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Importância da Reconciliação Bancária Como Método de Integração Financeira, Notas de estudo de Gestão de Recursos Humanos

Sergio Alfredo Macore / Helldriver Rapper Morada: Pemba - Cabo Delgado - Mozambique / Importância da Reconciliação Bancária Como Método de Integração Financeira

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 16/05/2017

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Sérgio Alfredo Macore
Importância da Reconciliação Bancária Como Método de Integração Financeira:
Caso do Corredor de Desenvolvimento do Norte 2013 - 2015
(Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilitações em Gestão Financeira)
Universidade pedagógica
Nampula
2017
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Sérgio Alfredo Macore

Importância da Reconciliação Bancária Como Método de Integração Financeira: Caso do Corredor de Desenvolvimento do Norte 2013 - 2015 (Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilitações em Gestão Financeira)

Universidade pedagógica Nampula 2017

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Sérgio Alfredo Macore

Importância da Reconciliação Bancária Como Método de Integração Financeira: Caso do Corredor de Desenvolvimento do Norte 2013 – 2015

Monografia a ser apresentada no Departamento da ESCOG, como requisito Para a obtenção do grau de licenciatura em Gestão de empresas com habilitações em Gestão financeira. Supervisor: Msc.

Universidade pedagógica Nampula 2017

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CAPÍTULO IV – APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

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5.1. Conclusões ....................................................................................................... 42 5.2. Sugestões.......................................................................................................... 43 Referência bibliográfica .............................................................................................. 44 APÊNDICES ANEXOS

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 - 2.3.4. A importância do Controlo Interno - 2.3.5. Objectivos do Controlo Interno - 2.3.6. Relação entre o Controlo Interno e o Controlo Externo 
  • 2.4. Reconciliação Bancária
    • 2.4.1. Condição para Reconciliação Bancária
    • 2.4.1.1. Confirmações
    • 2.4.2. Aspectos Gerais da Reconciliação Bancária................................................
    • 2.4.3. Reconciliações Bancárias: A Importância da Verificação Diária
    • 2.4.4.Vantagens da Reconciliação Bancária
    • 2.4.5. Princípios Fundamentais
    • 2.4.6. Procedimentos de Reconciliação Bancária
  • CAPÍTULO III – METODOLOGIA DA PESQUISA
    • 3.1. Introdução
    • 3.2. Desenho da Pesquisa.........................................................................................
    • 3.3. Método de Abordagem da Pesquisa
    • 3.4. A Pesquisa quanto ao Objectivo
      • 3.4.1. Procedimento Técnico da Pesquisa
    • 3.5. Definição da População de Estudo
      • 3.5.1. Universo.....................................................................................................
      • 3.5.2. Amostra
    • 3.6. Método de Colecta de Dados
      • 3.6.1. Dados Primários
      • 3.6.2. Dados Secundários
    • 4.1. Breve Historial do Corredor de Desenvolvimento do Norte...............................
    • 4.2. Objectivos do CDN
      • 4.2.1. Missão........................................................................................................
      • 4.2.2.Visão
      • 4.2.3.Valores........................................................................................................
    • 4.3. Apresentação de Dados
    • 4.4. Análise e Interpretação de Dados
    • 4.5.Validação de Hipóteses
  • CAPITULO V – CONCLUSÕES E SUGESTÕES
  • Gráfico 1: A empresa está alistada nas BVM? LISTA DE GRAFICOS
  • Gráfico 2: Números de Trabalhadores
  • Gráfico 3: Qual é o lucro da Empresa (Valores em Milhões)?
  • Gráfico 4: Qual é o ganho da Empresa (Valores em Milhões)?
  • Gráfico 5: Perfil dos Entrevistados na População de Estudo
  • Gráfico 6: A empresa aplica a amostragem nos trabalhos referentes a auditoria?
  • Gráfico 7: Quais são os softwares usados na reconciliação bancária?
  • Gráfico 8: Elaboração de trabalho nas entidades auditadas
  • Gráfico 9: Quais são os testes utilizados no CDN?
  • Gráfico 10: Como classifica o software usado para a reconciliação bancária?
  • Gráfico 11: Qual é o período de realização da Reconciliação bancária no CDN?
  • Gráfico 12: Qual é o período de solicitação do extracto bancário no CDN?

