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Inspeção de caldeiras de recuperação
Tipologia: Notas de estudo
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Inspeção de caldeiras de recuperação
Caldeiras de recuperação constituem-se tanto do ponto de vista de processo quanto do ponto de vista de segurança, em equipamento chave dentro de uma indústria de celulose. A indisponibilidade da caldeira de recuperação ocasiona a parada geral da fábrica, com prejuízos econômicos de grande monta. Do ponto de vista de segurança, tanto patrimonial quanto das pessoas, a caldeira de recuperação é um equipamento que demanda cuidados acima da média dos equipamentos convencionais. Tanto isto é reconhecido, que as associações que congregam as indústrias de celulose em diversos países compõem grupos de trabalho dedicados exclusivamente à segurança das caldeiras de recuperação e o Brasil não é exceção à esta regra. Há vários anos, a ABTCP criou o Comitê de Segurança em Caldeiras de Recuperação do Brasil (CSCRB). Um dos sub-comitês do CSCRB, o de Manutenção e Inspeção, dedica-se exclusivamente a estudar e difundir boas práticas que garantam a confiabilidade operacional das caldeiras de recuperação, através da aplicação de procedimentos de inspeção e manutenção adequados. Um dos principais documentos de recomendação já publicado pelo CSCRB é o Guia de Inspeção Periódica de Caldeiras de Recuperação. O item 3.1.2 trata especificamente da aplicação dos Ensaios Não Destrutivos na inspeção de caldeiras de recuperação, recomendando técnicas a serem adotadas, locais a serem examinados e até mesmo sugerindo amostragens a serem aplicadas. A seguir, transcrevemos de forma adaptada o teor do item 3.1.2 do Guia de Inspeção do CSCRB: 3.1.2- Ensaios Não Destrutivos
Dependendo das circunstâncias (tipo do tubo composto, projeto, carga da caldeira, composição do smelt), tubos compostos podem sofrer trincas, tanto de corrosão sob tensão fraturante (SCC) como de fadiga térmica.
É portanto importante executar o Ensaio por líquidos penetrantes em todos os locais de maior concentração de tensões e regiões em contato direto com o fluxo de smelt.
Como se vê, é grande a utilização de Ensaios Não Destrutivos em caldeiras de recuperação, constituindo-se sem dúvida em ferramenta básica de diagnóstico das condições de integridade do equipamento e de avaliação dos processos de degradação em curso.
Dois processos de degradação são importantíssimos de serem periodicamente avaliados, a redução de espessura de componentes sob pressão de vapor e o surgimento de trincas nos mais diversos componentes da caldeira.
Os processos de corrosão são razoavelmente bem conhecidos nas diversas regiões das caldeiras. Contudo, não se pode predizer com exatidão as taxas de corrosão em cada região. Medições periódicas amostrais permitem estabelecer taxas de corrosões médias e planejar as manutenções com antecedência.
Os planos de inspeção visual e medição amostral periódica são extremamente eficazes. Estatísticas mostram que menos de ¼ dos vazamentos críticos são devidos à redução de espessura.