












Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
INCQS - 65.3210-007 - MÉTODO DA DILUIÇÃO DE USO
Tipologia: Notas de estudo
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 13/08/2010
5
(5)3 documentos
1 / 20
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Em oferta
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
PÁGINA 1/
PALAVRAS-CHAVE DESINFETANTE - BACTERICIDA
REVISÃO 07
SEÇÃO DO MANUAL 10
ELABORADO Célia Romão
VERIFICADO M. Helena V. Bôas/Neide H. Miyazaki
APROVADO Marise S. de Magalhães
REFERENDADO André L. Gemal
DATA 12/02/
Este Procedimento Operacional Padronizado (POP) estabelece a metodologia a ser adotada para a avaliação da atividade bactericida de desinfetantes.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este POP aplica-se à análise microbiológica dos desinfetantes classificados, segundo a Portaria DISAD n.º 15/88, como:
a) desinfetante de uso geral; b) desinfetante para indústria alimentícia; c) desinfetante para lactários; d) desinfetante hospitalar para superfícies fixas; e) desinfetante hospitalar para artigos semi-críticos.
3. DEFINIÇÃO
Para efeito deste POP é adotada a seguinte definição:
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 2 / 20
3.1 – Subcultura
Cultivo realizado após o contato do microrganismo teste com o desinfetante, para verificação de microrganismos sobreviventes.
4. SIGLA
É usada no texto deste POP a seguinte sigla:
ATCC - American Type Culture Collection
5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1 – Material e equipamentos:
a) material:
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 4 / 20
Staphylococcus aureus INCQS n.º 00039 (ATCC nº 6538 ) Salmonella choleraesuis INCQS n.º 00028 (ATCC n.º 10708) Pseudomonas aeruginosa INCQS n.º 00025 (ATCC n.º 15442) Escherichia coli INCQS n.º 00032 (ATCC n.° 11229 )
6.1 – Preparo dos cilindros carreadores:
a) observar os cilindros quanto a danos visíveis (orifícios, lascas, falta de polimento, arranhões). Desprezar os cilindros danificados; b) ferver os cilindros em água destilada por 10 minutos; c) mergulhar os cilindros em solução de hidróxido de sódio 1N e deixar durante uma noite; d) lavar abundantemente com água da torneira até que a água de lavagem não apresente pH básico. Medir o pH com fita indicadora de pH. Rinsar, então, 5 vezes com água destilada; e) colocar os cilindros em tubos de ensaio 25 mm x 200 mm com tampa de rosca (ou em erlenmeyer), na quantidade de 11 cilindros por tubo e cobrir com a solução de asparagina a 0,1%. Esterilizar por autoclavação a 121º C por 20 minutos. Guardar à temperatura ambiente; f) fazer a triagem dos cilindros através do Método da Diluição de Uso, utilizando o S. aureus INCQS n.º 00039 (ATCC n.º 6538) e uma solução de 500 ppm de cloreto de alquil dimetil benzil amônio. Desprezar os cilindros que apresentarem crescimento neste ensaio de triagem. Nos ensaios com as amostras de desinfetantes, cilindros que apresentam crescimento devem ser novamente triados e somente poderão ser reutilizados se não apresentarem crescimento nesta nova triagem.
