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Livro de Matemática para o Ensino Médio
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Compartilhado em 01/03/2018
4.8
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Em oferta
matemática 3
paiva
2
edição
Moderna Plus
Apresentação
Caro estudante
As transformações do Ensino Médio brasileiro nos últimos
anos visam, entre outros objetivos, a um aprendizado voltado
para a continuação dos estudos e ao mundo do trabalho. Por
isso, uma das orientações do Ministério da Educação para o
Ensino Médio é recorrer a situações práticas, que possibilitem
o trânsito entre as disciplinas escolares e suas aplicações na
indústria, no comércio, em serviços etc.
Além dessas orientações, comuns a todas as disciplinas,
os documentos oficiais enfatizam: “A Matemática no Ensino
Médio não possui apenas o caráter formativo e instrumental,
mas deve ser vista como ciência, com suas características
estruturais específicas”. Essa ênfase tem a finalidade de alertar
sobre os exageros da visão pragmática da ciência, que podem
pôr em risco a aquisição do pensamento matemático.
Neste livro, seguimos essas orientações, recorrendo
frequentemente a aplicações práticas, destacando, porém,
a Matemática como conhecimento científico e, como
tal, evolutivo e sistêmico. Enfim, buscamos um ponto de
equilíbrio entre ciência e prática.
Ao tio Paulo, cujos ensinamentos transpõem gerações.
Capítulo
55
Capítulo
5
As cônicas estão presentes nos estudos de Astronomia, Óptica, Acústica, Engenharia, Navegação e de várias outras áreas do conhecimento. Neste capítulo estudaremos três figuras cônicas: a elipse, a hipérbole e a parábola.
5.1 Figuras cônicas
As cônicas são curvas obtidas pela intersecção de um plano com a superfície de um cone.
5.2 Elipse Um plano oblíquo ao eixo de rotação de um cone, interceptando todas as geratrizes em pontos distintos, determina uma elipse na superfície do cone.
5.3 Hipérbole Um plano que não passa pelo vértice e não é paralelo a nenhuma das geratrizes ilimitadas de dois cones de revolução opostos pelo vértice determina uma hipérbole nas superfícies desses cones.
5.4 Parábola Um plano paralelo a uma das geratrizes ilimitadas de um cone de revolução determina uma parábola na superfície desse cone.
5.5 Lugar geométrico Qualquer conjunto de pontos, inclusive o conjunto vazio, é um lugar geométrico.
Forno solar
?kikk^faperkalnaoanr]nkiaek]i^eajpa(
eranokol]oaori aoajrkhraj
k(ki]]fq]
]I]paipe]a]Boe_](pa_jkhkce]o mqa]lnkraep]i]ajance]okh]n(qi]bkjpaheil]anajkrrah
a can]kaajance]*R]ikoranqiatailhk
]]lhe]kaoo] pa_jkhkce]6kbknjkokh]n
aKaehhk(j]Bn]j](qi
koi]eknaok iqj
k(kiqi]lkpj_e]pnie]`a-,,,gS_
1
Direcionando os raios do Sol Dezenas de espelhos planos, cuja inclinação é controlada eletronicamente, direcionam os raios do Sol para uma superfície parabólica.
2
Superespelho Os raios solares incidem na superfície parabólica formada por espelhos e refletem, convergindo para o foco.
3
Temperatura máxima No foco, a temperatura atingida chega a 3.000 °C. Isso permite estudar o comportamento de materiais em temperaturas extremas, como componentes de satélites, que devem suportar radiação solar intensa nas altas camadas da atmosfera.
1. Voc ê conhece outra aplicação **para a energia solar?
Para pensar
Localização e disposição dos espelhos O local foi escolhido pela qualidade e duração da insolação, mais de 3.000 horas por ano, além da pureza de sua atmosfera pouco submetida à contaminação. Os 63 espelhos heliostáticos estão dispostos para obter melhor aproveitamento.
