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zm Gaúcho de Parto Alegre, Mauri Lutz da Silva, no seu segundo livro, aborda o tema iluminação, conforme havia prometido em seu trabalho de estréia - RIMAS DA VIDA « O Dom Mator em Versos, livro que sendo um sucesso de vendas, aumentou sua vontade di r, resultando nesta obra, Saindo da poesia, r ma forma sensível, sobre um assunto tão fum ntal para nossa vida atual: Luz, que em alguns de sous efeitos, resulta de multa sensibilidade, A forma como fol escrito este livro, além de ser uma fonte de consultas para profissionais da iluminação, estudantes de ar- quitetura, engenharia e outros cursos técnicos, pode e deve ser lido também por to qualquer pessoa que se Interesse pelo tema. As Informações aqui registradas, bem como as dicas e esclarecimentos, são muito interessantes tanto para quem quer fazer um grande projeto de iluminação, como para quem quiser simplesmente Iluminar adequadamente sua rest dência, Administrador de Empresas pela Faculdade São Judas Tadeu, tem como grande orgulho um fato que já registrou anteriormente: ter muitos amigos ou não ter Inimigos. Como está se tornando um costume, Mauri promete seu próximo lançamento, Desta feita abordará o tema união conjugal, quando pretende ajudar pessoas que estão deses- timuladas com a realidade matrimontal nos dias de hoje, bem como discutir esse emble- mático assunto, O titulo provisório é Casamento Feliz: Possibilidade ou Utopla? Aguar- demos! NP oDÍDUmuNn; RR cn a “PAS ep zm unew (| FD[TORA (Vi cilNcia moderna WWW.LCM.COM.BR ISBN B5-7499-909-7 HI oe pd dis MAURI LUIZ DA SILVA Luz Lâmpadas Huminação “No início tudo eram trevas... ea LUZ se fez” Gênesis 1,3 6 EDITORA CIÊNCIA MODERNA SUMÁRIO APRESENTAÇÃO | DEFINIÇÕES INICIAIS Como tudo começou Forma de abordagem do: A luz e arte... Fontes de luz. Luz — definição EVOLUÇÃO DA LUZ História da lu Lâmpadas incandescente: Lâmpadas halógenas ... Lâmpadas fluorescentes uz Lâmpadas à vapor de mercúrio Lâmpadas de luz mista Lâmpadas a vapor de sódio Lâmpadas de multivapores metálicos À LUZ E SUAS GRANDEZAS ............ sims Temperatura de cor..... Índice de reprodução de cores — IRC Outros conceitos luminorécnicos TIPOS DE LÂMPADAS Lâmpadas ...... Lúmpadas halógenas de tensão . Halógenas em tensão de rede... Lâmpadas de descarga a baixa pre: Fluorescentes Pluorescentes compactas . Compactas elevrôni Luz Lômpadas & Muminisção * Mauri Luiz da Silva VW NOVAS TÉCNICAS, MELHOR CONFORTO .... Conforto « produtividade . Cor fria e cor morna Revestimento das fluorescentes . Bulbo das fluorescentes . VI LÂMPADAS DE ÚLTIMA GERAÇÃO, Destaque para as metálicas Lâmpadas de descarga a alta pressão Endura — A lâmpada imortal VIL LEDS — NOVO CONCEITO EM RNA ça . O que são os LEDs .. Vantagens tecnológicas .. Benefícios . Utilizaçãoc dos LED. Tipos de LEDs REATORES... Reatores eletrônicos . Reatores dimerizáveis . Um projeto de iluminação inteligente IX CÁLCULO LUMINOTÉCNICO Cálculo da iluminação geral... Níveis de iluminância para interiores... Fluxo luminoso das principais lâmpadas A luz artificia X A HORA DAS PERGUNTAS Perguntas e Respostas. XI ESPECIALISTAS especiais VII ne arquitetura... mp? [ APRESENTAÇÃO Em 1981 conheci o Mauri, quando foi contratado pela Companhia. Mas só comecei a ter contatos mais freqiientes e conhecê-lo melhor um ano depois, quando assumi a Gerência Geral de Vendas da OSRAM, passando a sonrdenar o trabalho dos gerentes regionais, função que era então por ele exercida na Região Sul do Brasil, A sua experiência com lâmpadas, porém, já vinha de mais tempo, pois quando foi admitido como funcionário já trabalhava com o produto há praticamente 10 anos. Hoje vejo com alegria que toda a experiência adquirida durante pise longo tempo seja registrada em livro. Sendo ele um entusiasta do tema lâmpadas e iluminação, em torno do qual, há mais de seis anos vem fuvendo palestras para todos os segmentos ligados ao assunto. finalmente concluir seu trabalho. Um trabalho que vem preencher uma lavuna = a falta