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Guias e Dicas
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Madeira na construção civil, Manuais, Projetos, Pesquisas de Materiais e Sistemas de Construção

Madeira como material construtivo. Histórico do uso da madeira.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 14/04/2021

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wilmar-miliovini-6 🇧🇷

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JONATAS FERREIRA GOMES
WILMAR ERICO VASQUES MILIOVINI
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
MADEIRA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CIVIL
BALNEÁRIO CAMBORIÚ - SC
2017
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Baixe Madeira na construção civil e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Materiais e Sistemas de Construção, somente na Docsity!

JONATAS FERREIRA GOMES

WILMAR ERICO VASQUES MILIOVINI

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

MADEIRA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CIVIL

BALNEÁRIO CAMBORIÚ - SC

JONATAN FERREIRA

WILMAR ERICO VASQUES MILIOVINI

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Madeira como material de construção civil

Trabalho da disciplina de materiais de

construção, apresentado ao professor

Eduardo Alexandre Kruger, da Faculdade

Avantis, como parte das exigências para a

M1.

BALNEÁRIO CAMBORIÚ - SC

Espécies de madeira

  • Amescla: Madeira fácil de serrar, moderadamente fácil de aplainar, apresentando superfícies radiais ásperas. Uso: construção civil, caixas, engradados, móveis, divisórias e outros.
  • Angelim: Fácil de trabalhar, acabamento de regular a bom na plaina, torno e broca. Uso: peças de decoração para exteriores e interiores, escadas, pisos, vigas, dormentes, estacas, tacos de assoalhos, vigamentos, etc.
  • Cedrinho: Apresenta retrabilidade linear e volumétrica baixas e propriedades mecânicas entre baixa e média. Uso: venezianas, rodapés, guarnições, cordões, forros, etc.
  • Champanhe: Madeira muito resistente e firme. Uso: pontes, construção pesada, portos, estacas, obras imersas em ambiente de água doce, vigamentos, carpintaria, tacos, tábuas para assoalho, etc.
  • Curupixá: Fácil processamento no torno e na broca, resultando em excelente acabamento. Uso: torneados, móveis, artigos domésticos decorativos, utensílios domésticos, produção de chapas e outros.
  • Faveira: Fácil de trabalhar. Uso: embarcações, móveis, artigos domésticos decorativos, brinquedos, artigos domésticos utilitários, compensados e outros.
  • Garapeira: Madeira considerada fácil de ser trabalhada. Recebe bom acabamento. Uso: construção de estruturas externas, dormentes, postes, estacas, mourões, carrocerias, vigas, caibras, ripas, tábuas, tacos para assoalhos, marcos de portas e janelas, etc.
  • Guariúba: Madeira fácil de trabalhar. Cola bem. Uso: Construção civil e naval, móveis, torneados, pisos, instrumentos musicais, caixas, engradados, chapas e outros.
  • Itaúba: De baixa retratibilidade em relação à densidade, resistência mecânica alta a média e durabilidade alta. Uso: assoalhos, postes, pilares e dormentes, carpintaria, tacos, estrutura de pontes, cruzetas, vigas, caibros, tábuas, marcos de portas e janelas, implementos agrícolas, confecção de peças torneadas, etc.
  • Jatobá: Muito resistente aos fungos e cupins. Uso: construção civil, estacas, carroçaria, postes, tonéis, dormentes, móveis finos, laminados, assoalhos, tanoaria, vigamentos, cabos, ferramentas, etc.
  • Jequitibá: Madeira moderadamente pesada. Uso: estruturas de móveis, peças torneadas, molduras, compensados, cabos de ferramentas, caixotaria e construção civil para vigas, caibros, ripas, etc.
  • Louro Canela: Excelente para se trabalhar tanto com ferramentas manuais como mecânicas. Cola bem e permite excelente acabamento. Uso: construção em geral, lambris, vigas, caibros, ripas, rodapés, molduras, guarnições, tábuas, pranchas, peças torneadas, marcenaria, compensados, etc.
  • Maracatiara: Fácil de trabalhar e propicia excelente acabamento. Recebe bem pintura, verniz, lustro e emassamento. Uso: vigas, caibros, ripas, tacos e tábuas de assoalho, marcos ou batentes de portas e janelas, esquadrias, caixilhos, forros, lambris, etc.
  • Peroba: De resistência mecânica e retrabilidade médias. Uso: interiores, decoração, pisos, painéis, entalhes, esquadrias, móveis, peças torneadas, cabos de ferramentas, tacos, tábuas para assoalhos, vagões, carrocerias, etc.
  • Pinnus: Madeira fácil de tratar. Uso: ripas, partes secundárias de estruturas, cordões, guarnições, rodapés, forros e lambris, pontaletes, andaimes, formas para concreto.
  • Tatajuba: Fácil de trabalhar com ferramentas manuais ou mecânicas. Recomenda- se perfuração prévia à colocação de pregos. Uso: dormentes, vigas, caibros, ripas, marcos de portas e janelas, rodapés, tábuas e tacos para assoalho, cruzetas, etc.
  • Tauari: Fácil processamento, gerando superfície de acabamento liso. Boa colagem. Uso: peças encurvadas, marcenaria, lâminas, compensados e outros.

