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Linha do tempo da História da Educação no Brasil, Exercícios de História da Educação

Linha do tempo da História da Educação no Brasil

Tipologia: Exercícios

2021
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vinisouza128
vinisouza128 🇧🇷

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Linha do tempo da História da
Educação no Brasil
1500: Chegada dos portugueses no Brasil.
1549-1759: Período Jesuítico. Os portugueses por meio da
Companhia de Jesus passaram a catequizar os povos
indígenas, e o método pedagógico implantado pelos
jesuítas durou 2010 anos.
1760-1808: Período Pombalino. Marquês de pombal
expulsa os catequizadores e passa a organizar a escola
para servir os interesses da coroa real portuguesa.
1809-1888: Com a vinda da família real portuguesa, foram
abertas academias militares, escolas de direito e medicina,
a Biblioteca Real e o Jardim Botânico.
1889: A família real portuguesa deixa o Brasil e o Marechal
Deodoro da Fonseca proclama a República.
1891: É promulgada a 1ª Constituição do Período
Republicano, que prioriza o ensino leigo nas escolas
públicas em oposição ao ensino religioso, que predominou
durante todo o período colonial.
1892-1929: O Brasil entra no século XX realizando diversas
reformas educacionais, onde cada estado elaborava a sua
de acordo com as necessidades e realidades locais, essas
reformas tentam reconduzir a educação para novos
todos de ensino.
1930: Segunda República. Getúlio Vargas assume o poder
como presidente provisório e dissolve o congresso, nesse
período a mão de obra especializada torna-se uma
exigência, ficando em segundo plano os estudos literários e
clássicos da educação, no mesmo ano é criado o Ministério
da Educação e Saúde Público.
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Linha do tempo da História da

Educação no Brasil

  • 1500: Chegada dos portugueses no Brasil.
  • 1549-1759: Período Jesuítico. Os portugueses por meio da Companhia de Jesus passaram a catequizar os povos indígenas, e o método pedagógico implantado pelos jesuítas durou 2010 anos.
  • 1760-1808: Período Pombalino. Marquês de pombal expulsa os catequizadores e passa a organizar a escola para servir os interesses da coroa real portuguesa.
  • 1809-1888: Com a vinda da família real portuguesa, foram abertas academias militares, escolas de direito e medicina, a Biblioteca Real e o Jardim Botânico.
  • 1889: A família real portuguesa deixa o Brasil e o Marechal Deodoro da Fonseca proclama a República.
  • 1891: É promulgada a 1ª Constituição do Período Republicano, que prioriza o ensino leigo nas escolas públicas em oposição ao ensino religioso, que predominou durante todo o período colonial.
  • 1892-1929: O Brasil entra no século XX realizando diversas reformas educacionais, onde cada estado elaborava a sua de acordo com as necessidades e realidades locais, essas reformas tentam reconduzir a educação para novos métodos de ensino.
  • 1930: Segunda República. Getúlio Vargas assume o poder como presidente provisório e dissolve o congresso, nesse período a mão de obra especializada torna-se uma exigência, ficando em segundo plano os estudos literários e clássicos da educação, no mesmo ano é criado o Ministério da Educação e Saúde Público.
  • 1931: O governo provisório sanciona decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras.
  • 1934: Getúlio Vargas é eleito pelo Congresso, que também promulga a 3ª Constituição Brasileira, que dispõe pela primeira vez que a educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos poderes públicos.
  • 1937: Estado Novo. Ocorre uma nova ruptura política e educacional na história do Brasil, passa a vigorar a constituição redigida por Francisco Campos, que extinguiu os partidos políticos e deu ao Presidente controle sobre o legislativo e o judiciário, e mesmo com o retrocesso que trás a nova constituição ao retirar o texto onde diz que a educação é direito de todos, é nesse período que nasce a União Nacional dos Estudantes (UNE), e é também no Estado Novo que algumas reformas no ensino secundário e industrial são regulamentadas por meio de decretos-leis.
  • 1945: Fim do Estado Novo. A educação brasileira vai passar por transformações significativas quando Getúlio Vargas é deposto por um movimento militar e em seguida é instituída a Nova República.
  • 1946: Redemocratização da educação brasileira. Com o fim do Estado Novo, é eleito como Presidente do Brasil o brigadeiro Gaspar Dutra, uma nova carta magna é elaborada, a constituição considerada de cunho democrático e liberal determina a obrigatoriedade de se cumprir o ensino primário e faz voltar o princípio de que a educação é princípio de todos.
    1. Apresentação do anteprojeto da LDB. Começa a campanha pela aprovação da Lei de Diretrizes de Base da educação.
  • 1951: Getúlio Varga volta ao poder por eleições diretas, e nesse mandato começa a discussão sobre o conceito de escola-classe e escola-parque, é o período em que as teorias educacionais de Jean Piaget ganha espaço na

educador chamado Paulo Freire. O Movimento de Pernambuco ganhou dimensão nacional e serviu de exemplo para iniciativas em outros estados brasileiros.

  • 1962: Plano Nacional de Educação e Programa Nacional de Alfabetização. Elaborados inspirados pelo método de ensino de Paulo Freire.
  • 1964-1985: Esse caráter de redemocratização de educação brasileira será sufocado quando um golpe militar anula as iniciativas de revolucionar o setor educacional, sobre o pretexto de que as propostas eram não eram ditadoras. O regime militar foi deplorável em muitos aspectos, na educação o programa dos militares incluiu a modernização da universidade brasileira e a expansão do ensino fundamental obrigatório para 8 anos. Os novos donos do poder, tinham um projeto de desenvolvimento para o país que passavam pelas mudanças na educação. Mas como disse o professor cunha, a maior marca desse período foi a repressão. Ainda no ano de 1964, o governo militar assinou o primeiro dos chamados acordo MEC-USAID, entre o MEC e a agência dos EUA para desenvolvimento, diversas publicações e teses universitárias confirmam as assinaturas destes acordos, dos encontros entre técnicos norte-americanos e professores portugueses, saiu o Relatório Meira Matos, nome do Coronel do Exército que o redigiu, e que orientou a reforma universitária e as mudanças no ensino fundamental. O Coronel Jarbas Passarinho ocupou a pasta de educação e cultura na fase mais dura do regime militar, depois do AI-5, quando a ditadura se aprofundou. Passarinho foi ministro de 69 a 74, durante do governo do General Emílio Médici, foi ele quem completou a reforma universitária, estabelecida pela lei 5.540 de 24/11/1968. A reforma havia sido começado durante o ano anterior, do General Arthur da Costa e Silva, para ser aprovado no vestibular da época, bastava atingir a

nota mínima, mas não haviam vagas para todos os aprovados, nos exames vestibulares de 1968, eram 125 mil excedentes em todo o país, esse modelo de vestibular existe até hoje, o exame passou a ser classificatório, de acordo com o número de vagas. O período de Passarinho na educação também foi marcado pela vigência do decreto-lei número 477, que dava às unidades universitárias e educacionais, o poder de desligar e suspender estudantes, professores e funcionários envolvidos em atividades consideradas subversivas pelo regime, até o próprio ministro Passarinho achava a lei dura demais.