6.2 – Especificação dos microrganismos teste de acordo com a classe do produto em análise
6.2.1 – Desinfetante de uso geral e desinfetante para lactários
Staphylococcus aureus INCQS n.º 00039 (ATCC n.º 6538) Salmonella choleraesuis INCQS n.º 00028 (ATCC n.º 10708)
6.2.2 – Desinfetante hospitalar para superfícies fixas e desinfetante hospitalar para artigos semi-críticos
Staphylococcus aureus INCQS n.º 00039 (ATCC n.º 6538) Salmonella choleraesuis INCQS n.º 00028 (ATCC n.º 10708) Pseudomonas aeruginosa INCQS n.º 00025 (ATCC n.º 15442)
6.2.3 – Desinfetante para a indústria alimentícia
Staphylococcus aureus INCQS n.º 00039 (ATCC n.º 6538)
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 5 / 20
Escherichia coli INCQS n.º 00032 (ATCC n.º 11229)
6.3 – Preparo das culturas teste
6.3.1 – Salmonella choleraesuis :
a) reconstituir uma ampola com o microrganismo liofilizado com caldo nutriente D, transferir uma alíquota para um tubo contendo o mesmo caldo. Incubar por 18-24 h a 36 ± 1ºC; b) a partir do crescimento em caldo nutriente D proceder a bacterioscopia corando pelo método de Gram, onde devem ser observados bastonetes gram negativos; c) verificar a pureza da cultura em caldo nutriente D semeando em uma placa de Petri com ágar nutriente D e incubar por 18-24 h a 36 ± 1ºC. Se houver contaminação, descartar a cultura; d) se a cultura estiver pura, escolher uma colônia isolada e semear em três tubos com ágar nutriente inclinado. Incubar por 48 h a 36 ± 1ºC e estocar a 2-5ºC por um mês; e) manter a cultura estoque em ágar nutriente inclinado, fazendo repiques mensais em três tubos com ágar nutriente inclinado. Incubar os novos repiques por 48 horas a 36 ± 1º C e estocar a 2 - 5º C. Renovar, semestralmente, a cultura estoque abrindo nova ampola com o microrganismo liofilizado; f) a partir da cultura estoque inocular um tubo de 25 mm x 150 mm contendo 10 mL de caldo nutriente (1º repique). Incubar por 24 horas a 36 ± 1º C. Fazer então mais 2 repiques consecutivos, em 10 mL de caldo nutriente, usando uma alça de 4 mm para transferência do inóculo (2º e 3º repiques). Incubar cada repique por 24 horas a 36 ± 1º C. Inocular então, a partir do 3º repique, o 4º repique em 7 tubos contendo 10 mL de caldo nutriente (o número de tubos a serem inoculados poderá variar de acordo com o número de cilindros a serem empregados no ensaio, conforme seção 6.5). Incubar por 48 – 54 horas a 36 ± 1º C. Se mais de um repique de 24 horas for omitido, recomeçar a série de repiques consecutivos, a partir da cultura estoque; g) no caso de ensaios com desinfetantes contendo tensoativos que indicam procedimentos de limpeza e desinfecção simultaneamente, adicionar soro de cavalo à cultura teste, na proporção de 5% ( v / v ), imediatamente antes de realizar o ensaio; h) o caldo sintético poderá ser utilizado como substituto do caldo nutriente, devendo neste caso os tubos inoculados serem incubados na posição inclinada; i) controlar a cultura teste determinando a sua resistência ao fenol, da seguinte maneira:
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 7 / 20
Fenol Tempo de contato (min) 5 10 15
1:80 (P)ou(N) (P)ou(N) (N)
1:90 (P) (P) (P)
6.3.4 – Escherichia coli :
a) proceder como na seção 6.3.1, utilizando soluções de fenol a 1:80 e 1:90; b) a cultura teste deve apresentar a seguinte resistência ao fenol:
Fenol Tempo de contato (min) 5 10 15
1:80 (P) (P)ou(N) (N)
1:90 (P) (P) (P)
6.4 – Especificação do meio de subcultura a ser utilizado de acordo com o princípio ativo do produto em análise (ver seção 5.2)
Produtos à base de compostos inorgânicos ou orgânicos liberadores de cloro - meio ( k ); Produtos à base de compostos liberadores de iodo - meios ( k ) ou ( l );
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 8 / 20
Produtos à base de compostos com metais pesados - meio ( i ); Produtos à base de compostos tensoativos catiônicos - meio ( j ); Produtos à base de compostos fenólicos - meio ( j ) ou ( l ); Produtos à base de aldeídos - meio ( m ); Produtos à base de tensoativos anfotéricos - meio ( l ); Produtos à base de biguanidas - meio ( j ); Produtos à base de peróxidos - meio ( n ).
6.5 – Número de cilindros empregados: 60.
No caso de uma avaliação preliminar empregar 10 cilindros.
