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lombalgia- resumo sanarflix, Resumos de Saúde do Trabalhador

fisiopatologia, epidemiologia e tratamento

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 01/03/2022

maria_carolina_furlan
maria_carolina_furlan 🇧🇷

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LOMBALGIA
Dor na região da lombar
Epidemiologia
90% dos adultos tem um episodio durante
a vida
90-95% das lombalgias agudas são
situações banais]
85% são idiopáticas e autolimitadas em 4-6
semanas
5-10% estão associadas a patologias graves
Etiologia
Mecânicas
Anomalias congênitas, degenerativas,
síndrome discogênicos, traumatismo
Inflamatórias
Espondilite anquilosantes, artrite
reumatoide, fibromialgia
Infecciosas
Estafilococos, mal de pott (tuberculose
óssea), brucelose
Metabólicas
Osteoporose, osteomalácia,
hiperparatireoidismo
Tumorais
Perda de peso, > 50 anos, dor noturna,
cansaço
Intradurais ou extradurais, benignos ou
malignos, primários ou metastáticos
Dor visceral referida
Vascular (aneurisma de aorta),
geniturinário (endometriose, gravidez
tubaria, cólica renal, prostatite),
gastrointestinal (pancreatite, ulcera
gastroduodenal, carcinoma de colón)
ORIGEM DA DOR NA LOMBALGIA
- Músculos
- Ligamento interespinhoso
- Articulação sacrilíaca
- Discos intervertebrais (hérnia discal
provoca dor e radiculopatia lombar)
- Irritação mecânica ou química da dura
DIAGNOSTICO
- Guidelines (2007), American college of
physicians (ACP), American pain society
(APS)
Historia clinica
Lombalgia não especifica
Lombalgia com radiculopatia ou estenose
vertebral
Lombalgia associada a uma causa
Incluir avaliação psicossocial: risco de
incapacidade crônica
MANOBRAS
Coluna Lombar
– Inspeção da coluna
– Palpação da coluna
– Movimentação passiva e ativa
Exame detalhado de força, sensibilidade
e reflexo.
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LOMBALGIA

Dor na região da lombar

Epidemiologia

90% dos adultos tem um episodio durante a vida 90-95% das lombalgias agudas são situações banais] 85% são idiopáticas e autolimitadas em 4- semanas 5-10% estão associadas a patologias graves

Etiologia

Mecânicas Anomalias congênitas, degenerativas, síndrome discogênicos, traumatismo Inflamatórias Espondilite anquilosantes, artrite reumatoide, fibromialgia Infecciosas Estafilococos, mal de pott (tuberculose óssea), brucelose Metabólicas Osteoporose, osteomalácia, hiperparatireoidismo Tumorais Perda de peso, > 50 anos, dor noturna, cansaço Intradurais ou extradurais, benignos ou malignos, primários ou metastáticos Dor visceral referida Vascular (aneurisma de aorta), geniturinário (endometriose, gravidez tubaria, cólica renal, prostatite), gastrointestinal (pancreatite, ulcera gastroduodenal, carcinoma de colón) ORIGEM DA DOR NA LOMBALGIA

  • Músculos
  • Ligamento interespinhoso
  • Articulação sacrilíaca
  • Discos intervertebrais (hérnia discal provoca dor e radiculopatia lombar)
  • Irritação mecânica ou química da dura DIAGNOSTICO
  • Guidelines (2007), American college of physicians (ACP), American pain society (APS) Historia clinica Lombalgia não especifica Lombalgia com radiculopatia ou estenose vertebral Lombalgia associada a uma causa Incluir avaliação psicossocial: risco de incapacidade crônica MANOBRAS Coluna Lombar
  • Inspeção da coluna
  • Palpação da coluna
  • Movimentação passiva e ativa
  • Exame detalhado de força, sensibilidade e reflexo.

