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Guias e Dicas
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Insuficiência cardíaca, Notas de estudo de Enfermagem

Apresentação em Power Point, bem simples e esclarecedora sobre Insuficiência Cardíaca e o Idoso.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 19/05/2010

priscilla-rodrigues-10
priscilla-rodrigues-10 🇧🇷

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Baixe Insuficiência cardíaca e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

A III Diretriz Brasileira de

Insuficiência Cardíaca Crônica

descreve a insuficiência cardíaca

como uma síndrome clínica

complexa de caráter sistêmico,

definida como disfunção cardíaca

que ocasiona inadequado

suprimento sanguíneo para

atender as necessidades

metabólicas tissulares, na

presença de retorno venoso

normal, ou fazê-lo somente com

elevadas pressões de enchimento.

Numa definição mais simples, é a incapacidade do coração em manter o débito cardíaco necessário ao metabolismo, ou quando a manutenção só é possível através do aumento das pressões ventriculares.

A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA É UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

Fisiopatologia

Da

IC

Desvendando o complexo

mecanismo de falência da

bomba vital...

Isso leva à progressão da insuficiência cardíaca já existente. Esses neuro-hormônios podem exacerbar as anormalidades metabólicas já existentes, ocasionando o aparecimento de arritmias cardíacas. Por esses mecanismos, a ativação neuro-hormonal contribui de maneira significativa para os sintomas de insuficiência cardíaca, assim como está envolvida na alta mortalidade dos portadores dessa doença.

 Sistema renina-angiotensina- aldosterona  Endotelina  Arginina-vasopressina

Os sintomas cardinais do paciente com IC são dispnéia (progressiva aos esforços) e fadiga, que predominantemente ocorrem no esforço e sofrendo influência com a terapia medicamentosa. Cabe ressaltar que a ausência desses sintomas não exclui a presença de IC. Outros sintomas podem ocorrer como:

  • relacionados à congestão venosa pulmonar: dispnéia de esforço, ortopnéia, tosse (improdutiva ou acompanhada de expectoração serosa ou hemoptóica), dispnéia paroxística noturna, respiração de Cheyne-Stokes, edema agudo de pulmão (que muitas vezes se associa a sudorese profusa, pele fria e cianose), “asma cardíaca” - relacionados à congestão venosa sistêmica: plenitude pós-prandial, dor no hipocôndrio direito e epigástrio (desencadeada ou exarcebada por esforços e/ou refeições), sensação de peso e dor nos MMII associado à presença de edema - relacionados à redução do DC: manifestações de hipoperfusão cerebral (insônia, cefaléia, confusão, irritação, dificuldade de concentração, alterações de memória, síncope, pré-síncope), sudorese, cianose, oligúria, nictúria e palpitações.

- Ap. Cardiovascular: Inspeção/Palpação : impulsão de meso e modificação de posição/extensão/intensidade do ictus cordis (para baixo e para fora) Ausculta :  freqüência cardíaca Ritmo de galope: presença de ruído protodiastólico (B 3 ) indica disfunção sistólica e de ruído protossistólico (B 4 ) traduz disfunção diastólica Abafamento de B 1 (indica disfunção sistólica importante) Hiperfonese de B 2 em foco pulmonar (sugere congestão pulmonar) Sopros (freqüentemente em foco mitral, podendo indicar etiologia valvar ou remodelamento ventricular com dilatação de anel valvar)

A etiologia da IC e a presença de fatores agravantes (obesidade, anemia, uremia, doenças tireoidianas, álcool etc.) ou doenças associadas podem ter importante influência no manejo destes pacientes (tratamento e prognóstico). Portanto, deve ter sido até agora pesquisado os dados epidemiológicos/regiões endêmicas, uso de substâncias tóxicas, doenças pregressas, fatores de risco coronariano, dor anginosa, história pregressa de HAS, sopros regurgitativos intensos (e alterações estruturais de valvas), pois a IC nunca deve ser considerado como diagnóstico final.

Radiografia de tórax

Cardiomegalia Global(pode estar ausente

em IC diastólica).

Inversão do padrão vascular pulmonar (o

padrão normal em posição ortostática é a

maior perfusão das bases; quando ocorre

aumento da pressão venosa pulmonar há

uma redistribuição do fluxo pulmonar com

visualização da vasculatura nos ápices)

Edema intersticial

perivascular

septal (linhas B de Kerley)

subpleural (espessamento

cisural)

Edema alveolar (“asa de

borboleta”)

Derrame pleural