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Marketing Turistico, Notas de estudo de Administração Empresarial

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Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 03/12/2008

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IEST - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA
DISCIPLINA: MARKETING
PROFª.: LILIAN CRISTINA
2º SEMESTRE/2008
SALA 15
MARKETING TURÍSTICO
SUMÁRIO
1 – O que é Marketing 03
2 – Marketing Turístico 05
3 – MARKETING TURÍSTICO: seduzir ao consumo de sonhos
cinestésicos e à manutenção da saúde 06
4 – Produto turístico 07
5 – Política de Distribuição 08
6 – Conclusão 10
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IEST - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA

DISCIPLINA: MARKETING

PROFª.: LILIAN CRISTINA

2º SEMESTRE/

SALA 15

MARKETING TURÍSTICO

SUMÁRIO

1 – O que é Marketing 03

2 – Marketing Turístico 05

3 – MARKETING TURÍSTICO: seduzir ao consumo de sonhos

cinestésicos e à manutenção da saúde 06

4 – Produto turístico 07

5 – Política de Distribuição 08

6 – Conclusão 10

O que é Marketing?

A tradução de marketing, para o português, é mercadologia , muito embora os dicionários Aurélio e Michaelis já contemplem o vocábulo marketing. A tradução, com a terminação "logia", reforça a idéia de que corresponde a um novo campo de estudos.

Muitos, mesmo - é até cultural -, confundem marketing com propaganda. Marketing, definitivamente, não é propaganda, ou pelo menos, não só propaganda. Propaganda é somente uma sub-parte do marketing. E, para o marketing de serviços, a propaganda tem sua importância reduzida, pois a melhor propaganda, nessa área de serviços, é a boca a boca. Mas esse não é o assunto hoje ...

O marketing, originalmente, é oriundo da economia, e alçou vôo próprio e independente da economia, quando se constatou que a base de conhecimento para uso do marketing precisava ser maior, mais abrangente, compreendendo, entre outras: sociologia, antropologia, estatística e psicologia.

Theodore Levitt, autor clássico da área, tem uma definição de marketing, muito utilizada e divulgada:

"Marketing é obter e manter clientes."

Essa definição, a nosso ver, é excelente como objetivo do marketing, mas não como definição do que é marketing.

marketing social, marketing de relacionamento; marketing de experiências e marketing organizacional.

E, com certeza, podemos ser interrompidos por alguém que cite, apropriadamente, outro "tipo" de marketing.

Para mim, restam somente duas frases, uma definição e um objetivo, simples e diretas:

Marketing é o estudo das trocas que se realizam no mercado.

O objetivo do marketing é obter e manter clientes.

Marketing turístico

O marketing turístico, como o próprio nome indica, é o marketing direccionado para a promoção de produtos directamente ligados com o turismo de uma área, mais ou menos abrangente. Pode ser aplicado ao turismo de um país, de uma região específica, de uma cidade, ou de qualquer empresa directamente ligado ao turismo, como um hotel, pousada, restaurante, agência de viagem ou empresa de prestação de serviços de entretenimento, como parques de diversões, piscinas, etc.

Continuam-se a aplicar os conceitos básicos de marketing. No entanto existem diferentes produtos, com características distintas que fazem com que seja necessário adoptar medidas específicas para que este produto possa ser dado a conhecer. Um ponto importante é que o marketing turístico é um marketing de serviços. Não é um produto físico palpável que se leva para casa. Não é um bem. Como tal assume os mesmos contornos de um marketing de serviços, tendo sempre em conta as suas peculiaridades.

Como foi mencionado antes, o marketing turístico aplica-se a quaisquer fornecedores de serviços nesta área, desde transportes, alojamento, restauração e diversão local. Assim, cada empresa de prestação de serviços deve ter em atenção a sua própria actuação a este nível, criando campanhas que permitam o desenvolvimento das suas actividades de forma lucrativa, tendo em conta a procura do cliente por um tipo de serviços específicos ou até mesmo incentivando a procura desse serviço. Mas o marketing turístico tem uma particularidade. Pode ser aplicado em termos de áreas mais ou menos abrangentes, como já foi mencionado antes. Como tal uma campanha de marketing feita apenas a nível de uma pequena empresa poderá ter sucesso, mas um sucesso maior depende em grande medida de uma campanha a nível regional ou nacional. Por este motivo o governo de um país ou região ou grandes operadores turísticos são parte importante nas estratégias de marketing a nível turístico. Um restaurante que promove os seus serviços, não havendo qualquer promoção para a área, terá um público relativamente reduzido.

