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laudo tecnico de avaliaçao de patologias, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Civil

laudo tecnico de avaliaçao de patologias

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 01/10/2019

alvaro-scariot-2
alvaro-scariot-2 🇧🇷

4.5

(4)

10 documentos

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FACULDADE MATER DEI
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
tecnologia da construção ii
AIRTON DANIEL SCHLEMPER
alvaro scariot junior
CASSIANO AMARAL PARMESAN
débora weiss
MARINA MOTTIN LAVARDA
laudo de vistoria de patologias
moradia unifamiliar
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pfe
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FACULDADE MATER DEI

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

tecnologia da construção ii

AIRTON DANIEL SCHLEMPER

alvaro scariot junior CASSIANO AMARAL PARMESAN débora weiss MARINA MOTTIN LAVARDA

laudo de vistoria de patologias

moradia unifamiliar

PATO BRANCO

PATO BRANCO

LISTA DE FIGURAS

  • Figura 1 – Vista frontal da residência.............................................................................
  • Figura 2 – Mapeamento de patologias............................................................................
  • Figura 3 – Fissura Horizontal..........................................................................................
  • Figura 4 – Fissura próxima a esquadria..........................................................................
  • Figura 5 – Fissura horizontal muro...............................................................................
  • Figura 6 – fissura horizontal junção das edificações vizinhas......................................
  • Figura 7 – Infiltração sala de estar................................................................................
  • Figura 8 – Empolamento parede externa......................................................................
  • Figura 9 – Mofo próximo a janela do quarto................................................................

1. (^) introdução

O estudo das patologias na engenharia civil é uma área técnica que tem como finalidade identificar e caracterizar defeitos, problemas (doenças) nas edificações. Após a fase de identificação das causas e dos tipos de patologias, montar um plano para interromper o desenvolvimento da patologia e em seguida a reparar.

2. LAUDO DE PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÃO UNIFAMILIAR

2.1. SOLICITANTE

Faculdade Mater Dei

2.2. INTERRESADO/PROPRIETARIO

Airton Daniel Schlemper

2.3. OBJETIVO

O objetivo deste laudo é vistoriar e identificar patologias na residência em questão, citar quais foram os motivos que ocasionaram as patologias e propor uma solução coerente para a solução do problema, ou mesmo achar uma tratativa corretiva para os danos causados.

2.4. INFORMAÇÕES DA EDIFICAÇÃO

A Edificação a ser vistoriada tem as seguintes características: Edificação residencial unifamiliar, com uma área total construída de 58,00m², terreno com área de 180m². Sua estrutura é de concreto e alvenarias revestidas com argamassa, cobertura em telha de concreto. Localizado na Rua Waldomiro Dall`Igna nº 475, bairro São Francisco, Pato Branco, Paraná. Construído no ano de 2013, desde então não ocorreram nenhum tipo de reforma ou manutenção preventiva. A Figura 1 demonstra a fachada frontal da residência. Figura 1 – Vista frontal da residência

Fonte: Autores (2018)

2.5. MAPEAMENTO DAS PATOLOGIAS

A vistoria foi realizada no dia 15 de novembro de 2018, no período da tarde a fim de mapear e identificar todas as patologias existentes na construção

2.6. PATOLOGIAS

Patologia do grego significa estudo da doença, na construção civil é responsável por identificar os problemas que a obra possui ou prever algum problema futuro, desta forma podendo evitar que os mesmos ocorram. Segundo LIMA (2005), a problemática da habitação está relacionada à consideração dos seguintes parâmetros: quantidade, qualidade, custo e durabilidade. A quantidade diz respeito ao déficit habitacional, a qualidade abrange outros conceitos como desempenho e construtibilidade, além de estar diretamente relacionado com custo e durabilidade. (LIMA, 2005). De acordo com Zanzarini (2016), o processo de construção de uma edificação envolve as fases de projeto, execução e edificação. A ocorrência de falhas em uma ou mais destas fases pode provocar defeitos e comprometer a segurança, a durabilidade e o desempenho futuro da edificação.

2.6.1. Fissuras

Há uma série de fatores que podem formar fissuras, como má aderência do revestimento à estrutura, recalques de fundação, movimentação que pode absorver a deformabilidade da estrutura, dosagem inadequada da argamassa, ausência de cura na ocorrência de vento e calor excessivo, entre outros. Vale ressaltar que para cada tipo de fissura existe uma causa, por isso para uma solução adequada deve ser feita uma análise.

Figura 3 – Fissura Horizontal.

Fonte: Autores (2018)

  • Local da Patologia Figura 3: Sala de estar.
  • Tipo: Fissura horizontal a partir da abertura na alvenaria.
  • Possíveis causas: Este tipo de fissura pode ser ocasionado pela expansão de argamassas de assentamento, acompanhando as juntas de assentamento da alvenaria. De acordo com Duarte (1998 apud ALEXANDRE, 2002, p. 68), essas fissuras são decorrentes de esforços transversais de tração induzidos nos blocos pelo atrito da junta de argamassa com a face maior dos tijolos, ou da flexão local dos componentes de alvenaria.