de marcrial didático e de cultura geral sobre a luz e seus consegue Como o próprio Mauri diz, até há pouco tempo nem a cadeira de luminação artificial existia nas faculdades de engenharia e arquitetura. é falta de obras que auxiliem os estudantes, bem como os próprios o [to tem um conteúdo bem abrangente, pois descreve a luz artifici- desde os primórdios dos tempos até a modernidade. Normalmente num fo como este, a pessoa lê e fica com algumas dúvidas. Até nisto foi pensa- É O último capítulo foi escrito justamente para dirimir as principais dávi- que normalmente aparecem nesses casos. Como dirigente de uma grande indústria de lâmpadas do pratificado com o lançamento desta obra, que de ant o extrema- ão sabemos tau Enz Lâmpadas & Hunminação « Mauri Luiz da Silva minação artifi 1 originar-se do tempo das cavernas, quando nossos ances trais descobriram o fogo que lhes dava luz e calos, enquanto que com a mo derna iluminação se pros a, entre outras coisas, eliminar justamente o efei to do calor no ambiente, passando por economia de energia. eficiência das fontes de luz c das luminárias, controle do ofuscamento etc. Dai nossa afirmação: um tema tão antigo e tão moderno. Tenho recebido vários incentivos, durante os últimes tempos, para registrar em livro a essência de minhas palestras sobre lâmpadas e ilumina- ção. Em princípio não alimenrei muiro essa idéia, mas como as solicitações foram: se sucedendo, comecei a pensar teslnesite sim editar jim livro únde pudesse transmitir para todos os que se interessam em iluminação o conteú do de m as palestras. Se cenho tido sucesso nas apresentações que atingem um público restrito, por que não atingir um público bem maior e que está ainda muito carente de informações sobre esse tema? Também levei cm consideração que essa carência atinge os próprios alunos de faculdades de arquitetura, engenharia, cursos técnicos, bem como muitos profissionais que já trabalhando em projetos, na hora da iluminação ficam ironicamente numa verdadeira escuridão. Quem trabalha na área ou estuda em alguma faculdade sabe que, até o momento, a matéria iluminação artificial ainda não faz parte dos currículos regulares de várias escolas de engenharia, arquitetura é outros cursos afins Aliés, sobre o assunto, sempre que falo em faculdades, ressalto muito esse fato para que a falha seja sanada com bastante urgência, passando a existir nma cadeira de Iluminação Artificial nos cursos universitários, preparando alunos que necessitarão utilizar luz em seus projetos. Finalmente, pensando inclusive nos cursos técnicos e universitários, foi qu resolvi defini ivamente escrever este livro, e tenho convicção de que será de extre ma utilidade para todos os que necessitam entender um pouco ou muito sob Luz, Lêmpadas e Iluminação. “lenho certeza de que o leitor entenderá que muitas referências a produ tos mencionados nesta obra são da empresa em que trabalho, por dois motivo bem reais: fazem 1. Trabalhando tanto tempo na mesma empresa, essas referênci parte do meu dia-a-dia, do meu modo de pen: 2. Porque as imagens e fotografias utilizadas, onde aparecem E 8 I r iluminação; ência 16 Mauri Luiz da Silva e Luz Lámpadas & Muminação específicas, foram cedides pela Osram, à quem agradecemos. das referências e nomes de produtos não diminuem a impor- A utiliza fência de outros fabricantes, entre os quais há quem os produza com tão boa qualicade como os referenciados neste livro FORMA DE ABORDAGEM DOS ASSUNTOS A simplicidade na forma e muita luz no conteúdo. Abordo neste livro a abrangente possível e ao mesmo tempo. nuns linguagem cireta « acessível, de iluminação de uma forma que espero «cj: a mais maneira que mesmo o leigo consiga entender o assunto abordado. Para tanso evitarei expressões muito técnicas, cracuzindo-as para a nossa linguagem cotidia- ha. Em taros casos farei citações récnicas, como por esemplo, para definir alguns conceitos luminotécnicos Assim sendo, faço na primeira parte um pequeno | desde & sua cescoberia, passando pelas primeiras limpacas