A indústria do turismo é uma indústria em constante desenvolvimento. Se bem que se dirige a uma classe económica média/alta, que tem as condições económicas para suportar os custos de transporte, alojamento e outros, actualmente existem soluções cada vez mais económicas para viajar e conhecer novos locais. Assim existe um grande público a alcançar. Este é um potencial a ser aproveitado, e tem sido, pois promove o desenvolvimento das regiões turísticas, permite a criação de novos empregos, entre outras vantagens a nível geral. Uma campanha bem estruturada, em que tanto entidades maiores como os pequenos empresários estão presentes, irá permitir uma entrada cada vez maior de turistas nas regiões que são promovidas. Por outro lado, uma grande campanha de marketing que não incentive em simultâneo as campanhas de marketing a nível local, irá fazer com que os serviços locais não seja conhecidos, e que não haja um incentivo ao melhoramento dos serviços localmente, o que mais tarde ou mais cedo iria resultar num falhanço da campanha por não apresentar um verdadeiro serviço de qualidade ao cliente.

Para além de qualquer campanha levada a cabo, é necessário ter sempre em conta a evolução e mudança do mercado. Isto irá possibilitar que os serviços entregues sejam cada vez de maior qualidade, que se adeqúe os serviços aos clientes, se necessário adaptando estruturas ou criando novas estruturas para entrega de serviços, e desta forma se crie uma economia estável mas adaptável às constantes mudanças do mercado de hoje.

MARKETING TURÍSTICO: seduzir ao consumo de sonhos cinestésicos e à manutenção da saúde.

Muito se tem discutido, pesquisado, analisado, debatido e tudo o mais que a Academia tem direito a respeito de Marketing Turístico, tanto em sala de aula como de negócios. E, de tanto se falar, da Boca Maldita* vêm as interferências. Os conceitos e definições originais perdem lugar para diversas e confusas nuances. O Turismo é muito mais que viajar e pede passagem.

O Marketing trabalha diretamente com a idéia de persuasão - o que não significa enganação, mas sedução e convencimento. Um item fundamental é a construção do carisma como ferramenta de conquista, seja por parte de um executivo da área ou de um empreendimento turístico. Mostrar com beleza o que é a realidade; interpretar com poesia (objetiva e com termos técnicos, por vezes) o que se saboreará como principal mais tarde. Inventar expectativas não condizentes com o que se oferecerá só resultará em frustração e abandono. Fim de namoro e casamento nem pensar! Para as amigas e amigos não se recomendará e, entre piadas ou histórias de horror, será lembrado como um case. Com nome e sobrenome: em detalhes.

Não basta comunicar e passar informações, deve-se provocar paixão.

Como num namoro, não basta atrair, deve-se conquistar, manter a atenção e o encanto, mesmo com os imprevistos e dissabores– variáveis incontroláveis - do dia-a-dia. O turismo, por definição, é evasão, sonho, saída do cotidiano e da mesmice. O Marketing Turístico vem para impulsionar o consumo desta necessidade pós-moderna: sair da rotina e, com isso, catalisar equilíbrio psicossomático.

turístico podem perceber qual o melhor modo de transformar uma vontade ou um sonho em realidade sinestésica, objetivando ou tendo como contribuir para a auto- estima daquele que contrata, desde que planejando de forma ética. Valor este muito saudável e que, de brinde, traz o lucro.

*Boca Maldita: ponto de encontro (central e turístico) popular e tradicional de curitibanos para conversar sobre política, futebol e assuntos do momento. - Professora Ana Marina Godoy curso de TURISMO E LAZER

O que é um produto turístico?

Em todo lugar vimos pessoas e empresas falando em destinos turísticos, pontos turísticos, turismo aqui, turismo ali, mas o que exatamente é um destino turístico? Um local que possui uma bela praia ou uma bela cascata já pode ser chamado de destino turístico? Um lindo hotel localizado numa bela praia paradisíaca, literalmente no meio do nada, é um destino turístico? Nesse caso, mais seria um destino hoteleiro, não acha?

Utilizando-se da etimologia, na origem das palavras, destino significa “lugar onde alguém se dirige ou onde se manda” e turístico “conjunto de atividades profissionais relacionadas com o transporte, alojamento e assistência a turistas”, quanto ao conceito de destino, nada contra; mas quanto a turístico, precisamos ir mais a fundo. Perceba que no conceito há “atividades profissionais” e “transporte e alojamento e assistência”, que são elementos essenciais do conceito. Cercado dessa idéia, percebemos que não basta que um local possua belas paisagens de encantar os olhos, que a cidade possua uma linda história a ser contada ou possua a igreja das mais antigas, é, na verdade, necessário que esse local, junto com todas as sua particularidades, possa oferecer, servir e, principalmente, dar assistência a quem, na condição de turista, visite o local. Sem isso, o local não poderá ser considerado um destino turístico, mas sim, um destino com potencialidade turística.

