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MANUAL DE PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO LINHA ROMI GL, Manuais, Projetos, Pesquisas de Cultura

MANUAL DE PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO LINHA ROMI GL

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2011

Compartilhado em 30/07/2011

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MANUAL DE PROGRAMAÇÃO E
OPERAÇÃO
LINHA ROMI GL
ROMI
®
T19448B
INDÚSTRIAS ROMI S/A
DIVISÃO DE COMERCIALIZAÇÃO:
Rua Coriolano, 710 Lapa
05047-900 São Paulo - SP - Brasil
Fone (11) 3873-3388
Telex 1183922
Fac-símile (11) 3865-9510
MATRIZ:
Avenida Pérola Byington, 56 Centro
13453-900 Santa Bárbara D’Oeste - SP - Brasil
Fone (19) 3455-9000
Telex 191054
Fac-símile (19) 3455-2499
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MANUAL DE PROGRAMAÇÃO E

OPERAÇÃO

LINHA ROMI GL

ROMI

T19448B

INDÚSTRIAS ROMI S/A

DIVISÃO DE COMERCIALIZAÇÃO: Rua Coriolano, 710 Lapa 05047-900 São Paulo - SP - Brasil Fone (11) 3873- Telex 1183922 Fac-símile (11) 3865-

MATRIZ: Avenida Pérola Byington, 56 Centro 13453-900 Santa Bárbara D’Oeste - SP - Brasil Fone (19) 3455- Telex 191054 Fac-símile (19) 3455-

