










Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
A análise de duas funções, sua continuidade e diferenciabilidade em pontos específicos, além do cálculo de limites e derivadas. A primeira função é definida por partes e envolve o uso da regra de l'hospital para calcular limites. A segunda função é derivada e sua derivada segunda é calculada para encontrar o polinômio de taylor de segunda ordem.
Tipologia: Exercícios
1 / 18
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
27 de Julho de 2011
Quest˜ao 1. Seja
f (x) =
(x^2 + x^4 )^3 x^ , se x < 0 ;
1 , se x ≥ 0.
(a) (1,0) Verifique que f ´e cont´ınua no ponto x 0 = 0.
(b) (1,0) A fun¸c˜ao f ´e deriv´avel no ponto x 0 = 0? Justifique sua resposta.
(a) Notemos que
lim x→ 0 +^
f (x) = lim x→ 0 +^
1 = 1 = f (0) ;
lim x→ 0 −^
f (x) = lim x→ 0 −
(x^2 + x^4 )^3 x^ = lim x→ 0 −^
e^3 xln(x
(^2) +x (^4) ) .
Seja g(x) = 3 xln(x^2 + x^4 ) com x < 0. Ent˜ao lim x→ 0 −^
g(x) = lim x→ 0 −
ln(x^2 + x^4 ) 1 3 x
. Como
lim x→ 0 −^
ln(x^2 + x^4 ) = lim u→ 0 +^
ln u = −∞
pois lim x→ 0 −
(x^2 + x^4 ) = 0 e x^2 + x^4 > 0 para x < 0
e
lim x→ 0 −
3 x
= −∞ conclu´ımos que para calcular lim x→ 0 −^
g(x) temos o caso
, e portanto podemos
usar a Regra de L’Hospital.
De lim x→ 0 −
ln(x^2 + x^4 )
1 3 x
)′ = lim x→ 0 −
(2x+4x^3 ) x^2 +x^4 − 1 3 x^2
= lim x→ 0 −
− 3 x(2 + 4x^2 )
1 + x^2
= 0 temos, por L’Hospital,
que lim x→ 0 −^
g(x) = 0. Logo lim x→ 0 −^
eg(x)^ = e^0 = 1
pois a fun¸c˜ao exponencial ´e cont´ınua
. Portanto
lim x→ 0 −^
f (x) = 1 = f (0) = lim x→ 0 +^
f (x), e assim f ´e cont´ınua em x 0 = 0.
(b) Iremos calcular lim x→ 0 −
f (x) − f (0)
x − 0
, ou seja lim x→ 0 −
e^3 xln(x
(^2) +x (^4) ) − 1
x
Sejam h(x) = e 3 xln(x^2 +x^4 ) e l(x) = x, para x < 0. Como lim x→ 0 −
h(x) − 1
= lim x→ 0 −
f (x) − 1
f (0) − 1 = 0
pois f ´e cont´ınua em x 0 = 0
e lim x→ 0 −^
l(x) = 0, podemos usar a Regra de L’Hospital
para calcular lim x→ 0 −
f (x) − f (0)
x − 0
Note que
Quest˜ao 2. Seja
f (x) = (x + 6)e 1 /x
(a) (0,5) Determine os intervalos de crescimento e os de decrescimento de f.
(b) (0,5) Calcule os limites lim x→+∞
f (x) , lim x→−∞
f (x) , lim x→ 0 +^
f (x) , lim x→ 0 −^
f (x).
(c) (1,0) Determine todos os valores de k ∈ IR para os quais a equa¸c˜ao f (x) = k tem exatamente
duas solu¸c˜oes reais.
(a) Notemos que o dom´ınio de f ´e IR \ { 0 } e que
f ′ (x) = e 1 /x
x^2
= e 1 /x
x^2 − x − 6
x^2
Como a fun¸c˜ao exponencial ´e estritamente maior que 0 e x^2 > 0 para x 6 = 0 temos que o
sinal de f ′ coincide com o sinal de x 2 − x − 6 = (x + 2)(x − 3). Portanto temos que
f ′(x) > 0 para x < −2;
f ′(x) < 0 para − 2 < x < 0;
f ′ (x) < 0 para 0 < x < 3;
f ′(x) > 0 para x > 3.
Portanto, usando que f ´e cont´ınua, temos que
f ´e estritamente crescente em ] − ∞, −2];
f ´e estritamente decrescente em [− 2 , 0 [;
f ´e estritamente decrescente em ] 0, 3];
f ´e estritamente crescente em [3, +∞[.
