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Gabarito da Prova de Cálculus: Cálculo de Integrais Indefinidas, Exercícios de Cálculo

Documento contém o gabarito da prova de cálculus, onde são calculadas integrais indefinidas usando mudança de variáveis e encontramento de constantes de integração.

Tipologia: Exercícios

2021

Compartilhado em 13/08/2021

Salome_di_Bahia
Salome_di_Bahia 🇧🇷

4.5

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bg1
Gabarito da Quest˜ao 1 - Prova Tipo A /2010
Calcule as seguintes integrais indefinidas:
(1,5) a)Rx5
3+x2dx
Fazendo a mudanc¸a de vari´
aveis x=3 tan u, temos que dx =3 sec2udu, logo
Zx5
3+x2
dx =93Ztan5usec udu
=93Z(sec2u1)2(sec utan u)du
=93Z(sec4u2 sec2u+1)(sec utan u)du
=93 sec5u
52sec3u
3+sec u!+C
=93
1
5 1+
x2
3!5/2
2
3 1+
x2
3!3/2
+ 1+
x2
3!1/2
+C
=1
5(3 +x2)5/22(3 +x2)3/2+9(3 +x2)1/2+C.
(2,0) b)R3ex
(ex+2)(e2x+2ex+3) dx
Fazendo a mudanc¸a de vari´
aveis ex=u, temos que exdx =du, logo
Z3ex
(ex+2)(e2x+2ex+3)dx =Z3
(u+2)(u2+2u+3)dx .(1)
Vamos agora encontrar A,B,CRtais que
3
(u+2)(u2+2u+3) =
A
u+2+
Bu +C
u2+2u+3.
Isso implica que A,B,Csatisfazem o sistema linear
A+B=0
2A+2B+C=0
3A+2C=3
,
e portanto, A=1,B=1 e C=0. Voltando `
a equac¸ ˜
ao (1), temos que
Z3ex
(ex+2)(e2x+2ex+3)dx =Z1
u+2u
u2+2u+3du
=ln |u+2| 1
2Zu
u+1
22
+1
du
=ln |u+2| 1
2Z2v1
v2+1dv ,onde v=
u+1
2
=ln |u+2| 1
2ln(1 +v2)+1
2arctan v+C
=ln(ex+2) 1
2ln
1+ ex+1
2!2
+1
2arctan ex+1
2!+C
1
pf3
pf4
pf5
pf8

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Gabarito da Quest˜ao 1 - Prova Tipo A / 2010

Calcule as seguintes integrais indefinidas:

(1, 5) a)

√x^5 3 +x^2

dx

Fazendo a mudanc¸a de vari´aveis x =

3 tan u, temos que dx =

3 sec

2 udu, logo

∫ x

5

√ 3 + x^2

dx = 9

tan

5 u sec udu

(sec

2 u − 1)

2 (sec u tan u)du

(sec

4 u − 2 sec

2 u + 1)(sec u tan u)du

sec

5 u

sec

3 u

  • sec u
+ C

x

2

x

2

x

2

+ C

(3 + x

2 )

5 / 2 − 2(3 + x

2 )

3 / 2

  • 9(3 + x

2 )

1 / 2

  • C.

(2, 0) b)

3 ex (ex+2)(e^2 x+ 2 ex+3)

dx

Fazendo a mudanc¸a de vari´aveis e

x = u, temos que e

x dx = du, logo ∫ 3 e

x

(e

x

  • 2)(e

2 x

  • 2 e

x

dx =

(u + 2)(u

2

  • 2 u + 3)

dx. (1)

Vamos agora encontrar A, B, C ∈ R tais que

(u + 2)(u^2 + 2 u + 3)

A

u + 2

Bu + C

u^2 + 2 u + 3

Isso implica que A, B, C satisfazem o sistema linear

      

A + B = 0
2 A + 2 B + C = 0
3 A + 2 C = 3

e portanto, A = 1 , B = −1 e C = 0. Voltando `a equac¸ ˜ao (1), temos que

∫ 3 e

x

(ex^ + 2)(e^2 x^ + 2 ex^ + 3)

dx =

u + 2

u

u^2 + 2 u + 3

du

= ln |u + 2 | −

u ( u+ 1 √ 2

du

= ln |u + 2 | −

2 v − 1

v

2

  • 1

dv , onde v =

u + 1 √

2

= ln |u + 2 | −

ln(1 + v

2 ) +

arctan v + C

= ln(e

x

ln

e

x

  • 1 √

2

arctan

e

x

  • 1 √

2

+ C

Gabarito da Quest˜ao 1 - Prova Tipo B / 2010

Calcule as seguintes integrais indefinidas:

(1, 5) a)

√x^5 2 +x^2

dx

Fazendo a mudanc¸a de vari´aveis x =

2 tan u, temos que dx =

2 sec

2 udu, logo

∫ x

5

2 + x^2

dx = 4

tan

5 u sec udu

(sec

2 u − 1)

2 (sec u tan u)du

(sec

4 u − 2 sec

2 u + 1)(sec u tan u)du

sec

5 u

sec

3 u

  • sec u
+ C

x

2

x

2

x

2

+ C

(2 + x

2 )

5 / 2 −

(2 + x

2 )

3 / 2

  • 4(2 + x

2 )

1 / 2

  • C.

(2, 0) b)

6 ex (ex+4)(e^2 x+ 4 ex+6)

dx

Fazendo a mudanc¸a de vari´aveis e

x = u, temos que e

x dx = du, logo ∫ 6 e

x

(ex^ + 4)(e^2 x^ + 4 ex^ + 6)

dx =

(u + 4)(u^2 + 4 u + 6)

dx. (1)

Vamos agora encontrar A, B, C ∈ R tais que

(u + 4)(u^2 + 4 u + 6)

A

u + 4

Bu + C

u^2 + 4 u + 6

Isso implica que A, B, C satisfazem o sistema linear

  

 

A + B = 0
4 A + 4 B + C = 0
6 A + 4 C = 6

e portanto, A = 1 , B = −1 e C = 0. Voltando `a equac¸ ˜ao (1), temos que

∫ 6 e

x

(ex^ + 4)(e^2 x^ + 4 ex^ + 6)

dx =

u + 4

u

u^2 + 4 u + 6

du

= ln |u + 4 | −

u ( u+ 2 √ 2

du

= ln |u + 4 | −

2 v − 2

v

2

  • 1

dv , onde v =

u + 2 √

2

= ln |u + 4 | −

ln(1 + v

2 ) +

2 arctan v + C

= ln(e

x

ln

e

x

  • 2 √

2

2 arctan

e

x

  • 2 √

2

+ C

B

Questão 2. (2,5)

Seja R = {(X,y) E JR2: 1:S x:S e, 1.:S y:S 3+ln(x)}. Calcule o volume do

sólido obtido pela rotação de R em torno da reta y =^ 4.

lt.

~ -

3... _e:t_ .x:

'

I

0-

e

-A-
  1. Considere a func¸ ˜ao g(x) =

∫ (^) 2cos(x)

0

[ 3 + sen(t

2 )]dt definida em R.

(1,0) a) Calcule g

′ (x).

(1,0) b) Seja f (x) =

∫ (^) g(x)

0

x

2

4 + t

4

dt. Calcule f

′ ( π /2).

Solu¸c˜ao:

a) Usando o segundo teorema fundamental do C´alculo, obtemos

g

′ (x) =

d

dx

∫ 2 cos(x)

0

[ 3 + sen(t

2 )]dt)

[

3 + sen(4 cos

2 (x))

]

(−2sen(x))

b) Novamente, pelo segundo teorema fundamental do C´alculo

f

′ (x) =

d

dx

g(x)

0

x

2

4 + t

4

dt

d

dx

x

2

∫ (^) g(x)

0

4 + t^4

dt

= 2 x

∫ (^) g(x)

0

4 + t^4

dt + x

2 (

4 + (g(x))

4

)g

′ (x)

Fazendo x = π /2 na express˜ao acima e observando que g( π /2) = 0, obtemos

f

′ ( π /2) =

π

2

3 π

2

A

Quest˜ao 4.

(1,0) a) Mostre que para todo x ∈ R temos

sen(x

4 ) − (x

4 −

x

12

x

20

|x|

24

Sejam f (y) = sen(y) e y 0 = 0.