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Rede Ferroviária do Norte ............................................................................ 25

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DECLARAÇÃO

Declaro que a presente monografia científica é o resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu ilustre supervisor. O seu conteúdo é devidamente original e todas as fontes consultadas estão meramente mencionadas no texto e na bibliografia final.

Declaro ainda, que esta monografia nunca foi apresentada em nenhuma outra instituição de ensino para obtenção de qualquer grau académico.

Nampula, aos _____ / ___________________ / 2017 Nome do autor


/ Sérgio Alfredo Macore/

Nome do supervisor


/ …………………………….. /

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DEDICATORIA

“O Senhor é meu Pastor, nada me faltará”. À Ele dedico este trabalho, pela iluminação espiritual dos meus estudos. À minha Namorada Emília Maria das Neves Gaveta. À todos familiares e aqueles que sempre acreditaram e confiaram em mim na matéria de tornar-me um Gestor de Empresa.

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RESUMO

O presente trabalho com o tema sobre Importância da Reconciliação Bancária Como Método de Integração. A reconciliação é importante, já que o fluxo de saídas e entradas de dinheiro é frequente. Assim, ter controlo sobre esses processos evitará prejuízos e perdas. É com a reconciliação bancária que a empresa poderá detectar incoerências no seu fluxo de caixa. As fraudes serão identificadas, como dinheiro depositado a menos, e haverá a verificação se os cheques recebidos foram descontados. Com esse acompanhamento feito de forma rigorosa, o sector de contabilidade tem a seu alcance as informações necessárias para entender todas as movimentações financeiras quando realizar o fechamento de caixa no fim do mês. Diante desta necessidade e da busca de resultados cada vez mais satisfatórios para a organização, surge dentro dos métodos de controlo a reconciliação bancária, um processo Sistemático de comparação entre os ajustes contabilísticos de uma conta corrente realizada pelo banco e a conta de bancos correspondentes na contabilidade de uma empresa, explicando as diferenças encontradas. Portanto, coloca-se em evidência a seguinte questão da importância da reconciliação bancária praticada diariamente na tesouraria de uma empresa de grande porte no apuramento do saldo final dos extractos. O termo reconciliação bancária pode parecer algo estranho à primeira vista ou totalmente desconhecido, principalmente se você não tem muita intimidade com terminologias da área financeira. Mas a verdade é que é muito mais simples do que o próprio nome sugere. Toda empresa realiza transacções financeiras no seu dia-a-dia como pagamentos, recebimentos, transferências, investimentos, entre outros, e dependendo do volume destas transacções os saldos bancários demonstrados pela contabilidade da empresa podem não reflectir com exactidão a sua posição financeira no período.

Palavras-chave: Contabilidade. Controlo Interno. Reconciliação Bancária.

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CAPITULO I – INTRODUÇÃO

1.1.Introdução

A presente monografia cujo tema é Importância da Reconciliação Bancária Como Método de Integração Financeira , caso do Corredor de desenvolvimento do Norte 2013-2015 , enquadra-se no trabalho de culminação do curso de Gestão de Empresas na UP - Delegação de Nampula.

Tem sido pouco significativa a ênfase dada pelas escolas de contabilidade ao estudo e à análise das reconciliações bancárias nas empresas. Sabe-se também que somente empresas de médio e grande porte podem oferecer oportunidade de se preparar reconciliações bancárias expressivas. As empresas de pequeno porte (EPP) e as microempresas (ME), geralmente, fazem anotações nos canhotos dos talões de cheque e não formalizam as pendências existentes. Elas simplesmente separam os canhotos cujos cheques não tenham sido ainda compensados. Isso, efectivamente, não caracteriza reconciliação bancária, mas sim anotações de saldos e controlo de cheques emitidos.

Dai que, a reconciliação bancária consiste na comparação do saldo de uma conta bancária de movimento com uma informação externa à contabilidade (extracto bancário), de maneira que se possa ter certeza quanto à exactidão do saldo em análise, em determinada data. Realiza-se a composição do saldo, analisando-se os lançamentos não realizados (tacto pelo banco, no extracto, quando pela contabilidade interna, no razão) ou divergentes (valores diferentes) e cheques não compensados.

