em 21/08/2019

priscila-caroline-ol
priscila-caroline-ol 🇧🇷

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HISTÓRIA DA MEDICINA
MEDICINA DA PRÉ-HISTÓRIA:
(Paleolítico e Neolítico): da revolução da agricultura à idade dos metais (cobre,
ferro e bronze) e o advento da civilização.
IDADE ANTIGA (3.500 Ac- 475-Dc)
IDADE MÉDIA (475-1453)
IDADE MODERNA (1453-1789)
IDADE CONTEMPORÂNEA (1789-....)
Linha do tempo:
A medicina é tão antiga quanto a própria humanidade.
Tempo de vida do homem primitivo: 30 a 40 anos.
Homens viviam mais que as mulheres.
Prática da medicina:
Lambiam e sugavam os ferimentos
Ervas eméticas
Banho frio para alivio da dor
PERÍODO PALEOLÍTICO
IDADE DA PEDRA LASCADA: 2,5 MILHÕES DE ANOS aC A 10.000 aC)
HUMANOS NÔMADES, CAÇADORES E COLETORES, DESLOCAVAM-SE
CONSTANTEMENTE. HOMEM DE NEANDERTHAL (200.000 A 30.000 aC).
HOMO SAPIENS-SAPIENS (35.000 Ac).
Lesões ósseas, traumas, tumores e malformações congênitas foram
observados em fósseis da época. Havia sífilis, malária, tuberculose, raquitismo
e osteomielite
MEDICINA NA PRÉ-HISTÓRIA
PERÍODO PALEOLÍTICO
Cultos curativos.
PERÍODO NEOLÍTICO 10.000-7.000 a.C
Agricultura e habitação;
Redução nas enfermidades;
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HISTÓRIA DA MEDICINA

MEDICINA DA PRÉ-HISTÓRIA:

(Paleolítico e Neolítico): da revolução da agricultura à idade dos metais (cobre, ferro e bronze) e o advento da civilização. IDADE ANTIGA (3.500 Ac- 475-Dc) IDADE MÉDIA (475-1453) IDADE MODERNA (1453-1789) IDADE CONTEMPORÂNEA (1789-....) Linha do tempo: A medicina é tão antiga quanto a própria humanidade. Tempo de vida do homem primitivo: 30 a 40 anos. Homens viviam mais que as mulheres. Prática da medicina:

  • Lambiam e sugavam os ferimentos
  • Ervas eméticas
  • Banho frio para alivio da dor

PERÍODO PALEOLÍTICO IDADE DA PEDRA LASCADA: 2,5 MILHÕES DE ANOS aC A 10.000 aC) HUMANOS NÔMADES, CAÇADORES E COLETORES, DESLOCAVAM-SE CONSTANTEMENTE. HOMEM DE NEANDERTHAL (200.000 A 30.000 aC). HOMO SAPIENS-SAPIENS (35.000 Ac). Lesões ósseas, traumas, tumores e malformações congênitas foram observados em fósseis da época. Havia sífilis, malária, tuberculose, raquitismo e osteomielite

MEDICINA NA PRÉ-HISTÓRIA

PERÍODO PALEOLÍTICO

  • Cultos curativos. PERÍODO NEOLÍTICO 10.000-7.000 a.C
  • Agricultura e habitação;
  • Redução nas enfermidades;
  • Trepanação craniana, a maioria sobrevivia à operação (Primeiro registro de cirurgia);
  • Cultivo e Criação;
  • Cerâmica, cestos e móveis;
  • Vida coletiva, papel das Mulheres;
  • Vida sedentária e estocagem de alimentos introduziram mudanças no estilo de vida;
  • Surgimento das primeiras civilizações.

PERÍODO NEOLÍTICO: Crescimento populacional por conta da revolução agrícola:

  • Aumento da incidência de doenças ambientais;
  • Doenças eram de caráter religioso e tratadas por sacerdotes;
  • Originalmente presentes nos animais, diversos microorganismos são adaptados e disseminados entre os humanos;
  • Excedente gerado pela produção agrícola> trocas e comércio entre populações> aumento do contato entre humanos favorece circulação de parasitas e disseminação de doenças.