O polinˆomio de Taylor de f de grau 5, em torno de y 0 ´e dado por:

p 5 (y) = f (0)+f

′ (0)(y−0)+

f

′′ (0)

(y−0)

2

f

′′′ (0)

(y−0)

3

f

(4) (0)

(y−0)

4

f

(5) (0)

(y−0)

5 ,

com f (0) = sen(0) = 0, f

′ (0) = cos(0) = 1, f

′′ (y 0 ) = −sen(0) = 0, f

′′′ (0) =

−cos(0) = − 1 , f

(4) (0) = sen(0) = 0 e f

(5) (0) = cos(0) = 1.

Ou seja,

p 5 (y) = y −

y

3

y

5

Considere y = x

4 , segundo a f´ormula de Taylor, existe um ¯x entre 0 e x

4 tal que:

f (x

4 ) = p 5 (x

4 ) + E(x

4 ), onde E(y) =

f

(6) (¯x)

y

6

. Ou seja,

sen(x

4 ) − (x

4 −

x

12

x

20

f

(6) (¯x)

(x

4 )

6

|x|

24

, pois |f

(6) (¯x)| = | − sen(¯x)| ≤ 1

(1,0) b) Avalie

1

0

sen(x

4 )dx com erro inferior a

12

0

sen(x

4 )dx −

0

pn(x

4 )dx

0

sen(x

4 ) − pn(x

4 )

dx

0

∣sen(x^4 ) − p n(x

4 )

∣ (^) dx

0

∣f (n+1)(¯x)

x

4 n+

(n + 1)!

dx ≤

0

x

4 n+

(n + 1)!

dx =

[

x

4 n+

(n + 1)!(4n + 5)

] 1

0

(n + 1)!(4n + 5)

=⇒ n = 5.

(

Observe que

∣f (n+1)(¯x)

∣ (^) ≤ 1 , pois

∣f (n+1)(¯x)

∣ (^) = |cos(¯x)| ou

∣f (n+1)(¯x)

∣ (^) = |sen(¯x)|

0

sen(x

4 )dx ≈

0

p 5 (x

4 )dx =

0

x

4 −

x

12

x

20

dx =

[

x

5

x

13

x

21

] 1

0

B

Quest˜ao 4.

(1,0) a) Mostre que para todo x ∈ R temos

sen(x

4 ) − (x

4 −

x

12

x

20

|x|

24

Sejam f (y) = sen(y) e y 0 = 0.

O polinˆomio de Taylor de f de grau 5, em torno de y 0 ´e dado por:

p 5 (y) = f (0)+f

′ (0)(y−0)+

f

′′ (0)

(y−0)

2

f

′′′ (0)

(y−0)

3

f

(4) (0)

(y−0)

4

f

(5) (0)

(y−0)

5 ,

com f (0) = sen(0) = 0, f

′ (0) = cos(0) = 1, f

′′ (y 0 ) = −sen(0) = 0, f

′′′ (0) =

−cos(0) = − 1 , f

(4) (0) = sen(0) = 0 e f

(5) (0) = cos(0) = 1.

Ou seja,

p 5 (y) = y −

y

3

y

5

Considere y = x

4 , segundo a f´ormula de Taylor, existe um ¯x entre 0 e x

4 tal que:

f (x

4 ) = p 5 (x

4 ) + E(x

4 ), onde E(y) =

f

(6) (¯x)

y

6

. Ou seja,

sen(x

4 ) − (x

4 −

x

12

x

20

f

(6) (¯x)

(x

4 )

6

|x|

24

, pois |f

(6) (¯x)| = | − sen(¯x)| ≤ 1

(1,0) b) Avalie

1

0

sen(x

4 )dx com erro inferior a

12

0

sen(x

4 )dx −

0

pn(x

4 )dx

0

sen(x

4 ) − pn(x

4 )

dx

0

∣sen(x^4 ) − p n(x

4 )

∣ (^) dx

0

∣f (n+1)(¯x)

x

4 n+

(n + 1)!

dx ≤

0

x

4 n+

(n + 1)!

dx =

[

x

4 n+

(n + 1)!(4n + 5)

] 1

0

(n + 1)!(4n + 5)

=⇒ n = 5.

(

Observe que

∣f (n+1)(¯x)

∣ (^) ≤ 1 , pois

∣f (n+1)(¯x)

∣ (^) = |cos(¯x)| ou

∣f (n+1)(¯x)

∣ (^) = |sen(¯x)|

0

sen(x

4 )dx ≈

0

p 5 (x

4 )dx =

0

x

4 −

x

12

x

20

dx =

[

x

5

x

13

x

21

] 1

0