el ca luz, tricas e vamos [uzendo um: em através dos tempos, citando os principais ti- pos de lâmpadas elétricas, nu de sa viagem, na medida em que os tipos de lâmpadas forem apare- pequena via a certa cronologia coro foram surgindo na humanic Ne vendo, « licarei suas principais características, seus princípios de furciona- mento. Após « primeira parte, farei uma pequena pausa na citação dos tipos demonstrar alguas princípios básicos de iluminação, de- de lâmpadas, p: filindo os principais conceitos luminorécnicos, sem os quais é praticamente impossível fazer-se um bom projeto de ilumina ão. A propósito. todos os que assistem. palestras sobre iluminação — que por sinal são raras — quevem, omo objer » final, conseguir fazer um projeto sem necessitar de muitos cálculos, que sabemos nera sempre são agradáveis, pois se há mtéria da qual osta, é de matemática e geometria, a não | maioria dos profissionais da que são básicos para um projeto mais elaborado. Por outro lado, o objetivo 174 fans Lampadas Se Hominação + Mauri Luiz da Silva ainda mais definido da platéia é aquilo que costumamos chamar de “receita de bolo”, ou seja, joga-se meia dúzia de números — ingredientes - numa planilha — forma - c com mínima habilidade estará feito o projeto - bolo Claro que essa rec 1 ita em sua mais completa perfeição não existe, mas du rante este livro, mais para 0 final, apresentarei uma fórmula que é quase ess procurada “receita”, mas é indispensável registrar que sc o querido leitor for dizeto para as páginas finais. com o intuito de ter o seu bolo pronto, ante mesmo de ir ao supermercado comprar os ingredientes, poderá se frustra pois a leitura de todos os capítulos trará conceitos e informações que culmi narão no bom entendimento da citada fórmula. Definidos esses conceitos, voltaremos a apresentar e falar de limpa das, por grupos e princípios de funcionamento, chegando até as mais mo dernas formas de iluminação artificial + entre as quais algumas ainda pouco utilizadas comercialmente Por fim, tentarei provar par você, num desafio que registro neste ini cio e que é o seguinte: em 160 páginas, passarei muitas informações, de forma que ao final da leitura você se sinta um verdadeiro “Especialista en Iluminação”. Pode parecer até meio prepotente fazer tal afirmação neste momento, porém, quero que você realmente assim se sinta ao terminar a feitura deste livro. Não gostaria de citar a formação acadêmica que tenho pois para mim neste momento o que interessa e que quero transmitir a você leitor, é que tenho um grande orgulho em, após 30 anas de atividades liga das ao ramo, declarar peremproriamente que eu, Mauri Luiz da Silva, sos um ESPECIALISTA EM LÂMPADAS E ILUMINAÇÃO. Assim sendo, lançado o d safio de transformá-lo em especialista, dei- xo-lhe o direito de, se assim não se sentir, comunicar-se comigo para eventu- ais reclamações, mas tenho convicção de que o convencerei ao final da leitu- ta, pare que você rambém se sinta um ESPECIALISTA EM LÂMPADAS E LUMINAÇÃO. No decorrer do livro, estarei citando casos e histórias pitorescas, para que o desenvolvimento do tema seja feito da forma mais leve é agradável possível, pois minha intenção, podem ter certeza, é que esta obra seja uma síntese perfeita das palestras que tenho [eiro sobre iluminação e, como se sabe, al; guns palestrantes têm como técnica ou como critério conversar com 18 FP Mark Lutz da Silva e Lie Limpadas & Muminação à espectador, inclusive contando pequenas piadas e casos, sendo este com i ag rcantes ocorridas du- certeza o meu caso. Escreverei inclusive passagens marcantes ocorrida rante essas palestras. que já passam de duzentas, ministradas para os mais diferentes públicos, desde vendedores de lâmpadas/iluminação, engenhei- ros. arquitetos, decoradores, universitários, elerricistas, entre outros Podem ficar trangúilos, pois um dos meus objetivos é chegar ao final com um alto astral, o que é muito comum quande fnalizo minhas apresen tações Que a Luz esteja conosco! A LUZ E À ARTE ; A Luz e a Arte se