MEDICINA PRIMITIVA

  • Trepanações cranianas;
  • lesões intensas produzidas nos ossos por corpos estranhos;
  • Anquiloses provocadas por antigas fraturas;
  • Pontas de flechas dentro de ossos humanos sem que a vítima tenha morrido por isso e uso de plantas com finalidade anestésica.

Religião, magia e o tratamento médico eram inseparáveis.

  • Curandeiros ou feiticeiros;
  • Cirurgia;
  • Alinhamento de fraturas e Trepanação;
  • Controle de hemorragias;
  • Parto ficava a cargo das mulheres da tribo.

MEDICINA ANTIGA (3500 Ac-476dC):

  • Método para o diagnóstico da gravidez. Possuíam uma Farmacopéia ampla: Pílulas, pomadas, supositórios, enemas, óleo de rícino, derivados do ópio. Escolas médicas eram vinculadas aos templos. Pagamento médico com mercadorias e serviços.

3- GRÉCIA ANTIGA

Primeiro corte epistemológico: Ocorreu na Grécia antiga, a doença foi abordada fora do domínio da divindade, inaugurando a medicina oficial na dimensão do corpo. Acreditava-se que os Deuses gregos tinham poder para causar doenças.

  • (^) Templos de Esculápio (templo de cura);
  • Práticas da medicina influenciadas pela formação na escola de cós;
  • Deus antropomórficos;
  • Deus da saúde;
  • Santuários religiosos e balneários medicinais; Os gregos foram os precursores dos hospitais. Deuses protetores dos cirurgiões, dos médicos, saúde e dos remédios. Adotavam a doutrina dos quatro humores:
  • Sangue;
  • Muco (fleuma);
  • (^) Bile amarela;
  • Bile negra. Esses eram os balanceadores da saúde de uma pessoa para que pudessem ter um organismo saudável (Harmonia entre os quatro humores). A doença era diagnosticada como o distúrbio desses fluídos no corpo.

Transição entre o período mitológico e a época de Hipócrates 406-370 a.C.

  • Hipócrates é considerado o pai da medicina, tendo incorporado a abordagem racional. Separou a medicina da superstição. Corpus Hippocraticum. 72 livros, 59 tratados Código de conduta e ética para médicos, além do juramento de Hipócrates.
  • Criou a medicina clínica: História clínica atual e passada. Encostava o ouvido no peito, realizou palpação, verificava a temperatura e analisava o pulso.
  • Exame vaginal com espéculos, alinhava fraturas e corrigia deslocamentos da coluna. Aristóteles (384-322a.C):
  • Foi discípulo de Platão;
  • Deu nome à aorta e estabeleceu diferenças entre artérias e veias.
  • É considerado o Fundador da anatomia comparada.

Teofrasto (370-285a.C):

Foi o discípulo mais importante de Aristoteles. Desenvolveu a explicação da perda da consciência, vertigens e sudorese.

4 – ROMA ANTIGA

Inicialmente aplicava a medicina empírica e mágica.

  • Práticas da medicina influenciadas pela formação na escola de cós;
  • Adotava a teoria dos humores para explicação das patogêneses;
  • Deus antropomórficos;
  • (^) Preocupação com a água e a construção de esgotos (Saneamento básico);
  • Helenização na medicina romana;
  • Chegada de médicos gregos a Roma;
    • Escravo médico particular;
    • (^) Escravos médicos municipais e do Estado. O governo era quem determinava a especialidade do médico.

Primeiro hospital para civis foi fundado em 394 em Roma.

Galeno (129-200): Nasceu na Grécia. Depois de Hipócrates é o maior mestre da medicina da Antiguidade. Estudou o esqueleto humano. Descreveu o nervo

  • Casas de caridade – Santa casa;
  • Deuses antropomórficos;
    • AO INVÉS de chás, dietas e outras medidas terapêuticas da medicina clássica: rezas, penitências e outros procedimentos para purificação da alma, pois o corpo físico tem pouca importância.
  • Enfermidade associada ao pecado e apenas o sofrimento era a resposta adequada. Cristo, o único salvador.