No Brasil, já nos acostumamos a ver em todos os meios de comunicação a grande potencialidade turística desse país. De norte a sul, encontramos lindas paisagens, lugares desconhecidos, ou seja, um grande acervo de localidades só “esperando” alguém visitá-los. Mas será que esses locais possuem condições de atender uma eventual demanda de visitantes? Como disse antes, a maioria desses lugares não passam de destinos com grande potencialidade turística.

Entretanto, quando um destino turístico é revestido de diversas formas de atração, isso acarretará diretamente na demanda de visitantes, atraindo um número maior de visitantes. Então, se esse destino possuir capacidade de carga o suficiente para atender tal demanda, já podemos dizer que ele, além de destino turístico, já possui a qualificação de um produto turístico. Diante disso, podemos dizer que um produto turístico é um local totalmente preparado, seja com infra-estrutura física e pessoal, seja com atrações para os visitantes, que, possuindo uma capacidade de carga satisfatória, possa dar assistência profissional a quem o visita.

Acerca desses conceitos, podemos ver claramente que no Brasil, baseado na sua grande dimensão, possui vários destinos com potencialidade turística, alguns destinos turísticos e poucos produtos turísticos.

POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO

A política de distribuição do produto/serviço é extremamente importante. São elas que definirão as formas mais eficazes de disponibilizar produtos/serviços para que os clientes tenham acesso a eles e façam a sua aquisição. De nada, absolutamente nada vai adiantar, se o produto/serviço for o melhor do mundo, infalível, o mais bonito, se o consumidor não tiver acesso com facilidade aos locais onde ele é vendido.

Sendo assim, os canais de distribuição devem ser escolhidos com base nos seguintes critérios:

  • Natureza do produto/serviço

  • Características do mercado e perfil do consumidor

  • Política da empresa

  • Características da concorrência

  • Características dos intermediários

Mais uma vez, o conhecimento que se tem a respeito do consumidor é determinante. Suas necessidades, desejos e hábitos de compra permitem a escolha dos melhores pontos de venda para os produtos/serviços.

A distribuição em muitos casos é feita por intermediários ou terceiros. Muitas empresas não possuem recursos suficientes para adotar sistema próprio de distribuição. Outros, mesmo que têm condições de arcar com tais custos, delegam essa atividade a terceiros, ampliando os recursos em seu negócio principal, ou em setores que possibilitam maiores retornos.

Além disso, o uso de intermediários, na maioria das vezes, justifica-se pelo alto grau de especialização que possuem nesta tarefa em disponibilizar os produtos no mercado de maneira adequada. Várias empresas estão no ramo há muitos anos, possuem pessoal capacitado, ampla rede de contatos, escala de operação e metodologia próprias.

De um modo geral, existem três tipos de distribuição:

INTENSIVA – Procura-se colocar o produto no maior número possível de pontos de venda. É utilizada para produtos com demanda elevada, de baixo preço unitário, compra freqüente e em pequenas quantidades. Normalmente não necessitam de serviços técnicos. Ex.: Refrigerantes, cigarros, produtos alimentícios básicos.

SELETIVA – Tipo de distribuição em que se procura selecionar intermediários que estejam dispostos e em condições de vender o produto. Deve ser utilizada para produtos/serviços: Preços relativamente altos e que demandam investimentos e conhecimentos específicos para venda, bem como serviços técnicos, e necessitam de cuidados especiais. Eletrodomésticos, automóveis e pacotes turísticos.

EXCLUSIVA – Seleciona número limitado de revendedores, que recebem o direito exclusivo de distribuir os produtos da empresa em seus territórios. Ex.: Griffes de roupas.

Em países com a dimensão continental como o Brasil, a distribuição geográfica pode torna-se um fator de dificuldade e de aumento de custos empresariais. As distâncias entre as cidades devem ser consideradas ao ser definido um adequado

Outra importante conclusão tem origem na complementação da pesquisa, fundamentada a partir de dados fornecidos pelos agentes de viagens. Observou-se neste momento a importância da conciliação dos conhecimentos e seu resultado deu origem a duas novas referências cientificas: Linha do tempo dos canais de distribuição no turismo no período pré-internet e linha do tempo dos canais de distribuição no turismo no período pós- internet. Estas referências poderão ser utilizadas como ponto de partida para pesquisas futuras.

IEST - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA

DISCIPLINA: MARKETING

PROFª.: LILIAN CRISTINA

2º SEMESTRE/

MARKETING TURÍSTICO

Alunos: Márcio Ricelle

Villena Verissis

Josino Tércio

Maria Amélia

Tony Ranieri