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Aula objetiva e concisa sobre HIV no Brasil e no Mundo
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
HIV: retrovírus que se multiplica preferencialmente dentro dos linfócitos CD$. Originalmente de macacos, que contaminaram os humanos EPIDEMIOLOGIA: 1981: pneumonia psneumocytis em pessoas jovens (o sarcoma de Kaposi, que antes era apenas visto em idosos começou a ser visto em jovens – começou a se chamar de “câncer gay”. Foram feitas várias investigações para descoberta do agente etiológico. Depois apareceu novos casos em heterossexuais usuários de drogas, receptores de sangue e mulheres usuárias de drogas intravenosas reforçou a hipótese de transmissão sanguínea. Em dezembro de 1981: descobriu-se que era uma doença infecciosa transmitida através de relacionamento sexual. O “nascimento” da AIDS – Dr. Roberto Gallo e Margareth – Washington, 1984 um vírus do câncer chamado HTLV-3 = possível causa da síndrome de imunodeficiência adquirida. Luck Montagneir – se você tiver um bom sistema imune, ele te livra do vírus em algumas semanas – essa foi a primeira relação com o sistema imunológico e hiv Esses são alguns dos debates que se faziam sobre o HIV nos anos 80. FASE DA DESCOBERTA – 1980 – 1985 Incerteza sobre a etiologia – vírus, tóxico, teorias conspirativas Registros “míticos” evocadores de epidemias do passado Houve a identificação do vírus O vírus foi isolado por Barré Sinousse e deixou claro que o T-lymphotopic retrovírus era o responsável o Nunca antes um agente etiológico foi descoberto tão rápido (primeiro caso de HIV relatado em 81, e o vírus descoberto em 83) FASE DA EXPANSÃO – 1985 - 1995 1991- 270.000 casos – deixa de ser uma curiosidade médica Morte de Fred Mercury A “notícia” do resultado positivo Alastra o medo na população. Sinais pontuais e fugazes de otimismo Conferenciais internacionais de AIDS; multidisciplonaridade O esclarecimento da doença VOZES DA EPIDEMIA Comunidade infectada – começou a discutir o acesso a novas drogas Influencia no rumo da investigação cientifica
1983 – identificação do vírus da AIDS 1996 - terapia altamente ativa conhecida como coquetel – deixou de se morrer como nos anos anteriores pois tinha um esquema eficaz Descoberta dos medicamentos do coquetel, o que praticamente zerou o número de mortos e consequências. Obs: coquetel = combinação de drogas EPIDEMIA NO MUNDO: Concentrada na região da África central e África Sul África Haiti EUA (principal teoria) – 36,6 milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS em 2015 (sendo a África subsaariana o grande foco) TAXA DE DETECÇÃO DA AIDS: Todo ano tem aumentado o número de casos de AIDS. Em gestantes a taca de detecção aumento ao longo do tempo. Aumentou também o número em homens e jovens e idosos.
Sexo oral: não transmite a não ser que machuque, sangre etc Sexo vaginal: menor risco quando “consentido” há lubrificação adequada, etc Sexo anal: se bem praticado (com técnicas de lubrificação) há menor risco de transmissão TAXA DE DETECTAÇÃO DE AIDS EM HOMENS Houve um aumento dos casos em jovens – a gente perdeu o medo. No extremo da vida tem uma elevação discreta, mas não muito considerativa. A CASCATA BRASILEIRA DA AIDS Calcula 900 mil pessoas infectadas pelo HIV. Dessas, 84% são diagnósticas, 80% vinculadas ao sistema de saúde, 68%retidos, 60% em terapia antirretroviral. E apenas metade das pessoas infectadas tem a carga viral indetectada. Com isso a gente percebe que tem uma quantidade alta de pessoas transmitindo no Brasil. O ideal seria que fosse uma reta, o número d e pessoas infectadas = o número de pessoas diagnosticas e todas tomando medicamento de forma correta. Antigamente se discutia quando tratar, e só tratava quando CD4 estava abaixo de 200 – ou seja, esperava o paciente estar muito imunodeprimido para começar a terapia (isso foi há 10 anos atrás). Mas tinha tanta resposta inflamatória que aumentava o risco de câncer, de doença renal, doenças pancreáticas, doenças neurológicas. Por outro lado, você tinha também medicamentos extremamente tóxicos.