Forno
O forno solar francês ocupa uma área de três campos de futebol.
210 m 90 m
64 m
I
Capítulo 1 Estatística, 12
Capítulo 2 Geometria analítica: ponto e reta, 50
Capítulo 3 Geometria analítica: ângulos, distâncias, áreas e inequações, 106
PARTE I
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Abertura de Capítulo
Cada abertura de capítulo
traz uma imagem retratando
situações cotidianas que
envolvem a Matemática ou
propiciam a aquisição de
informações sobre assuntos
relacionados ao capítulo.
Abertura de Parte
Cada parte está dividida
em capítulos.
A coleção Moderna Plus Matemática é
composta de três livros. O conteúdo
de cada volume é encadernado
separadamente em três partes:
Parte I, Parte II e Parte III. Assim, você
leva para a sala de aula apenas a parte
onde está o conteúdo em estudo.
Apresenta uma
breve descrição
do que será
estudado no
capítulo e uma
síntese de
cada seção.
Cada abertura
propõe algumas
questões que
possibilitam o
estudo do tema
proposto.
Alguns temas
foram destacados
com infografias,
para possibilitar a
interpretação da
leitura de imagens.
I
Seção
Universo estatístico
(ou população estatística) ________________ 15
Amostra _________________________________ 16
Amplitude de uma amostra de dados
numéricos, 16
Rol, 16
Distribuição de frequências________________
Distribuição de frequências em classes
unitárias, 17
Gráfico de linha, 18
Gráfico de barras verticais, 18
Gráfico de barras horizontais, 19
Gráfico de setores, 19
Distribuição de frequências em classes
representadas por intervalos reais, 23
Histograma, 24
Média aritmética _________________________ 29
Média aritmética ponderada, 29
Moda ____________________________________ 31
Mediana _________________________________ 31
Desvio absoluto médio ___________________ 37
Variância ________________________________ 38
Desvio padrão ___________________________ 38
Exercícios complementares, 40
Análise da resolução, 49
Capítulo 1 Estatística 12
Capítulo 2
Geometria analítica:
ponto e reta 50
Seção
Uma nova forma de representação ________ 52
Sistema cartesiano ortogonal
de coordenadas __________________________ 53
Coordenadas de um ponto, 54
Pontos notáveis do plano cartesiano, 54
Pontos do eixo das abscissas, 54
Pontos do eixo das ordenadas, 54
Pontos da bissetriz dos quadrantes
ímpares, 54
Pontos da bissetriz dos quadrantes
pares, 55
Distância entre dois pontos
no plano cartesiano ______________________ 55
Divisão de um segmento por
um ponto interno ao segmento ___________ 58
Coordenadas do ponto médio
de um segmento de reta _________________ 60
Baricentro de um triângulo _______________ 62
Determinação de uma reta _______________ 65
Inclinação e coeficiente
angular de uma reta ______________________ 66
Cálculo do coeficiente angular de
uma reta não vertical por dois
de seus pontos, 67
Interpretação do coeficiente angular
como taxa de variação, 69
Condição de alinhamento
de três pontos ____________________________
Equação fundamental da reta ____________ 73
Equações das bissetrizes dos
quadrantes e das retas horizontais
e verticais ______________________________ 75
Bissetriz dos quadrantes ímpares, 75
Bissetriz dos quadrantes pares, 75
Retas horizontais, 75
Retas verticais, 76
Equação geral da reta ____________________ 79
Intersecção de retas
concorrentes, 80
Uma condição de concorrências
de duas retas, 81
Equação reduzida da reta _________________ 83
Estudo das posições relativas de
duas retas no plano cartesiano, 85
Retas perpendiculares, 88
Equações paramétricas da reta ___________ 93
Exercícios complementares, 94
Exercícios de revisão cumulativa, 104
Análise da resolução, 105
II
Capítulo 4
Geometria analítica:
circunferência 154
Capítulo 5
Geometria analítica:
cônicas 186
Capítulo 3
Geometria analítica:
ângulos, distâncias,
áreas e inequações 106
Seção
Ângulo entre uma reta oblíqua e uma reta
vertical, 112
Casos particulares, 115
Ângulo entre retas paralelas, 115
Ângulo entre uma reta vertical e uma reta
horizontal, 115
analítica, 121
Área de um triângulo ____________________
Condição de alinhamento
de três pontos __________________________ 126
Obtenção da equação de uma reta através de
um determinante, 127
do 1
grau, 128
Semiplano de origem paralela
a um dos eixos coordenados _____________ 128
Semiplano de origem oblíqua ____________ 130
Uma técnica de otimização ______________ 132
Exercícios complementares, 134
Exercícios de revisão cumulativa, 139
Análise da resolução, 140
Respostas da Parte I ...........................................