6.6 – Procedimentos:
a) agitar as culturas teste por 3 a 4 segundos e deixar em repouso por 10 minutos, à temperatura ambiente, antes de usar; b) transferir 10 cilindros estéreis, em solução de asparagina, com gancho de transferência para 10 mL da cultura teste de 48 - 54 horas (poderão ser adicionados 1 ou 2 cilindros a mais para servir de reserva). Após um período de contato de 15 minutos, à temperatura ambiente, remover os cilindros (retirar o excesso da cultura encostando os carreadores na parede do tubo) e colocá-los em posição vertical sobre papel de filtro contido em uma placa de Petri, com o cuidado de não encostar uns nos outros e nem na parede da placa. Eliminar possíveis bolhas que se formem no interior dos cilindros usando o gancho de transferência. Cobrir a placa e incubar a 36 ± 1 ° C, durante 40 minutos. Carreadores que tombem sobre o papel de filtro devem ser desprezados; c) diluir o desinfetante a ser testado, de acordo com a recomendação do fabricante, com água destilada estéril, em proveta graduada com tampa esmerilhada. Preparar o total de 1000 mL. Distribuir em 60 tubos de 25 mm x 150 mm, na quantidade de 10 mL por tubo identificando o primeiro tubo com o número 1 e o número da amostra. Numerar o restante de 2 a 60. Para assegurar a estabilidade do produto, preparar a diluição no máximo três horas antes de realizar o ensaio; d) colocar 10 tubos em banho de água a 20º C e deixar alcançar esta temperatura (aproximadamente 10 minutos); e) adicionar, então, um cilindro contaminado e seco, a intervalos de um minuto, cronometradamente a cada um dos dez tubos contendo a diluição do desinfetante. Não tocar as paredes dos tubos com os cilindros contaminados ou com o gancho de transferência; f) girar o tubo suavemente três vezes e recolocá-lo no banho de água a 20ºC. Logo, 10 tubos são semeados em 9 minutos, deixando 1 minuto de intervalo antes da transferência do primeiro cilindro carreador para o primeiro tubo de subcultura (10 mL de meio com neutralizante adequado em tubos 25 mm x 150 mm), perfazendo 10 minutos de contato; g) após os 10 minutos de contato, mantendo os intervalos constantes de um minuto entre cada tubo, remover os cilindros dos tubos com desinfetante para os respectivos tubos com meio de subcultura identificados com o número da amostra e numerados de 1 a 10 (primeira bateria de subcultura). Identificar o primeiro tubo com o número da amostra;
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 10 / 20
Notas: a) todos os procedimentos devem ser realizados sob condições assépticas; b) as etapas de transferência dos cilindros (para o desinfetante, e do desinfetante para o meio de subcultura) são muito críticas. Poderão ocorrer resultados falso-positivos se as paredes dos tubos forem tocadas com os cilindros ou com o gancho de transferência contaminados.
6.7 – Avaliação
6.7.1 – Leitura dos resultados:
a) observar a presença ou ausência de crescimento bacteriano; b) descrever os resultados como:
6.7.2 – Critérios:
a) o desinfetante, para ser considerado satisfatório, deve ser capaz de matar os microrganismos teste sobre 59 dos 60 cilindros utilizados, o que confere um nível de confiança de 95%; b) no caso de resultados insatisfatórios, realizar um segundo ensaio para confirmação. Quando o resultado do segundo ensaio for diferente do resultado do primeiro ensaio, realizar o terceiro ensaio. O resultado final será aquele obtido em dois ensaios com o mesmo resultado, conforme a alínea a desta seção.
7. BIBLIOGRAFIA
BELOIAN, A. Disinfectants In: Official methods of analysis. 15 ed. Arlington: Association of Official Analytical Chemists, 1990, cap. 6.
DEY, B.P. & ENGLEY Jr. F. B. Neutralization of antimicrobial chemicals by recovery media Journal of Microbiological Methods. 1994. 19 :51-58.
UNITED States Environmental Protection Agency. Efficacy data requirements ; disinfectants for use on hard surface.Washington, D.C.: 1982. 2p. (DIS/TSS-1).
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 11 / 20
UNITED States Environmental Protection Agency. Efficacy data requirements ; supplemental recommendations. Washington, D.C. : 1973. 3p. (DIS/TSS-2).
BRASIL. Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988. Determinar que o registro de produtos saneantes domissanitários com finalidade antimicrobiana seja procedido de acordo com as normas regulamentares anexas à presente. Estabelecer o prazo até as respectivas revalidações dos registros para que os produtos aqui abrangidos e anteriormente registrados se adequem ao novo regulamento. Diário Oficial [ da República Federativa do Brasil ]. Brasília, p. 17041- 3, 5 set 1988, Seção I.
RUSSEL, A. D. Neutralization procedures in the evaluation of bactericidal activity. In: COLLINS, C. H. , ALLWOOD, M. C., BLOOMFIELD, S. F. and FOX, A. Disinfectants: their use and evaluation of effectiveness. London: Academic Press, 1981, 229p. p. 45-59.
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 13 / 20
ANEXO A – Cont.
Aquecer a mistura até completa dissolução. Ajustar o pH a 7,3 ± 0,1 a 25ºC. Distribuir em porções de aproximadamente 10 mL em tubos 18 mm X 180 mm ou similar. Autoclavar durante 20 minutos a 121º C. Inclinar.
