Introdução ao Estudo da História da Psicologia II: Forças Contextuais e Evolução Histórica, Manuais, Projetos, Pesquisas de Psicologia

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Unidade 02

Prof.ª Fernanda Mendizabal Instituto de Educação Superior de Brasília

 Destacar a relevância das forças contextuais para a compreensão da evolução histórica da Psicologia.

 É necessário um contexto favorável para que idéias e ações floresçam e perpetuem-se como práticas culturais.

Idéias são como sementes, e as contingências nas quais emergem são como o solo no qual são plantadas.

Algumas contingências favorecem a germinação de determinadas idéias e práticas, outras não.

 Para se compreender o surgimento e desenvolvimento de teorias e abordagens psicológicas, há que se conhecer o terreno no qual germinaram.

 Oportunidades Advindas da Economia:

- Psicologia Aplicada “Muitas oportunidades surgiram para que os psicólogos aplicassem seus conhecimentos e técnicas em busca das soluções para os problemas do mundo real” (Schultz & Schultz, 2009).

A psicologia pode ser útil na solução de problemas sociais, educacionais e industriais.

PRAGMATISMO

 Guerras Mundiais:

- Psicologia Aplicada Seleção de pessoal, testes psicológicos e psicologia aplicada à engenharia. - Crescimento da Psicologia nos EUA Exílio de psicólogos europeus (judeus) nos EUA. - Construção Teórica As Guerras e a agressividade humana tornaram-se temas de análise de teóricos como Sigmund Freud e Eric Fromm.

 Discriminação e Preconceito:

- Discriminação contra as mulheres Mamie Clark enfrentou discriminação racial e sexual. Barrada das posições acadêmicas, passou a trabalhar com atendimento psicológico para crianças.

Preconceito e discriminação são fatores contextuais que restringem o acesso de mulheres e das minorias à educação e às oportunidades de trabalho (Schultz & Schultz, 2009).

 Discriminação e Preconceito:

- Discriminação contra as mulheres Mulheres não eram admitidas em programas de pós- graduação, eram excluídas do corpo docente, recebiam salários inferiores (Schultz & Schultz, 2009). A APA foi a primeira sociedade científica a admitir mulheres.

Mary Whiton Calkins foi a primeira mulher a presidir a APA em 1905.