Manobras especiais para coluna lombar

  • Sinal de Lasègue (teste de elevação da perna estendida): manobra semiológica importante, em que o paciente em posição supina eleva a perna acometida com o joelho estendido, segurando pelo tornozelo até que a dor apareça no território do nervo ciático. Normalmente ocorre dor entre 30 e 70º, abaixo de 30º deve levantar a suspeita de somatização e acima de 70º a dor é comum e sem significado clínico. A perna reta elevada geralmente tensiona as raízes de L5 e S1, mais comumente envolvidas na hérnia de disco lombar.
  • Sinal de Fajersztajn: representa a reprodução da dor ciática na perna acometida ao se pesquisar o sinal de Lasègue na perna contralateral. Muito sugestivo de radiculopatia.
  • Manobra de Patrick: com o paciente em decúbito dorsal, coloca-se o pé do lado acometido sobre o joelho oposto. A articulação coxo-femoral estará fletida, abduzida e rodada externamente. O examinador, com uma das mãos, estabiliza o quadril e com a outra aplica força sobre o joelho. O aumento ou reprodução da dor lombar é sugestivo de acometimento da articulação sacroilíaca.
  • Teste de Volkmann: na compressão concomitante das cristas ilíacas ântero- superiores com o paciente em decúbito dorsal, promove sobrecarga sobre as articulações sacroilíacas, e o paciente se queixa de dor. O aumento ou reprodução da dor lombar é sugestivo de acometimento da articulação sacro-ilíaca.
  • Sinal do Psoas: com paciente em decúbito lateral, de costas para o examinador, se segura o quadril e estende a perna superior. Se dor, o sinal é positivo e indica de irritação do grupo iliopsoas dos flexores do quadril no abdômen. Essa mesma manobra também é conhecida como estiramento femoral, teste de Ely ou teste de elevação da perna estendida reverso e pode reproduzir a dor radicular em hérnias lombares altas. Sinais de Waddell: Conjunto de sinais de ajudam a predizer que a dor do paciente apresenta causa não orgânica. São eles: distribuição não anatômica (não respeita dermátomos) da hipersensibilidade; dor à rotação axial em conjunto (quadril e ombro); dor à pressão no vértice do crânio; ausência de dor com a elevação do membro enquanto paciente está distraído; reações dolorosas exacerbadas e desproporcionais ao estímulo.

CARACTERIZAÇÃO

Local Duração dos sintomas Modo e tempo de inicio Irradiação Características Intensidade Frequência Fatores de agravamento Fatores de alivio Sintomas associados Exame de imagem não deve ser realizados como rotina -indicados nos doentes de lesão neurológica ou suspeita clinica de uma lombalgia especifica TC e RM Indicações: Lesões neurológicas Suspeita de patologia subjacente Sintomatologia arrastada Tratamento ineficaz Yellow flags

CIRURGICO

Decúbito ventral Intubação OT Eletrocautério bipolar Fluoroscopia

  • Descompressões neurais (aumentar o espaço para as estruturas
  • Fixações (aproximar a anatomia do “normal” e fixar os segmentos DERMÁTOMOS  Dermátomos cervicais - Rosto e pescoço : são especialmente inervados pelo nervo que sai das vértebras C1 e C2;  Dermátomos torácicos - Tórax : são as regiões enervadas por nervos que saem das vértebras T2 a T12;  Dermátomos dos membros superiores - Braços e mãos : são inervados pelos nervos que saem das vértebras C5 a T2;  Dermátomos lombares e dos membros inferiores - Pernas e pés : contêm as regiões inervadas pelos nervos que saem das vértebras L a S1;  Glúteos: é a área inervada pelos nervos que estão no sacro, em S2 à S5. DOR IRRADIADA Irradia de um nervo a outro local DOR REFERIDA Não tem correlação com a inervação, é uma intercomunicação de um tecido para o outro por plexos nervosos Ciclobenzaprina O cloridrato de Ciclobenzaprina é um remédio que age causando relaxamento muscular por bloquear impulsos nervosos ou sensações de dor que são enviadas ao cérebro que

causam contrações, espasmos ou dor muscular, sendo indicado para o tratamento de dor muscular causada por fibromialgia, torcicolo ou periartrite, por exemplo. Age primariamente no cérebro para diminuir a atividade motora tônica somática. Como estruturalmente está relacionado aos antidepressivos tricíclicos, pode apresentar ações anticolinérgicas, efeito sedativo e aumentar a frequência cardíaca. Absorção: boa, mas lenta. Biotransformação: gastrintestin al e no fígado. Ação - início: 1 hora; duração: 12 a 24 horas. Eliminação - urina: como metabólitos (menos de 1% como Ciclobenzaprina); fezes: pequena fração como Ciclobenzaprina.

Baclofeno

Relaxante muscular [GABA (derivado clorofenila); relaxante muscular esquelético de ação central]. Inibe a transmissão de reflexos (diminuindo a liberação de neurotransmissores excitatorios) ao nível da medula espinhal. Alivia assim a espasticidade (rigidez) muscular.