confundem na busca da beleza. âmpadas e il ção, cos ge Sempre que aberdo o assunto lâmpadas e iluminação, costumo di e obra de arte. Quando se fala. por que o tema pode ser comparado a exemplo, em um quadro de pintor fe utilizadas para a conclusão de sua obra e vislumbramos o pincel, as ; para conseguir a obra, o bom gosto e a arte do pintor, À obra será tanto sensibilidade minação também existem os artistas. nas ferrementas por ele ntas é moso, pensamos i Fe está criando. melhor, quanto maior e melhor for is quem a está criand: Então, podemos dizer que em 1 Quando fazemos essa comparação, temos que, numa analogia, pensar que incel iriaíla 1 i n iuzi cla lâmpada e q o pincel é a luminárialâmpada, a tinta é à luz produzida pela Pp artista, o “Picasso” do sistema de iluminação, é o projetista, seja ele arquiteto, engenheiro, decorados, iluminador ete., visto que com seu bom gosto. sua ser sibilidade, poderá fzer uma verdadeira obra de arte, com o perfeito aproveita- mento dos materiais - pincel, tinta e obra ou lâmpada, luz e efeiso . ojeto luminotécnico, como Assim, notamos que na iluminação, no | : na arte, além dos materiais disponíveis e que neste livro demonstzarei boa parte deles, o que finalmente definirá a beleza e a funcionalidade do ambi- O conhecimento cu ente é o conhecimemo e a sensibilidade do projetista. tentarei transmirir-lhe neste livro, porém, a sensibilidade e o bom gosto sairá de dentro de você, que realmente para mim e para tantos quando tra- tam do assunto é o verdadeiro artista. 15 "1. EVOLUÇÃO DA LUZ ISTÓRIA DA LUZ Um pequeno resumo Da Idade da Pedra do Homem no espaço, o show da luz. Neste capítulo apresento as principais fontes de luz hoje existentes, mais precisamente as que nos interessam em nosso dia-a-dia de especialistas em Iluminação. ou seja. aquelas que utilizamos hoje, na prá Farei a apresen É mundo moderno, deta npadas foram aparecendo no ão ne ordem em que ando seus princípios de funcionamento. Emo Lolmpadtoos Se Huminação » Maurk Lutz da Sil ERMPADAS ING ANDESCENTES Ui iESm e Ge ZA este aC São as menos eficientes, pois transformam em luz só 10% da energia que consomem. Mesmo assim, ainda representam o maior mercado de consumo de lâmpadas. FLUXO LUMINOSO 100% E 1000 horas LÂMPADAS INCANDESCENTES A primeira lâmpada elétrica A fogueira enganada, Nossos antepassados, na Idade dz Pedra, em determinado dia descobriram, meio por acaso, o fogo, passando a ser tão importante que gevon até guerras para conseguir aquele elemento que lhes dava luz e calor, sendo guarnecido como a um ídolo. um deus. Era a primeira luz artificial que 0 possibilitava enxergar a noite. Que grande conquista! Tempos e tempos passaram até que Thomas Alva Edson viabilizou q primeira Er pada c É a famosa lâmpada de Edson nada mais cia que ume corrente e étrica passando per uma resistência - filamento que. por essa mesma resistência, ia aquecendo até ficar em brasa, ou seja, em estado ial. e 24 o Lute da Silva e Lmo Lampadas Me Huminação e incandescência. O filamento, ficando incandescente denvro de um tubo de vidio em vácuo, deu-nos então luz e calor, a exemplo da fogueira dos pos antepassados, mas infelizmente para nosso tempo, essa lâmpada à val foi dado o nome de lâmpada Incandescente, pelo seu próprio princípio = luncionamento, sos dava mais calor do que luz, como de fato faz até os lis de hoje. Na realidade, mais de 90% humpada incandescente é transformada cm calor e me E uma bos fonte de luz, com um excelente índice de reprodução de dutos, mas infelizmente, no que diz respeito à economia de energia, é da encigia consumida para acender uma nos de 10% em luz, patemimente deficiente. No aquecimento do filamento para o acendimento da lâmpada, ele mimeça a perder partículas que, se desprendende dele, depositam-se ne bulbo 1 limpada, cavsando escurecimento deste « tornando a resistência, que é o lumento, a cada acendimento, mais fina. Assim, até o nal da vida útil ue tipo de lâmpada, ela perde até 20% de sua luminosidads c. em Witiminado memento po: volta de mil horas, rompe se o filamento « pronto lumpada está queimada. | por esse motivo que uma lâmpada incandescente nova ilumina mais o que uma usada. Recentemente, houve uma grande polémic impadas incandescentes e ao final deste livro, na parte das perguntas apostas, esclazecerei « verdade sobre o polêmico assunto. Como a nossa incandescente ou a lâmpada de Edson nos dá luz « alon, utilizamos & figura de que, na realidade, a lâmpada incandescente é sobre a durabilidade das ma pequena fogueira enjaulada e até por isto está caindo em desuso em aos Os projetos onde à economia de energia prepondera. Ainda uilizamos esse tipo de lâmpada em muitos casos, vocupação é mais voltada à estética ou mesmo em residências de baixa nda. onde não há o conhecimento de fontes de luz alternativas e econômicas. quando a 25 Ens Lotmpaidas &e Hhomainação + Maurt Luiz da Silva [EAMPADAS HUEGNESCENTES MUSULARES “o inteto da revolução” Tubo de Vidro Fluorescente LÂMPADAS FLUORESCENTES Começa à evolução. Esta é nossa velha conhecida « tes . os certeza de «ue se o caro leito! tiver mais de 35 anos conheceu-a com o nome de “Sosforescente”, Nossos pais não estavam errados quando assim a chamavar:, visto que o bulbo « pintado realmente com uma tinta contendo fósforo ou ums cinta tostorescente. — Na realidade é uma lâmpada que funciona com o sistema de descarsa a baixa pressão. o O princípio de funcionamento é parecido com o sistema a alta pressão que veremos mais adiante em outras lâmpadas mais potentes. Agora não é apenas uma corrente elétrica passando por uma resistência etc. Temos então a eletricidade passando por reator, que j ga para dentro da lâmpada uma tensão acima do 28 Maurt Luiz da Silva + Lis Lampadas Se Huminação stema dê a partida. O reator serve para dar a partida normal, permitindo que os da lâmpada e também como um limitador de corrente, protegendo de certa uito como um todo. Existem sistemas, que chamamos convencionais, | nz partida da lâmpade, forma o circ onde é colocado um starter em separado para auxi sistema esse que no Brasil nunca foi muito usado, ficando como honrosa exceção à Nordeste do Puís. Digo honrosa exceção. pois o sistema de rearor convencional com siarter é mais econômico que o tradicional sistema de partida rápida. O primeiro é de origem européia e o segundo é adotado nos Estados Unidos. Na ;dadle, mais para frente ficará claro que esses dois sistemas, que utilizam ccatores v plevron .néticos, sairão de cena. dando lugar definitivamente aos reatores eletrônicos, Voltando à nossa luorescente, ela possui em suas extremidades filamentos = eletrodos — recaberte sistema, os filimentos começam a lançar elétrons de um lado para o outro que, “e chocando com uma gota de mercúrio contida no bulbo ca limpada, combinam-se com este e por processo de mudança de órbitas vaporizam o por uma pasta emissiva, No instante da partida do mercúrio, acontecendo então uma railiação ultravioleta. Esses raios ultravioletas, quravessando o bulbo pintado de lâmpada, gezam a luz visível. Caso o bulbo da Nmpada fluorescente não esteja pintado com essa tinta branca que conhecemos, não teremos luz gerada pelo sistema, mas apenas o raio ultravioleta que tem até utilização industrial, entre outras, mas não haverá geração de luz. Quando houver nportunidade, em visita a algum laboratório de fabricante de lâmpadas ou em alguma palestra sobre lâmpadas e iluminação, pode ser até as que tenho feito, o feitor poderá constatar esse pequeno fenômeno originado numa lampada fluorescente sem pintura. Nos próximos capítulos apresentaremos diferentes tipos de lâmpadas Iuorescentes e seus vários revestimentos em pintura, bem como suas 29 Luz Lâmpadas & Wuminação - Mauri Luiz da Silva DESCARGA, REVESTIMENTO BULBO BASE, a NA qpEaToR 9 nesasror capacitor TE monza LUZ 400, € 700 Qualque LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO Eficiência crescendo em alta pressão São lâmpadas de descarga à alta pressão muito utilizadas na iluminação pública e que tem seu princípio de fincionamento