Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Alimentação Balanceada e Nutritiva na COVID-19: Mitos e Realidades, Manuais, Projetos, Pesquisas de Medicina

Um artigo publicado na revista desafios, que discute a importância de uma alimentação saudável e nutritiva na prevenção e tratamento da covid-19. O artigo desmentirá mitos sobre superalimentos, sucos, soroterapias e suplementos alimentares que afirmam ser eficazes na prevenção ou tratamento da doença. Além disso, o artigo enfatiza a necessidade de uma dieta equilibrada e nutritiva para fortalecer o sistema imunológico e melhorar a resposta do organismo à doença.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 26/08/2020

denise-godoy-peres
denise-godoy-peres 🇧🇷

6 documentos

1 / 8

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uftsuple2020-8825 Revista Desafios v. 7, n. Supl. COVID-12, 2020
89
SUPLEMENTAÇÃO E ALIMENTAÇÃO ADEQUADA NO
CONTEXTO ATUAL DA PANDEMIA CAUSADA PELA
COVID-19
Supplementation and proper nutrition in the current pandemic context caused by
covid-19
Suplementación y alimentación correcta en el contexto pandémico actual causado
por covid-19
Bárbara Paixão de Gois1*, Araída Dias Pereira2, Karem Lays Soares Lopes1, Flávia
Campos Corgosinho3
1Mestranda no Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Goiás,
Grupo de Pesquisa de Estudos da Obesidade, Goiânia, Brasil.
2Profa. Dra. do Curso de Nutrição e Laboratório de Pesquisa Clínica da Universidade Federal do
Tocantins, Palmas, Brasil.
3Profa. Dra. do Curso de Nutrição e Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde da Universidade
Federal de Goiás, Grupo de Pesquisa de Estudos da Obesidade, Goiânia, Brasil.
*Correspondência: Grupo de Pesquisa da Obesidade, Universidade Federal de Goiás - UFG,
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde, Rua 227 Qd. 68 s/nº - Setor Leste Universitário,
Goiânia, Goiás, Brasil. CEP: 74.605-080 e-mai: babipaixao@uft.edu.br
RESUMO
O surto do coronavírus foi classificado pela Organização Mundial da Saúde, como pandemia. Desde então,
o assunto vem sendo abordado de forma exaustiva nas redes sociais e veículos de comunicação em massa.
A importância de uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, além de enfatizar que não existem
superalimentos, fórmulas, “shots”, sucos ou soroterapias por infusão endovenosa de nutrientes, que sejam
indicados para prevenir ou até mesmo tratar pessoas contaminadas pelo coronavírus, precisa ser reforçada.
Esse artigo tem como objetivo informar os profissionais da saúde e população em geral, acerca do papel
da alimentação e da real necessidade do uso de suplementos alimentares nesse contexto. As informações
utilizadas basearam-se nos conhecimentos já consolidados na literatura sobre nutrição, e em documentos
científicos e oficiais até então divulgados. Alguns nutrientes como Vitamina A, D, C, Complexo B, Ferro,
Zinco e Selênio podem atuar de maneira positiva no sistema imunológico, no entanto, uma alimentação
balanceada é capaz de fornecer esses nutrientes. Já o uso de suplementação para melhora da imunidade na
prevenção e tratamento da COVID-19 não tem respaldo cientifico até o momento.
Palavras-chave: COVID-19, Alimentação saudável, Imunidade.
ABSTRACT
The coronavirus outbreak was classified by the World Health Organization as a pandemic. Since then,
the subject has been discussed extensively in social networks and mass communication vehicles. The
importance of a balanced and nutrient-rich diet, in addition to emphasizing that there are no superfoods,
formulas, shots, juices or serotherapies by intravenous infusion of nutrients, which are indicated to
prevent or even treat people infected with the coronavirus, needs to be considered. This article aims to
inform health professionals and the population in general, about the role of food and the real need to use
dietary supplements in this context. All the information was based on the knowledge already consolidated
Artigo Original
Original Article
Artículo Original
Artigo recebido em 03/04/2020 aprovado em 21/04/2020 publicado em 22/04/2020.
pf3
pf4
pf5
pf8

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Alimentação Balanceada e Nutritiva na COVID-19: Mitos e Realidades e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Medicina, somente na Docsity!

