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Guias e Dicas
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Leishmaniose - manifestações clínicas, Slides de Parasitologia

Slides sobre as manifestações clínicas da leishmaniose.

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 10/06/2020

lola-carola
lola-carola 🇧🇷

4 documentos

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Leishmaniose: Manifestações
Clínicas
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Leishmaniose: Manifestações

Clínicas

Manifestações Clínicas da Leishmaniose em

humanos

Visceral (Calazar)

Febre intermitente

Fraqueza

Perda de apetite e de peso

Anemia

Esplenomegalia com ou sem hepatomegalia

Tegumentar

Polimorfismo

Leishmaniose Cutânea

Leishmaniose Mucosa (mucocutânea)

L.Visceral: Período inicial (Fase Aguda)

Sintomas Comuns

● Febre ( duração inferior a 4 semanas) ● Palidez cutâneo-mucosa ● Hepatoesplenomegalia* ● Possível uso de antimicrobianos sem melhora , ● tosse e diarréia

*Estado geral preservado, baço com aumento menor que 5 cm do rebordo costal esquerdo

Em crianças, a manobra estetoacústica é bastante útil para verificar

presença de hepatoesplenomegalia

Diagnóstico

Laboratorial Complementar

Hemograma: anemia pouco expressiva, Hemo- globina acima de 9g/dl, contagem de leucócitos e plaquetas normais, velocidade de hemosse- dimentação elevada (>50mm)

Imunológico e parasitológico Exames sorológicos, Imunofluorescência Indireta (IFI) e Ensaio Imunoenzimático (ELISA) são reativos e Intradermorreação de Montenegro (IDRM) negativa. O aspirado de medula óssea e do baço geralmente mostram presença de formas amastigotas do parasita; a IDRM pode estar positiva e a sorologia é, invariavelmente, reagente

Período de estado

Febre irregular

Emagrecimento progressivo

palidez cutâneo-mucosa

aumento da hepatoesplenomegalia

Quadro clínico arrastado geralmente com mais de dois meses de evolução, associado a comprometimento do estado geral.

Período Final

Caso não seja feito o diagnóstico e tratamento , a doença evolui progressivamente para o período final, com febre contínua e comprometimento mais intenso do estado geral. Instala-se a desnutrição (cabelos quebradiços, cílios alongados e pele seca), edema dos membros inferiores que pode evoluir para anasarca*.

Outras manifestações incluem hemorragias (epistaxe, gengivorragia e petéquias), icterícia e ascite. Nestes pacientes, o óbito geralmente é determinado por infecções bacterianas e/ou sangramentos

*edema generalizado devido à infiltração de líquido seroso no tecido celular subcutâneo de todo o organismo.

Período Final

Classificação

Classicamente a doença se manifesta

sob duas formas:

● leishmaniose cutânea

● leishmaniose

mucosa(mucocutânea)

Podem apresentar diferentes manifestações clínicas.

a) Infecção inaparente (sem manifestação clínica)

b) Leishmaniose linfonodal

c) Leishmaniose cutânea

Manifestações Clínicas L.Tegumentar

a) Infecção inaparente

O reconhecimento da infecção sem manifestação clínica baseia-se em resultados positivos de testes sorológicos e IDRM em indivíduos aparentemente sadios, residentes em áreas de transmissão de LTA, com história prévia negativa para LTA e ausência de cicatriz cutânea sugestiva de LC ou de lesão mucosa.

b) Leishmaniose linfonodal

Linfadenopatia localizada na ausência de lesão tegumentar. Evolutivamente, pode preceder a lesão tegumentar e deve ser diferenciada da linfangite ou linfadenomegalia satélite que podem surgir após o estabelecimento desta.

c) Leishmaniose cutânea

Caso não tratadas, as lesões tendem à cura espontânea em período de alguns meses a poucos anos, podendo também permanecer ativas por vários anos e coexistir com lesões mucosas de surgimento posterior.As lesões cutâneas, curadas deixam cicatrizes atrófcas, deprimidas, com superfície lisa, áreas de hipo ou de hiperpigmentação e traves fibrosas.

A leishmaniose cutânea apresenta-se sob as seguintes formas

clínicas:

Forma cutânea localizada: representa o acometimento primário da pele. A lesão é geralmente do tipo úlcera, com tendência à cura espontânea e apresentando boa resposta ao tratamento, podendo ser única ou múltipla (até 20 lesões). Na Região Norte, as lesões múltiplas são freqüentemente causadas por L. (V.) guyanensis e parecem estar relacionadas às múltiplas picadas de L. umbratilis.

c) Leishmaniose cutânea

Forma recidiva cútis: caracteriza-se por evoluir com cicatrização espontânea ou medicamentosa da úlcera, com reativação localizada geralmente na borda da lesão. A resposta à terapêutica é pobre ou ausente e geralmente a IDRM apresenta-se positiva

c) Leishmaniose cutânea

Forma cutânea difusa: no Brasil, a doença é causada pela L. (L.) amazonensis. É uma forma clínica rara, porém grave, que ocorre em pacientes com anergia e defciência específca na resposta imune celular a antígenos de Leishmania. Inicia de maneira insidiosa, com lesão única e má resposta ao tratamento; evolui de forma lenta com formação de placas e múltiplas nodulações não ulceradas recobrindo grandes extensões cutâneas. A resposta à terapêutica é pobre ou ausente e geralmente a IDRM apresenta-se negativa.