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Levantamento e trechos sobre ofícios, oficiais, trabalhadores do século XIX, trabalhadores escravizados
Tipologia: Notas de estudo
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Trindade, Jaelson Bitran. Luís Saia, arquiteto (1911-1975): a descoberta, estudo e restauro das “moradas paulistas”. In: RISCO, 18- p. 141 e 143 Os inventários paulistas do Seiscentos dão boas informações sobre o tamanho variado dos taipais, resultando em lancinho, lanço pequeno, lanço, lanço grande.^60 Nota 60: Os inventários paulistas do Seiscentos dão boas informações sobre o tamanho varia- do dos taipais, resultando em lancinho, lanço pequeno, lanço, lanço grande. Ponho como exemplo essa informação que vem num auto de inventário feito na vila de Santana do Parnaíba, em 1760: “uns taipais de duas tabuas de quinze palmos de comprido” (AESP, Inventários, doc. 14.789). -- REFS ENCONTRADAS ABREU, Maria Morgado. Taubaté, de núcleo irradiador do bandeirismo a centro industrial e universitário do vale do Paraíba. Aparecida do Norte: Editora Santuário, 1991. ABREU, Waldomiro Benedito de. Pindamonhangaba: tempo e face. Aparecida: Editora Santuário, 1977. --
Museu de Arte Sacra, Mosteiro da Luz: MAS. Editora Artes, 1987. Toledo, Benedito Lima de. Igrejas paulistanas de planta octogonal. In: Revista da Universidade de São Paulo, Volumes 2, agosto de 1986, pp. 119-140. p. 137 A EXECUÇÃO – OS TAIPEIROS A execução foi realizada sob orientação direta de Frei Galvão. Por sua vontade, uma vez delineada a obra, foram as próprias freiras que tomaram a enxadinha e iniciaram a abertura dos alicerces. Depois vieram os taipeiros. Os taipeiros ganhavam uma pataca por dia; alguns trabalhavam por devoção. Pouco se sabe no geral de sua forma de trabalho, a não ser em casos como contratação para obras públicas. É o que vemos, por exemplo, para execução do paredão no Largo da Memória, onde há uma melhor especificação. Esse fato deveria levar à revisão de frases feitas do tipo "a taipa era feita de terra socada por escravos” São Paulo, nos quadros coloniais, era uma região pobre, não havendo a fartura de mão-de-obra escrava como em outras regiões. Ao contrário, são bem-conhecidos alguns casos de mestres que realizavam obra em taipa. Se o fato não exclui trabalho escravo, pelo menos longe estamos de lhe dar exclusividade. Taipeiro em São Paulo, era profissão muito respeitada e sua presença já é registrada desde as primeiras Atas da Câmara de Santo André da Borda do Campo. O Recolhimento da Luz é um belo documento da atividade do taipeiro que ainda não teve o reconhecimento merecido. -- Arquitetura de terra: uma versão brasileira : exposição organizada por Giovanna Rosso del Brenna. Centro Cultural Francês, 1982 -- Soto, María Cristina Martínez. Pobreza e conflito: Taubaté, 1860-1935. Annablume, 2000. Conforme Soto (2000, p. 91), em 1877 cerca de 250 cativos, de um total de 4200, residiam na cidade. Soto ainda informa que o Livro de matrícula de escravos de 1877 registrou um trabalhador escravizado com a ocupação de Taipeiro. Outras profissões de canteiro de obras estavam registradas ali: haviam 9 carpinteiros, 6 pedreiros, 2 serradores. Haviam ainda 27 serventes, mas Soto se refere a estes como trabalhadores domésticos. No entanto, pode haver uma ambiguidade do termo com relação ao servente de obras pois, conforme verificado em documento de ATIBAIA, este termo já era adotado para trabalhadores da construção civil. Taipeiro Antonio Ribeiro do Prado segundo Processo-crime, 1899 apud SOTO, 2000, p. 436