SUPLEMENTAÇÃO E ALIMENTAÇÃO ADEQUADA NO

CONTEXTO ATUAL DA PANDEMIA CAUSADA PELA

COVID- 19

Supplementation and proper nutrition in the current pandemic context caused by covid- 19 Suplementación y alimentación correcta en el contexto pandémico actual causado por covid- 19

Bárbara Paixão de Gois^1 *, Araída Dias Pereira^2 , Karem Lays Soares Lopes^1 , Flávia

Campos Corgosinho^3

(^1) Mestranda no Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Goiás, Grupo de Pesquisa de Estudos da Obesidade, Goiânia, Brasil. (^2) Profa. Dra. do Curso de Nutrição e Laboratório de Pesquisa Clínica da Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Brasil. (^3) Profa. Dra. do Curso de Nutrição e Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Goiás, Grupo de Pesquisa de Estudos da Obesidade, Goiânia, Brasil. *Correspondência: Grupo de Pesquisa da Obesidade, Universidade Federal de Goiás - UFG, Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde, Rua 227 Qd. 68 s/nº - Setor Leste Universitário, Goiânia, Goiás, Brasil. CEP: 74.605-080 e-mai: babipaixao@uft.edu.br RESUMO O surto do coronavírus foi classificado pela Organização Mundial da Saúde, como pandemia. Desde então, o assunto vem sendo abordado de forma exaustiva nas redes sociais e veículos de comunicação em massa. A importância de uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, além de enfatizar que não existem superalimentos, fórmulas, “shots”, sucos ou soroterapias por infusão endovenosa de nutrientes, que sejam indicados para prevenir ou até mesmo tratar pessoas contaminadas pelo coronavírus, precisa ser reforçada. Esse artigo tem como objetivo informar os profissionais da saúde e população em geral, acerca do papel da alimentação e da real necessidade do uso de suplementos alimentares nesse contexto. As informações utilizadas basearam-se nos conhecimentos já consolidados na literatura sobre nutrição, e em documentos científicos e oficiais até então divulgados. Alguns nutrientes como Vitamina A, D, C, Complexo B, Ferro, Zinco e Selênio podem atuar de maneira positiva no sistema imunológico, no entanto, uma alimentação balanceada é capaz de fornecer esses nutrientes. Já o uso de suplementação para melhora da imunidade na prevenção e tratamento da COVID-19 não tem respaldo cientifico até o momento. Palavras-chave: COVID-19, Alimentação saudável, Imunidade. ABSTRACT The coronavirus outbreak was classified by the World Health Organization as a pandemic. Since then, the subject has been discussed extensively in social networks and mass communication vehicles. The importance of a balanced and nutrient-rich diet, in addition to emphasizing that there are no superfoods, formulas, shots, juices or serotherapies by intravenous infusion of nutrients, which are indicated to prevent or even treat people infected with the coronavirus, needs to be considered. This article aims to inform health professionals and the population in general, about the role of food and the real need to use dietary supplements in this context. All the information was based on the knowledge already consolidated Artigo Original Original Article Artículo Original Artigo recebido em 03 / 04 / 2020 aprovado em 21 / 04 / 2020 publicado em 22 / 04 / 2020.

