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Instruções de Trabalho: Lançamento de Cabos Condutores e OPGW, Trabalhos de Sistemas de Transmissão

Este documento fornece instruções detalhadas sobre o lançamento de cabos condutores e opgw, incluindo informações sobre equipamentos utilizados, precauções a serem tomadas, processos de lançamento e terminação de cabos. Além disso, o documento aborda o uso de dispositivos de fixação, empancaduras e travessas, e o processo de grampeamento.

Tipologia: Trabalhos

2023

Compartilhado em 15/01/2024

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rodrigo-souza-19 🇧🇷

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO
LANÇAMENTO DE CABOS CONDUTORES E
OPGW
IT-LT
009
VERSÃO
00
VIGÊNCIA
01/09/23
PÁGINA
1 DE 35
LANÇAMENTO DE CABOS CONDUTORES E OPGW
LDAT 138 kV
SUBESTAÇÃO SERRA DO OURO
A
MINERAÇÃO SERRA GRANDE
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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

LANÇAMENTO DE CABOS CONDUTORES E

OPGW

VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 1 DE 35

LANÇAMENTO DE CABOS CONDUTORES E OPGW

LDAT 138 kV

SUBESTAÇÃO SERRA DO OURO

A

MINERAÇÃO SERRA GRANDE

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 2 DE 35

1. FINALIDADE Estabelecer regras e condições de segurança para todos os empregados, de forma a dotá-los de conhecimentos para as tarefas montagem de estruturas metálicas em linhas de transmissão. 2. APLICAÇÃO Aplica-se a todos os trabalhos de lançamento de cabos condutores e cabos OPGW com uso de caminhão guindauto, retroescavadeira e Puller e Freio em linha de transmissão. 3. REFERÊNCIAS - NBR ISO 9001:2015; - NBR ISO 14001:2015; - NBR ISO 45001:2018; - Decreto Lei 3.214/78 – Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho; - NR- 06 – Equipamento de Proteção Individual; - NR- 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de materiais; - NR- 12 – Segurança em Máquinas e Equipamentos; - NR- 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção; - NR- 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos locais de Trabalho; - NR- 35 – Trabalho em Altura; - Manual do SIG; - QUADROS DE PROCESSO – Engesp Construção; - CADERNO DE DESENHOS E DETALHAMENTO – TORRE “MA6ST-ML” ANCORAGEM MEIO DE LINHA 60º (AA- 244 - EI- 5289 - 313 - DT- 0001 ) - CADERNO DE DESENHOS E DETALHAMENTO – “TORRE MT4ST1” – ANCORAGEM FIM DE LINHA 40º (AA- 244 - EI- 5289 - 313 - DT- 0002 ) - MEMÓRIA DE CÁLCULO – TORRE TIPO “MT4ST1” - ANCORAGEM FIM DE LINHA 40º (AA- 244 - EI- 5289 - 313 - MC- 0002 ) - MEMÓRIA DE CÁLCULO – TORRE TIPO “MA6ST-ML” - ANCORAGEM MEIO DE LINHA 60º (AA- 244 - EI- 5289 - 313 - MC-0001) - AA- 000 - CN- 5284 - 706 - MD- 002 – Memorial Descritivo Da LDAT