  • PARTE I - PROGRAMAÇÃO - NÍVEL ÍNDICE
  • CAPÍTULO 1 SISTEMA DE COORDENADA _______________________
    • 1.1. SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTA
    • 1.2. SISTEMA DE COORDENADA INCREMENTAL
  • CAPÍTULO 2 TIPOS DE FUNÇÃO _______________________________
    • 2.1. FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO
    • 2.2. CÓDIGOS ESPECIAIS.................................................................................
      • 2.2.1. Código N
      • 2.2.2. Código O
      • 2.2.3. Código Barra (/)
      • 2.2.4. Código F.............................................................................................
      • 2.2.5. Código T
  • CAPÍTULO 3 FUNÇÕES PREPARATÓRIAS _______________________
  • CAPÍTULO 4 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO _____________________
    • 4.1. G00 - POSICIONAMENTO RÁPIDO
    • 4.2. G01 - INTERPOLAÇÃO LINEAR
    • 4.3. G02 E G03 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR
      • 4.3.1. R - Arco definido por raio
      • 4.3.2. I e K - Arco definido por centro polar
    • 4.4. G33 - ROSCAMENTO PASSO A PASSO
  • CAPÍTULO 5 TEMPO DE PERMANÊNCIA (DWELL) _______________
    • 5.1. G04 - TEMPO DE PERMANÊNCIA
  • CAPÍTULO 6 COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA _________
    • 6.1. G40 - CANCELA COMPENSAÇÃO DE RAIO
    • 6.2. G41 - ATIVA COMPENSAÇÃO DE RAIO (ESQUERDA) Programação e Operação - Linha ROMI GL T19448B
    • 6.3. G42 - ATIVA COMPENSAÇÃO DE RAIO (DIREITA)
    • 6.4. QUADRANTES DE FERRAMENTA PARA COMPENSAÇÃO DE RAIO
  • CAPÍTULO 7 CICLOS SIMPLES ________________________________
    • 7.1. G77.............................................................................................................
      • 7.1.1. Ciclo de torneamento paralelo
      • 7.1.2. Ciclo de torneamento cônico
    • 7.2. G78 - CICLO DE ROSCAMENTO SEMI-AUTOMÁTICO
    • 7.3. G79
      • 7.3.1. Ciclo de faceamento paralelo
      • 7.3.2. Ciclo de faceamento cônico
  • CAPÍTULO 8 CICLOS DE MÚLTIPLAS REPETIÇÕES _______________
    • 8.1. G70 - CICLO DE ACABAMENTO
    • 8.2. G71 - CICLO AUTOMÁTICO DE DESBASTE LONGITUDINAL
    • 8.3. G72 - CICLO AUTOMÁTICO DE DESBASTE TRANSVERSAL
    • 8.4. G73 - CICLO AUTOMÁTICO DE DESBASTE PARALELO AO PERFIL FINAL
    • 8.5. G74
      • 8.5.1. Ciclo de furação
      • 8.5.2. Ciclo de torneamento
    • 8.6. G75
      • 8.6.1. Ciclo de canais
      • 8.6.2. Ciclo de faceamento
    • 8.7. G76 - CICLO DE ROSCAMENTO AUTOMÁTICO
  • CAPÍTULO 9 CICLOS PARA FURAÇÃO __________________________
    • 9.1. G80 - CANCELA CICLOS DA SÉRIE G81 A G85
    • 9.2. G83 - CICLO DE FURAÇÃO
    • 9.3. G84
      • 10.3.1. Ciclo de roscamento com macho flutuante
      • 10.3.2. Ciclo de roscamento com macho rígido
    • 9.4. G85 - CICLO DE MANDRILAR
  • CAPÍTULO 10 OUTRAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ______________ T19448B Programação e Operação - Linha ROMI GL
    • 10.1. G20 - REFERENCIA A UNIDADE DE MEDIDA - POLEGADA
    • 10.2. G21 - REFERENCIA A UNIDADE DE MEDIDA - MÉTRICO
    • 10.3. G28 - RETORNA OS EIXOS PARA REFERÊNCIA DE MÁQUINA
    • 10.4. G90 - SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTA
    • 10.5 G91 - SISTEMA DE COORDENADA INCREMENTAL - ESTABELECE NOVA ORIGEM 10.6. G92 - ESTABELECE LIMITE DE ROTAÇÃO (RPM) /
    • 10.7. G94 - ESTABELECE AVANÇO EM MM/MINUTO (OU POL/MIN)
    • 10.8. G95 - ESTABELECE AVANÇO EM MM/ROTAÇÃO (OU POL/ROTAÇÃO) - DE CORTE CONSTANTE 10.9. G96 - ESTABELECE PROGRAMAÇÃO EM VELOCIDADE
    • 10.10. G97 - ESTABELECE PROGRAMAÇÃO EM RPM
  • CAPÍTULO 11 DESVIO INCONDICIONAL ________________________