Madeira Ipê

  • Madeira Peroba
  • Madeira Sucupira
  • Madeira Freijó
  • Madeira Jatobá
  • Madeira Cedro
  • Madeira Mogno
  • Madeira Aroeira
  • Madeira Cerejeira
  • Madeira Pinho Madeiras Industriais:
  • MDF
  • Compensado
  • Aglomerado

O Shou Sugi Ban é uma técnica japonesa de tratamento da madeira que proporciona um

revestimento que pode durar até 100 anos, além de um acabamento artístico e original. A superfície da madeira é queimada, escovada e tratada com um óleo natural. O extrato de carbono

passar o maçarico no fogo, pode causar acidentes como incendiar o óleo. Se a bricolagem é o seu passatempo e pretende colocar o Shou Sugi Ba em prática, recomendamos que, em vez de foguear o óleo, deite-o numa panela e aqueça-o um pouco, aplicando-o com um pincel na madeira. Além disso, se mesmo sem qualquer experiência, pretende fazer este tratamento na madeira, use um secador em vez do maçarico. Se for aprendiz é mais seguro assim. Curiosidades Para seu conhecimento, as casas dos pescadores da ilha Naoshima, no Japão, foram feitas com recurso a este tipo de madeira, uma vez que estão muito expostas a agressões ambientais, como o sal do mar. Saiba ainda que esta técnica apareceu mesmo no sentido de ser aplicada em casas de praia e, inicialmente, o Shou Sugi Ba foi lançado com muito sucesso, mas teve um declínio derivado ao aparecimento de outros materiais como o plástico, o alumínio e o betão. Porém, recentemente, a técnica foi relançada pelo arquiteto japonês Terunobu Fujimori, sendo que esta madeira tem sido catalogada como material vanguardista. As casinhas dos pescadores de Naoshima despertam, realmente, a curiosidade de todo o mundo. Têm sido a fonte de inspiração de muitos designers, decoradores e arquitetos internacionais que usam a madeira queimada em lojas, casas ou móveis. Na verdade, o Shou Sugi Ba tem um uso muito amplo, pois pode servir para uso interno ou externo. Trata-se de uma madeira ecológica, onde não são usados produtos químicos. Quem trabalha com ela, tem em seu poder uma matéria-prima de excelência, já que até é possível aplicá-la em construções de luxo e em obras artísticas.

Conhecidas como minka, as moradas tradicionais variam muito em sua

aparência de região para região, dependendo das condições climáticas do

local. Normalmente são feitas em madeira com divisórias em madeira leve

e papel, eram projetadas para que o uso de espaço interior pudesse ser

adaptado.

Hoje porém, as minka são raramente utilizadas, pois com o crescimento econômico e urbano, os japoneses cada vez mais residem em apartamentos ou casas com arquitetura ocidentalizada. Isso devido também aos diversos fenômenos naturais ocorrentes no Japão, os quais provocavam, com certa frequência, incêndios. Outro motivo é o fato da arquitetura moderna ter proporcionado técnicas de absorção de sismos. Por conta disso, muitas minka se tornaram museus; mas mesmo nas casas modernas ainda é muito utilizado a organização de espaço da arquitetura tradicional do Japão. Divisão da Minka Na construção da minka, uma série de colunas verticais – de madeira – eram enterradas nas pedras de fundação e conectadas por vigas horizontais, além de vigas diagonais – incluídas por influência de construtores estrangeiros – que dão maior estabilidade a construção. Essas colunas verticais são fixadas no solo e elevam o solo da construção, por vários centímetros, para afastar a umidade. A parte da frente da casa encontra-se o engawa, que consiste em um espaço externo coberto por um telhado inclinado, onde há porta corrediças (Shoji) de madeira e papel japonês que servem para filtrar a luz e normalmente ficam abertas para a circulação de ar, e um degrau de pedra, onde os visitantes podem tirar seus sapatos. Existe uma área também de entrada chamado doma (área de chão batido), que fica logo depois da entrada, e onde as pessoas podem tirar os sapatos antes de pisar na superfície de madeira.

O Templo Nanchan é um templo

budista próximo à cidade de

Doucun em Wutaishan, na

província Shanxi, na China. Foi

construído em 782, e o Hall do

Grande Buda é a construção em

madeira mais antiga e preservada

da China.

Na construção civil, a madeira é utilizada de diversas formas em usos temporários,

como: fôrmas

para concreto, andaimes e escoramentos. De forma definitiva, é utilizada nas