in the literature on nutrition, and on scientific and official documents published until now. Some nutrients such as Vitamin A, D, C, Complex B, Iron, Zinc and Selenium can act positively on the immune system, however, a balanced diet is able to provide these nutrients. The use of supplementation to improve immunity in the prevention and treatment of COVID-19 has not been scientifically supported yet. Keywords : COVID-19, Healthy eating, Immunity. RESUMEN El brote de coronavirus fue clasificado por la Organización Mundial de la Salud como una pandemia. Desde entonces, el tema se ha debatido ampliamente en las redes sociales y los vehículos de comunicación de masas. Es necesario tener en cuenta la importancia de una dieta equilibrada rica en nutrientes, además de enfatizar que no hay superalimentos, fórmulas, inyecciones, jugos o seroterapias por infusión intravenosa de nutrientes, que están indicados para prevenir o incluso tratar a las personas infectadas por el coronavirus. Este artículo tiene como objetivo informar a los profesionales de la salud y a la población en general sobre el papel de los alimentos y la necesidad real de usar suplementos dietéticos en este contexto. La información utilizada se basó en el conocimiento ya consolidado en la literatura sobre nutrición y en documentos científicos y oficiales publicados previamente. Algunos nutrientes como la vitamina A, D, C, complejo B, hierro, zinc y selenio pueden actuar positivamente sobre el sistema inmunitario, sin embargo, una dieta equilibrada puede proporcionar estos nutrientes. El uso de suplementos para mejorar la inmunidad en la prevención y el tratamiento de COVID-19 aún no ha sido respaldado científicamente. Descriptores: COVID-19, Alimentación saludable, Inmunidad. INTRODUÇÃO O surto do coronavírus (SARS-CoV-2) foi classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como pandemia. Desde então, o assunto vem sendo abordado de forma exaustiva nas redes sociais e veículos de comunicação em massa. No que diz respeito a nutrição, as informações que objetivam orientar a população sobre o consumo de suplementos e alimentos no combate ou prevenção da doença, tem ganhado muita repercussão (CFN, 2020). Em nota oficial em sua página, o Conselho Federal de Nutricionistas alertou a população e os profissionais da área a não acreditarem em notícias divulgadas em meios não oficiais. Reforçou também, a importância de uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, além de enfatizar que não existem superalimentos, fórmulas, “shots”, sucos ou soroterapias por infusão endovenosa de nutrientes, que sejam indicados para prevenir ou até mesmo tratar pessoas contaminadas pelo vírus (CFN, 2020). Em 20 de março de 2020, foi declarado pelo Ministério da Saúde a transmissão comunitária da COVID-19 em todo o Brasil. A partir desse dia, a preocupação em conter a disseminação do vírus e em proteger especialmente os grupos de risco foi acentuada, e as campanhas de conscientização intensificadas. Os últimos dados divulgados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS, 2020), mostraram que cerca de 81% dos casos da COVID-19 progridem para leve ou moderado, 14% para grave e apenas 5% para crítico, sendo que os idosos, pessoas com Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs), doenças pulmonares e câncer, também, parecem desenvolver doenças graves mais frequentemente

recomendações são praticadas, o organismo mantém boas condições de saúde (BRASIL, 2014; ABARCA-GÓMEZ et al., 2017; WHO, 2018). Em contra partida, uma alimentação desequilibrada, quanti e qualitativamente pode gerar uma série de consequências. Há muito é consolidado na ciência que a alimentação é capaz de impulsionar ou reduzir as chances do desenvolvimento de doenças, especialmente das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). As DCNTs são um grupo de enfermidades que incluem obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial, câncer e algumas enfermidades pulmonares, estas diminuem a qualidade e expectativa de vida (ABARCA- GÓMEZ et al., 2017). O desenvolvimento e agravo de DCNTs está diretamente relacionado a hábitos alimentares ruins e seu tratamento inclui a mudança de comportamento. Destaca-se ainda, o fato de que pacientes portadores de DCNTs estão mais suscetíveis a ação de doenças oportunistas, como algumas doenças virais e bacterianas. Neste sentido, essas pessoas compõem o grupo de risco de indivíduos que estão mais vulneráveis à ação de doenças como a COVID-19 (GASMI, et al., 2020; CDC, 2020). Nesta perspectiva, é de suma importância ressaltar que a alimentação tem papel fundamental na condição de saúde dos indivíduos, sendo capaz de potencializar a ação do sistema imune. Deve-se destacar ainda, que a alimentação saudável se baseia na diversidade de consumo de alimentos de boa qualidade e em quantidades adequadas, e deve ser praticada continuamente para potencializar seus benefícios, não sendo a alimentação por si só uma garantia de que indivíduos se tornem imunes a COVID- 19 (GASMI, et al., 2020). ALIMENTAÇÃO E IMUNIDADE Muitos são os fatores que podem influenciar na nossa imunidade como sono, atividade física, fatores emocionais e a alimentação (LASSELIN; ALVAREZ-SALAS; GRIGOLEIT, 2016). A energia e os nutrientes obtidos por meio dos alimentos desempenham um papel importante no desenvolvimento e preservação do sistema imunológico, portanto, qualquer desequilíbrio nutricional afeta sua competência e integridade (LÓPEZ; BERMEJO, 2017). Entretanto, não existe um superalimento ou fórmula nutricional, com comprovação científica, capaz de impedir as contaminações virais (CFN, 2020). Alguns nutrientes como Vitamina A, C, Ferro, Zinco e Selênio podem atuar de maneira positiva no sistema imunológico. Em condições fisiológicas normais, é possível atingir as necessidades diárias desses micronutrientes (MAGGINI et al., 2018; CFN, 2020). A vitamina A ajuda a manter a integridade estrutural e funcional das células da pele, do trato respiratório e outros. Além disso, é importante para o bom funcionamento das células do sistema imune. Alimentos de origem animal (retinol) e vegetais alaranjados e verde-escuros (pró-