  • CAPÍTULO 12 CHAMADA E RETORNO DE SUBPROGRAMA ________
  • CAPÍTULO 13 FUNÇÕES ESPECIAIS ___________________________ - LEITOR DE POSIÇÃO 13.1. G63 - ZERAMENTO DE FERRAMENTAS UTILIZANDO O - DESGASTE DE FERRAMENTA 13.2. G37 - SISTEMA DE COMPENSAÇÃO AUTOMÁTICA DE
    • 13.3. G10 - GERENCIADOR DE VIDA DE FERRAMENTA
    • 13.4. G64 - POSICIONAMENTO ANGULAR DO EIXO ÁRVORE
      • CONCORDÂNCIAS 13.5. ENTRADA DIRETA DE VALORES PARA CHANFROS E
    • 13.6. G65 - MACRO B
    • 13.7. G54 A G59 - REFERÊNCIA DE TRABALHO
  • CAPÍTULO 14 FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES _________
  • CAPÍTULO 15 SEQÜÊNCIA PARA PROGRAMAÇÃO MANUSCRITA ___
    • 15.1. ESTUDO DO DESENHO DA PEÇA: FINAL E BRUTA
    • 15.2. PROCESSO A UTILIZAR Programação e Operação - Linha ROMI GL T19448B
    • 15.3. FERRAMENTAL VOLTADO AO CNC
      • SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO DO COMANDO 15.4. CONHECIMENTO DOS PARÂMETROS FÍSICOS DA MÁQUINA E
      • DE CORTE (FN, VC, ETC.) 15.5. DEFINIÇÃO EM FUNÇÃO DO MATERIAL DOS PARÂMETROS
  • CAPÍTULO 16 CÁLCULOS ____________________________________
    • 16.1. VELOCIDADE DE CORTE (VC)
    • 16.2. ROTAÇÃO (N)
    • 16.3. POTÊNCIA DE CORTE (NC)
  • CAPÍTULO 17 GRÁFICO DE PORTÊNCIA________________________
  • CAPÍTULO 18 FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO _______________
  • CAPÍTULO 1 PAINEL DE COMANDO ___________________________ PARTE II - OPERAÇÃO
    • 1.1. PAINEL DE COMANDO - CNC’S GE FANUC 21I-TB E 18I-TB
    • 1.2. PAINEL DE COMANDO - UNIDADE MDI
      • 1.2.1. Telas de navegação
      • 1.2.2. Telas de caracteres e numéricas
      • 1.2.3. Telas de edição
      • 1.2.4. Telas de mudança de página/cursor
    • 1.3. PAINEL DE OPERAÇÃO - UNIDADE MDI
    • 1.4. PAINEL DE OPERAÇÃO - ROMI
      • 1.4.1. CNC GE FANUC 0i-Tc
    • 1.5. TOMADA SERIAL RS 232 E TOMADA DE ENERGIA ELÉTRICA
  • CAPÍTULO 2 OPERAÇÕES INICIAIS ___________________________
    • 2.1. LIGAR A MÁQUINA
    • 2.2. DESLIGAR A MÁQUINA T19448B Programação e Operação - Linha ROMI GL
    • 2.3. MOVIMENTAR OS EIXOS EM JOG CONTÍNUO
    • 2.4. MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DA MANIVELA ELETRÔNICA
    • 2.5. TROCAR DE FERRAMENTAS MANUALMENTE
    • 2.6. OPERAR O COMANDO VIA MDI (ENTRADA MANUAL DE DADOS)
    • 2.7. MOVIMENTAR OS EIXOS COM O EIXO ÁRVORE LIGADO
  • CAPÍTULO 3 EDIÇÃO DE PROGRAMAS ________________________
    • 3.1. CRIAR UM PROGRAMA NOVO
    • 3.2. SELECIONAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETÓRIO
    • 3.3. PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA
      • 3.3.1. Procurar um dado através dos cursores (←, ↑, → ou ↓)
      • 3.3.2. Procurar um dado através da tecla “SRH”
    • 3.4. INSERIR DADOS NO PROGRAMA
    • 3.5. ALTERAR DADOS NO PROGRAMA
    • 3.6. APAGAR DADOS NO PROGRAMA
    • 3.7. APAGAR UM BLOCO DO PROGRAMA
    • 3.8. APAGAR VÁRIOS BLOCOS DO PROGRAMA
    • 3.9. APAGAR UM PROGRAMA
    • 3.10. APAGAR TODOS OS PROGRAMAS
    • 3.11. RENUMERAR UM PROGRAMA
  • CAPÍTULO 4 COMUNICAÇÃO DE DADOS ______________________
    • 4.1. ESPECIFICAÇÃO DA PORTA DE COMUNICAÇÃO
    • 4.2. COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA SERIAL (RS 232)
      • 4.2.1. Configurar os parâmetros de comunicação
      • 4.2.2. Especificação do cabo
      • 4.2.3. Salvar um programa
      • 4.2.4. Carregar um programa
      • 4.2.5. Salvar os corretores de ferramentas
      • 4.2.6. Carregar os corretores de ferramentas
    • 4.3. COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA PCMCIA
      • 4.3.1. Hardwares recomendados para leitura e gravação
      • 4.3.2. Formatar o cartão de memória
