Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Prova Brasil: Análise de Textos e Interpretação (Língua Portuguesa - Anos Finais), Manuais, Projetos, Pesquisas de Língua Portuguesa

apenas a idéia, mas também ler as entrelinhas, o que exige do aluno um ... O texto acima permite concluir que a sensação de que a ida é sempre mais de-.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Oscar_S
Oscar_S 🇧🇷

4.5

(69)

217 documentos

1 / 64

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
FOLHA DE ROSTOFOLHA DE ROSTOFOLHA DE ROSTO
Caderno de Atividades
LÍNGUA PORTUGUESA
Anos Finais do Ensino Fundamental
2009
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Prova Brasil: Análise de Textos e Interpretação (Língua Portuguesa - Anos Finais) e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Língua Portuguesa, somente na Docsity!

FOLHA DE ROSTOFOLHA DE ROSTOFOLHA DE ROSTO

Caderno de Atividades

LÍNGUA PORTUGUESA

Anos Finais do Ensino Fundamental

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA Edilson José Krupek Iris Mirian Miranda do Valle Keila Vieira de Lima Luciana Cristina Vargas da Cruz Camillo Mougly da Luz Queiroz Solange Maria do Nascimento Tatiani Daiana de Novaes

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA NRE Apucarana Afife Fontanini NRE Área Metropolitana Norte Maria Lúcia Furtado NRE Área Metropolitana Sul Relindes Ianke Leite NRE Assis Chateaubriand Ana Paula Ramão da Silva NRE Campo Mourão Jane Cristina Beltramini Berto NRE Cascavel Edna Anita Lopes Soares NRE Cianorte Alessandra da Silva Rodrigues NRE Cornélio Procópio Maria Aparecida de Barros NRE Curitiba Margarida Erzinger de Oliveira NRE Curitiba Luciana de Cássia Camargo NRE Dois Vizinhos Ignes Nuernberg Thibes NRE Foz de Iguaçu Valdecy A. Orsioli Salatini NRE Francisco Beltrão Ivaneide Rovani NRE Goioerê Edna Aparecida Filipim NRE Guarapuava Mariza Aparecida Buss NRE Ibaiti Hilda Morais do Paraizo Ribeiro NRE Irati Janete Pereira NRE Ivaiporã Pamela da Silva Camocardi NRE Jacarezinho Maria Elena Raimundo NRE Laranjeiras do Sul Elizangela da Rosa NRE Loanda Ticiana Zelide Ravache NRE Londrina Leslie Felismino Barbosa NRE Maringá Leonor Vasques R. Martinez NRE Paranaguá Hulda Ladevig NRE Paranavaí Laura Maria de Andrade da Silva NRE Pato Branco Varilene Verdi Figueiredo NRE Pitanga Marli Nascimento Teixeira NRE Ponta Grossa Rita de Cássia Capri NRE Telêmaco Borba Estela Fátima Baptistuci Morbi NRE Toledo Simone Silvia Bedin Coelho NRE Umuarama Marcela H. Baggio Violada NRE União da Vitória Marcia R. Konig Semianko NRE Wenceslau Braz Marli Coutinho de Carvalho

Prezado(a) aluno(a)

O Departamento de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação, com a colaboração dos Núcleos Regionais, produziu este caderno pedagógico que possibilita a você, aluno da rede de ensino público do Estado do Paraná, aprofundar seus conhe- cimentos lingüísticos, familiarizar-se com a estrutura das questões e objetivos desse formato de avaliação da Prova Brasil – a qual é aplicada pelo Ministério da Educação para todos os alunos matriculados na 8ª série do Ensino Fundamental.

Nesse sentido, este caderno pode auxiliar tanto você, aluno, como o seu professor, no que se refere ao entendimento de como os conteúdos são apresentados nas ques- tões aplicadas.

A idéia é que vocês discutam, resolvam e conheçam essas questões, para que possam aprofundar seus estudos nos conteúdos já desenvolvidos na sala de aula e, assim, melhorar o processo de ensino-aprendizagem que ocorre nas escolas públicas do Estado do Paraná.

