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Manual teórico-prático de CDD do professor Odilon Pereira da Silva
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Compartilhado em 07/02/2015
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Melvil Dewey, um gênio, pelo menos na opinião de seu filho, Godfrey Dewey, nasceu em 1851. Com a idade de cinco anos revelava já o tipo de preocupação que lhe iria marcar a vida inteira: teria proporcionado à despensa de sua mãe uma organização sistemática, mais consentânea com a necessidade de recuperar os itens de mantimentos ali armazenados. Aluno do Amherst College, de Amherst, Massachussetts, conseguiu, em 1872, o cargo de assistente de biblioteca, apresentando, no ano seguinte, um plano de reorganização da biblioteca daquele Colégio de maneira mais sistemática. Em 1874 foi promovido a Assistant College Librarian, publicando em 1876, anonimamente, uma obra que viria revolucionar a Biblioteconomia de então, com enorme repercussão nos anos futuros: o Classification and Subject Index for Cataloguing and Arranging the Books and Pamphlets of a library. Ainda em 1876 tornou-se o primeiro redator-chefe do Library Journal, além de membro-fundador da American Library Association, e seu primeiro secretário. Em 1887 fundou a primeira escola de Biblioteconomia dos Estados Unidos (Columbia Unversity), e, no transcurso de uma longa existência (faleceu em 1931, com 80 anos) participou ativamente não apenas de quase todos os aspectos da Biblioteconomia, mas também de áreas afins, como a reforma ortográfica da língua inglesa, por ele adotada nas primeiras edições do Sistema, cuja natureza e extensão podem ser vislumbradas ainda na Introdução de algumas edições mais antigas (como a 12a.) da mais famosa de suas contribuições para a Biblioteconomia: a Classificação Decimal.
Erro! Nenhuma entrada de índice remissivo foi encontrada. Classificar, como definir e dividir, são atividades inerentes ao pensar humano, e, por essa razão, datam de quando o homo sapiens atingiu o grau de desenvolvimento que lhe mereceu aquele epíteto. A história da Classificação, pois, apresenta um curso muito longo, e está, como todo o saber e o fazer humanos, associada à Filosofia, saber por excelência, célula mater de todas as ciências, das artes e, mesmo, das tecnologias. Muito natural que as primeiras abordagens classificatórias, no alvorecer dos esforços intelectuais do ser humano, surgissem (como, de fato, surgiram) dentro do contexto filosófico. Foram, narram-nos os estudiosos, quase unanimemente, os sábios da antiguidade ( filósofos) , os primeiros a se preocuparem com discernir, distinguir, discriminar (o que equivale a dizer classificar ) os objetos materiais e, sobretudo, formais das diversas áreas da então ciência única/saber único (sofia). Aristóteles, segundo esses mesmos estudiosos, teria sido o primeiro intelectual a não apenas se preocupar com dividir em áreas (classificar) o saber (a ciência de então), mas até mesmo a iniciar a organização dos hoje denominados suportes físicos da informação, os documentos em suas então pouco variadas formas de apresentação: os pergaminhos, os papiros, as tabuetas enceradas, enfim, as midia da época. Teria o grande estagirita mantido, organizada por assunto, de acordo com sua própria divisão do conhecimento, uma biblioteca (termo aqui assumido em seu sentido metonímico e histórico de quase-sinônimo de coleção de documentos), constituída de exemplares de suas próprias obras, acrescidas das de seus mestres, de seus contemporâneos, e de escritores do passado a cujos textos tivera acesso. Não nos propomos aqui (nem reconhecemos em nós competência suficiente para tal, além de não ser pertinente) detalhar o desenvolvimento histórico da Classificação, nem
(inclusive o das idéias) era uma entidade perfeitamente organizada, uma estrutura lógica, um sistema de partes obedecendo a uma hierarquia. Assim, um sistema de classificação estaria bem projetado se reproduzisse em sua estrutura essa realidade, constituindo-se numa seqüência ordenada (hierárquica, também) de classes principais de assunto, como coluna mestra do Sistema, à qual se fossem associando paulatinamente grupos (tabelas, esquemas) de idéias de menor peso, de conceitos secundários, se comparados com os das classes principais. Não podemos esquecer, também, que o Sistema reflete a concepção das divisões do conhecimento correntes no século XIX, quando, por exemplo, ainda se incluía a Psicologia entre as partes da Filosofia Racional. Reflete, também, a cultura europeu-ocidental, com pouca ênfase em assuntos e aspectos que digam respeito ao Oriente. Nessa mesma linha de análise, há uma predominância do enfoque cristão-católico sobre o de outros credos, sobretudo no que respeita a assuntos de natureza ético-religiosa. Não se há de negar que tem havido esforços por parte dos continuadores e administradores do Sistema no sentido de adequá-lo às exigências dos tempos modernos, em que parecem impor-se as idéias difundidas por Ranganathan e abraçadas pelo Classification Reesearch Group, de que o conhecimento revela muitas facetas, podendo um assunto ser abordado a partir de inúmeros e diferentes aspectos/pontos de vista, uma vez que se constata ser cada vez mais difícil estabelecer fronteiras entre seus antigamente bem delimitados domínios (feudos).