A.4 – Caldo soja tríptica
Digesto pancreático de caseína.......................................................................................17,0 g
Digesto papaínico de soja..................................................................................................3,0 g
Dextrose.............................................................................................................................2,5 g
Cloreto de sódio.................................................................................................................5,0 g
Fosfato di-básico de potássio.............................................................................................2,5 g
Água destilada..............................................................................................................1000 mL
Aquecer levemente a mistura até a completa dissolução. Distribuir em porções de 10 mL em tubos 25 mm x 150 mm ou similar. Autoclavar durante 15 minutos a 121ºC. pH final: 7,3 ± 0,2 a 25º C.
Nota: Para o preparo a partir do meio desidratado, obeceder a recomendação do fabricante.
A.5 - Ágar soja tríptica
Digesto pancreático de caseína.......................................................................................15,0 g
Digesto papaínico de soja..................................................................................................5,0 g
Cloreto de sódio.................................................................................................................5,0 g
Ágar..................................................................................................................................15,0 g
Água destilada..............................................................................................................1000 mL
Aquecer até a fervura para a completa dissolução. Distribuir em porções de 20 mL em tubos 20 mm x 200 mm ou similar. Autoclavar durante 15 minutos a 121ºC. Distribuir cada uma das porções em placas de Petri estéreis. pH final: 7,3 ± 0,2 a 25º C.
/ANEXO A – Cont.
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 14 / 20
ANEXO A – Cont.
Nota: Para o preparo a partir do meio desidratado, obeceder a recomendação do fabricante.
A.6 – Caldo nutriente D
Extrato de carne.................................................................................................................3,0 g
Peptona..............................................................................................................................5,0 g
Água destilada..............................................................................................................1000 mL
Agitar a mistura até completa dissolução. Distribuir em porções de 10 mL em tubos 25 mm x 150 mm ou similar. Autoclavar durante 15 minutos a 121ºC. pH final: 6,8 ± 0,2 a 25º C.
Nota: Para o preparo a partir do meio desidratado, obeceder a recomendação do fabricante.
A.7 – Agar nutriente D
Extrato de carne.................................................................................................................3,0 g
Peptona..............................................................................................................................5,0 g
Ágar..................................................................................................................................15,0 g
Água destilada..............................................................................................................1000 mL
Aquecer até a fervura para completa dissolução. Distribuir em porções de 20 mL em tubos 20 mm x 200 mm ou similar. Autoclavar durante 15 minutos a 121ºC. Distribuir cada uma das porções em placas de Petri estéreis. pH final: 6,8 ± 0,2 a 25º C.
Nota: Para o preparo a partir do meio desidratado, obeceder a recomendação do fabricante.
/ANEXO A – Cont.
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 16 / 20
ANEXO A – Cont.
DL-treonina........................................................................................................................0,5 g
DL-valina..........................................................................................................................1,00 g
L-leucina.............................................................................................................................0,8 g
DL-isoleucina....................................................................................................................0,44 g
Glicina..............................................................................................................................0,06 g
DL-serina..........................................................................................................................0,61 g
DL-alanina .......................................................................................................................0,43 g
L-ác.glutâmico. HCl............................................................................................................1,3 g
L-ác.aspártico...................................................................................................................0,45 g
DL-fenilalanina.................................................................................................................0,26 g
DL-triptofano.....................................................................................................................0,05 g
L-prolina............................ ..............................................................................................0,05 g
Água destilada (contendo 18 mL de NaOH 1N).............................................................500 mL
Solução B
Cloreto de sódio...............................................................................................................3,00 g
Cloreto de potássio............................................................................................................0,2 g
Sulfato de magnésio heptahidratado ................................................................................0,1 g
Fosfato monobásico de potássio ......................................................................................1,5 g
Fosfato dibásico de sódio ...............................................................................................4,00 g
Tiamina.HCl.....................................................................................................................0,01 g
/ANEXO A – Cont.
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 17 / 20
ANEXO A – Cont.
Niacinamida .....................................................................................................................0,01 g
Água destilada................................................................................................................500 mL
Misturar as soluções A e B. Dispensar em porções de 10 mL em tubos 25 mm x 150 mm e autoclavar durante 20 minutos a 121º C. pH final : 7,1 ± 0,1 a 25º C.
Antes do uso para transferências diárias das culturas teste, adicionar assepticamente 0,1mL de uma solução de glicose a 10% estéril.
Nota: Para o preparo a partir do meio desidratado, obedecer a recomendação do fabricante.
