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Hormônios Vegetais - Giberelinas, Esquemas de Fisiologia vegetal

Hormônios Vegetais - Giberelinas

Tipologia: Esquemas

2022

À venda por 13/01/2023

joannafreitas.bio
joannafreitas.bio 🇧🇷

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Giberelinas
1
INTRODUÇÃO
Constituem uma classe de hormônios capaz de
MODULAR O DESENVOLVIMENTO durante todo o ciclo de
vida;
A atuação depende de sua ESTRUTURA QUIMICA, e a
sua definição como giberelinas se baseia em sua
BIOSSINTESE, METABOLISMO e CONTROLE DE INATIVAÇAO;
O efeito fisiológico detectado foi o estimulo do
ALONGAMENTO CELULAR. Posteriormente, descobriu-se
a sua importância em processos ligados ao
DESENVOLVIMENTO;
GERMINAÇAO
DIFERENCIAÇAO CELULAR
FRUTIFICAÇAO
TRANSIÇAO JUVENIL ADULTO
DIFERENCIAÇAO SEXUAL
CONTROLE DO CRESCIMENTO CAULINAR
FLORAÇAO
HISTORICO E OCORRENCIA
Por mais que as giberelinas sejam essenciais, a sua
descoberta não veio das plantas, mas dos FUNGOS;
As pesquisas iniciaram na década de 1920, quando
agricultores japoneses relataram a existência de uma
doença que ACELERAVA o crescimento em plantações de
arroz;
ISOLARAM O PRINCIPIO ATIVO DO FUNGO
o CHAMARAM DE GIBERELINA
Somente na década de 1950 foram identificadas as
giberelinas em plantas vasculares, o que gerou um
aumento GRITANTE na identificação de giberelinas;
Apesar de o de giberelinas AUMENTAR, são POUCAS
as que são consideradas ATIVAS;
80% presentes apenas em plantas
10% presentes apenas em fungos
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Giberelinas

1

INTRODUÇÃO

Constituem uma classe de hormônios capaz de MODULAR O DESENVOLVIMENTO durante todo o ciclo de vida; A atuação depende de sua ESTRUTURA QUIMICA, e a sua definição como giberelinas se baseia em sua BIOSSINTESE, METABOLISMO e CONTROLE DE INATIVAÇAO; O 1º efeito fisiológico detectado foi o estimulo do ALONGAMENTO CELULAR. Posteriormente, descobriu-se a sua importância em processos ligados ao DESENVOLVIMENTO;

  • GERMINAÇAO
  • DIFERENCIAÇAO CELULAR
  • FRUTIFICAÇAO
  • TRANSIÇAO JUVENIL → ADULTO
  • DIFERENCIAÇAO SEXUAL
  • CONTROLE DO CRESCIMENTO CAULINAR
  • FLORAÇAO

HISTORICO E OCORRENCIA

Por mais que as giberelinas sejam essenciais, a sua descoberta não veio das plantas, mas dos FUNGOS; As pesquisas iniciaram na década de 1920 , quando agricultores japoneses relataram a existência de uma doença que ACELERAVA o crescimento em plantações de arroz;

  • ISOLARAM O PRINCIPIO ATIVO DO FUNGO o CHAMARAM DE GIBERELINA Somente na década de 1950 foram identificadas as giberelinas em plantas vasculares, o que gerou um aumento GRITANTE na identificação de giberelinas; Apesar de o nº de giberelinas AUMENTAR, são POUCAS as que são consideradas ATIVAS;
  • 80% presentes apenas em plantas
  • 10% presentes apenas em fungos

BIOSSINTESE

Sua biossíntese e regulada por FATORES AMBIENTAIS, que podem alterar os teores de giberelinas;

  • FOTOPERIODO E ºC
  • SITIOS DE BIOSSINTESE Em plantas vasculares, os sítios são SEMENTES, FRUTOS em desenvolvimento e TECIDOS VEGETATIVOS em crescimento; A sua distribuição nas RAIZES não é uniforme; o + EFETIVO EM TECIDOS JOVENS ▪ APICES RADICULARES E CAULINARES Tanto as SEMENTES como FRUTOS em desenvolvimento são fontes ricas de giberelinas; o A BIOSSINTESE DIMINUI NO FINAL DA MATURAÇAO
  • ESTRUTURA QUIMICA / PRECURSORES As giberelinas são definidas + por sua ESTRUTURA química do que por sua FUNÇAO; o TODAS DERIVAM DO ANEL ENT-CAURENO ▪ POSSUEM 19 OU 20 C Ate pouco tempo, acreditava-se que o ACIDO MEVALONICO era o único precursor da biossíntese de giberelinas, mas hoje sabem que existem 2 rotas:
    1. CITOSOL: depende do acido
    2. CLOROPLASTOS: não depende do acido
  • ROTA BIOSSINTETICA A grande maioria das plantas utiliza a 2º ROTA, utilizando o PIRUVATO e o GLICERALDEIDO- 3 - FOSFATO como precursores; A via Biosintética pode ser dividida em 3 partes, com base no LOCAL DE COMPARTIMENTALIZAÇAO dos componentes;
  1. PLASTIDIOS: ocorre o processo de CICLIZAÇAO da molécula GGDP, formando ENT-COPALILDIFOSFATO, que será convertido em ENT-CAURENO, a composição básica das giberelinas Essas reações são catalisadas pelas enzimas SINTASE CPP e ENT-CAURENO SINTASE; ▪ CONTROLE DO TAMANHO CAULINAR