Seção
Equação reduzida _______________________ 156
Reconhecimento de uma
circunferência, 159
Equação geral (ou normal) _______________ 160
Seção
Visualizando as cônicas _________________ 189
Da origem das cônicas às suas
aplicações atuais, 190
Definição _______________________________ 191
Construção de uma elipse _______________ 192
Equação da elipse _______________________ 194
Equação reduzida da elipse ______________ 195
Equação reduzida da elipse com eixo maior
paralelo ao eixo Ox , 196
Equação reduzida da elipse com eixo maior
paralelo ao eixo Oy , 196
Definição _______________________________ 199
Construção de uma hipérbole ____________ 201
Equação da hipérbole ___________________ 203
Equação reduzida da hipérbole ___________ 204
Equação reduzida da hipérbole com eixo real
paralelo ao eixo Ox , 205
Equação reduzida da hipérbole com eixo real
paralelo ao eixo Oy , 205
Definição _______________________________ 209
Construção de uma parábola ____________ 210
Equação da parábola ____________________ 211
Equação reduzida da parábola ___________ 212
Determinação do centro e do raio de uma
circunferência a partir de sua equação geral, 160
Reconhecimento de uma circunferência, 163
Posições relativas entre um
ponto e uma circunferência ______________ 164
Posições relativas entre uma
reta e uma circunferência _______________ 167
Intersecção entre uma reta e uma
circunferência, 170
Posições relativas entre
duas circunferências ___________________ 173
Intersecção entre duas circunferências, 176
Exercícios complementares, 179
Exercícios de revisão cumulativa, 184
Análise da resolução, 185
Seção
Equações polinomiais ou equações
algébricas ______________________________ 312
Teorema fundamental da Álgebra ________ 315
Teorema da decomposição ______________ 315
Número de raízes de uma
equação polinomial _____________________ 317
Multiplicidade de uma raiz _______________ 317
polinomial, 320
Teorema das raízes imaginárias
de uma equação polinomial ______________ 320
Teorema das raízes racionais
de uma equação polinomial ______________ 322
As relações de Girard em uma equação
polinomial do 2
grau ____________________ 324
As relações de Girard em uma equação
polinomial do 3
grau ____________________ 325
Capítulo 8 Equações polinomiais 311
Capítulo 9
Introdução ao Cálculo
diferencial: limite de
uma função 335
Seção
diferencial, 336
O problema da reta tangente ____________ 336
Taxa média de variação __________________ 337
Taxa pontual de variação ________________ 339
Vizinhanças em V _______________________ 341
Vizinhança completa de um número
real, 341
Vizinhança reduzida de um número
real, 341
Definição de limite ______________________ 342
Definição, 342
Limites laterais _________________________ 347
Conjectura, 350
Propriedades dos limites ________________ 351
Propriedades das operações elementares
com limites, 351
Generalização das propriedades P2 e P4, 351
Propriedades dos limites de funções
compostas, 351
Definição, 354
Outra forma da definição de função
contínua em um ponto __________________ 355
Uma sutileza da definição de função
contínua, 356
Propriedades das funções contínuas _____ 357
Algumas funções contínuas _____________ 358
Cálculo do limite de uma função f para x
tendendo a a , com f descontínua em a ou f
não definida em a _______________________ 360
O limite trigonométrico fundamental _____ 363
Teorema do confronto, 363