Figura 4 – Fissura próxima a esquadria

Fonte: Autores (2018)

  • (^) Possíveis causas: Uma possível causa de fissuras verticais é o recalque diferencial. Neste caso, uma das possíveis causas é o teor de umidade, por estar localizada exteriormente. As trincas provocadas pela variação no teor de umidade dos materiais são semelhantes às provocadas pelas variações de temperatura. As aberturas das trincas podem variar em função das propriedades higrométricas dos materiais e da variação da temperatura ou da umidade (THOMAZ, 1989, p. 37).

Figura 6 – fissura horizontal junção das edificações vizinhas

Fonte: Autores (2018)

  • Local da Patologia Figura 6: Parede dupla junção da edificação (geminada).
  • Tipo: Fissura horizontal em parede dupla.
  • (^) Possíveis causas: A possível causa da fissura pode ser a falta de amarração dos blocos que compõem a parede dupla, desta forma a fissura ocorre justamente na junção das paredes.

2.6.1.1. Possíveis reparos de fissuras

Thomaz (1989) recomenda o uso da tela metálica, para auxiliar a argamassa. Apesar das origens das fissuras serem diversas, geralmente elas são recuperadas do mesmo modo, que inclui a abertura das mesmas, em seguida, há a verificação de vazamentos em tubulações hidráulicas próximo ao local. A abertura deve ser limpa com material que realize o estaqueamentodo revestimento em volta da mesma, deve-se esperar a secagem total da região, e em seguida, aplica-se a argamassa flexível, recuperando o local e prevenindo problemas semelhantes.

2.6.2. Infiltração

Figura 7 – Infiltração sala de estar

Fonte: Autores (2018)

  • Local da Infiltração Figura 7: Parede interna da sala de estar.
  • Tipo: Infiltração de água da chuva.
  • Possíveis causas: Má vedação do rufo.

ou no ambiente, pela contaminação da superfície com óleos, graxas e cal ou pelo uso de tinta inadequada ao ambiente.

•.1. Possíveis Reparos do empolamento

Para reparar o empolamento deve-se realizar uma limpeza superficial, utilizar diluentes, eliminar a umidade na superfície a ser pintada. Depois da tinta seca, deve-se lixar removendo as imperfeições nivelando a superfície. Após repintar conforme especificação técnica.

•.4. Mofo e bolor

Figura 9 – Mofo próximo a janela do quarto

Fonte: Autores (2018)

  • Local das patologias Figura 9: Parede do Dormitório 1, próxima a janela.
  • Possíveis causas: Umidade causada a partir da vedação mal executada nas esquadrias. O mofo se prolifera com facilidade em paredes expostas à umidade, e que geralmente não tem contato

com a luz. Essa umidade pode ser proveniente do excesso da mesma no ar devido ao clima, a erros construtivos ou à umidade interna da parede, adquirida pela capilaridade, por erro ou falta de impermeabilização.

Trauzzola (1998) comenta que o desenvolvimento do bolor ou mofo, é um problema de grande importância econômica e uma ocorrência comum em áreas tropicais. As alterações provocadas nas superfícies elaboradas exigem, muitas vezes, recuperação ou reaplicação de revestimentos.

•.2. Possíveis reparos do mofo/bolor

Uma das opções para remediar o problema, é tirar a tinta e a argamassa com uma espátula, no local do mofo, e aplicar um produto impermeabilizante. Depois de seco o produto, é só amaciar e pintar a parede.

2. Considerações finais

O laudo de patologias da edificação mostrou que mesmo sendo uma edificação jovem (cinco anos) já demonstra vários tipos de patologias graves, que se não forrem reparadas podem evoluir e causar danos significativos na edificação. Com a análise do laudo foi possível constatar que o principal problema gerador de patologias na edificação foi a negligência da aplicação de alguns métodos construtivos, como a correta aplicação de vergas e contra- vergas nas aberturas, amarração e aplicação de tela na parede dupla, falta de impermeabilização nas paredes externas e até mesmo uma fundação mal projetada pelo tipo e resistência do solo.

TRAUZZOLA, N.M. A patologia nas edificações ocasionadas por infiltrações – estudo de caso. 1998. 81p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) – Instituto Mackenzie, São Paulo, 1998.

GRIMM, C. T. Masonry Cracks: Cause,PreventionandRepair. MasonryIternational, BMB, v. 10, n.3, p.66-67, 1988.

ALEXANDRE, Ilídio F. Manifestações Patológicas em Empreendimentos Habitacionais de Baixa Renda Executados em Alvenaria Estrutural: Uma análise da Relação de Causa e Efeito. 2008. 169f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

  1. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/17357 Acesso em: 29 nov. 2018.

Apêndice A