(b) lim x→+∞
f (x) = +∞, pois lim x→+∞
(x + 6) = +∞ e lim x→+∞
e^1 /x^ = e^0 = 1 visto que lim x→+∞
x
= 0 e
exponencial ´e uma fun¸c˜ao cont´ınua;
lim x→−∞
f (x) = −∞, pois lim x→−∞
(x+6) = −∞ e lim x→−∞
e^1 /x^ = e^0 = 1 visto que lim x→−∞
x
= 0 e exponencial
´e uma fun¸c˜ao cont´ınua;
lim x→ 0 +^
f (x) = +∞, pois lim x→ 0 +
(x + 6) = 6 e lim x→ 0 +^
e 1 /x = lim u→+∞
e u = +∞ visto que lim x→ 0 +
x
lim x→ 0 −^
f (x) = 0, pois lim x→ 0 −
(x + 6) = 6 e lim x→ 0 −^
e 1 /x = lim u→−∞
e u = 0 visto que lim x→ 0 −
x
(c) A partir dos intervalos de crescimento e de decrescimento de f , utilizando os limites calculados
em (b) e sabendo que f ´e deriv´avel em todos os pontos de seu dom´ınio(e portanto o seu gr´afico n˜ao
apresenta “bicos”), podemos afirmar que o gr´afico de f ´e da seguinte forma:
A partir do gr´afico acima podemos observar que ao passarmos retas paralelas ao eixo Ox, como
mostra a figura abaixo,
Quest˜ao 3. Considere a fun¸c˜ao definida em IR dada por
F (x) =
∫ (^) x 2
4
x cos
t 2 − 16
dt.
(a) (1,0) Calcule F ′(x).
(b) (1,0) Determine o polinˆomio de Taylor de ordem 2 de F em torno de x 0 = 2.
(a) Seja G(x) =
∫ (^) x 2
4
cos
t 2 − 16
dt. Ent˜ao F (x) = x G(x) , para x ∈ IR.
Defina a fun¸c˜ao A(u) =
∫ (^) u
4
cos
t 2 − 16
dt, para u ∈ IR. Dessa forma, G(x) = A(x^2 ) , para
x ∈ IR.
Como a fun¸c˜ao l(t) = cos
t^2 − 16
´e cont´ınua em IR temos que a fun¸c˜ao A ´e deriv´avel em
IR e A′(u) = cos
u^2 − 16
, para todo u ∈ IR. Portanto G ´e deriv´avel em IR, e temos
′ (x) = G(x) + x G ′ (x) = A(x 2 ) + x A ′ (x 2 )2x = A(x 2 ) + 2x 2 cos
x 4 − 16
= 2 x 2 cos
x 4 − 16
∫ (^) x 2
4
cos
t 2 − 16
dt.
(b) De F ′ (x) = A(x 2 ) + 2x 2 cos
x 4 − 16
, temos que
′′ (x) = A ′ (x 2 )2x + 4x cos
x 4 − 16
− 2 x 2 sen
x 4 − 16
4 x 3 ,
e portanto
′′ (x) = 2x cos
x 4 − 16
x 4 − 16
− 8 x 5 sen
x 4 − 16
O polinˆomio de Taylor pedido ´e:
P (x) = F (2) + F ′ (2)(x − 2) +
′′ (2)
2
(x − 2) 2 .
Utilizando as derivadas acima e que A(4) = 0 temos que F (2) = 2 G(2) = 2 A(4) = 0 ,
F ′(2) = A(4) + 8 cos(0) = 8 e F ′′(2) = 4 cos(0) + 8 cos(0) − 256 sen(0) = 12. Logo
P (x) = 8(x − 2) + 6(x − 2) 2 .
Questão (^) 4. Cale ule as seguint (^). es Integrais:
(a)(l,o)
A
~ M~
dL , (^) ~rFa.J
lt)(. ck 4x.
-'L tu:=; e
(.~'? , L~'V
H/U! ~~J
't , 2 4/L
Lf
4-1(.
I LL-?~1.-Ç/'V^ VC"L/r-~v'~.T.I.-
(,(, í ve&.
'f;(.
~ (A. ,:: .?( TI <- oL-1J-^ ,,::-^ <:' cL.,z. (^) C /.yW-v..dD
I. 4 4~
(?.T)eLfX.~ -Cx-tt)e1C._
27 de Julho de 2011
Quest˜ao 1. Seja
f (x) =
(x^2 + x^4 )^2 x^ , se x < 0 ;
1 , se x ≥ 0.