Consequência do limite trigonométrico
fundamental, 365
Exercícios complementares, 368
Exercícios de revisão cumulativa, 370
Análise da resolução, 371
Multiplicação de polinômios _____________ 285
Propriedades da multiplicação, 286
Grau do polinômio produto, 288
Divisão de polinômios ___________________ 289
Grau do polinômio quociente, 290
Algoritmos da divisão de polinômios, 291
Método de Descartes, 291
Método da chave, 292
Fração polinomial _______________________ 293
Frações polinomiais idênticas, 293
Divisão de polinômios por binômios
do 1
grau_______________________________ 295
Teorema do resto, 296
Teorema de D´Alembert, 298
Dispositivo prático de Briot-Ruffini, 299
Divisão de um polinômio P ( x ) por kx 2 a , 301
Extensão do teorema do resto, 302
Extensão do teorema de D´Alembert, 303
Divisão de um polinômio pelo
produto ( kx 2 a )( mx 2 b ) ________________ 304
Exercícios complementares, 305
Exercícios de revisão cumulativa, 309
Análise da resolução, 310
As relações de Girard em uma equação
polinomial de grau n _____________________ 327
Exercícios complementares, 329
Exercícios de revisão cumulativa, 333
Análise da resolução, 334
Introdução ao Cálculo Seção
- de sua derivada, 10.3 Estudo da variação de uma função através - Máximos e mínimos de funções __________ - Máximo absoluto, - Mínimo absoluto, - Máximo relativo, - Mínimo relativo, - Extremantes e extremos de uma função, - e a variação de uma função ______________ Relação entre o sinal da derivada - Teorema, - Teorema, - de extremos e de pontos de inflexão _____ Um teorema auxiliar para a determinação - Derivadas sucessivas, - Teorema, - movimento, 10.4 Aplicação das derivadas ao estudo do - velocidade escalar instantânea __________ Velocidade escalar média e - aceleração escalar instantânea __________ Aceleração escalar média e - 10.5 Diferencial, - Exercícios complementares, - Exercícios de revisão cumulativa, - Análise da resolução, - Respostas da Parte III ......................................
Capítulo
Para pensar
14 %
1. De acordo com a pesquisa, o que você
entende por amostra?
2. Qual é o assunto de maior interesse
entre os jovens entrevistados? E o de
maior preocupação?
Estatística
O que quer o jovem brasileiro
Estudar, fazer universidade e conseguir um bom emprego
são os principais interesses de quem tem entre 15 e 24 anos.
Quem pensa que o jovem prefere diversão a responsabilidade vai se
surpreender, pois o que os jovens brasileiros deste século XXI querem
mais é estudar e trabalhar. Isso segundo a pesquisa Perfil da Juventude
Brasileira, que entrevistou milhares de jovens de 15 a 24 anos em 2003.
Leia mais sobre essa pesquisa.
Mais de um terço dos jovens citou como interesse a
escola, os estudos, o vestibular e outros temas desse
tipo. Essa média é bem maior na região Norte.
Um quinto das
garotas e 14%
dos rapazes
mencionaram o
estudo como uma
preocupação.
O interesse aumenta tanto
entre os rapazes como entre
as garotas mais novas.
20 %
45 %
44 %
43 %
37 %
39 %
32 %
Mais citado como preocupacão do que como interesse, o trabalho,
entre os homens mais velhos, é quase tão preocupante quanto a
violência (veja os dados de Segurança).
Ambos os sexos
de 15 a 17 anos
Homens
62 % 42 %
51 % 25 %
Homens de
21 a 24 anos
Mulheres de
15 a 17 anos
Mulheres
Homens e mulheres
demonstram mais
preocupação do que interesse
no assunto trabalho.
