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Fatores que Impactam na Recidiva de Leishmaniose em Pacientes Coinfectados com HIV, Resumos de Imunologia

Este documento discute sobre a relação entre a doença de chagas (hiv) e a incidência de recidivas de leishmaniose tegumentar americana (lta) e leishmaniose visceral (lv). O texto aborda os agentes etiológicos, vetores, exames imunológicos, diagnósticos e tratamentos de ambas as doenças, além dos riscos e consequências de coinfeções. O objetivo do estudo é avaliar os fatores que impactam nas recidivas de lta e lv em pacientes portadores de hiv.

O que você vai aprender

  • Quais são os vetores de Leishmaniose Tegumentar Americana e Leishmaniose Visceral?
  • Quais são as principais doenças que podem acompanhar a infecção por HIV?
  • Quais são as principais consequências de coinfeções por Leishmaniose e HIV?
  • Quais são os agentes etiológicos de Leishmaniose Tegumentar Americana e Leishmaniose Visceral?
  • Quais exames imunológicos são utilizados para diagnosticar Leishmaniose Tegumentar Americana e Leishmaniose Visceral?

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 26/10/2021

matheeusoouza
matheeusoouza 🇧🇷

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Avaliação de fatores que impactam na
incidência de recidivas de leishmaniose
tegumentar americana (LTA) ou
leishmaniose visceral (LV) em pacientes
coinfectados com o vírus da
imunodeficiência humana (HIV)
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Baixe Fatores que Impactam na Recidiva de Leishmaniose em Pacientes Coinfectados com HIV e outras Resumos em PDF para Imunologia, somente na Docsity!

Avaliação de fatores que impactam na

incidência de recidivas de leishmaniose

tegumentar americana (LTA) ou

leishmaniose visceral (LV) em pacientes

coinfectados com o vírus da

imunodeficiência humana (HIV)

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA ( LTA )

Exames Imunológicos

- IDRM (intradermorreação de Montenegro)

  • Análise histopatológica com detecção de formas amastigota
  • Imunohistoquímica
  • RIFI (Imunofluorescência indireta)

LEISHMANIOSE

VISCERAL

( LV )

Exames imunológicos

  • (^) Identificação do parasito nos exames parasitológicos direto ou cultura
  • (^) RIFI positivo
  • Teste rápido positivo ou resposta terapêutica favorável.
  • (^) Causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
  • (^) Ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças.
  • (^) Principais células atingidas:
    • linfócitos T CD4+
    • O risco de infecção oportunistas em pessoas infectadas com HIV aumenta enquanto a contagem de CD4+ diminui.

Diagnóstico da infecção

- Testes rápido

  • Teste de ELISA
  • Contagem de carga viral de HIV (PCR RNA HIV quantitativo)
  • (^) Visto que a regeneração da leishmaniose está associada à persistência prolongada de parasitos nos sítios primários de infecção em seus linfonodos drenantes, há a possibilidade de que a imunossupressão mediada pelo HIV possa levar à reativação de infecções latentes.
  • (^) Consequências: - Aumento no tempo de tratamento - Falha terapêuticas - Recidivas - Toxicidade dos fármacos - Mortalidade
  • (^) Pacientes coinfectados apresentam maior risco de óbito e de recaídas de leishmaniose, devido à baixa contagem de linfócitos T CD4+ e também a um aumento da ativação imune crônica. (Olivier et al. 2003; WHO 2010)
  • (^) Não somente o número de linfócitos é alterado durante a infecção pelo HIV, mas também o nível de ativação destas células (SantosOliveira et al. 2010).
  • (^) No Brasil, relata-se uma fraca eficácia dos tratamentos.
  • O estudo é retrospectivo/prospectivo, aplicado em pacientes atendidos no Hospital de Doenças Tropicais(HDT) com diagnóstico de LTA ou LV associada com HIV, a partir de Janeiro de 2000. (N=33)

Dados obtidos:

-Através da revisão de prontuários, nota-se que entre os pacientes 51% tiveram Leishmaniose visceral (LV) e 49% Leishmaniose tegumentar americana (LTA), com 6 casos de acometimento de mucosa. -Dos pacientes com LTA, em 80% dos casos o diagnóstico foi dado pela análise histopatológica. Os demais foram baseados em critérios clínicos-epidemiológicos, estes, com boa resposta ao tratamento. -Em relação a LV os diagnósticos foram fechados baseados na sorologia (reação de imunofluorescência indireta).

-Houve 22 pacientes com início de terapia antirretroviral (TARV) concomitante com o diagnóstico de HIV.

  • 5 casos de início tardio da TARV, por baixa adesão ao seguimento, e 4 casos sem informações no prontuário. -Houveram 16 pacientes com seguimento e tratamentos regulares, 11 com irregularidade e o restante não foi possível análise, devido falta de dados. Destes com tratamentos irregulares do HIV, 4 tiveram falhas terapêuticas no tratamento da leishmaniose, com 3 casos de LTA e 1 caso de LV, sendo que 3 tinham CD4 inicial maior que 350.

Conclusões Preliminares:

  • Podemos inferir que a imunossupressão pelo HIV decorrente de tratamentos irregulares pode ser fator de risco para as falhas terapêuticas, além da própria coinfecção, sem imunossupressão pelo HIV.
  • Todos os casos com falhas terapêuticas da leishmaniose associados a tratamentos irregulares do HIV, apresentaram cargas virais detectáveis durante as recaídas. Podendo inferir que independente da imunossupressão, a presença da atividade viral pode contribuir para a não resposta aos tratamentos iniciais.