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DE A À Z q TA ZA - ( PERT/CPM m CAMINHO CRÍTICO = FOLGAS ras sa Y a ELAS log , possui p qi iroemaciol rição m plos ramos id or en transportes + u E fera á ras enero de Obras (Editora Pini), tendo publicado E, A Ra a RR e artigos em revistas especializad ipa a CA PRN nta om tab: congressos interacio For fas Planejamento e controle de obras SCOPYRIGHT EDITORA PINI LTDA Todos os direitos de reprodução ou tradução reservados pela Editora Pini Ltda. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Mattos, Aldo Dórea Planejamento e controle de obras / Aldo Dórea Mattos. - São Paulo : Pini, 2010. Bíbliografia. ISBN 9878-85-7266-223-9 1. Canteíros de obras - Controle de qualidade 2. Canteiros de obras - Planejamento 3. Planejamento estratégico 1. Título. [L0-00610 CDD-690 Índices para catálogo sistemático: 1. Obras : Planejamento e controle : Construção civil 690 Coordenação de Manuais Técnicos: Josiani Souza Capa: WD Editorial Projeto Gráfico e Diagramação: Maurício Luiz Aires Revisão: Luciane Gomide Editora Pini Ltda. Rua Anhaia, 964 - CEP 01130-900 — São Paulo — SP — Brasil Fone: (011) 2173-2300 — Fax: (011) 2173-2427 www.piniweb.com — manuais (Opini.com,br 1º edição 1º tiragem: abr/2010 2º tiragem: jun/2010 «Planeje com antecedência: não estava chovendo quando Noé construiu a arca.» Richard €. Cushing (1885-1970), cardeal americano “Para ARTUR, meu filho, que me tirou do caminho crítico e não me dá folga” PREFÁCIO aís cuja economia atualmente é a segunda maior das Américas e a nona do mundo, o Brasil emergiu da recente crise econômica em condições melhores do que muitas outras nações do globo, A economia brasileira parece estar no rumo certo para dar continuidade ao exitoso cresci- mento que se verificou na última década, Essa continuidade, contudo, requer planejamento, projeto e construção de numerosos empreendimentos de Infraestrutura, educação, habitação popular, trans- portes, indústria, só para citar algumas áreas. Ainda por cima, o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, com investimentos da ordem de 27,7 bilhões de reais. As oportunidades para o Brasil são grandes, mas igualmente grandes são os riscos associados. O sucesso na realização de todos esses projetos de capital pressupõe que eles sejam concluídos no prazo pactuado e dentro do orçamento aprovado, razão pela qual dependem inevitavelmente da contribuição de planejadores qualificados e experientes. Mas o que realmente é um planeja- dor? Minha experiência pessoal de 38 anos na indústria da construção civil me leva a concluir que um planejador é um individuo com um conjunto singular de habilidades, com um papel de des- taque na equipe de gerenciamento do projeto. É um profissional que, munido de um conjunto de plantas e especificações técnicas, pode se trancar em uma sala por alguns dias e dela emergir com um plano de como construir a obra, incluindo a estrutura analítica do projeto, a relação de atividades necessárias para se cumprir o escopo, a duração de cada atividade, uma rede de dependência lógica e a lista de recursos requeridos para a execução da obra dentro do prazo contratual, Ele pode ainda ser capaz de introduzir todos esses dados em um programa de computador, porém, em minha opinião, esse não é um requisito que caracterize um bom planejador. Com minha vivência, posso afirmar que encontrar alguém que maneje bem um software de planejamento é mais fácil do que encontrar um indivíduo que saiba como planejar e acompanhar propriamente uma obra. É justamente para prover a capacitação de novos profissionais de planejamento e para ajudar a solidificar os fundamentos daqueles já praticantes, que Aldo Dórea Mattos traz à luz seu oportuno livro Planejamento e controle de obras. Seja para fins de fazer carreira no planejamento de obras, seja para aplicar os ensinamentos nas funções de gerente de projeto, as informações contidas neste livro certamente tornarão o leitor um membro mais valioso em qualquer equipe, James G. Zack, Sr. Ex-presidente da Association for the Advancement of Cost Engineering (AACE International) Aliso Viejo, Califórnia (Estados Unidos) Janeiro de 2010 Panesamento ECONTROLE DE OBRAS Sumário APRESENTAÇÃO ss ss uissssaninssenrers as raves prcrnoperencorinanenres 7 CAPÍTULO 1 — IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO 1.1 BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO .. 