vitamina A) são ricos na mesma (Tabela 1) (MAGGINI et al., 2018). A vitamina C, dentre as suas diversas funções, atua como um importante antioxidante, pode aumentar o número de anticorpos e age na diferenciação e proliferação de células do sistema imune (CARR; MAGGINI, 2017). As frutas cítricas são as principais fontes dessa vitamina (Tabela 1). Dentre as várias funções do ferro, ele é essencial para diferenciação e crescimento celular e componente de enzimas críticas para o funcionamento das células imunes (MAGGINI et al., 2018). Os alimentos de origem animal (ferro heme e não-heme) e de origem vegetal (ferro não heme) são fontes de ferro (Tabela 1). O zinco é um importante antioxidante e exerce um papel central no crescimento celular e diferenciação de células imunes que apresentam rápida diferenciação e renovação (MAGGINI et al., 2018). O zinco pode ser encontrado em alimentos de origem animal, nas castanhas e sementes (Tabela 1). O selênio atua auxiliando na regulação do sistema imunológico (MAGGINI et al., 2018). A principal fonte de selênio é a castanha-do-Brasil, apenas 1 unidade é capaz de fornecer 100% das recomendações diárias desse micronutriente (Tabela 1). SUPLEMENTAÇÃO, QUANDO É NECESSÁRIA? Os suplementos alimentares englobam plantas e suas partes, vitaminas, minerais, aminoácidos e diversos ingredientes que podem conter princípios bioativos essenciais ou não, que trazem benefícios a saúde. Tabela 1. Principais alimentos ricos em vitaminas e minerais que auxiliam o sistema imunológico. MICRONUTRIENTE: ALIMENTOS FONTE: Vitamina A Pode ser encontrada em vários alimentos tanto de origem animal como vegetal: ovos, leite, queijos, fígado, legumes e verduras de cor alaranjada (abóbora, buriti, mamão, manga, cenoura) e de cor verde- escuros (almeirão, agrião, couve, espinafre, ora-pro-nobis, rúcula). Vitamina C As principais fontes de vitamina C são os alimentos cítricos como a laranja, limão, mexerica, acerola, dentre outras. O mamão a couve e o pimentão também são fontes de vitamina C. Ferro Pode ser encontrado em alimentos de origem animal e vegetal: carnes vermelhas, frango, feijão, guariroba, gergelim, jenipapo, mangaba, mostarda, ora-pro-nobis, rúcula, taioba dentre outras. A ingestão de alimentos fontes de vitamina C concomitante com fontes de ferro não- heme, favorecem sua absorção. Zinco É encontrado em alimentos de origem animal como carnes, peixes (sardinha), ovos e em alguns alimentos de origem vegetal como: feijão, lentilha, castanhas, gergelim e linhaça. Selênio São fontes desse nutriente: castanha-do-Brasil, feijão, farinha de trigo (integral), fubá de milho, macarrão integral e frutas como ameixa, manga, maracujá e melancia, com destaque para a castanha-do-Brasil que fornece uma generosa quantidade desse nutriente. Fonte: Tabela brasileira de composição de alimentos-TACO. 2011; BRASIL, 2020. Entretanto, é preciso entender que eles não agem como pílulas mágicas, neutralizando maus hábitos de vida e melhorando instantaneamente a saúde de quem os consome.