(a) (1,0) Verifique que f ´e cont´ınua no ponto x 0 = 0.
(b) (1,0) A fun¸c˜ao f ´e deriv´avel no ponto x 0 = 0? Justifique sua resposta.
(a) Notemos que
lim x→ 0 +^
f (x) = lim x→ 0 +^
1 = 1 = f (0) ;
lim x→ 0 −^
f (x) = lim x→ 0 −
(x^2 + x^4 )^2 x^ = lim x→ 0 −^
e^2 xln(x
(^2) +x (^4) ) .
Seja g(x) = 2 xln(x^2 + x^4 ) com x < 0. Ent˜ao lim x→ 0 −^
g(x) = lim x→ 0 −
ln(x^2 + x^4 ) 1 2 x
. Como
lim x→ 0 −^
ln(x^2 + x^4 ) = lim u→ 0 +^
ln u = −∞
pois lim x→ 0 −
(x^2 + x^4 ) = 0 e x^2 + x^4 > 0 para x < 0
e
lim x→ 0 −
2 x
= −∞ conclu´ımos que para calcular lim x→ 0 −^
g(x) temos o caso
, e portanto podemos
usar a Regra de L’Hospital.
De lim x→ 0 −
ln(x^2 + x^4 )
1 2 x
)′ = lim x→ 0 −
(2x+4x^3 ) x^2 +x^4 − 1 2 x^2
= lim x→ 0 −
− 2 x(2 + 4x^2 )
1 + x^2
= 0 temos, por L’Hospital,
que lim x→ 0 −^
g(x) = 0. Logo lim x→ 0 −^
eg(x)^ = e^0 = 1
pois a fun¸c˜ao exponencial ´e cont´ınua
. Portanto
lim x→ 0 −^
f (x) = 1 = f (0) = lim x→ 0 +^
f (x), e assim f ´e cont´ınua em x 0 = 0.
(b) Iremos calcular lim x→ 0 −
f (x) − f (0)
x − 0
, ou seja lim x→ 0 −
e^2 xln(x
(^2) +x (^4) ) − 1
x
Sejam h(x) = e 2 xln(x^2 +x^4 ) e l(x) = x, para x < 0. Como lim x→ 0 −
h(x) − 1
= lim x→ 0 −
f (x) − 1
f (0) − 1 = 0
pois f ´e cont´ınua em x 0 = 0
e lim x→ 0 −^
l(x) = 0, podemos usar a Regra de L’Hospital
para calcular lim x→ 0 −
f (x) − f (0)
x − 0
Note que
Quest˜ao 2. Seja
f (x) = (x + 2)e 1 /x
(a) (0,5) Determine os intervalos de crescimento e os de decrescimento de f.
(b) (0,5) Calcule os limites lim x→+∞
f (x) , lim x→−∞
f (x) , lim x→ 0 +^
f (x) , lim x→ 0 −^
f (x).
(c) (1,0) Determine todos os valores de k ∈ IR para os quais a equa¸c˜ao f (x) = k tem exatamente
duas solu¸c˜oes reais.
(a) Notemos que o dom´ınio de f ´e IR \ { 0 } e que
f ′ (x) = e 1 /x
x^2
= e 1 /x
x 2 − x − 2
x^2
Como a fun¸c˜ao exponencial ´e estritamente maior que 0 e x^2 > 0 para x 6 = 0 temos que o
sinal de f ′ coincide com o sinal de x 2 − x − 2 = (x + 1)(x − 2). Portanto temos que
f ′(x) > 0 para x < −1;
f ′(x) < 0 para − 1 < x < 0;
f ′ (x) < 0 para 0 < x < 2;
f ′(x) > 0 para x > 2.
Portanto, usando que f ´e cont´ınua, temos que
f ´e estritamente crescente em ] − ∞, −1];
f ´e estritamente decrescente em [− 1 , 0 [;
f ´e estritamente decrescente em ] 0, 2];
f ´e estritamente crescente em [2, +∞[.