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 4 DE 35

  • Trabalhadores Autorizados: trabalhador capacitado para trabalho em altura, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.
  • Cabo Piloto: Cabo de aço antigirável com comprimento variável, acondicionado em bobinas metálicas, usado como cabo guia nos lançamentos tensionados.
  • Balancim : Denominação mais usual do “Running Board” que é um dispositivo acoplado ao cabo piloto, conectando-se com os subcondutores do feixe de uma fase, para equilibrar a tensão de tração entre os condutores do feixe. É usado para lançamento com mais de um condutor por fase.
  • Tiro (UP LIFT) : Condição que ocorre tanto no piloto, quanto nos condutores, quando a tensão vertical em determinada estrutura é negativa ou próxima de zero, neste caso utiliza-se “bandolas” duplas especiais.
  • Meia : emenda provisória feita com malha de cabo de aço fino que envolve o cabo fixando-se por atrito quando tensionada. Tem a vantagem de passar facilmente pelas roldanas e não danificar em demasia os cabos de alumínio. É usada para interligar os cabos com mais de uma bobina, durante o lançamento tensionado.
  • Cabo Condutor : cabo de alumínio, com alma de aço ou não, com bitolas variáveis, usado para conduzir a energia elétrica.
  • Puler e freio : São equipamentos utilizados no lançamento de cabos tensionado, fazendo o papel de “puxar” e tensionar os cabos respectivamente.
  • OFF-SET: correção das cadeias com deslocamento no momento do grampeamento, aumentando ou diminuindo o comprimento do cabo no vão, de maneira que, após a última estrutura do tramo a ser grampeada, todas as cadeias se encontrem na perfeita verticalidade. 5. RESPONSABILIDADES 5.1. Engenheiro da Obra
  • Prover de recursos humanos e financeiros necessários para o desenvolvimento da atividade;
  • Autorizar empregados capacitados a realizarem as atividades conforme as exigências das NRs 10, 11, 12, 33 e 35 (RSE 017);
  • Delegar atribuições para outros setores para o cumprimento do procedimento;
  • Avaliar equipamentos e acessórios de içamento. 5.2. Supervisor
  • Verificar se o procedimento está sendo cumprido pela equipe;

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 5 DE 35

  • Participar de revisões do procedimento;
  • Avaliar equipamentos e acessórios de içamento. 5.3. Encarregado
  • Inspecionar a realização do trabalho;
  • Zelar pela sua própria segurança e da sua equipe;
  • Fornecer e manter os equipamentos apropriados para o trabalho;
  • Garantir que todos os empregados sejam treinados para a execução dos serviços;
  • Orientar a equipe sobre métodos de trabalho seguro;
  • Realizar o DDS (RSE 009) com a equipe antes do início da atividade;
  • Preencher Análise de Risco – AR (RSE 001) com a equipe;
  • Avaliar equipamentos e acessórios de içamento. 5.4. SESMT
  • Fornecer o apoio técnico e acompanhar a execução dos serviços;
  • Orientar quanto aos riscos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;
  • Emitir as Autorizações Formais – NR 10, 12, 33, 35 (RSE 017);
  • Treinar ou disponibilizar treinamento para os empregados envolvidos.
  • Permanecer em tempo integral em todas as atividades do empreendimento. 5.5. Empregados
  • Utilizar os equipamentos de proteção individual fornecido pela empresa;
  • Analisar com a chefia imediata, quaisquer perigos potenciais que podem surgir durante o trabalho;
  • Participar do DDS;
  • Cumprir os requisitos especificados neste procedimento. 6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 6.1. CONDIÇÕES GERAIS 6.1.1. SAÚDE Todos os colaboradores possuem exames ocupacionais em dias de acordo a função descrita no PCMSO e constantes no ASO:

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 7 DE 35 Barrotes de Madeira Proteção da cinta de elevação contra cortes e ajuste da estrutura a ser erguida; Manilhas de Aço 3, 6 ou 8 Ton Prender a peça a ser erguida na cinta de elevação, para içamento de acordo com o peso do conjunto a ser içado. EPI (Capacete tipo alpinista com jugular), Touca Árabe, Protetor Auditivo, Óculos de Segurança, Uniformes, Luva de Vaqueta, Perneiras, Botina, Protetor Solar, Cinto de Segurança c/ talabarte e trava quedas), luvas anti-impacto Obrigatório para a atividade; EPC (Cones, Cerquite, Tela Tapume, Placas de Segurança) Sinalização da área de trabalho; Caminhão Guindauto “Munck” para 12.6 Ton Realizar movimentação do Puller e Freio, bobinas e içamentos das travessas de eucaliptos Mastro auxiliar de montagem (facão) São estruturas treliçada de tubos em alumínio ou ferro de alta resistência composta por seções onde, foram especificamente projetados para linhas de transmissão de energia. Cintas de Elevação 2, 4 , 6 ou 8 Ton Utilizadas para içamento de cargas. Cordas ½” Para estaiamento dos eucaliptos, içamento dos isoladores Caminhão com cesto aéreo Utilizada para elevação dos montadores Retroescavadeira Utilizado para tracionar a raio e puxamento dos cabos condutores entre os vãos Puller e Freio Equipamento posicionado nas extremidades da LD para possibilitar o lançamento do cabo OPGW através do cabo de aço piloto. 6.4. PRÉ OPERAÇÃO 6.4.1. Estudo de caso para escalada dos colaboradores na estrutura metálica: Conforme os memoriais de cálculo das torres MT4ST1(AA- 244 - EI- 5289 - 313 - MC-0002) e MT6ST-ML (AA- 244 - EI- 5289 - 313 - MC-0001), apresentam a verificação à flexão de cada torre e consequentemente a resultante de cada barra. Na tabela “Barras Redundantes – Verificação à Flexão”, onde a nomenclatura fb/Fb, significa a ocupação na resistência da barra quando se aplica 100 kgf na barra. Portando:

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 8 DE 35 Exemplos:

  • Barra R1: 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 = 1 0 , 87
  • Barra R41: 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 = 1 0 , 50

Quando o fb/Fb for zero, significa que a peça está acima de 45° e consequentemente não necessita a realização dessa conferência. Portando, de acordo com a verificação feita para uma carga de 100 kgf, as barras são projetadas, permitindo que os montadores escalem as estruturas metálicas de forma segura. 6.5. DEFINIÇÃO EM CASO DE RESGATE 6.5.1. Salvamento por corda: nas áreas de torre onde não será possível a utilização do cesto para resgate e durante a montagem com a utilização do mastro auxiliar de montagem (facão), será obrigatório a presença do profissional N1, no qual será encarregado da execução das tarefas de resgate e do N2 que respondem pela liderança da equipe durante o resgate.

7. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 7.1. Lançamento corda guia com drone É importante ressaltar que o lançamento da corda guia sobre: rodovias e LT’s energizadas com bloqueio de RA com a utilização de drone, tem a sua particularidade e deve ser tratada exclusivamente. 7.1.1. Descrição da atividade O método consiste na utilização de um drone com tempo de voo, limites de voo e capacidade de carga (com tolerância de segurança) suficiente para levar uma corda guia entre os vãos da linha de transmissão a ser trabalhada, onde em uma das torres serão posicionados os equipamentos; na torre seguinte, outra equipe se posiciona com o material para receber a corda que o drone irá levar.

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  • Antes do lançamento do cabo piloto deverá ser assegurado que este esteja perfeito, sem pontos de início de ruptura.
  • O cabo piloto será lançado manual ou mecanicamente de acordo com as condições topográficas do terreno.
  • A instalação do cabo piloto deve ser feita torre a torre com auxílio de uma retroescavadeira.
  • A conexão do cabo piloto ao balancim articulado deverá ser efetuada através de juntas rotativas.
  • Os sub-condutores de uma fase deverão ser lançados simultaneamente, ligados a um balancim articulado, também por meio de junta rotativa. As juntas rotativas deverão ser equipadas com rolamentos de esfera, ter sua resistência à tração compatível às cargas de esticamento utilizadas no lançamento e com as roldanas a serem utilizadas. 7.2.1. Generalidades O lançamento dos cabos condutores deve ser feito após as revisões de montagens das estruturas do tramo de lançamento considerado. Todos os obstáculos que apresentem riscos de danos para os cabos condutores durante o lançamento devem ser removidos. Durante a execução de travessias, devem ser tomados cuidados para evitar danos aos cabos e oferecer condições de segurança a terceiros. No lançamento de cabos sem tensão controlada, ou seja, por arrasto, é feito o acompanhamento do lançamento por pessoal especializado que fica ao longo de cada tramo que não permite danos. Devem ser lançados simultaneamente e numa mesma direção todos os condutores de uma mesma fase, ligados a um balancim articulado por meio de uma luva giratória (junta rotativa), que deve conduzir os cabos nos sulcos das roldanas (Bandolas). Em caso de ocorrência de rajadas de vento ou de mau tempo, sujeito a descargas elétricas, devem ser interrompidos os serviços. Deve ser providenciado um bom sistema de comunicação e um canal exclusivo entre as Equipes para o controle do lançamento dos cabos (Com tensão ou sem). Os seguintes serviços são executados na instalação dos cabos condutores: preparação de praças de lançamento, montagem de dispositivos provisórios de proteção e advertência nas travessias (empancaduras), lançamento dos cabos, regulagem dos cabos, instalação de armaduras,