E o romantismo
masculino é ainda
maior entre os
mais novos.
Quase dois terços dos
jovens das metrópoles e
metade dos entrevistados
do interior disseram
preocupar-se com a
violência.
A média dos que acham
o assunto preocupante é
ligeiramente maior entre os mais
novos de ambos os sexos.
28 %
65 %
44 %
25 %
31 %
14 %
45 %
27 %
Um quarto de todos os rapazes citou namoro entre
seus interesses, 11% a mais que as garotas.
Crimes, brigas e outras questões ligadas à
segurança e à violência são os mais citados
entre as preocupações, especialmente nas
regiões mais ricas.
Apenas 7% dos jovens citou drogas, inclusive
bebidas, como um de seus interesses, mas o tema foi
o terceiro mais mencionado entre os problemas.
Homens de
15 a 17 anos
Homens
Mulheres
Sudeste
Norte/
Centro-
-Oeste
50 %
Capitais e
metrópoles
Cidades do
interior
Mulheres
de 15 a 17 anos
Homens de
15 a 17 anos
Foram entrevistadas 3.501 pessoas de 15 a
24 anos, sorteadas de modo a reproduzir as
proporções de sexo e renda do universo de 34
milhões de jovens brasileiros da época, segundo
o IBGE. Os pesquisadores foram a 198 municípios
urbanos e rurais de todos os tamanhos e estados,
também selecionados para compor uma amostra
de cidades que refletisse a diversidade do país.
Os pesquisadores pediram a cada entrevistado
que citasse os três assuntos que mais
despertavam interesse e preocupação.
Citada como interesse Citada como preocupação
Porcentagem de entrevistados que
mencionaram o assunto
38%
37%
27%
21%
20%
16%
13%
10%
7%
7%
7%
6%
6%
5%
6%
Educação
Emprego / profissional
Cultura / lazer
Esportes / ativ. físicas
Relacionamentos amorosos
Família
Saúde
Segurança / violência
Drogas
Governo / política
Sexualidade
Temas gerais
Religião
Amizades
Economias / finanças
Fonte: Perfil da Juventude Brasileira, Instituto
Cidadania, Instituto de Hospitalidade, Sebrae.
55%
52%
24%
17%
17%
16%
14%
10%
8%
5%
3%
2%
2%
2%
2%
Segurança / violência
Emprego / profissional
Drogas
Educação
Saúde
Fome / miséria
Família
Crise econômica
Assuntos pessoais
Questões sociais
Adm. política Brasil
Relacionamento / amizades
Meio ambiente
Moradia
Sexualidade
% %
63 %
Seção 1.
Conceituar população,
amostra, frequência e
frequência relativa.
Construir tabelas
de distribuição de
frequência.
Representar uma
distribuição de
frequência em gráfico de
linha, gráfico de barras
(horizontais e verticais)
e gráfico de setores.
Construir e interpretar
histogramas de
uma distribuição de
frequência de classes
não unitárias.
de frequência
Representação de dados
Exemplo
Em novembro de 2009, o DataSenado (órgão que realiza pesquisas para
conhecer a opinião da população sobre assuntos em discussão dentro e
fora do Senado) realizou uma pesquisa de abrangência nacional para ouvir
o cidadão brasileiro a respeito do aquecimento global.
Uma das perguntas feitas aos entrevistados foi:
Ao preparar uma sopa, Carlos prova uma colherada para avaliar o
teor de sal. Para experimentar o tempero, ele não precisa tomar toda a
sopa da panela.
O mesmo princípio que orienta Carlos é um dos fundamentos da
Estatística, que é a ciência da indução lógica, isto é, das generaliza-
ções de características observadas em uma parte da coletividade que
se deseja conhecer.
Detalhando, a Estatística é um conjunto de técnicas e métodos de
pesquisa que abrange, entre outros temas: planejamento de experimentos,
coleta de dados, representação de dados numéricos por meio de tabelas
e gráficos, análise de dados, previsões e tomadas de decisões com base
na análise de dados.
