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Informações sobre a leptospirose em cães, uma zoonose causada por uma bactéria. São abordados tópicos como transmissão, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e prognóstico. O texto destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para aumentar as chances de sucesso no tratamento e prevenir a disseminação da doença para humanos e outros animais.
Tipologia: Notas de estudo
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A Leptospirose é uma zoonose de distribuição mundial causada por uma bactéria. Parece ocorrer com mais incidência em cães jovens com idade entre 1-4 anos e em machos, aumento da incidência da doença em épocas do ano mais quentes e no período de chuvas. Associada a IRA + Hepatopatia + Icterícia. Mucosas de um canino apresentando icterícia e característica macroscópica de sua urina
Após entrarem em contato com o hospedeiro (ratos, urina altamente infecciosa) pelas mucosas nasais, orais ou conjuntivais, da pele lesada ou após contato prolongado com a água contaminada, as leptospiras rapidamente promovem infecção sistêmica através da corrente sanguínea, atingindo e replicando-se em diversos tecidos, incluindo rim, baço, fígado, sistema nervoso central, olhos e trato genital. Esta fase inicial, denominada leptospiremia, pode persistir por até 10 dias, até o hospedeiro montar uma resposta imunológica efetiva contra a bactéria, eliminando o organismo da corrente sanguínea e da maioria dos tecidos, persistindo somente em locais imunoprivilegiados, como os olhos e os túbulos renais, dando início à fase de leptospiúria , quando o animal elimina as leptospiras no ambiente, via urina
→ Anorexia →Diarreia → Dor abdominal →Febre → Hepatomegalia →Icterícia → Letargia →Melena → Tosse →Vômito → Oligúria →uveíte → Anúria →petéquias → Lesão no sistema respiratório → Perda de peso → Halitose urêmico → Hematúria/hemoglobinúria
O diagnóstico é feito por meio de exames sorológicos , além da anamnese, sinais clínicos e exames hematológicos do paciente. → Hemograma: Anemia não regenerativa, Leucocitose com desvio a esquerda acentuado, Trombocitopenia → Bioquímica: Aumento das enzimas de lesão e colestase hepáticas → EAS: Bilirrubinúria → Imunológico - sorologia para Leptospirose O teste de soro-aglutinação microscópica (SAM) é o exame padrão recomendado pela Organização Mundial de Saúde para o diagnóstico confirmatório da doença e consiste na detecção de anticorpos aglutinantes, a partir da reação de diluições do soro do animal com leptospiras vivas.
O tratamento consiste em antibioticoterapia e terapia de suporte para os diferentes sistemas acometidos do organismo. As leptospiras são sensíveis a uma ampla variedade de antibióticos, dentre eles a penicilina, ou derivados, e a doxiciclina (usada para eliminar as leptospiras dos túbulos renais). O tratamento via intravenosa com penicilina ou derivados (penicilina G, ampicilina ou amoxicilina) para tratar a leptospiremia e finaliza-se com a doxiciclina para tratar a leptospiúria → Fluidoterapia → IRA (Estimulação da diurese e considerar diálise) → Antibioticoterapia → Recomendado é a penicilina e pode associar com a doxiciclina por 10 dias a cada 12hrs intramuscular
A Leptospirose canina, quando diagnosticada na forma inicial e dado início ao tratamento adequado quando surge a suspeita do diagnóstico, as chances de sucesso no tratamento são maiores. Além disso, por se tratar de uma zoonose, deve-se ter em mente que não apenas o animal acometido está em risco, como também seus proprietários e toda a equipe que entrará em contato com o animal durante o tratamento, sendo de extrema importância medidas sanitárias de proteção.
Controle e profilaxia Dedetização de roedores, cuidados com saneamento básico e enchentes, isolamento do animal contaminado. Além de vacinação. Protocolo de imunização