Departamento de Educação Básica

Matemática

  • Prova Brasil - 2009

Caderno de Atividades

Apresentação

O Sistema de Avaliação da Educação Básica ( SAEB ) é composto por dois pro- cessos: a Avaliação Nacional da Educação Básica (ANEB), realizada por amostragem das Redes de Ensino tem foco nas gestões dos sistemas educacionais; e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (ANRESC) enfoca cada unidade escolar e recebe, em suas divulgações, o nome de Prova Brasil.

As avaliações do SAEB são aplicadas por amostra em alunos de 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e na 3ª série do Ensino Médio. As informações obtidas a partir dos levantamentos do Saeb também permitem acompanhar a evolução da qualidade da Educação ao longo dos anos, sendo utilizadas principalmente pelo Ministério da Edu- cação e Cultura (MEC) e Secretarias Estaduais e Municipais de Educação na definição de ações voltadas para a solução dos problemas identificados, assim como no dire- cionamento dos seus recursos técnicos e financeiros às áreas prioritárias, com vistas ao desenvolvimento do Sistema Educacional Brasileiro e à redução das desigualdades nele existentes.

Caderno de Atividades

Procedimentos de Leitura

Na prática da leitura, o aluno deverá localizar informações explícitas e inferir as implícitas em um texto. As informações implícitas exigem maior capacidade para que possam ser inferidas, exige que o leitor extrapole o texto e reconheça o que não está textualmente registrado e sim subentendido ou pressuposto. É preciso identificar não apenas a idéia, mas também ler as entrelinhas, o que exige do aluno um conhecimento de mundo, e outras leituras.

Na leitura e interpretação dos textos deve-se também distinguir os fatos apresen- tados da opinião formada acerca desses fatos em textos narrativos e argumentativos. Reconhecer essa diferença é importantíssimo para que o aluno possa tornar-se mais crítico, de modo a ser capaz de distinguir o que é um fato, um acontecimento, da inter- pretação que lhe é dada pelo autor do texto.

Descritores

D1 – Localizar informações explícitas em um texto.

D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

D6 – Identificar o tema de um texto.

D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse respeito.

Língua Portuguesa

  • Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil - 2009

Atividades

Leia o poema abaixo para responder as questões 1 e 2.

Pássaro em vertical

Cantava o pássaro e voava Cantava para lá Voava para cá Voava o pássaro e cantava De Repente Um Tiro Seco Penas fofas Leves plumas Mole espuma

E um risco Surdo

N O R T E S U L

Fonte: NEVES. Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965.

Língua Portuguesa

  • Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil - 2009 3. No conto “Como um filho querido” a esposa e o esposo foram ao tabelião com intuito de:

a) Regularizar a situação de um parente registrando seu nome.

b) Registrar o nome do filho querido que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.

c) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho querido com direito ao sobrenome da família Silva.

d) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô paterno, Hermógenes.

4. A expressão no 2º parágrafo “ Convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto ” significa:

a) A mulher chamou o marido para uma conversa séria no quarto a fim de conven- cê-lo de que era preciso dar um nome ao bolo e registrá-lo no tabelionato.

b) A mulher convidou o marido para uma breve reunião no quarto do casal na qual decidiriam pelo registro do nome do bolo no tabelionato.

c) A esposa determinou ao marido que fosse ao quarto a fim de convencê-lo de dar um nome e registro ao bolo no cartório por meio de uma comemoração íntima.

d) A esposa pediu para o marido que a acompanhasse até o quarto onde de- cidiriam registrar o nome do bolo no cartório de registros por meio de uma assembléia geral.

Leia o texto abaixo:

Por que os japoneses vieram ao Brasil?

E por quê, agora, seus descendentes estão indo para o Japão? No início do século 20, as lavouras de café brasileiras precisavam de mão-de-obra. A saída do governo brasileiro foi atrair imigrantes. O momento não podia ser melhor para os japoneses – lá, o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura. Outro motivo que facilitou a vinda deles foi um tratado de amizade que Brasil e Japão tinham acabado de assinar.

Caderno de Atividades

Aí, a situação se inverteu: o Japão se transformou em uma potência e, lá pela déca- da de 80, ficou difícil bancar a vida no Brasil por causa da inflação e do desemprego. Os netos e bisnetos dos imigrantes japoneses enxergaram, então, uma grande chance de se dar bem e foram em massa para o Japão. Até 2006, a comunidade brasileira no país já havia alcançado 313 pessoas.

Fonte: Revista Capricho nº 1045 maio/2008 p.94.