A primeira edição, apenas um esboço do que viria a se tornar o Sistema já a partir da segunda, foi publicada anonimamente, e ainda sem o nome com que se tornaria famosa:
Decimal Classification and Relative Index. Essa primeira edição, publicada em 1876, trazia doze páginas de Introdução , doze de Tabelas e dezoito de Índice. A Introdução era uma verdadeira teoria da classificação, enquanto o Índice constituía a parte mais importante do Manual, uma verdadeira inversão da praxe biblioteconômica em publicações dessa natureza. Atribuição (pela primeira vez) de números decimais aos livros, e não às estantes; abundância de detalhes dos assuntos principais e presença de um Índice (relativo) detalhado para acesso às entradas numéricas do Sistema, constituíram sua maior contribuição para o progresso da classificação bibliográfica. A partir da segunda edição, de 1885, foi estabelecido um padrão notacional (e viria a se manter basicamente inalterado) para todas as edições subseqüentes, da mesma forma que ficou definitivamente consagrado o arranjo sistemático. Dewey percebeu que um esquema que sofresse modificações substanciais de uma edição para outra não haveria de prosperar, porque os bibliotecários não aceitariam, de boa mente, mudanças significativas, em termos de reclassificação; de alterações da notação nas entradas do catálogo e nos livros; de recolocação nas estantes e de reintercalação, o que representa, na verdade, volume de trabalho considerável. Nessa edição Dewey anunciava que a estrutura do esquema, daí em diante, não seria mudada; as expansões seriam introduzidas na medida das necessidades, mas a arquitetura básica haveria de permanecer. É aqui que vamos encontrar, pela primeira vez, a notação mínima de três algarismos, a ortografia simplificada de Dewey, que estava profundamente interessado em reformar a ortografia da língua inglesa, e alguns dos mecanismos de síntese desenvolvidos e aperfeiçoados em sucessivas edições. Até à décima quarta edição (de 1942) inclusive, o progresso obtido fora principalmente no sentido de proporcionar um detalhamento crescente, sem muitas alterações, porém, da estrutura básica do esquema.
Essa edição retomava a enumeração minuciosa da décima quarta edição e alterava de novo a localização de alguns tópicos, reconduzindo-os aos seus lugares na seqüência, mas conservava os aperfeiçoamentos da décima quinta edição, principalmente os que se referiam à apresentação gráfica. O índice foi publicado como um volume à parte e era relativamente mais detalhado do que o da décima quarta edição; enquanto essa possuía 65 000 entradas de índice (pouco mais do dobro de seus 31 000 assuntos), a décima sexta apresentava 63 000 entradas de índice para 18 000 assuntos, ou seja, mais de três vezes entradas de índice em relação aos assuntos desenvolvidos nas tabelas. A décima sexta edição aparecia com as primeiras tabelas fênix , verdadeiros encartes no Sistema, conseqüentes à constatação de que certas tabelas se haviam tornado tão desatualizadas que a única maneira satisfatória de fazer sua revisão era substituí-las por números de classificação inteiramente novos. Com efeito, nessa edição verificamos que 546 Química Inorgânica e 547 Química Orgânica são números totalmente novos, sem qualquer semelhança com os das edições anteriores. Não satisfez ela a alguns críticos, entretanto, principalmente aos que mantinham laços com a British National Bibliography. Foi, porém, adotada por inúmeras bibliotecas, que a reconheceram como sendo a primeira edição válida do pós-guerra. A décima sétima edição apareceu em 1965-67, aguardada com um interesse inusitado. Queriam todos verificar se teria tido continuidade a tendência à modernização, evidente na décima sexta edição. Representou ela, na verdade, a primeira grande tentativa de introduzir, dentro dos limites da notação existente, um volume maior de síntese, ao mesmo tempo em que eliminava algumas anomalias que se tinham infiltrado nas edições anteriores. Publicada em 1971, a décima oitava edição manteve a estrutura básica das edições anteriores, sendo a primeira a receber atenção especial da British National Bibliography e da Library of Congress, que a adotaram oficialmente como
