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ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Colecção
C A D E R N O SENB
ESPECIALIZADOS
N E L S O N T E I X E I R A B A P T I S T A
S I N T R A 2 0 0 8
ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS
Título Manual de Primeiros Socorros Colecção Cadernos Especializados ENB (n.º 5) Edição Escola Nacional de Bombeiros Quinta do Anjinho – Ranholas 2710 - 460 Sintra Telef.: 219 239 040 • Fax: 219 106 250 E.mail: edicao@enb.pt Texto Nelson Teixeira Baptista Comissão de Revisão Técnica e Pedagógica Beatriz Santos, Célia Machado, José Cunha da Cruz, Raquel Pinheiro, Sónia Rufino Fotografia Victor Hugo Fernandes Ilustrações Victor Hugo Fernandes Grafismo e fotomontagens Victor Hugo Fernandes Impressão Gráfica Europam, Lda. ISBN: 978-972-8792-29- Depósito Legal n.º 174421/ Fevereiro de 2008 Tiragem: 5 000 exemplares Preço de capa: k 15,00 (pvp) k 7,50 (bombeiros)
- Introdução Sumário
Manual de Primeiros Socorros
Siglas
ABSC Ambulância de socorro AVC Acidente vascular cerebral CIAV Centro de Informação Anti-Venenos CODU Centro de Orientação de Doentes Urgentes DAE Desfibrilhação automática externa HTA Hipertensão arterial INEM Instituto Nacional de Emergência Médica PLS Posição lateral de segurança SAV Suporte avançado de vida SBV Suporte básico de vida SIEM Sistema Integrado de Emergência Médica VMER Viatura Médica de Emergência e Reanimação
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Introdução
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O s acidentes e as situações de doença súbita podem, em alguns casos, ser evitados através da adopção de medidas preventivas ou pela simples mudança de hábitos de vida. No entanto, a possibilidade destes ocorrerem é sempre uma realidade presente.
Assim, a forma mais eficaz de eliminar ou reduzir nas vítimas as sequelas que resultam destes incidentes, é através do socorro prestado nos primeiros minutos que sucedem ao incidente. A eficácia deste primeiro socorro será tanto maior quanto maior for a formação do socorrista.
Por este motivo foi desenvolvido este manual que tem como objectivo a preparação, quer do cidadão comum quer do agente de socorro, em técnicas de primeiros socorros. Pretendemos habilitar os nossos leitores para dar resposta a um conjunto de situações que correspondem àquelas que mais frequentemente ocorrem.
Sistema Integrado de Emergência Médica
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1.
As fases do SIEM
Os intervenientes no sistema
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pré-hospitalares e os hospitais (fig. 2), orientando o encaminhamento do doente para a unidade de saúde mais adequada ao seu estado.
Pode concluir-se que «Sistema Integrado de Emergência Médica» (SIEM) é um conjunto de meios e acções pré-hospitalares e intra-hospitalares, com a intervenção activa dos vários componentes de uma comunidade, portanto pluridisciplinar, programados de modo a possibilitar uma acção rápida, eficaz, com economia de meios, em situações de doença súbita, acidentes, catástrofes, nas quais a demora de medidas adequadas de socorro pode acarretar graves riscos para a vida dos doentes.
Fig. 1 Instalações e meios do INEM.
Fig. 2 Unidade de saúde.
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As fases do SIEM
O sistema, como já referido, é um conjunto de meios e acções que visa uma resposta atempada a qualquer ocorrência em que exista risco de vida. Trata-se de um sistema composto por uma sequência de procedimentos que permitem que os meios de socorro sejam activados, mas também que estes sejam os mais adequados à ocorrência em causa, permitindo assim o posterior encaminhamento do doente à unidade de saúde mais adequada. Assim o SIEM (fig. 3) é composto pelas seguintes fases:
1. 1.
Fig. 3 A estrela da vida representa as várias fases do SIEM.
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principais elementos, uma vez que os meios de socorro a enviar irão depender das informações fornecidas. Para facilitar o acesso ao socorro foi adoptado em Portugal o número europeu de socorro 112 , que veio substituir o antigo número nacional de socorro 115. O novo número dá acesso a uma central de emergência que, em caso de acidente ou doença, transfere a chamada para o CODU em que as chamadas são atendidas por pessoal especializado, sob supervisão de um médico. O objectivo principal é avaliar o pedido de socorro e definir o meio de socorro mais adequado, de forma a garantir que os cuidados prestados ao doente sejam os mais adequados à sua situação clínica. Assim sendo, quando se efectua um pedido de socorro (fig. 4) devem ser adoptadas as seguintes recomendações:
A T E N Ç Ã O Peça socorro somente quando realmente necessita. A ocupação indevida deste meio pode custar a vida a alguém.
Fig. 4 Pedir socorro ligando 112 e respeitar as indicações transmitidas.
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