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 11 DE 35 grampeamento, instalação de “jumpers”, amortecedores de vibração e eventual instalação de pesos adicionais nas cadeias. 7.3. Metodologia para execução da atividade Planejamento dos Serviços:

  • A Área de Produção (contratada) deve analisar os Desenhos de Projeto, Especificações Técnicas, Tabelas de Flechamento de Cabos Condutores, Lista de Construção, Lista de Materiais ou outros documentos aplicáveis, para a execução dos serviços. Esta análise é evidenciada através da emissão do Plano de Lançamento; A utilização das bobinas ao longo da linha deve atender aos seguintes critérios:
  • A posição das bobinas deve ser tal que fiquem em local de fácil descarga;
  • O número de emendas deve ser o menor possível, respeitando as especificações técnicas e o plano de lançamento;
  • Posicionamento das emendas, sempre que possível, em locais de fácil acesso, para evitar dificuldades na realização dos serviços;
  • Não é permitido emendas nos vãos de travessia sobre rodovias, ferrovias, rios navegáveis e LT’s com tensão igual ou maior que 69 kV;
  • Emendas a menos de 12 metros dos grampos de suspensão, antes ou depois dos grampos de ancoragens e mais de uma emenda por cabo em cada vão, não serão permitidas; Em função do local onde serão executados os serviços, dos acessos às praças de lançamento, das características topográficas, das condições meteorológicas e da análise do Plano de Lançamento, o responsável pela execução da atividade deve definir:
  • Equipes (quantitativo e qualificação);
  • Equipamentos e materiais necessários;
  • Forma de apresentação dos resultados (documentos e registros);
  • Comunicação entre as equipes.
  • Programação e Controle dos Serviços Instalação das Cadeias de Isoladores e das Ferragens Antes da instalação das cadeias de isoladores, deve ser feita uma inspeção visual em todos os materiais entregues pelo Almoxarifado, para evitar que sejam instalados isoladores com defeitos, tais como: rachaduras, arranhões, lascas, trincas, etc. O

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 13 DE 35 As bobinas devem ser sempre roladas na direção da flecha indicadora pintada no flange. Esta direção será oposta à ponta externa do cabo, para evitar o afrouxamento do cabo na bobina. As extremidades do cabo deverão ser seladas para evitar a entrada de umidade. As bobinas armazenadas ao tempo deverão estar apoiadas em superfície de resistência adequada para evitar problemas de recalque ou desmoronamento. As bobinas devem ter seus flanges calçadas para evitar que rolem. Bobinas de madeira devem apresentar estrutura rígida e madeira em boas condições. A carga e descarga serão feitas utilizando-se dispositivos de modo a não danificar as bobinas.

9. Lançamento Sobre Tensão Mecânica com Puller e Freio Devido ao fato de fibras ópticas estarem presentes no interior do cabo OPGW, algumas precauções adicionais deverão ser tomadas. Entre outras, essas precauções são as seguintes: - Controlar a tração de puxamento durante todo o lançamento do cabo; - Instalar as ferragens e acessórios e sistema de amortecimento de forma adequada, não ultrapassando suas respectivas forças radiais de compressão; - Controlar a torção do cabo durante o lançamento; - Observar sempre o raio de curvatura permitido; - As ferragens e acessórios de ancoragem, passagem e suspensão não deverão concentrar tensões e danificar o cabo. Se o cabo OPGW for torcido durante o lançamento, a fibra óptica ficará sujeita à tração, resultando num acréscimo de atenuação e até mesmo na quebra. Deve-se, portanto, torcer o mínimo possível o cabo durante a instalação, utilizando um grampo de puxamento com mecanismo que contenha destorcedores e contrapesos convenientes. Algumas recomendações deverão ser observadas quanto ao raio de curvatura, sendo: - O raio mínimo de curvatura do cabo, de 15 vezes o seu diâmetro, deverá ser obedecido; - A roldana de puxamente, colocada na estrutura, deverá ter um diâmetro de, no mínimo, 40 vezes o diâmetro do cabo; - O ângulo máximo que o cabo OPGW poderá fazer com a horizontal durante o puxamento é de 30°.