instrumento de classificação de seus registros no formato MARC. E confirmou a tendência já verificada nas edições mais recentes no sentido das facetas e da síntese. É nessa edição que, pela primeira vez, são acrescentadas cinco novas tabelas auxiliares às duas tradicionais (Subdivisões Padrão e de Área). São elas: LITERATURAS INDIVIDUAIS LÍNGUAS INDIVIDUAIS GRUPOS RACIAIS, ÉTNICOS E NACIONAIS LÍNGUAS PESSOAS É nela, também, que se firmam as denominações de Tables para designar as Tabelas Auxiliares, distinguindo-as das Schedules quando se deseja referir-se às Tabelas Principais. A décima nona e a vigésima edições não alteraram essencialmente o Esquema, apenas enriqueceram-no com números novos e reutilização de números antigos, fiéis à idéia de revisão gradual e constante, para acompanhar o desenvolvimento da ciência, da tecnologia, do saber. A vigésima edição apresenta várias novidades em relação às anteriores, a começar pelo número de volumes, que são, agora, quatro, cujas matérias são assim distribuídas: V. 1 INTRODUÇÃO E TABELAS AUXILIARES V.2 CLASSES PRINCIPAIS 0 a 5 V3 CLASSES PRINCIPAIS 6 a 9 V.4 ÍNDICE ALFABÉTICO e MANUAL Como novidade maior na 20a. edição apareceu um Manual, publicado juntamente com (e após) o Índice Alfabético, no volume 4. É um instrumento que pretende tornar menos
Como conclusão deste capítulo apresentamos sucintamente o quadro das edições completas da CDD, com suas respectivas datas de publicação: 1a. 1876 6a. 1899 11a. 1922 16a. 1958 2a. 1885 7a. 1911 12a. 1927 17a. 1965- 3a. 1888 8a. 1913 13a. 1932 18a. 1971 4a. 1891 9a. 1915 14a. 1942 19a. 1979 5a. 1894 10a. 1919 15a. 1951 20a. 1989
A partir de 1884, e até à época da publicação da décima oitava edição, foram publicadas, paralelamente a algumas das edições completas, nove versões abreviadas. Destinam-se a bibliotecas de menor porte, que não requeiram um grau acentuado de especificidade em suas classificações. Costumam apresentar-se num formato e dimensões que se aproximam dos 10% da edição integral, completando-se com um Índice Alfabético dotado de um número de entradas apropriado ao formato.
O gerenciamento do Sistema CDD é hoje exercido pela Lake Placid Education Foundation, entidade de cuja fundação participou ativamente o próprio Dewey, e que mantém financeiramente as sucessivas edições do Sistema.
Tendo a Library of Congress iniciado a venda de fichas para outras bibliotecas em 1901, percebeu de imediato a necessidade de incluir nessas fichas a classificação de Dewey, visto que o Sistema era adotado por milhares de bibliotecas, no mundo inteiro, que compravam as fichas da L.C. Hoje (e há já algumas décadas) a própria Library of Congress é responsável pela manutenção e desenvolvimento do Sistema, em convênio, naturalmente, com a Lake Placid Education Foundation, levando em consideração as sugestões procedentes dos usuários espalhados pelo mundo. A publicação de novas edições (o que vem ocorrendo com intervalos de aproximadamente sete anos) é a forma principal de atualizar o Sistema, juntamente com a edição periódica, desde 1934, de um instrumento semelhante às Extensions and Corrections e às P-Notes da CDU, através do qual os usuários tomam conhecimento antecipado das propostas de alteração para uma nova edição, e se posicionam a respeito, participando ativamente e influindo positivamente nos destinos do Sistema.
O sistema de classificação de Dewey é o mais antigo, e, provavelmente, o de uso mais difundido dentre os denominados sistemas modernos. Segundo a Introdução de sua vigésima edição, é usado em mais de 135 países, e foi traduzido para mais de 30 idiomas. Nos Estados Unidos é o adotado pela maioria esmagadora (noventa e cinco por cento) das bibliotecas, isto é, a quase totalidade das bibliotecas públicas e escolares, vinte cinco por cento das universitárias e vinte por cento das especializadas.