Nós temos contato com essa ciência quando vemos, por exemplo, a
previsão do tempo nos noticiários, os resultados de pesquisas eleitorais,
a porcentagem de eficácia de um medicamento ou as previsões de inflação
para o ano seguinte.
Vivemos em um mundo de números. E saber relacionar números com
fatos facilita o acompanhamento das rápidas transformações do dia a dia,
assim como dificulta o engano induzido por resultados falseados.
Como o Brasil deve
tratar a Amazônia?
14
Capítulo 1
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Amostra
Quando o universo estatístico é muito vasto ou quando não é possível coletar dados de todos
os elementos desse universo, seleciona-se um subconjunto dele, chamado amostra, no qual os
dados para a pesquisa são coletados.
Para que a amostra seja representativa, isto é, para que ela não apresente tendências distintas
das do universo estatístico, devem ser adotados alguns critérios para torná-la imparcial.
Exemplo
Um partido político quer conhecer a tendência do eleitorado quanto à preferência entre dois
candidatos ao governo do estado do Ceará. Para isso, encomenda uma pesquisa a um instituto
especializado.
O universo estatístico (ou população estatística) é, nesse caso, o conjunto de todos os elei-
tores que votam no estado do Ceará. Para a realização da pesquisa, os técnicos do instituto
escolhem algumas regiões do estado e, nessas regiões, entrevistam os eleitores. Os eleitores
entrevistados formam a amostra da pesquisa.
A escolha das regiões deve obedecer a critérios que procurem aproximar o máximo possível
as tendências da amostra das tendências do universo estatístico, como:
dessa região.
Amplitude de uma amostra de dados numéricos
Acompanhe a situação.
Uma amostra de barras de ferro para a construção civil apresenta os seguintes comprimen-
tos, em metro:
6,28 6,35 6,26 6,30 6,20 6,38 6,28 6,29 6,30 6,25 6,26 6,
Observando que o maior e o menor comprimento dessa amostra são, respectivamente, 6,38 m
e 6,20 m, dizemos que a amplitude da amostra é (6,38 2 6,20) m, ou seja, 0,18 m.
Assim, podemos definir: Sendo a e b , respectivamente o menor e o maior elemento de uma
amostra de dados numéricos, chama-se amplitude da amostra o número b 2 a.
Rol
Os dados coletados em uma amostra podem ser organizados em tabelas ou gráficos. Quando
esses dados são numéricos, podemos ainda organizá-los em sequências chamadas rol.
Rol é toda sequência de dados numéricos ( a
, a
, a
, ..., a
) tal que cada elemento, a partir do
segundo:
Exemplo
Em uma amostra de sete dias, os números de atendimentos diários em um pronto-socorro
público foram: 28, 25, 32, 18, 29, 32, 25, respectivamente.
Apresentando esses dados em rol, temos:
(18, 25, 25, 28, 29, 32, 32) ou (32, 32, 29, 28, 25, 25, 18)
16
Capítulo 1
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Distribuição de frequências
A análise dos dados numéricos de uma amostra é facilitada pela organização dos dados em
uma tabela ou em um gráfico. Para isso, os elementos da amostra são separados em classes.
Por exemplo:
agrupada em classes representadas por um único número, referente ao tamanho do sapato: 38,
39, 40, 41, 42 e 43. Uma classe representada por um único número é chamada de classe unitária.
separada em classes representadas por intervalos reais: [140, 150[, [150, 160[ , [160, 170[ ,
[170, 180[ , [180, 190[ e [190, 200].
Apresentamos a seguir a construção da tabela e do gráfico em situações que apresentam a
amostra separada em classes unitárias ou em classes representadas por intervalos reais.
Distribuição de frequências em classes unitárias
Para uma pré-avaliação do desempenho dos candidatos em um exame vestibular, foi selecio-
nada uma amostra de 80 provas.