Pela resposta inflamatória dos pacientes começou a tratar mais cedo. “test and treat” – identificou e começa a tratar, independente da situação. O Brasil assumiu também o tratamento como prevenção – se estou tratando estou diminuindo a chance de transmitir essa doença PANORAMA DA EPIDEMIA NO BRASIL 0,4% da população brasileira vive com HIV – é muito. É uma doença que tem prevenção. Maior risco: 10,9% - gays e outros homens que fazem sexo com outros homens com mais de 18 anos 5,9% pessoas que usam drogas com mais de 18 5,0% pessoas que usam crack com mais de 18 anos 4,9% profissionais do sexo com mais de 18 anos O TRATAMENTO: O efeito deletério da droga faz com que as pessoas larguem o tratamento, principalmente quando está em uso de outras drogas Não adesão ao tratamento o Pessoas sem condição de tomar/armazenar o medicamento: moradores de rua, usuários de drogas o Pessoas que não querem os efeitos colaterais, tomar remédios todos os dias, entres outros O VÍRUS DA IMUNODEFICIENCIA HUMANA É um vírus RNA. Alguns genes são responsáveis por codificações de várias glicoproteínas (importante para a terapia gênica – inibição dos genes) Gene env: codifica as glicoproteínas do envoltório Gene gag: codifica as proteínas do capsídeo
Para cada molécula de remédio, vai agir em um vírus. Portanto se agir mais vírus que molécula de remédio vai ter vírus sobrando. Você precisa de uma molécula para agir em casa vírus 4 grupos de medicamentos: Inibidores da transcriptase reversa Inibidores da protease Inibidores de fusão Inibidores da integrase E tem dois novos, inibidores de maturação e uma nova droga que impede a ação genética.
Objetivo: eliminar o vírus (carga viral deve ficar indetectável) – ocorre em média após 12 semanas após o início do tratamento. A reconstrução imunológica vai voltando lentamente (individuo tratamento = CD4 normalizado e carga viral indetectável) Resistencia transmitida : transmissão quando já é HIV+ em vigência de tratamento transmite vírus resistente a alguns medicamentos Progressor lento : pessoas HIV+ mas com imunidade muito boa, o que faz com que a progressão da doença seja lenta. Diferente do controlador de elite que não permite a infecção pelo HIV porque é mutado HIV 1 e 2: diferença estrutural, manifestações clínicas e tratamento iguais. O tipo 2 é mais raro no Brasil Quanto tempo depois a pessoa pode apresentar alguma infecção aguda: pode ocorrer de 15 a 30 dias após o contagio. Essa infecção se manifesta através da síndrome monolike – parece uma meningite viral, ou mononucleose as vezes no dia-a-dia passa despercebido pelo médico um diagnóstico de HIV aguda. Quando chegar um quadro tipo gripal, com febre, tipo mononucleose fazer um exame viral para tentar fazer um diagn´sotico precoce Uma pessoa hoje infectada com HIV quanto tempo vive: hoje estudos mostram que uma pessoa que tem boa adesão ao tratamento vive mais tempo do que aquelas que não tem infecção (pois se preocupam mais com a sua saúde, fazem melhor alimentação, exercício físico, etc). Alguns medicamentos têm efeitos colaterais, como por exemplo falência renal, diminuição da densidade óssea – então as medicações apesar de serem mais seguras tem efeitos adversos danosos. Pessoa infectada: tem que tomar o remédio até o resto da vida, sem parar. Algumas pessoas fazem o que chamam de “férias terapêutica”, nos anos 90. Nos anos 2005 fizeram um estudo sobre a interrupção estruturada do medicamento. Até surgir um estudo chamado Smart que mostrou que as pessoas que interrompiam o medicamento, ou por ela mesmo, ou por orientação medica, as pessoas morriam mais – talvez porque o nível inflamatório aumentava e a pessoa morria, por infarto, por câncer, por outras razões que não o HIV. O virus não se multiplica so em cd4, ele multiplica em sistema nervoso central, linfonodos, células germinativas – são os chamados reservatório/santuaarios do víru s.