      • 4.3.3. Visualizar os arquivos do cartão de memória Programação e Operação - Linha ROMI GL T19448B
      • 4.3.4. Buscar um arquivo
      • 4.3.5. Salvar um programa no cartão de memória
      • 4.3.6. Carregar um programa do cartão de memória
      • 4.3.7. Apagar um programa do cartão de memória
  • CAPÍTULO 5 TESTE DE PROGRAMAS _________________________ - DOS EIXOS 5.1. TESTAR PROGRAMAS SEM GIRAR A PLACA E SEM MOVIMENTO - 5.1.1. Teste rápido - 5.1.2. Teste gráfico
    • 5.2. TESTAR PROGRAMA (“DRY RUN”)
  • CAPÍTULO 6 ZERAMENTO DE FERRAMENTAS _________________
    • 6.1. ZERAMENTO MANUAL DE FERRAMENTAS
      • 6.1.1. Zeramento no eixo “Z”....................................................................
      • 6.1.2. Zeramento no eixo “X”....................................................................
      • 6.1.3. Raio e quadrante da ferramenta
      • POSIÇÃO DE FERRAMENTAS 6.2. ZERAMENTO DE FERRAMENTAS UTILIZANDO O LEITOR DE
      • 6.2.1. Detalhes da função
      • 6.2.2. Procedimento operacional
  • CAPÍTULO 7 TORNEAMENTO DE CASTANHAS _________________
    • 7.1. COMO USINAR AS CASTANHAS
      • 7.1.1. Usinar manualmente
      • 7.1.2. Usinar através de programa
  • CAPÍTULO 8 DEFINIÇÃO DO ZERO PEÇA ______________________
    • 8.1. UTILIZANDO O “WORK SHIFT”
      • (G54 A G59) 8.2. UTILIZANDO O SISTEMA DE COORDENADAS DE TRABALHO
      • TRABALHO (G54 A G59) T19448B Programação e Operação - Linha ROMI GL
  • CAPÍTULO 9 CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMENTA ______
    • 9.1. MODO MANUAL
    • 9.2. MODO AUTOMÁTICO
  • CAPÍTULO 10 CONTADOR DE PEÇAS _________________________
    • 10.1. VISUALIZAÇÃO DO CONTADOR DE PEÇAS
    • 10.2. ZERAR O CONTADOR DE PEÇAS
  • CAPÍTULO 11 EXECUÇÃO DE PROGRAMAS ___________________
    • 11.1. EXECUTAR UM PROGRAMA DA MEMÓRIA DA MÁQUINA
    • 11.2. EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO DE MEMÓRIA
      • 11.2.1. Configurar os parâmetros de comunicação
      • 11.2.2. Executar o programa
    • 11.3. ABORTAR EXECUÇÃO DO PROGRAMA
    • 11.4. SELECIONAR PARADA OPCIONAL
    • 11.5. OMITIR BLOCOS DO PROGRAMA (“BLOCK DELETE”)
  • CAPÍTULO 12 FUNÇÕES ESPECIAIS __________________________
    • 12.1. EDIÇÃO DE PROGRAMAS COM FUNÇÕES ESTENDIDAS
      • 12.1.1. Cópia total para um programa novo
        • programa novo 12.1.2. Cópia de uma parte de um programa já existente para um
        • até o final 12.1.3. Copiar a partir de uma parte de um programa já existente
        • programa novo 12.1.4. Transferir (mover) uma parte de um programa para um
      • 12.1.5. Unir dois programas
      • 12.1.6. Substituir dados
    • 12.2. EDIÇÃO EM BACKGROUND
  • CAPÍTULO 13 ALIMENTADOR DE BARRAS _____________________ - 13.1.PROGRAMAÇÃO DO ALIMENTADOR DE BARRAS NA LINHA E .. Programação e Operação - Linha ROMI GL T19448B - 13.1.1 Desvio condicional - M80 - 13.1.2 Ligar/desligar a alimentação de barras - 13.1.3 Exemplos de programação
    • 13.2 SISTEMA TUBO GUIA MODULAR
      • 13.2.1 Componentes
      • 13.2.2 Preparação do Tubo de Redução
      • 13.2.3 Inserção/remoção do Anel de Encosto
      • 13.2.4 Montagem do Sistema de Tubo Guia Modular
      • 13.2.5 Remoção do Conjunto de Tubos de Redução
    • 13.3 ALIMENTADOR DE BARRAS BF
      • 13.3.1 Ligar o alimentador
      • 13.3.2 Operação e uso
      • 13.3.3 Parâmetros do Alimentador
    • 13.4 ALIMENTADOR DE BARRAS VIP 80 E
      • 13.4.1 Ligar o alimentador
      • 13.4.2 Operação e uso
      • 13.4.3 Parâmetros do Alimentador
  • CAPÍTULO 14 ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS __________________
  • CAPÍTULO 15 AJUSTES DE PRESSÃO HIDRÁULICA _____________