(HARYANTO, et al. 2015; MAGGINI; PIERRE; CALDER, 2018). A tabela 2 apresenta opções de suplementos nutricionais a serem adotados por nutricionistas ou médicos no suporte ao tratamento de pessoas hospitalizadas e acometidas pela COVID-19, com base na sua ação benéfica no auxílio do tratamento de doenças correlatas Tabela 2. Opção de suplementação no auxílio ao tratamento da COVID-19. Fonte: Adaptado de ZHANG e LIU, 2020. É importante ressaltar, que a decisão de suplementar ou não, doses e tempo de suplementação, cabe a cada profissional, com base na história clínica do paciente e as recomendações para cada suplemento. A suplementação de indivíduos saudáveis sem orientação de um profissional não se justifica. CONSIDERAÇÕES FINAIS Dado o atual cenário onde a pandemia da COVID-19 assola o mundo, a propagação de informações relacionadas ao tema se dá de forma muito rápida e contínua. No que diz respeito a alimentação e nutrição, é preciso ter cuidado com orientações divulgadas por meios não oficiais e sem qualquer respaldo científico. Apesar do uso de suplementação para melhora da imunidade e estado nutricional de pacientes, estar bem consolidada na literatura, pouco se sabe sobre seu real benefício no auxílio ao tratamento da COVID-19, e até o momento, não há qualquer respaldo cientifico para essa prática ser adotada por indivíduos saudáveis ou que não apresentem alguma deficiência pré existente. É preciso ter cautela, e uma alimentação equilibrada ainda é a melhor forma de manter a saúde e prevenir doenças. REFERÊNCIAS ABARCA-GÓMEZ, Leandra et al. Worldwide trends in body-mass index, underweight, overweight, and obesity from 1975 to 2016: a pooled analysis of 2416 population-based measurement studies in 128· 9 million children, adolescents, and adults. The Lancet, v. 390, n. 10113, p. 2627-2642, 2017. BARTRINA, J. A; SERRA-MAJEM, L; PEREZ- RODRIGO, C; RIBAS-BARBA, L; DELGADO- RUBIO, A. Nutrition risk in the child and adolescent population of the Basque country: the enKid Study. British journal of nutrition , v. 96, n. S1, p. S58-S66, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Alimentar Para a População Brasileira. Brasília, DF. 2014. 158p. BRASIL. Ministério da Saúde. O que é coronavírus? (COVID-19). 2020. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br. Acesso em: 26 mar.

OPÇÃO VÍRUS ALVO E FUNÇÕES RELACIONADAS Vitamina A Vírus do sarampo, vírus da imunodeficiência humana, coronavírus aviário. Complexo B MERS-CoV; lesão pulmonar induzida por ventilador. Vitamina C Coronavírus aviário; infecções do trato respiratório inferior. Vitamina D Coronavírus bovino Vitamina E Coxsackievírus, coronavírus bovino. Ômega – 3 Vírus da gripe, vírus da imunodeficiência humana. Selênio Vírus da gripe, coronavírus aviário; mutações virais. Zinco Vírus do sarampo, SARS ‐ CoV. Ferro Mutações virais.