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 14 DE 35 9.1. Velocidade do Lançamento A velocidade de lançamento deve ser limitada, mantendo-a o mais uniforme possível e sendo reduzida na passagem do acoplamento entre o piloto e cabo OPGW (inclusive contrapesos) pelas roldanas. 9.2. Torção Do Cabo OPGW É importante entender que durante o lançamento, não só o OPGW, más todos os cabos aéreos sofrem giros, em função da influência do esforço irregular das roldanas e de condição de desbobinamento. No caso dos Cabos Para Raios OPGW este fenômeno é mais acentuado devido ao reduzido diâmetro que os mesmos apresentam em comparação com os cabos da fase. Por este motivo as seguintes providências deverão ser tomadas:

  • Utilização de roldanas que dificultem a torção
  • Utilização de luva giratória nas extremidades do OPGW. Evitar o dobramento do OPGW com raio de curvatura menor que o mínimo admissível. Os pontos onde haverá necessidade de maiores atenções são:
  • Ângulo de lançamento.
  • Diâmetro de acomodação das folgas de cabo.
  • Encaminhamento para a caixa de emenda. 9.3. Lançamento sem Tensão (Método de Arrasto) – Cabo Condutor O processo de Lançamento de cabo sem tensão é similar ao processo acima, porém o condutor é arrastado sobre proteções ao longo do solo. O arrasto pode ser mecanizado, através da retroescavadeira, ou manual. Este método possuiu como vantagem o lançamento em lugares de terrenos levemente ondulados e com maior rapidez e segurança aos trabalhos executados. Faz-se necessário previamente ao lançamento, ao longo dos tramos, o mapeamento de rochas ou solo mais duros, sob pena de dano por abrasão. Neste caso, é necessária maior proteção do terreno para garantir a integridade dos condutores. Realizar o estaiamento da estrutura a qual será instalada a cadeia de ancoragem, fixando nas pontas das mísulas, aplicando a tração nos estais com auxílio de dinamômetro para firma-los e garantir a proteção da estrutura em caso de rompimento de cabos.

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 16 DE 35 Tracionando o cabo condutor pelo processo mecanizado por arrasto até obter flechas nos vãos de controle. . Figura 3: Estruturas Bandoladas Para o lançamento dos cabos sob tração mecânica, devem ser utilizados freios (tensionadores), mantendo uma tração mecânica constante e uniforme, sendo o controle de tração feito independentemente da velocidade do desenrolamento. O equipamento deve ser tal que o valor resultante do atrito de frenagem não seja transmitido aos cabos. As dimensões dos gornes do tambor deverão ser adequadas e com capacidade para enrolamento de tantas voltas de cabo quanto necessário, em cada módulo. Os gornes deverão ser de material polido ou revestido de elastômero, com espessura mínima de 9,5 milímetros. Se o cabo guia passar pelo mesmo gorne que o cabo, não será admitido o uso de gornes com superfície polida. O sistema puxador-tensionador deve possuir dispositivos indicadores e limitadores de tração. Os sistemas de frenagem do freio e do guincho devem manter o cabo tracionado quando o puxamento for interrompido.

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 17 DE 35 Figura 4: Lançamento por arrasto

