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Resumo de Infecção do Trato Urinário com enfoque na pediatria: sintomas, diagnóstico e tratamento.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Invasão e multiplicação de micro-organismos (bactérias) em qualquer segmento do TU, que normalmente é estéril. A infecção torna-se mais grave quando acomete o parênquima renal, levando a uma pielonefrite → uma infecção mais invasiva, pode levar a septicemia. Cursa com cicatriz renal → tecido que fibrosou e não tem mais funcao no orgão, área de tecido inutil Muitas cicatrizes podem evoluir para hipertensão e insuficiência renal crônica, hemodiálise e transplante renal Por isso é importante fazer o Dx para não deixar evoluir com pielonefrite Infecção urinária de repetição leva a formação de cicatrizes renais e transplantes Epidemiologia Prevalência → primeiro ano de vida é mais frequente em meninos e depois é mais frequente em meninas. Tem relação com o prepúcio, no neonato é grudado na glande. Principalmente nos que não são circuncizados. A medida que a criança fica mais velha, aumenta a prevalência no sexo feminino No lactente menor que 2 meses, com febre e sem foco, precisa investigar ITU. Fatores de risco Meninas → raca branca, idade < 12 meses, T > 39, febre a 48h, asuencia de outro foco infeccioso Meninos → raça não negra, T > 39, ausência de outro foco infeccioso Em crianças que apresentam aumento da recorrência de ITU, ou que há mais chances da primeira infeccao não ser a única: Criança teve a primeira infecção com menos de 6 meses Presença de refluxo vesico-ureteral Dilatação das vias urinárias
Presença de cicatriz renal Fatores do hospedeiro: Idade (meninos < 6 meses, e meninas entre 3-4 anos), circuncisão, sexo feminino e raça branca Parente de primeiro grau → alteracoes genéticas podem predispor a ascenca quanto a recorrencia de ITU Anormalidades urológicas obstrutivas → estase urinaria ses torna um escelente meio de cultra Anomalias anatômicas → válvula de uretra posterior e estenose da junção uretero-pélvica Anormalidade neurológicas → mielomeningocele com bexiga neurogênica. Evoluem com cateterizacao vesical intermitente. Disfuncao nas elininacoes → constipacao e algum grau de incontinencia urinaria, levando ao aumento da chance de infeccao urinaria Refluxo vesico-ureteral Atividade sexual → meninas adolescentes Cateterização vesical Etiologia Escherichia coli , mais comum em todas as faixas etarias Nos meninos também tem proteus Período neonatal também tem klebsiella , enterobacter e Streptococo do grupo B Criancas submetidas a manipulacoes cirurgicas do TU ou sondagem vesical → Pseudomonas aeruginosa , stafilococs , estreptococos Crianças imunodeprimidas ou portadoras de bexiga neurogênica → Estafilococo Virus e fungo pode ter, mas é exceçao Patogênese Período neonatal → Via hematogênica Todas as idades podem ser via ascendente
Vômitos persitentes Baixo ganho de peso Prostração Irritabilidade Apatia Anorexia Eventualmente → alteração no aspecto ou odor da urina Avaliação História clínica completa Antecedentes (neonatais, pessoais, familiares) Exame físico completo sem roupa PA, T, FR Avaliação nutricional Dor abdominal, massa abdominal
Sinal de giordano
FImose, sinéquia de pequenos labios, vulvovaginite, banalopostite (inflamação da glande), malformações Coluna lombar → pigmentação da linha média, lipoma, lesões vasculares, tufos de pelos
Exames complementares Coleta de urina: Sondagem vesical Punção suprapúbica → mais específica
Coleta de urina por jato médio Coleta de uriina por saco coletor (risco de falso positivo, técnica precisa estar correta) Fitas reatoras (dispstick) Leucócito esterase: detecta a presença de leucócitos na urina Nitrito → resultante do metabolismo bacteriano Exame microscópico do sedimento urinário Contagem de células Pesquisa de bactérias Leucocitúrias estéreis: Leucorreias, balanopostite, glomerulonefrites, pós-vacinas Sabin, algumas viroses, diarreia, cateterização das vias urinárias Urocultura: Padrão outro para diagnóstico de ITU
Dx diferencial → sinal de giordano, no lactente a pielonefrite é a hipotese ate que se prove o contrario 5% de falhas na terapia oral Cistite → tto via oral por 7 a 14 dias Parenteral → ceftriaxona, cefotaxima, ceftazidima, gentamicina, amicacina Oral → amoxicilina + clavulanato, sulfametoxazol + trimetoprim, cefuroxima axetil, cefalexina Medidas gerais: Hábito intestinal → tto da constipação intestinal Hábito urinário → urinar ao levantar e ao deitar para dormir, urinar a cada 3h e esvaziar completamente a bexiga Quimioprofilaxia Indicação: Pacientes com urocultura negativa Paciente com ITU de repetição, como em mielomeningocele, bexigo urogenico, malformação renal Nitrofurantoína, ácido nalidíxico, SMT/TMP, cefalexina (1/3 da dose habitual) Investigação por imagem precisa fazer urina I e urocultura! → antes de iniciar o tto e depois de iniciar para prevenir a cicatriz renal. USG renal e das vias urinárias: Avalia: Tamanho e forma dos rins Presença de duplicação e dilatação dos ureteres Existência de anormalidades anatômicas grosseiras Identificação de abscessos renais e perirrenais Solicitar durante a fase aguda em pacientes com doença grave ou sem melhora significativa após início da antibioticoterapia
Após a fase aguda → investigação de alterações anatômicas em: Todas as crianças entre 2 e 24 meses de idade após o primeiro episódio de ITU Todos os menores de 6 meses e maiores de 6 meses com ITU atípica ou recorrente O US poderia ser evitado em pacientes que tem US obstétrico realizado entre 30 e 32 semanas de gestação sem alterações no TGU Cintilografia renal com ácido (DMSA) marcado com tecnésio Grande sensibilidade para pielonefrite aguda e cicatriz renal na fase posterior ao quadro agudo Cintilografia renal com DTPA Anatomia renal Uretrocistografia miccional Diagnóstico do refluxo vesico ureteral Quando o US demonstra hidronefrose Recorrência de ITU febril Pode ser realizada apenas quando a criança estiver assintomática com urocultura negativa, no final ou logo após o tratamento antibiótico. Seguimento Risco de ITU recorrentes → formação de cicatrizes renais Monitorização regular do peso, estatura e PA Pesquisa de alterações anatômicas do TGU