BRASIL. VIGITEL 2018 – Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Ministério da Saúde. Brasília, DF: MS, 2019. 131p. CARR, Anitra C.; MAGGINI, Silvia. Vitamin C and immune function. Nutrients , v.9, n.11, p. 1211, 2017. CDC. Center For Disease Control And Prevention, 2020. Coronavirus Disease 2019. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019. Acesso em: 27 de mar de 2020. CFN. Conselho Federal de Nutricionistas. Nota Oficial: Orientações à população e para os nutricionistas sobre o novo coronavírus. 2020. Disponível em: https://bit.ly/2QNVSo5. Acesso em: 25 mar. 2020. FINAMORE, A; ROSELLI, M; DONINI, L.M; BRASILI, E; RAMI, R; CARNEVALI, P; MISTURA, L; PINTO, A; GIUSTI, AM; MENGHERI, E. Supplementation with Bifidobacterium longum Bar33 and Lactobacillus helveticus Bar13 mixture improves immunity in elderly humans (over 75 years) and aged mice. Nutrition , v. 63, p. 184-192, 2019. GASMI, A; NOOR, S; TIPPAIROTE, T; DADAR, M; MENZEL, A; BJORKLUND, G. Individual risk management strategy and potential therapeutic options for the COVID- 19 pandemic. Clinical Immunology , p. 108409, 2020. Disponível em: https://bit.ly/2KegNwG. Acesso em: 17 abr. 2020. HARYANTO, B; SUKSMASARI, T; WINTERGERST, E; MAGGINI, S. Multivitamin supplementation supports immune function and ameliorates conditions triggered by reduced air quality. Vitam. Miner. 2015. Disponível em: https://bit.ly/2ROSsCa. Acesso em: 17 abr. 2020. KHAN, S. U; KHAN, M. U; RIAZ,H; VALAVOOR, S; ZHAO, D; VAUGHAN, L; OKUNRINTEMI, V; RIAZ, IB; KHAN, MS; KALUSKI, E; MURAD, MH; BLAHA, MJ; GUALLAR, E. Effects of nutritional supplements and dietary interventions on cardiovascular outcomes: an umbrella review and evidence map. Annals of internal medicine , v. 171, n. 3, p. 190-198, 2019. LASSELIN, Julie; ALVAREZ-SALAS, Elena; GRIGOLEIT, Jan-Sebastian. Well-being and immune response: a multi-system perspective. Current opinion in pharmacology , v. 29, p. 34-41, 2016. LÓPEZ PLAZA, Bricia; BERMEJO LÓPEZ, Laura María. Nutrición y trastornos del sistema inmune. Nutrición Hospitalaria , v. 34, p. 68-71, 2017. MAGGINI, S; PIERRE, A; CALDER, P.C. Immune function and micronutrient requirements change over the life course. Nutrients , v. 10, n. 10, p. 1531, 2018. OPAS. Organização Pan-Americana da Saúde. Folha informativa – COVID-19. 2020. Disponível em: https://bit.ly/2UDjL2N. Acesso em: 26 mar. 2020. PERBELIN, A.S; SILVA, C.V; MELLO, E.V.S.L; SCHNEIDER, L.C.L. The role of microbiota as allied in the immune system. Arquivos do MUDI , v. 23, n. 3, p. 345- 3 58, 2019. PROMPETCHARA, E; KETLOY, C; PALAGA, T. Immune responses in COVID- 19 and potential vaccines: Lessons learned from SARS and MERS epidemic. Asian Pac J Allergy Immunol , 2020. Disponível em: https://bit.ly/3biVJ4k. Acesso em: 26 mar. 2020. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Tabela brasileira de composição de alimentos- TACO. 161p. 4 ed. 2011. WANG, B; LI, R; LU, Z; HUANG, Y. Does comorbidity increase the risk of patients with COVID-19: evidence from meta-analysis. Aging , v. 12, 2020. Disponível em: https://bit.ly/2XMYSFG. Acesso em: 18 abr. 2020. WATKINS, John. Preventing a covid-19 pandemic.

  1. Disponível em: https://www.bmj.com/content/368/bmj.m810. Acesso em: 18 abr. 2020. WHO. World Healthy Organization (Switzerland). Healthy Diet. Genebra, 2018. 6p. (WHO Technical Report Series, 394). ZHANG, L; LIU, Y. Potential interventions for novel coronavirus in China: A systematic review. Journal of medical virology , 2020. Disponível em: https://bit.ly/34LlJmk. Acesso em: 17 abr. 2020. ZHOU, Fei et al. Clinical course and risk factors for mortality of adult inpatients with COVID- 19 in Wuhan, China: a retrospective cohort study. The Lancet , 2020. Disponível em: https://bit.ly/2xFKYKK. Acesso em: 18 abr. 2020.