T19448B Programação e Operação - Linha ROMI GL 1

PARTE I

PROGRAMAÇÃO

T19448B Programação e Operação - Linha ROMI GL 3

1. SISTEMA DE COORDENADAS

1.1- SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTA

Neste sistema, a origem é estabelecida em função da peça a ser executada, ou seja, podemos estabelecê-la em qualquer ponto do espaço para facilidade de programação. Este processo é denominado “Zero-peça”. Como vimos, a origem do sistema foi fixada como sendo os pontos X0, Z0. O ponto X0 é definido pela linha de centro do eixo árvore. O ponto Z0 é definido por qualquer linha perpendicular à linha de centro do eixo árvore. Durante a programação, normalmente a origem (X0, Z0) é preestabelecida no fundo da peça (encosto das castanhas) ou na face da peça, conforme ilustração abaixo:

S75099A Programação e Operação - Linha E280 / E320 3

1.1- SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTA

Neste sistema, a origem é estabelecida em função da peça a ser executada, ou seja, podemos estabelecê-la em qualquer ponto do espaço para facilidade de programação. Este processo é denominado “Zero Flutuante”. Como vimos, a origem do sistema foi fixada como sendo os pontos X0, Z0. O ponto X0 é definido pela linha de centro do eixo árvore. O ponto Z0 é definido por qualquer linha perpendicular à linha de centro do eixo árvore. Durante a programação, normalmente a origem (X0, Z0) é preestabelecida no fundo da peça (encosto das castanhas) ou na face da peça, conforme ilustração abaixo:

EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:

ORIGEM (X0,Z0) (^) ORIGEM (X0,Z0)

E

20 10 x 45 o D

C B

A Ø 8

0 Ø 3

0

PARTIDA META EIXO
DE PARA X Z
A B 30 30
B C 50 20
C D 80 20
D E 80 0
MOVIMENTO COORDENADASABSOLUTAS

1. S ISTEMA DE COORDENADAS

EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO :

45°

45°

80

20

30

30

R

(^5)

30

30

80

R 10

A

B

C

D

F E ORIGEM NO FUNDO DA PEÇA:
COORDENADAS ABSOLUTAS
PONTO X EIXO Z
A 0 30
B 30 30
C 50 20
D 70 20
E 80 15
F 80 0

45°

45°

30

5

(^5)

30

30

80

R 10

A

B

C

D

F E ORIGEM NA FACE DA PEÇA:
COORDENADAS ABSOLUTAS
PONTO X EIXO Z
A 0 0
B 30 0
C 50 -
D 70 -
E 80 -
F 80 -

4 Programação e Operação - Linha ROMI GL T19448B

1. SISTEMA DE COORDENADAS

1.2- SISTEMA DE COORDENADA INCREMENTAL

A origem deste sistema é estabelecida para cada movimento da ferramenta. Após qualquer deslocamento haverá uma nova origem, ou seja, para qualquer ponto atingido pela ferramenta, a origem das coordenadas passará a ser o ponto alcançado. Todas as medidas são feitas através da distância a ser deslocada. Se a ferramenta desloca-se de um ponto A até B (dois pontos quaisquer), as coordenadas a serem programadas serão as distâncias entre os dois pontos, medidas (projetadas) em X e Z. Note que o ponto A é a origem do deslocamento para o ponto B e B será origem para um deslocamento até um ponto C, e assim sucessivamente.

EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
R

A

B

C

D

F E

MOVIMENTO COORDENADASINCREMENTAIS
PARTIDA META EIXO
DE PARA X Z
A B 30 0
B C 20 -
C D 20 0
D E 10 -
E F 0 -

6 Programação e Operação - Linha ROMI GL T19448B

2. TIPOS DE FUNÇÃO

2.2.2 - Código: O Aplicação: Identificar programas Todo programa ou subprograma na memória do comando é identificado através de um único número “O” composto por até 4 dígitos, podendo variar na faixa de 0000 até 9999.

OBSERVAÇÃO: Os programas da faixa 8000 a 9999 estão protegidos, portanto o usuário só tem acesso a edição dos programas da faixa 0000 a 7999.

2.2.3 - Código: Barra (/) Aplicação: Inibir a execução de blocos. Utilizamos a Função Barra (/) quando for necessário inibir a execução de blocos no programa, sem alterar a programação.

Se o caracter “/” for digitado na frente de alguns blocos, estes serão ignorados pelo comando, desde que o operador tenha selecionado a opção BLOCK DELETE no painel de comando.

Caso a opção BLOCK DELETE não seja selecionada, o comando executará os blocos normalmente, inclusive os que tiverem o caracter “/”.

2.2.4 - Código: F Aplicação: determinar a velocidade de avanço A velocidade de avanço é um dado importante para a usinagem e é obtido levando-se em conta o material, a ferramenta e a operação a ser executada.

Geralmente nos tornos CNC define-se o avanço em mm/rotação (função G95), mas este também pode ser utilizado em mm/min (função G94).

2.2.5 - Código: T Aplicação: selecionar de ferramenta A Função T é usada para selecionar a ferramenta, informando à máquina o seu zeramento (PRE-SET), o raio do inserto, o sentido de corte e os corretores.

