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Reação de Hipersensibilidade, Slides de Medicina Veterinária

Uma visão geral sobre as reações de hipersensibilidade, que são respostas imunológicas excessivas e inapropriadas do organismo a substâncias inócuas (alérgenos). São descritos os quatro tipos principais de hipersensibilidade (tipos i, ii, iii e iv), seus mecanismos de ação e as consequências clínicas. Além disso, o documento aborda os conceitos de imunização passiva e ativa, destacando as vantagens e desvantagens de cada uma, bem como os tipos de vacinas (vivas atenuadas e inativadas) e os fatores a serem considerados no esquema de vacinação. O texto também menciona algumas falhas comuns na vacinação e a estimativa da duração mínima da imunidade (doi) de antígenos de vacinas caninas.

Tipologia: Slides

2024

Compartilhado em 02/05/2024

kate-dalmeida
kate-dalmeida 🇧🇷

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Hipersensibilidades
Prof. Juliano
Coutinho
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Hipersensibilidades

Prof. Juliano

Coutinho

Reação de hipersensibilidade

➢ Portier e Richet ( 1902 ) – descobriram que a

resposta imune nem sempre representava

proteção.

Poderia as vezes, provocar estados patológicos!

Na 2ª dose (^) ANAFILAXIA ("afastada da proteção“: reação exagerada a um invasor)

Reação de hipersensibilidade

Em geral, as respostas imunes erradicam os organismos infectantes sem provocar

graves lesões aos tecidos do hospedeiro.

No entanto, essas respostas são, algumas vezes , controladas de maneira

inadequada, inapropriadamente direcionadas aos tecidos do hospedeiro ou

desencadeadas por microrganismos comensais ou antígenos ambientais, os quais

geralmente são inofensivos. Nestas situações, a resposta imune, normalmente

benéfica, torna-se a causa da doença.

Reação de hipersensibilidade

Indução da Hipersensibilidade tipo I

➢ A maioria dos animais normais

responde a esses antígenos produzindo

anticorpos IgG ou IgA.

➢ Antígenos ambientais montando uma

resposta Th 2 exagerada e produzindo

quantidades excessivas de anticorpos IgE.

➢ São esses animais que desenvolvem

reações de hiper. do tipo I ou alergias.

A doença é causada pela liberação de moléculas inflamatórias pelos mastócitos após a ligação dos antígenos à IgE.

Hipersensibilidade tipo I ▪ Requisitos básicos:Exposição prévia ao antígeno (alérgeno).Produção IgE pelo individuo suscetível.Reexposição do mesmo Ag.Alérgenos:Pode ser de origem proteica, vegetal (pólen), ou animal (pelo, leite, ovos), drogas (aspirina, penicilina, anestésicos, etc.).Inalados ou ingeridos (mais frequente), mas podem ser inoculados através de injeção ou picada de inseto.

Hipersensibilidade tipo I FATORES DETERMINANTES: ✓ Predisposição genética: um dos pais é alérgico. ✓ Ambientais (nº de exposições do antígeno, estado nutricional, presença de infecção crônica...) CÉLULAS ENVOLVIDAS: ✓ Mastócitos: ricos em grânulos (histamina e heparina), alta afinidade para porção Fc da IgE. ✓ Basófilos: grânulos com subst. similares a dos mastócitos. ✓ Eosinófilos: liberam mediadores inflamatórios capazes de aumentar a reação atópica.

Hipersensibilidade tipo I

  • Os cães diferem de outros mamíferos domésticos pelo fato de o principal órgão de choque não ser o pulmão, mas sim o fígado , especialmente as veias hepáticas.
  • Os cães com anafilaxia alérgica mostram excitação inicial seguida de vômito, defecação e micção.
  • À medida que a reação progride, os cães entram em colapso com fraqueza e depressão respiratória, tornando-se comatosos, convulsionam e morrem dentro de 1 hora.
  • À necropsia, o fígado e o intestino estão massivamente ingurgitados, talvez com até 60 % do volume sanguíneo total do animal. Todos esses sinais resultam de uma oclusão da veia hepática decorrente da combinação da contração da musculatura lisa e do edema hepático. Isso resulta em hipertensão porta e acúmulo de sangue na víscera, bem como na diminuição do retorno venoso, do débito cardíaco e da pressão arterial. Os mediadores identificados incluem a histamina, as prostaglandinas e os leucotrienos.

Hipersensibilidade tipo I

  • Nos felinos, o principal órgão de choque é o pulmão.
  • Os gatos com anafilaxia alérgica apresentam forte coceira ao redor da face e da cabeça, conforme a histamina é liberada na pele.
  • Isso é seguido por dispneia, salivação, vômito, descoordenação, colapso e morte.
  • A necropsia revela broncoconstrição, enfisema, hemorragia pulmonar e edema de glote.

Hipersensibilidade tipo II As mães podem tornar-se sensibilizadas pelos fetos durante a gestação e produzir Ac contra eritrócitos fetais. Estes Ac, se ingeridos no colostro, podem causar a destruição dos eritrócitos de um animal recém – nascido, denominada doença hemolítica do recém – nascido.

1. Neonato deve herdar eritrócitos Aa positivo de seu pai que não esteja presente em sua **mãe.

  1. A mãe deve ser sensibilizada pelo eritrócito Aa negativo (hemorragia transplacentária ou gestações repetidas).
  2. Ingestão de colostro contendo altos títulos de Ac contra seu eritrócitos**. Doença Hemolítica do Recém- Nascido (DHR)

Hipersensibilidade tipo II

Hipersensibilidade tipo III

▪ Uma forma inclui as reações locais que se desenvolvem quando os

imunocomplexos se formam dentro dos tecidos.

▪ A segunda forma ocorre quando grandes quantidades de

imunocomplexos se formam dentro da corrente sanguínea.

Infecções crônicas, vacinações, doenças auto-imunes (excesso ou persistência do Ag no organismo)