Com base nesta primeira reconciliação bancária, realiza-se (caso for) os lançamentos complementares, estornos ou reclassificações. Na verdade, hoje em dia habitualmente, e para facilitar a apuramento e registo das diferenças entre os saldos contabilísticos e bancários, elaboram-se planilhas de reconciliação, demonstrando, linha a linha, as diferenças e os ajustes necessário, partindo-se do saldo contabilístico e somando- se/diminuindo-se os valores apontados até chegar ao saldo do extracto. Ao lado de cada valor especifica-se, em coluna própria, se houve regularização do lançamento, posteriormente à referida reconciliação. Todas as divergências verificadas deverão constar de um relatório, de quais os erros e ocorrências anormais deverão ser corrigidos ou investigados (auditoria) com urgência.

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empresas tentando aplicar um método de controlo interno, muitas vezes de forma inadequada com relação a sua utilização.

Um controle interno utilizado de forma correcta traz segurança para a empresa na tomada de decisão, para os clientes que utilizam dessa organização para devidos fins, diante dessa afirmação verifica a necessidade de um controle interno para o sector financeiro, pois é onde é gerado informações diárias de como esta a saúde financeira da empresa garantindo sua sobrevivência. E tendo um bom controlo interno financeiro a contabilidade da organização terá dados mais confiáveis para gerar informações.

1.4. Definição do Problema

A reconciliação bancária, que é uma componente de grande relevância no controlo de fluxo de caixa corrente de uma determinada empresa. A reconciliação bancária consiste na conferência dos movimentos do banco com o controlo financeiro interno da empresa, com objectivo de controlar internamente os dados constatados nos extractos através dos lançamentos efectuados com os referidos dados constatados nos documentos.

Na verdade, as empresas precisam efectuar a reconciliação bancária para evitar criar alguns problemas no sistema financeiro, razão pela qual a pergunta que se faz é a seguinte:

Ate que ponto a reconciliação bancária é um método eficaz na integração financeira, em particular no CDN?

1.5. Hipóteses de Estudo

A reconciliação bancária é um procedimento de conferências de extractos referente a movimentação das contas bancárias e de mais movimentos que visam a redução da chance de erros no saldo.

1.5.1.Hipótese básica

Hipótese 1: A reconciliação bancária apresenta uma situação financeira realista da empresa, extremamente necessária para que várias decisões importantes sejam tomadas.  Hipótese 2: Por meio de uma reconciliação bancária é possível ter uma melhor previsão do fluxo de caixa e fazer um planeamento orçamentário mais efectivo.

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1.6. Delimitação do Estudo

O presente trabalho de pesquisa realizou-se na empresa corredor de desenvolvimento do norte (CDN) Nampula, no período de 2013 a 2015. Onde irá debruçar sobre Importância da Reconciliação Bancária Como Método de Integração Financeira.

1.7.Estrutura do trabalho

O presente trabalho de pesquisa esta estruturado em cinco capítulos:

No primeiro encontrados a introdução, os objectivos a serem alcançados, problema da pesquisa, justificativa, hipóteses e delimitação do tema.

No segundo capítulo aborda-se a revisão de literatura onde vários autores debruçam sobre Reconciliação Bancária.

No terceiro capítulo aparece a metodologia usada, as técnicas de colectas de dados, amostras, população e software usado.

No quarto capítulo é imprescindível a apresentação, analise e interpretação de dados e por fim quinto capítulo encontramos as conclusões, recomendações e as referencias consultadas.

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2.2.1. Da Arte da Inscrição para a Técnica dos Registos

Assim, nasceram os registos contabilísticos, porque se quantificava e evidenciava a riqueza patrimonial do indivíduo ou da família. Tais registos eram feitos em peças de argila. O “meu” e o “seu” deram, na época, a origem dos registos de “débito” e “crédito”. No Egipto, o “papiro” deu origem aos livros contabilísticas, utilizando-se o sistema baseado em lógica matemática.