10. NIVELAMENTO DOS CABOS CONDUTORES Após a finalização do lançamento e emenda dos cabos a Equipe deve providenciar o nivelamento dos mesmos atendendo as seguintes considerações: - Os serviços de nivelamento de cabos condutores devem ser executados somente durante o dia, e quando da ocorrência de ventos fortes ou outras condições climáticas adversas, devem ser interrompidos; - O nivelamento deve ser executado de acordo com a Tabela de Flechamento, até 24 horas após o lançamento do cabo na roldana. Após este prazo deve ser considerado a correção do “creep” de lançamento; - Quando as distâncias entre as estruturas de ancoragem forem em demasia e não for possível realizar o nivelamento em uma só operação, devem ser providenciadas ancoragens provisórias, com estais aplicados nos pontos normais de fixação; O nivelamento poderá ser feito pelo ajuste das flechas dos cabos medidas pelo topógrafo através de um teodolito. Esta verificação das flechas deve ser feita, de preferência, nos vãos de maior comprimento e menores desníveis, nos vãos próximos às extremidades do trecho sendo nivelado e a intervalos não superiores a 2 km ou 5 vãos na seção de nivelamento e obrigatoriamente nos vãos.

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 19 DE 35 Figura 7 : Desnivelamento no terreno

  • Adjacentes às torres em ângulo superior a 3º e com cadeias de ancoragem;
  • De comprimento superior a 1,5 do vão básico do trecho;
  • De comprimento inferior a 0,7 do vão básico do trecho;
  • Adjacentes às torres com vão de peso superior a 600 m;
  • Travessias que possuem projeto específico.
  • A tolerância admitida deve ser de  3 % em relação à flecha indicada pela Tabela de Flechamento, limitada em no máximo 20 cm;
  • A tolerância admitida entre fases e subcondutores será 1 (uma) vez o diâmetro do cabo para vão de 0 a 500m, se o vão for maior de 500m 2 (duas) vezes o diâmetro do cabo.
  • Após o nivelamento, os cabos devem ser identificados, de forma a não causar danos nos mesmos, na intervenção com a linha de prumo, no mesmo dia do nivelamento;
  • Após o nivelamento e a marcação no ponto de interseção com a linha de prumo, deve ser feita uma conferência na forma e na aparência das flechas de todos os vãos do trecho, com exceção daqueles utilizados na regulagem das flechas.

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VERSÃO 00 VIGÊNCIA 01 / 09 / 23 PÁGINA 20 DE 35

11. GRAMPEAMENTO E ENCABEÇAMENTO DOS CABOS CONDUTORES Grampeação : É a atividade que consiste em substituir as roldanas utilizadas para o lançamento (suspensão provisória), pelos grampos de suspensão e ancoragem (fixação definitiva). Terminais de Compressão : Os terminais de compressão são acessórios constituídos por uma parte interna de aço e outra externa de alumínio, e são utilizados de forma a permitir a fixação dos cabos condutores e para raios às torres de ancoragem por meio de prensagem. 12. PROCESSO DE EXECUÇÃO - Analisar os projetos e as instruções do fabricante antes de iniciar o grampeamento dos cabos. - O grampeamento dos cabos deve ser executado com auxílio do dispositivo para sustentação/elevação dos cabos, estropos e uma catraca instalada em cada cabo condutor, efetuar a elevação dos cabos da fase "por igual" (simultaneamente) e retirar a roldana (bandola). - Grampear os cabos somente após as marcações dos prumos nas estruturas. - Executar a marcação do prumo e o grampeamento após o nivelamento dos cabos. - Após as marcações do prumo, os cabos deverão ser grampeados tão logo quanto possível. - Executar o aterramento dos cabos antes do início dos trabalhos de grampeamento. - Tomar as precauções para evitar que qualquer montador fique em série com o cabo e a terra, durante a colocação dos grampos e acessórios. - Nos casos em que estiver prevista a utilização de correções para o grampeamento, a posição do centro do grampo de suspensão será marcada a partir da marca do prumo, utilizando a correção dada nas tabelas de esticamento. - Os grampos terminais dos cabos condutores, serão do tipo à compressão. A compressão deverá ser executada estritamente de acordo com as instruções de montagem fornecidas pelo fabricante do grampo. - Após compressão, as rebarbas porventura existentes deverão ser limadas e depois polidas com lã de aço para permitir um acabamento adequado. - Utilizar durante o grampeamento, dispositivos para sustentar os cabos evitando esforços concentrados, dobramentos e fortes curvaturas para não danificar os cabos. - Posicionar o centro do grampo de suspensão na marca do prumo utilizando as correções dadas pelas tabelas de deslocamento (off - set) fornecidas pelo projetista.