A.10 – Meio tioglicolato fluido (segundo USP XXIII)
L -cistina....................................................... .....................................................................0,5 g
Ágar..................................................................................................................................0,75 g
Cloreto de sódio ................................................................................................................2,5 g
Glicose.H 2 O ......................................................................................................................5,5 g
Extrato de levedura ............................................. .............................................................5,0 g
Digesto pancreático de caseína ......................................................................................15,0 g
Água destilada .............................................................................................................1000 mL
Aquecer a mistura em banho de água até a dissolução e adicionar 0,5 g de tioglicolato de sódio ou 0,3 mL de ácido tioglicólico. Ajustar o pH a 7,1 ± 0,2 com NaOH 1N.
Se necessário, reaquecer sem ferver e filtrar em papel de filtro. Adicionar 1 mL de uma solução a 0,1% de resazurina de sódio recém preparada. Distribuir em porções de 10 mL em tubos 25 mm x 150 mm. Autoclavar durante 20 minutos a 121º C. Resfriar imediatamente a 25 º C e estocar a 20 - 30º C ao abrigo da luz. pH final: 7,1 ± 0,2 a 25º C.
/ANEXO A – Cont.
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 19 / 20
B.1 – Solução de fenol a 5% ( peso / volume ) estoque
Fenol ..................................................................................................................................50 g
Água destilada q.s.p.....................................................................................................1000 mL
Padronizar com solução 0,1N de KBr - KBr03 do seguinte modo (ou utilizar método
espectrofotométrico ou método por cromatografia líquida):
Transferir 25 mL da solução para um balão volumétrico de 500 mL e completar o volume com água destilada. Transferir 15 mL desta solução para um erlenmeyer de 500 mL com tampa esmerilhada e adicionar 30 mL de uma solução padrão 0,1N de KBr - KBr 03 e 5 mL
de HCl, fechando em seguida. Agitar por 30 minutos e deixar em repouso 15 minutos.
Retirar a tampa rapidamente o suficiente para adicionar 5 mL de uma solução de iodeto de potássio a 20%, com o cuidado de não deixar escapar os vapores de bromo, fechando imediatamente o frasco. Agitar bem, retirar a tampa e rinsar a mesma e o colo do frasco com pouca água destilada, de modo que a água de lavagem escoe para dentro do frasco. Titular com solução 0,1N de Na2 S2 03 usando amido como indicador.
1mL de solução de KBr - KBr 03 0,1N = 0,001569 g de fenol
% de fenol da solução estoque = ( 30 - a ) x 0,001569 x 1333 x 100 / 1000
Onde: a = mililitros da solução de Na2 S2 03 0,1 N gastos na titulação
30 = mililitros da solução de KBr - KBr 0 3 0,1 N adicionados 0,001569 = g de fenol equivalente a 1mL de solução de KBr-KBr0 3 0,1N 1333 = fator de diluição 1000 = volume original da solução de fenol estoque
Se necessário ajustar a solução estoque a 5,00 ± 0,05% de fenol adicionando fenol ou água.
Guardar em frasco âmbar, bem fechado, em lugar fresco e ao abrigo da luz.
/ANEXO B – Cont.
Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: (0xx21) 3865 –5100 / 3865-5151 Fax: (0xx21) 2290-
REVISÃO PÁGINA 20 / 20
ANEXO B – Cont.
B.2 – Solução de brometo-bromato de potássio 0,1N
KBr03................................................................................................................................ 2,8 g
KBr ..................................................................................................................................12,0 g
Água destilada fervida q.s.p.......................................................................................1000 mL
Dissolver os reagentes em água destilada fervida e completar o volume para 1000 mL com água destilada fervida.
Padronização:
Transferir 30 mL da solução acima para um frasco de iodo.
Adicionar 25 mL de água destilada, 5 mL de solução de KI a 20% e 5 mL de HCl. Agitar e titular com solução 0,1N de Na2 S2 03, usando amido como indicador.
B.3 – Solução de amido indicadora:
Misturar aproximadamente 2,0 g de amido de batata em pó fino com água fria para formar uma pasta. Adicionar aproximadamente 200 mL de água fervente com agitação constante, e de imediato cessar o aquecimento. Adicionar em torno de 1,0 mL de mercúrio.
B.4 – Solução de cloreto de alquil dimetil benzil amônio (C14 – 50%; C12 – 40%; C16 – 10%) a 500 ppm
A partir do cloreto de alquil dimetil benzil amônio (C14 – 50%; C12 – 40%; C16 – 10%) concentrado adquirido, pesar a quantidade necessária para fornecer uma solução com a concentração de 500 ppm. Preparar a solução utilizando vidraria e água destilada estéreis.