Depois de corrigidas essas provas, as notas foram organizadas em uma tabela, obedecendo-
-se aos seguintes critérios:
) da amostra;
obtém-se um número chamado
de frequência relativa ( F %) da classe.
Com os resultados, construiu-se a tabela a seguir, chamada de tabela de distribuição de
frequências.
Classe
(nota)
Frequência
(número de alunos)
Frequência
relativa
4 8 10%
5 17 21,25%
6 24 30%
7 20 25%
8 11 13,75%
Frequência total:
F t
5 80
O cálculo da frequência relativa de uma classe é dado por:
F __
F
Observe:
8
80
5 0,1 5 10%
17
80
5 0,2125 5 21,25%
24
80
5 0,3 5 30%
20
80
5 0,25% 5 25%
11
80
5 0,1375 5 13,75%
Os dados da tabela anterior também podem ser descritos por gráficos de diferentes tipos,
conforme é mostrado a seguir.
17
Seção 1.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
As frequências são indicadas em um eixo horizontal. Marcamos os pontos determinados pelos
pares ordenados (frequência, classe) e os ligamos ao eixo das classes por meio de barras horizontais.
Desempenho dos candidatos
Frequência (número de candidatos)
0
8 11 17 20 24
4
5
6
7
8
Classe (nota)
Desempenho dos candidatos
nota 4
nota 8
nota 7
nota 6
nota 5
76,5°
36°
49,5°
90°
108°
A medida a, em grau, do ângulo central que corresponde a uma classe de frequência F é dada
por: a 5
360 w
F
3 F
Observe:
360 w
80
3 8 5 36 w
360 w
80
3 17 5 76,5w
360 w
80
3 24 5 108 w
360 w
80
3 20 5 90 w
360 w
80
3 11 5 49,5w
Dividimos um círculo em setores, com ângulos de medidas diretamente proporcionais às
frequências das classes.
19
Seção 1.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A forma mais usual do gráfico de setores é a que apresenta em cada setor a frequência rela-
tiva da respectiva classe. Por exemplo, vamos representar o gráfico anterior com as frequências
relativas das classes:
Desempenho
dos candidatos
nota 4
10%
nota 8
13,75%
nota 7
25%
nota 6
30%
nota 5
21,25%
Note que a frequência relativa de cada classe pode ser obtida dividindo-se a medida, em grau,
do arco de setor por 360w; por exemplo, o arco da classe “nota 5” mede 76,5w; então, a frequência
relativa dessa classe é:
76,5w
360 w
5 0,2125 5 21,25%
EXERCÍCIOS pROpOStOS
1 A tabela ao lado corresponde à distribuição de fre
quências dos refrigeradores vendidos por uma loja nos
cinco primeiros dias do mês de janeiro.
a) Copie essa tabela em seu caderno e complete a com
a coluna das frequências relativas.
b) Construa os gráficos de linha, de barras verticais e
de setores dessa distribuição. (No gráfico de setores,
indique a medida, em grau, de cada arco.)
Classe
(dia)
Frequência
(número de refrigeradores)
1 14
2 13
3 20
4 17
5 16
Ft 5 80
2 Os conteúdos de 20 caixas de leite longa vida apresentaram os seguintes volumes, em litro:
0,98 1,00 1,01 0,98 0,
0,99 1,01 1,01 1,00 0,
1,00 1,02 0,98 0,99 1,
0,99 1,00 1,01 0,98 0,
a) Calcule a amplitude dessa amostra.
b) A tabela ao lado apresenta a coluna relativa às
classes dessa amostra. Completea com as colunas
correspondentes à distribuição de frequências e às
frequências relativas.
c) Construa os gráficos de linha, de barras verticais
e de setores dessa distribuição. (Em cada arco do
gráfico de setores, indique a frequência relativa da
respectiva classe.)
Classe
(volume em litro)
0,
0,
1,
1,
1,
20
Capítulo 1
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.