(b) lim x→+∞
f (x) = +∞, pois lim x→+∞
(x + 2) = +∞ e lim x→+∞
e^1 /x^ = e^0 = 1 visto que lim x→+∞
x
= 0 e
exponencial ´e uma fun¸c˜ao cont´ınua;
lim x→−∞
f (x) = −∞, pois lim x→−∞
(x+2) = −∞ e lim x→−∞
e^1 /x^ = e^0 = 1 visto que lim x→−∞
x
= 0 e exponencial
´e uma fun¸c˜ao cont´ınua;
lim x→ 0 +^
f (x) = +∞, pois lim x→ 0 +
(x + 2) = 2 e lim x→ 0 +^
e 1 /x = lim u→+∞
e u = +∞ visto que lim x→ 0 +
x
lim x→ 0 −^
f (x) = 0, pois lim x→ 0 −
(x + 2) = 2 e lim x→ 0 −^
e 1 /x = lim u→−∞
e u = 0 visto que lim x→ 0 −
x
(c)A partir dos intervalos de crescimento e de decrescimento de f , utilizando os limites calculados
em (b) e sabendo que f ´e deriv´avel em todos os pontos de seu dom´ınio(e portanto o seu gr´afico n˜ao
apresenta “bicos”), podemos afirmar que o gr´afico de f ´e da seguinte forma:
A partir do gr´afico acima podemos observar que ao passarmos retas paralelas ao eixo Ox, como
mostra a figura abaixo,
Quest˜ao 3. Considere a fun¸c˜ao definida em IR dada por
F (x) =
∫ (^) x 2
9
x cos
t 2 − 81
dt.
(a) (1,0) Calcule F ′(x).
(b) (1,0) Determine o polinˆomio de Taylor de ordem 2 de F em torno de x 0 = 3.
(a) Seja G(x) =
∫ (^) x 2
9
cos
t 2 − 81
dt. Ent˜ao F (x) = x G(x) , para x ∈ IR.
Defina a fun¸c˜ao A(u) =
∫ (^) u
9
cos
t 2 − 81
dt, para u ∈ IR. Dessa forma, G(x) = A(x^2 ) , para
x ∈ IR.
Como a fun¸c˜ao l(t) = cos
t^2 − 81
´e cont´ınua em IR temos que a fun¸c˜ao A ´e deriv´avel em
IR e A′(u) = cos
u^2 − 81
, para todo u ∈ IR. Portanto G ´e deriv´avel em IR, e temos
′ (x) = G(x) + x G ′ (x) = A(x 2 ) + x A ′ (x 2 )2x = A(x 2 ) + 2x 2 cos
x 4 − 81
= 2 x 2 cos
x 4 − 81
∫ (^) x 2
9
cos
t 2 − 81
dt.
(b) De F ′ (x) = A(x 2 ) + 2x 2 cos
x 4 − 81
, temos que
′′ (x) = A ′ (x 2 )2x + 4x cos
x 4 − 81
− 2 x 2 sen
x 4 − 81
4 x 3 ,
e portanto
′′ (x) = 2x cos
x 4 − 81
x 4 − 81
− 8 x 5 sen
x 4 − 81
O polinˆomio de Taylor pedido ´e:
P (x) = F (3) + F ′ (3)(x − 3) +
′′ (3)
2
(x − 3) 2 .
Utilizando as derivadas acima e que A(9) = 0 temos que F (3) = 3 G(3) = 3 A(9) = 0 ,
F ′(3) = A(9) + 18 cos(0) = 18 e F ′′(3) = 6 cos(0) + 12 cos(0) − 1944 sen(0) = 18. Logo
P (x) = 18(x − 3) + 9(x − 3) 2 .
Quest˜ao 4. Calcule as seguintes integrais:
(a)(1,0)
∫ cos (ln(7x))
x
dx (b)(1,0)
∫ (^1)
0
(x 2
Solu¸c˜ao:
(a) Fazendo u = ln(7x) iremos obter du =
7 x
· 7 dx =
x
dx. Portanto
∫ cos(ln(7x))
x
dx =
∫ cos u du = sen u + k = sen (ln(7x)) + k
(b) Usando o m´etodo de integra¸c˜ao por partes com u = x^2 +3x e dv = e^6 xdx, teremos du = (2x+3)dx
e v =
e^6 x
6
. Logo,
∫ (x 2
e 6 x
∫ e 6 x
(2x + 3) dx
= (x 2
e^6 x
6
∫ (2x + 3)e 6 x dx
Para a ´ultima integral, usamos novamente o m´etodo de integra¸c˜ao por partes com u = 2x + 3 e
dv = e 6 x dx, obtendo
∫ (2x + 3)e 6 x dx = (2x + 3)
e^6 x
6
∫ e^6 x
6
· 2 dx = (2x + 3)
e^6 x
6
e^6 x
6
Portanto,
∫ (x 2
e 6 x
[(2x + 3)
e 6 x
e 6 x ] =
9 x 2
54
e 6 x
e ∫ (^1)
0
(x 2
29 e 6 − 4
54