O código “T” deve ser acompanhado de no máximo quatro dígitos em sua programação, sendo que existem duas formas de definir a aplicação desses dígitos, dependendo do valor inserido no parâmetro 5002.1:

a) Parâmetro 5002.1 = 0 T 0 1 0 1 Geometria e Desgaste de ferramenta Posição da torre (somente)

b) Parâmetro 5002.1 = 1 T 0 1 0 1 Desgaste de ferramenta Posição da torre e Geometria de ferramenta

T19448B Programação e Operação - Linha ROMI GL 7

3. FUNÇÕES PREPARATÓRIAS

3 - FUNÇÕES PREPARATÓRIAS

Aplicação: Este grupo de funções, também chamadas de “Códigos G”, definem à máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber uma determinada informação.

As funções podem ser MODAIS ou NÃO MODAIS. MODAIS : São as funções que uma vez programadas permanecem na memória do comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que modificados por outra função ou a mesma.

NÃO MODAIS : São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém

LISTA DAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS

Código G Função Modal (^) ModalNão G00 Posicionamento (avanço rápido) X G01 Interpolação linear (avanço programado) X G02 Interpolação circular (sentido horário) X G03 Interpolação circular (sentido anti-horário) X G04 Tempo de permanência (Dwell) X G07.1 Interpolação cilíndrica X G10 Ativa gerenciamento de vida de ferramenta X G11 Cancela gerenciamento de vida de ferramenta X G20 Programação em polegada (inch) X G21 Programação em milímetro (mm) X G12.1 Ativa coordenadas polares X G13.1 Desativa coordenadas polares X G28 Retorna os eixos para a posição de referência X G33 Interpolação com rosca (rosca passo a passo) X G37 Compensação automática de desgaste de ferramenta X G40 Cancela a compensação de raio X G41 Ativa a compensação de raio (ferramenta à esquerda) X G42 Ativa a compensação de raio (ferramenta à direita) X G53 Cancela as coordenadas zero-peça (ativa zero-máquina) X G54 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 1 X G55 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 2 X G56 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 3 X G57 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 4 X G58 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 5 X G59 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 6 X

T19448B Programação e Operação - Linha ROMI GL 9

4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4 - FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.1 - FUNÇÃO: G

Aplicação: Posicionamento rápido (aproximação e recuo). Os eixos movem-se para a meta programada com a maior velocidade de avanço disponível na máquina.

Sintaxe: G0 X__ Z__ onde: X = coordenada a ser atingida (valores em diâmetro) Z = coordenada a ser atingida A função G0 é Modal e cancela as funções G1, G2, G

OBSERVAÇÃO: Na Linha GL a velocidade do deslocamento rápido é de 24 m/min em “X” e 30 m/min em “Z” e é processado inicialmente à 45º até uma das metas “X” ou “Z” programadas, para depois deslocar-se em um só eixo até o ponto final desejado.

4.2 - FUNÇÃO: G

Aplicação: Interpolação linear (reta com avanço programado) Com esta função obtém-se movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculado através de coordenadas e com um avanço (F) pré-determinado pelo programador.

Sintaxe: G1 X__ Z__ F__ onde: X = coordenada a ser atingida (valores em diâmetro) Z = coordenada a ser atingida F = avanço de trabalho (mm/rot)

OBSERVAÇÃO: A função G1 é Modal e cancela as funções G0, G2, G3.

10 Programação e Operação - Linha ROMI GL T19448B

4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.3 - FUNÇÃO: G02 E G

Aplicação: Interpolação circular (raio). Tanto G2 como G3 executam operações de usinagem de arcos pré-definidos através de uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos.

Sintaxe: G2/G3 X__ Z__ R__ (F__) ou G2/G3 X__ Z__ I__ K__ (F__) onde: X ( U ) = posição final do arco Z ( W ) =posição final do arco I = distância incremental em “X” entre o ponto inicial do arco e o centro do mesmo (em raio) K = distância incremental em “Z” entre o ponto inicial do arco e o centro do mesmo R = valor do raio (F) = valor do avanço

OBSERVAÇÃO: Na programação de um arco deve-se observar as seguintes regras:

_- O ponto de partida do arco é a posição de início da ferramenta.

  • Programa-se o sentido de interpolação circular G02 ou G03 (horária ou anti- horária).
  • Juntamente com o sentido da interpolação programa-se as coordenadas do ponto final do arco com X e Z.
  • Juntamente com o sentido do arco e as coordenadas finais , programa-se a função R (valor do raio), ou então, as funções I e K (coordenadas do centro do arco)._