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Uma introdução ao realismo nas Relações Internacionais, abordando autores como H. Kissinger, R. Aron, H. Morgenthau e E. Carr. São discutidas as raízes teóricas do realismo, como a ideia de que 'manda quem pode, obedece quem tem juízo', e as cinco premissas essenciais do realismo, incluindo a importância do Estado como ator central, a anarquia no sistema internacional, a natureza humana, o poder e a autoajuda. São apresentados exemplos e conceitos que ajudam a entender a teoria realista.
Tipologia: Notas de estudo
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Introdução às Relações Internacionais Realismo – 03/11/ H. Kissinger – ● Diplomacia – Balança de Poder ● Sobre a China ● Ordem Mundial R. Aron H. Morgenthau E. Carr – “Vinte Anos de Crise” (1919 – 1939) Sistema Internacional – “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Subjugados aos interesses e jogos de poder. Estados “bonzinhos” são mais vulneráveis. ● Raízes teóricas: − Tucídides – “A História da Guerra do Peloponeso”: Ideia central: é um mundo onde os poderosos fazem o que têm o poder de fazer e os fracos têm que aceitar. Pouco apreço pelos valores morais e pela justiça nas relações entre os Estados. − Maquiavel – “O Príncipe”: Lida com o mundo como ele é, e não como deveria ser. − Hobbes – “Leviatã”: Anarquia internacional como característica definitiva nas Relações Internacionais. ● 5 premissas essenciais do realismo:
1. Estado como ATOR central: O que caracteriza um Estado-Nação: Território; População; Monopólio legítimo do uso da força. Funções de todos os Estados (permanentemente): Sobrevivência; Maximizar poder. Estado como caixa preta: unitário e racional – age de forma unitária e homogênea em defesa dos interesses nacionais. Unitário – não leva em conta a complexidade dos processos internos. Racional – cálculo racional egoísta (< custos / > benefícios). 2. Anarquia: O Sistema Internacional é anárquico no sentido Hobbesiano? R: O Sistema Internacional anárquico é marcado pela coexistência entre múltiplos soberanos que detêm internamente o uso legítimo da força. Cada Estado é responsável pela sua própria sobrevivência. Anarquia: − Império não ocorre devido ao “equilíbrio de poder”. − Comunidade Global (Kantiana) – não pode ocorrer por causa da “Natureza Humana”. Consequências da Anarquia:
− Desconfiança permanente − Segurança prioritária e busca pelo poder − Jogo de soma zero Estabilidade (ordem – assimetria de poder). Cooperação – difícil de ocorrer, sempre efêmera, pautada em ganhos relativos. Jogos “Stag Hunt” em Rousseau – (caça do veado): 2 caçadores: Cooperação = 1 veado x não cooperação = cada um pega um coelho
3. Natureza humana A natureza humana é imutável. “O homem é o lobo do homem”. Hobbes x Aristóteles Alcateia x colmeia Os Estados reproduzem a natureza humana. Agravante: no caso dos Estados não há um super Estado. Hobbes: liberdade; ausência de obstáculos. (Desejos e medos são infinitos). Igualdade – mesmas capacidades; todos têm as mesmas condições. Resultado: caos, guerra de todos contra todos. − Competição − Egoísmo − Busca pela glória