5. Na frase: “... o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura”, a expressão destacada pode ser substituída por:

a) Aumentava.

b) Apontava.

c) Atraía.

d) Bancava.

Leia o trecho da reportagem abaixo:

Jornal do Rio está fazendo 50 anos

Ousado e investigativo o “Correio do Povo” sempre mostrou numa linguagem muito clara, tanto com os assuntos da cidade, do país e do mundo, como também dos mu- nicípios do bairro de cada cidadão e leitor.

Fonte: Revista Veja 2001.

6. No trecho “ Ousado e investigativo o Correio do Povo sempre mostrou numa linguagem muito clara...” as palavras destacadas qualificam:

a) A cidade do Rio de Janeiro.

b) O leitor.

c) O jornal.

d) Os jornalistas.

Caderno de Atividades

Leia o texto abaixo:

O leão, o burro e o rato

Um leão, um burro e um rato voltavam, afinal, da caçada que haviam empreendido juntos e colocaram numa clareira tudo que tinham caçado: dois veados, algumas perdi- zes, três tatus, uma paca e muita caça menor. O leão sentou-se num tronco e, com voz tonitruante que procurava inutilmente suavizar, berrou:

  • Bem, agora que terminamos um magnífico dia de trabalho, descansemos aqui, camaradas, para a justa partilha do nosso esforço conjunto. Compadre burro, por favor, você, que é o mais sábio de nós três, com licença do compadre rato, você, compadre burro, vai fazer a partilha desta caça em três partes absolutamente iguais. Vamos, com- padre rato, até o rio, beber um pouco de água, deixando nosso grande amigo burro em paz para deliberar.

Os dois se afastaram, foram até o rio, beberam água e ficaram um tempo. Voltaram e verificaram que o burro tinha feito um trabalho extremamente meticuloso, dividindo a caça em três partes absolutamente iguais. Assim que viu os dois voltando, o burro perguntou ao leão:

  • Pronto, compadre leão, aí está: que acha da partilha?

O leão não disse uma palavra. Deu uma violenta patada na nuca do burro, prostan- do-o no chão, morto.

Sorrindo, o leão voltou-se para o rato e disse:

  • Compadre rato, lamento muito, mas tenho a impressão de que concorda em que não podíamos suportar a presença de tamanha inaptidão e burrice. Desculpe eu ter perdido a paciência, mas não havia outra coisa a fazer. Há muito que eu não suportava mais o compadre burro. Me faça um favor agora - divida você o bolo da caça, incluindo, por favor, o corpo do compadre burro. Vou até o rio, novamente, deixando-lhe calma para uma deliberação sensata.

Mal o leão se afastou, o rato não teve a menor dúvida. Dividiu o monte de caça em dois: de um lado, toda a caça, inclusive o corpo do burro. Do outro apenas um ratinho cinza morto por acaso. O leão ainda não tinha chegado ao rio, quando o rato chamou:

  • Compadre leão, está pronta a partilha! O leão, vendo a caça dividida de maneira tão justa, não pôde deixar de cumprimen- tar o rato:

Língua Portuguesa

  • Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil - 2009
    • Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como você chegou tão depressa a uma partilha tão certa? E o rato respondeu:
  • Muito simples. Estabeleci uma relação matemática entre seu tamanho e o meu - é claro que você precisa comer muito mais. Tracei uma comparação entre a sua força e a minha - é claro que você precisa de muito maior volume de alimentação do que eu. Comparei, ponderadamente, sua posição na floresta com a minha - e, evidentemente, a partilha só podia ser esta. Além do que, sou um intelectual, sou todo espírito!
  • Inacreditável, inacreditável! Que compreensão! Que argúcia! - exclamou o leão, realmente admirado. - Olha, juro que nunca tinha notado, em você, essa cultura. Como você escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria?
  • Na verdade, leão, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fúnebre, se não se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto.

Millôr Fernandes

8. A narrativa procura passar a idéia de que: a) A justiça é cega. b) Os fortes não são sábios. c) A sabedoria é própria das criaturas menores. d) Só um burro tenta ficar com a parte do leão.

Leia a poesia de Drummond e responda a questão:

Elegia

Ganhei (perdi) meu dia. E baixa a coisa fria

Também chamada noite, e o frio ao frio em bruma se entrelaça, num suspiro.