Dentre as inúmeras epidemias: varíola, difteria, sarampo, influenza, tuberculose, escabiose, erisipela, a lepra e a peste bubônica se destacam.

Final da id. Média: códigos sanitários para normatização de chiqueiros, recolhimento do lixo, pavimentação, canalização de poços cobertos.

Prática da quarentena para deter propagação de doenças (Veneza, 1348). Os mosteiros assumiram a assistência médica durante 500 anos. Surgiram os hospitais para cuidar dos enfermos Período das Invasões.

Idade da Fé. Período de estagnação científica:

  • Cura por orações e intervenção divina;
    • Receitar preces, exorcismos. Amuletos, óleos e imagens santas.
  • Obstáculo para o estudo da medicina; Ensino médico: Mosteiros como a Escola dos Beneditinos.

Cosme e Damião: Primeiros santos médicos. Século III. Serviços gratuitos. Padroeiros dos médicos e cirurgiões

Medicina Árabe: Tradução das obras de Aristóteles, Hipócrates e de Galeno. Fundaram hospitais, escolas médicas e bibliotecas. Alá: Poder para ocasionar a enfermidade, Castigo pelos pecados, Ajuda meio da ação do médico.

Dissecção de cadáveres era proibida. Formação do médico: Centros de ensinos ou hospitais. Certificado de seus mestres.

  • Diagnóstico: Comportamento do paciente. Observação das fezes e secreções corporais.
  • Caráter e localização da dor. Medicamentos: Âmbar, almiscar, sândalo e cânfora;
  • Anestesia: Esponja com droga hipnótica sobre boca e nariz.

IDADE MÉDIA: Nascimento das Universidades.

  • Escola de Salermo (século X);
  • Primeiro centro medieval de Medicina;
  • Tradução de textos hipocráticos, aristotélicos e galênicos;
  • Mulheres foram admitidas para ensino médico;
  • Aprovação por concurso, Três anos lógica, Cinco anos Medicina e cirurgia, Prática de 1 ano com orientação médica.
  • Universidade de Montpellier (Sul da França).
  • Paracelso (1491-1541) de Zurique: Começava as aulas queimando as obras de Galeno, que era considerado o “Pai da Farmacologia”.

As doenças eram causadas pela influência dos astros e planetas sobre o “corpo astral” humano.

  • Universidade de Oxford;

Albertus Magnus (1192-1280). Doctor Universalis: Médicos usavam capas enfeitadas de pele, chapéus de veludo e esporas douradas.

  • Escola de Leyden. Fundada em 1575;

Hermann Boerhaave (1668-1738). Holandês. Fundador dos métodos modernos no ensino da medicina.

IDADE MODERNA (1453-1789)

Medicina no Renascimento. Necessidade de expansão comercial e de novas rotas para o Oriente patrocinaram grandes navegações, que resultaram na descoberta do novo mundo. Genocídio de populações ameríndias a partir da introdução de novos agentes infecciosos aos quais não tinham defesa.

  • Cirurgião barbeiro;

idade média> Século XVII: Revolução Científica. Período de inovações na educação médica. Formação médica podia levar até 13anos. William Harvey (1578-1657): Descobriu a circulação sanguínea. Tratado da Circulação Sanguínea. Medicamentos passaram a ser usados com aplicação intravenosa e ocorreram as primeiras transfusões.

Anthony van Leeuwenhoek (1632-1723): Comerciante holandês. Criador do microscópio. Marcello Malpighi (1628-1694) capilares. Criador da microscopia biológica. Segundo corte Epistemológico: agora a doença foi retirada da macroestrutura dos humores e interligada a microestrutura por meio da micrologia – Malpighi (1628 – 1694).

Thomas Sydenham (1624-1681): Hipócrates inglês. Descrições da gota, gripe, sarampo, escarlatina. Medicina ao lado do paciente, mas defendia a teoria dos humores corporais. Peter Chamberlen: Médico inglês. Pioneiro na obstetrícia. Inventou os fórceps.