1,2 DEFICIÊNCIA DAS EMPRESAS. asa oe 1.3/CAUSAS DA DEFICIÊNCIA . x; ss csuacsusunenaacaoreassererersro concerto covers cervo scene ça CAPÍTULO 2 — CICLO DE VIDA DO PROJETO 2.1 OBRA COMO PROJETO......... eosececnmesaasos 2.2 ESTÁGIOS DO CICLO DE VIDA DO PROJETO... CAPÍTULO 3 — CICLO PDCA 31 P=PLANEJAR .eccsceseseneneseracoresovornec arara co vera ino covered vas ee vans erro o dra duas 3.2 D - DESEMPENHAR.... 33C-CHECAR 34 A- AGIR 3.5 MECÂNICA DO POCA . css seseorrersoncennersrenrreseaeesecareveeanaannas ca srna sas mansa CAPÍTULO 4 — ROTEIRO DO PLANEJAMENTO 4.1 ROTEIRO DO PLANEJAMENTO CAPÍTULO 5 - ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO 5.1 ESCOPO DO PROJETO. ........ 5,2 ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO. . 5.3 PROPRIEDADES DA EAP........ 5,4 BENEFÍCIOS DA EAP CAPÍTULO 6 = DURAÇÃO DAS ATIVIDADES 6.3 FATORES QUE AFETAM A DURAÇÃO 6.4 ESTIMATIVA PARAMÉTRICA, 6.5 QUADRO DURAÇÃO-RECURSOS 6.6 BANCO DE DADOS DE PRODUTIVIDADE Piavesamento ECONTROLE DE OBRAS CAPÍTULO 7 = PRECEDÊNCIA 7.1 PREDECESSORAS E SUCESSORAS..... 7.2 QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO 7.3 CIRCULARIDADE 7.4 DEPENDÊNCIA MANDATÓRIA . . 7.5 DEPENDÊNCIA PREFERENCIAL 7.6 OUTROS TIPOS DE DEPENDÊNCIA CAPÍTULO 8 — DIAGRAMA DE REDE 8.1 ORIGENS DO PERT/CPM.. essere resererrercrsencese rica seonsso raves sa conanse save vaca nsasa 8.2 TIPOS DE DIAGRAMA DE REDE 8.3 MÉTODO DAS FLECHAS... . 8.4 ATIVIDADE E EVENTO 8.5 REGRAS DE TRAÇADO 8.6 NUMERAÇÃO DOS EVENTOS . 8.7 CONDIÇÕES DO DIAGRAMA... . 8.8 ATIVIDADES EM SÉRIE E EM PARALELO. . 8.9 ATIVIDADE-FANTASMA, 8.10 OUTROS TIPOS DE DEPENDÊNCIA 8.11 MÉTODO DOS BLOCOS... 8,12 REGRAS DE TRAÇADO ... 8,13 ATIVIDADES EM SÉRIE E EM PARALELO . . 8.14 CONDIÇÕES DO DIAGRAMA .... 8,15 OUTROS TIPOS DE DEPENDÊNCIA... 8.16 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS .......sececereesereneenceneanmeneeenentmeasentenses CAPÍTULO 9 = CAMINHO CRÍTICO 9,1 MÉTODO DAS FLECHAS, 9.2 TEMPO MAIS CEDO DO EVENTO... 9.3 TEMPO MAIS TARDE DO EVENTO . 9.4 EVENTO CRÍTICO. ........... 9.5 CAMINHO CRÍTICO 9.6 METODO DOS BLOCOS ...ecrrernerermerenrrenerermarreaveranronnernievonasennsaatasena Pianesamento ECONTROLE DE OBRAS 13.3 HISTOGRAMA DE RECURSOS 231 13.4 CURVA S E CURVA BANANA... . 13.5 NIVELAMENTO DE RECURSOS. neu ea TES UMITAÇÃO DE RECURSOS ur ops eruerpresanvo rooamesrarentr corar nos cosa peso snsarsno 246 13.7 LIMITAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS ........cccerrresereresrenensmecnaaneensencerso «251 CAPÍTULO 14 = CURVAS 14.1 CURVA S DE TRABALHO. . 14.2 CURVA S DE CUSTOS 14,3 CURVA S PADRÃO 14,4 BENEFÍCIOS DA CURVAS. 14.5 RESUMO DO CAPÍTULO CAPÍTULO 15 - ACOMPANHAMENTO 15.1 RAZÕES PARA O ACOMPANHAMENTO. . . 15.2 LINHA DE BASE poe S 15.3 ETAPAS DO ACOMPANHAMENTO .......erreremeserereereeenerenenananaenenenencensenes 15.4 PROGRESSO DAS ATIVIDADES. 15.5 LINHA DE PROGRESSO... . 15.6 ATUALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO. . 15.7 DURAÇÃO REMANESCENTE 15.8 ALTERAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO... CAPÍTULO 16 - PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS 16.1 PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS, . 16.2 METODOLOGIA PPC CAPÍTULO 17 = ACELERAÇÃO 17.1 FUNDAMENTOS DA ACELERAÇÃO... iii iirsresassessasaaisasasesierramenssanasasias 323 ITA TIPOS DE CUSTO saci cs cress casaca isa asaai russia sascomsetatoreresersssssas! 17.3 CURVAS TEMPO-CUSTO DIRETO. 17.4 CUSTO MARGINAL DE ACELERAÇÃO . 