EFEITOS NO CRESCIMENTO E

DESENVOLVIMENTO

As giberelinas desempenham papeis importantes no CONTROLE de todos os estágios de desenvolvimento das plantas, e geralmente atuam C/ OUTROS HORMONIOS;

  • QUEBRA DA DORMENCIA E GERMINAÇAO Junto com as CITOCININAS, as giberelinas podem contribuir p/ a promoção da germinação, sem precisar de FATORES AMBIENTAIS; o – EFEITOS DO ABA ▪ PROMOVE DORMENCIA As giberelinas são necessárias p/ QUEBRAR A RESISTENCIA mecânica das estruturas que circundam o embrião; Também estão ligadas ao CRESCIMENTO do embrião;

• CONTROLE DO MERISTEMA CAULINAR E INICIAÇAO DAS

FOLHAS

Participam no controle das DIVISOES CELULARES do MERISTEMA APICAL CAULINAR (MAC); o SE VAO SO SE DIVIDIR OU SE VAO ESPECIALIZAR Possuem FEEDBACK – com as citocininas; o CK INIBE AG o AG INIBE CK Para que ocorra o crescimento normal do caule, a [AG] deve ser MENOR do que a [CK]; Quando as células meristemáticas já se dividiram, as [ ] PRECISAM SE INVERTER, para que ocorra o ALONGAMENTO e a MATURAÇAO celular; o FORMAÇAO DAS FOLHAS

  • CRESCIMENTO CAULINAR E ALONGAMENTO CELULAR As giberelinas possuem a capacidade de estimular o crescimento em PLANTAS MADURAS;

o CONIFERAS CRESCEM SOB A AÇAO DE GIBERELINAS Quando as giberelinas atuam JUNTO com as auxinas, promovem o ALONGAMENTO CELULAR por meio de alterações na parede da célula;

  • CRESCIMENTO POR DIVISAO CELULAR Em condições de INUNDAÇAO, as plantas aumentam RAPIDAMENTE o seu crescimento; o + ETILENO → - ABA → + GIBERELINA Elas estimulam as proteínas clamadas CICLINAS, que promovem as mudanças de FASE do ciclo celular;
  • TRANSIÇAO JUVENIL → ADULTO Dependendo da espécie, a presença de giberelinas pode regular a juvenilidade em AMBOS os sentidos; o JUVENIL → ADULTO ▪ INDUZEM A FLORAÇAO o ADULTO → JUVENIL
  • COMPRIMENTO DO DIA Interfere no metabolismo das giberelinas; Em dias CURTOS, sua [ ] DIMINUI e a planta mantem-se JUVENIL; Em dias LONGOS, sua [ ] AUMENTA e a planta inicia os processos de MATURAÇAO; Em plantas MONOICAS, as giberelinas influenciam na DETERMINAÇAO SEXUAL; o REP. MASCULINO / REP. FEMININO

• FRUTIFICAÇAO

Sabe-se que a [ ] de auxinas e giberelinas AUMENTA nos ovários após a fertilização; A aplicação EXOGENA ou ate mesmo ALTERAÇOES GENETICAS pode gerar FRUTOS PARTENOCARPICOS; o S/ SEMENTES

APLICAÇOES COMERCIAIS

A aplicação de AG em PLANTAS ORNAMENTAIS permite AUMENTAR o tempo de vida após o corte; Também atuam no ATRASO DO REVERDECIMENTO em épocas de ALTAS ºC;

  • IMPEDE QUE AS FOLHAS “MURCHEM” As giberelinas podem CORRIGIR DESORDENS como MANCHAS e FERRUGENS; Aplicações de produtos a base de giberelinas possibilitam os produtores de PROGRAMAR a coleta de seus plantios;