 Matematicamente: A = B  Conta bilmente: débito = crédito  Logicamente: efeito = causa

Com a invenção da escrita, desenvolver-se-ia o sistema de registos e, vários estudiosos da questão, acreditam que foi a escrita contabilística que deu origem à escrita comum e não o inverso.

2.2.2. O Desenvolvimento da Contabilidade como Ramo do Conhecimento

Melis (Apud SÁ, 1997, p. 13-4) divide o desenvolvimento da Contabilidade em quatro grandes períodos assim denominados por ele:

Mundo Antigo: dos primórdios da história até o ano de 1202 da era cristã;  Sistematização : de 1202, por causa da formação do processo das partidas dobradas, até o ano de 1494;  Literatura : de 1494, com a publicação da obra de Luca Pacioli, até 1840;  Científico : de 1840, com a obra de Francesco Villa, até os dias actuais

2.2.3. A Contabilidade no Mundo Antigo

Iudícibus e Marion (2002) afirmam que o desenvolvimento da Contabilidade foi muito lento ao longo dos séculos. Chamam a primeira etapa de fase empírica da Contabilidade, durante a qual foram utilizados desenhos, figuras e imagens para identificar o património. Como ciência, propriamente dita, chegou apenas no início do século XIX. “Em 1836, a Academia de Ciências da França adoptou a Contabilidade como ciência social, e assim também entenderam grandes pensadores modernos de nossa disciplina, ” (SÁ, 2002, p. 41-2).

Para Lopes de SÁ (1997, p. 12) “a escrituração contabilística nasceu antes mesmo que a escrita comum aparecesse, ou seja, o registo da riqueza antecedeu aos demais, como

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comprovam os estudos realizados sobre a questão, na antiga Suméria”. Quando se adentra na história da contabilidade, 4.000 anos a.C., aproximadamente, numa época em que não havia moeda, escrita formal e até os números, observa-se o homem pastor, executando uma contabilidade rudimentar, tentando reflectir quanto aumentou seu rebanho de um inverno para o outro, comparando o número de pedrinhas entre os dois períodos.

No que se refere às dúvidas sobre a autoria dos métodos contabilísticos, apesar de alguns estudiosos entenderem que foram os templos religiosos os responsáveis pelos processos de registo por controlarem a escrituração contabilística e a economia, por toda a história e evolução da Mesopotâmia e todos os seus legados, como o sistema decimal, o calendário, os pesos e medidas, e até o impulso para o surgimento do actual alfabeto, não falta apoio à hipótese de a Contabilidade ter dado seus primeiros passos nessa região. “Apuramento de custos, revisões de contas, controlos gerências de produtividade, orçamentos, tudo isso já era praticado em registos feitos em pranchas de argila, nas civilizações da Suméria e da Babilónia (Mesopotâmia) ” (SÁ, 1997, p. 25).

No Egipto, o uso do papiro e do cálamo influenciou o desenvolvimento e aperfeiçoamento da escrita contabilística. Naquele país o escriba era considerado como o „máximo profissional‟. “Os egípcios deram um grande passo no desenvolvimento da Contabilidade ao escriturar as contas com base no valor de sua moeda, o shat de ouro ou de prata”. “Com o surgimento da moeda e das medidas de valor, o sistema de contas ficou completo, sendo possível determinar as contas contabilísticas representantes do património e seus respectivos valores” (SCHMIDT, 2000, p. 22).

2.2.4. A Contabilidade na Era da Sistematização

Existem muitas hipóteses sobre o nascimento da técnica das partidas dobradas e a primeira delas vem de tempos remotos e é apenas citada como uma primeira intenção da ideia. Schmidt (2000) relata que em sítios arqueológicos localizados em Israel, Síria, Iraque, Turquia e Irã foram encontradas, datadas de 8.000 a 3.000 a.C., fichas de barro, com os mais variados formatos, incisões e perfurações, listando na maioria das vezes rebanhos de carneiro. O mesmo autor afirma ainda que depois de 3.250 a.C. essas fichas eram armazenadas em envelopes de barro. Do lado de fora era impresso um registo para que fosse possível identificar o conteúdo de cada envelope e depois era colocado um lacre de segurança.