17.5 CURVAS TEMPO-CUSTO INDIRETO ... és TT CUSTO CASUAL uunsisaisigareiisemuseiaaasiias anti avr Cap nIve tasca 334 17.7 CURVAS TEMPO-CUSTO TOTAL 17.8 ACELERAÇÃO RACIONAL CAPÍTULO 18 = VALOR AGREGADO 18.1 VALOR PREVISTO... 18,2 VALOR AGREGADO . 18.3 CUSTO REAL 18,4 ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO ... 18.5 ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO , 18.6 ORÇAMENTO NO TÉRMINO 18.7 ESTIMATIVA PARA O TÉRMINO 18.8 ESTIMATIVA NO TÉRMINO... 18.9 VARIAÇÃO NO TÉRMINO 18.10 ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTOS DE RECUPERAÇÃO TEREI RT TE SIT 18.11 EQUIVALÊNCIA DE SIGLAS. . 18.12 RESUMO es. ado 18:13 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA .....cercesencersre some nseonrocor ess vonoo cce r ros sra sas 371 CAPÍTULO 19 =CORRENTE CRÍTICA 19.1 ORIGEM DA CORRENTE CRÍTICA... ...eseeiseereereneesenerremeresncanererecanancensado 379 19.2 TEORIA DAS RESTRIÇÕES .. 19.3 CORRENTE CRÍTICA, 19,4 PASSOS DO CCPM ,... 5 19,5 PULMÕES . vas sesvoreras vocorss reverso moobnicor Wo ssdoA vão sa cunao nana C Nada 0 8 vaNa an si CAPÍTULO 20 = LINHA DE BALANÇO 20,1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA .scssiiasescnsanntaosiavassnsi sata sa nacva ra nvasavi a cnnacad 20.2 SERVIÇOS EM DIREÇÕES OPOSTAS . . 20.3 PREVISTO X REALIZADO ... “as cus ç 20,4 BALANCEAMENTO DAS OPERAÇÕES ........cccsscrierecenereneanecreereranererearinnaned 401 20,5 DIMENSIONAMENTO DA LINHA DE BALANÇO... siscscsseseseesencasesraseneaceneneei 406 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .,...... passnvanva o noubdunvisoá seena nice nan aan ica nar und am APRESENTAÇÃO construção civil é uma atividade que envolve grande quantidade de variáveis e se desenvolve em um ambiente particularmente dinâmico e mutável. Gerenciar uma obra adequadamente não é um dos trabalhos mais fáceis e, no entanto, muito de improvisação ainda tem lugar nos canteiros por todo o mundo. O planejamento da obra é um dos principais aspectos do gerenciamento, conjunto de amplo espectro, que envolve também orçamento, compras, gestão de pessoas, comunicações etc, Ao planejar, o gerente dota a obra de uma ferramenta importante para priorizar suas ações, acompanhar o andamento dos serviços, comparar o estágio da obra com a linha de base referencial e tomar providências em tempo hábil quando algum desvio é detectado, A deficiência do planejamento pode trazer consequências desastrosas para uma obra e, por extensão, para a empresa que a executa. Um descuido em uma atividade pode acarretar atrasos e escalada de custos, assim como colocar em risco o sucesso do empreendimento. Lamentavelmente, não são poucas as obras tocadas sem qualquer tipo de planejamento, valendo-se o engenheiro apenas de sua capacidade de administrar os assuntos conco- mitantemente com o desenrolar da obra. Essa não é, contudo, a maneira mais aconselhável de se proceder. Planejar é pensar, aplicar, controlar e corrigir a tempo. O planejamento envolve várias etapas que não podem ser descartadas por falta de tempo ou por excesso de confiança na própria experiência. Afirmamos sem medo de errar que quem um dia tem a oportunidade de trabalhar em uma obra planejada nunca mais se acostuma à trabalhar de outra maneira. O que empolga em planejamento é que, ao conhecer e dominar os fundamentos teóricos, o planejador se pergunta:"Por que não pensei nisso antes?” Neste livro, não pretendemos esgotar o assunto que, aliás, é bastante vasto. O que buscamos, sim, é apresentar de maneira didática todos os passos do planejamento de uma obra típica. Recorremos a exemplos práticos para mostrar que PERT/CPM não é apenas um exercício teórico dissociado da realidade, Os passos são absolutamente intuitivos e de fácil compreensão, embora por vezes sejam desprezados pelas empresas e pelos profissionais autônomos que coordenam obras. Planejar uma obra grande ou uma pequena reforma segue o mesmo roteiro — o que muda é a escala.