semelhante ao da fluorescente Há no interior da lâmpada um tubo de des extremidades que, nas fluorescentes, chamamos de filamentos. Desses eletrod após a partida da lâmpada feita através de um reator saem elétrons que, chocando com os átomos de mercúrio situados dentro do tubo de descarça provocam a veporização deste, emitindo raios ultravioletas, que, como antes, atravessando o bulho pintado par tinta fluorescente. nos provoca a sensa io de luz visível, como observamos no item das limpadas fluorescente: Na revestimento do bulbo é aplicado vanadato de ítrio, para comigir, com o aumento do vermelho, a cor azulada da luz emitida juntamente com o ultravioleta rga de quartro com eletrodos ny 30 Mauri Luiz da Silva + Luz Lámpadas & Muminação LV LAMBADA MUST TUBO DE REVESTIMENTO DESCARGA moma FILAMENTO LUZ LÂMPADAS DE LUZ MISTA A lâmpada híbrida Dois princípios num efeito. Na segiiência histórica do aparecimento das fontes de luz artificiais, dhegamos à lâmpada mista, que nada mais é que uma combinação da lâmpada Incandescente com uma lâmpada a vapor de mercúrio puro. Para a partida dy lâmpada é usado um filamento incandescente colocado dentro do bulbo que, pelo aquecimento, faz o sistema do tubo de descarga funcionar, com os ltons jogando-se de um lado para o outro, vaporizando o mercúrio e de disto seu funcionamento segue o que já vimos nas lâmpadas de mercúrio, liem como nas fluorescentes. O dimento se dá pelo filamento frandescente, não utiliza reator, funcionando à limpada diretamente nz de de 220V, Na tensão de 127V não existem lâmpadas mistas. Então, M Luz Lâmpadas & Huminação « Mauri Luiz da Silva economia de energia. No que diz respeito à eficiência energética é a campeã na economia de energia, tanto que se toda a iluminação pública do Brasil fosse [eita com lâmpadas de sódio, não teriamos necessidade de racionamento de energia. Dizem até que pouparíamos o equivalente : À seguir apresento um quadro, onde se constata a grande economia de energia que a lâmpada de sódio proporciona, justificando-sc plenamente como a campeã na economia de energia, apesar de reproduzir pessimamente as uma laipu... cores. TROCA EQUIVALENTE Lâmpada Mista Lâmpada a Vapor de (não necessita reator) Sódio em Alta Pressão (necessita reator e ignitor) 500 w | 250W j HWL 250W NAVY 70W 10.000 haras 28.000 horas 66 X de Redução no censumo 180% de aumento na vida útil X Considerando-se as perdas nos equipamentos auxiliares Orienta-se que seu uso deve ser incrementado em locais comu estacionamentos, vias públicas, galpões industriais onde não haja necessidad de reprodução de cores e outros ambientes externos. Locais onde a reprodução de cores é uma neces: precisamente-a lâmpada que er multivapores merálicos e que também tem uma ótima economia de enerpis apesar de não ser tão cficiente energeticamente falando. mas compensada pe essa característica de ótima reprodução de cor idade, recomenda caremos no próximo capítulo, a di 3 Mauri Luiz da Silva « Luz Limpádos & Huminução Role - LAMBADA DE DESCANEA DE MULTIVABORES METÁLICOS Mercury Metals E.lbo externo Halics Eletr odos LÂMPADAS DE MULTIVAPORES METÁLICOS Destacando a beleza das cores. Em nossa viagem histórica relativamente a fontes de luz artificial, chegames àquela que, por sua versatilidade, é largamente utilizada nos dias de hoje O princípio de funcionamento de uma lâmpada metálica é exatamente o mesmo da lâmpada a vapor de sódio, utilizando reator e ignitor, pois seu pulso de partida também vai até 1500 volts. A grande diferença é que o interior do tubo de descarga - que é de quartzo - é preenchido não apenas com mercúrio ou sódio, mas com uma variedade de metais nobres que, vaporizados, resultam numa emissão de luz branca e brilhante, com excelente TRC. Lu Ldempddas Se Hhuiminação + Maurk Lutz da Silva A lâmpada mais conhecida e de maior utilização no mercado é a HO! da Ostam, existindo atualmente várias outras marcas que se assemelham ao seu funcionamento. Por outro lado, existem algumas metálicas nas potência de 250W e