superordenação. Originam-se da concepção do universo como um sistema orgânico de partes intimamente relacionadas umas com as outras e com o todo, desempenhando funções dentro de uma escala de importância relativa. É um sistema de classificação decimal, isto é, adota como princípio fundamental a divisibilidade do todo, que é o conhecimento, em dez partes, baseando-se numa divisão inicial desse mesmo conhecimento em disciplinas e subdisciplinas. As disciplinas são encaradas como grandes ramos do conhecimento, que englobam conceitos ou idéias menores, vistos como subdivisão ou derivação daquelas. Assim, a Filosofia, a Religião, as Ciência Sociais, as Ciências Puras, as Aplicadas, a História, são consideradas disciplinas, enquanto a Economia, a Sociologia, a Música, a Zoologia, a Botânica, são subdisciplinas em relação às grandes áreas em que se inserem. É um sistema de classificação primordialmente Bibliográfica (não filosófica, nem científica, essencialmente), destinado a servir de base à organização de documentos e de seus sucedâneos (fichas, listas bibliográficas, catálogos). É um sistema de classificação estruturado, abrangendo as seguintes partes:
. conjunto de dez classes principais, reunindo obras sobre todos os assuntos; . conjunto de sete classes menores reunindo idéias adjetivas daquelas; . notação, que permite ordenar com lógica os assuntos e os documentos; . índice alfabético, para mais fácil acesso aos assuntos representados pelos números do Sistema nas diversas classes. É um sistema de classificação enumerativo, o que quer dizer: relaciona todos os assuntos e todas as combinações/associações/relações possíveis entre os mesmos, juntamente com seus símbolos/combinações de símbolos "ready-made" para consumo, sem (maiores) intervenções do classificador. É, por conseguinte, o oposto
das classificações analítico-sintéticas, que proporcionam não listas fechadas (pré- coordenadas de assuntos), mas listas de propostas/ possibilidades/facetas, ficando a cargo do classificador a tarefa de combinar esses assuntos e seus símbolos segundo a necessidade e as exigências do contexto específico.
"Uma classificação de assuntos, com um Índice Relativo", é como o próprio Dewey define seu sistema, acrescentando que essa é sua feição essencial, tudo o mais sendo mero acréscimo de recursos auxiliares e acessórios. As classes, em qualquer nível determinado, mantêm relação de subordinação com respeito à classe de nível imediatamente superior. Qualquer classe, portanto, apresenta dois ou três tipos de relações: de coordenação , de subordinação , e, por vezes, de superordenação. Determinada classe pode ser coordenada com uma ou mais classes do mesmo nível, e subordinada a apenas uma classe do nível imediatamente superior, podendo ser superordenada a uma ou mais classes do nível inferior. O aumento progressivo de especificidade é geralmente indicado pelo acréscimo de mais um dígito a cada novo nível de divisão, como se pode observar nos exemplos a seguir, onde procuramos chamar atenção para o(s) dígito(s) que representa(m) cada novo nível grafando-o(s) com caracteres em itálico e ligeiramente mais encorpados que os demais: 600 TECNOLOGIA (CIÊNCIAS APLICADAS)
Para explicar a estrutura do sistema empregam-se, às vezes, apenas um ou dois dígitos, mas ao atribuir-se uma notação a um documento, esta deve consistir sempre de, no mínimo, três dígitos. Cada classe principal consiste de dez divisões. Tomando como exemplo a classe 600, são as seguintes suas dez divisões, representadas pelos dígitos em destaque (itálico e tipos de corpo maior que os demais): 6 0 0 6 1 0 6 2 0 6 3 0 6 4 0 6 5 0 6 6 0 6 7 0 6 8 0 6 9 0
A divisão é representada pelo dígito que ocupa a segunda posição na notação. A divisão Zero é empregada para obras gerais em qualquer classe principal, e as divisões Um a Nove para as demais partes da classe principal. Assim, em 600 a divisão 0 é destinada a representar Obras gerais sobre Ciências Aplicadas; a divisão 1, as Ciências da Saúde; a divisão 2, as Engenharias, a 3, a Agricultura e as ciências com ela relacionadas, e assim por diante. Geralmente uma divisão se reparte, por sua vez, em, pelo menos, dez seções. O dígito que representa a seção ocupa a terceira posição na notação. Nas seções, também, o Zero da terceira posição diz respeito a obras de caráter geral em qualquer divisão. Tomando como exemplo na classe 600 a divisão 610, temos o seguinte quadro completo de suas seções, aqui representadas pelos dígitos em destaque (caracteres de corpo maior que os demais e em itálico): 6 1 0 6 1 1 6 1 2 6 1 3 6 1 4 6 1 5 6 1 6 6 1 7 6 1 8 6 1 9