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Contexto Histórico Processo saúde-doença Modelos do processo saúde-doença Conceito de história natural da doença Conceito de epidemiologia Objetivos da epidemiologia Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) Notificação de casos Sistema de informação de agravos de notificação (SINAN) Ficha individual de notificação (FIN) Ficha individual de investigação (FII) Doenças notificadas Dados epidemiológicos Políticas públicas de saúde Lei 8080/90 Lei 9.142/90
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
- Contexto histórico - Somente no séc 19 que a distribuição das doenças em grupos humanos específicos passou a ser medida em larga escala. Isso determinou não somente o início formal da epidemiologia como também as mais descobertas. A abordagem epidemiológica que compara os coeficientes (ou taxas) de doenças em subgrupos populacionais tornou-se uma prática comum no final do século 19 e início do século 20. A sua aplicação foi inicialmente feita visando o controle de doenças transmissíveis e, posteriormente, no estudo das relações entre condições ou agentes ambientais e doenças específicas. Na segunda metade do século 20, esses métodos foram aplicados para doenças crônicas não transmissíveis tais como doença cardíaca e câncer, sobretudo nos países industrializados. John Show (1854) é considerado o pai de epidemiologia, pois foi ele quem, em uma epidemia de cólera em Londres, concluiu que existia uma associação causal entre a doença e o consumo de água contaminada pelas fezes de doentes. - Processo saúde-doença – Doença: não pode ser compreendida apenas por meio das medições fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado da doença é o sofrimento, a dor, o prazer , enfim os valores e sentimentos expressos pelo corpo subjetivo que adoece Saúde: é silenciosa, geralmente não a percebemos em sua plenitude; na maior parte das vezes apenas a identificamos quando adoecemos Definição de saúde proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ‘’Saúde é um estado de completo bem- estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença’’ A 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, definiu a saúde de forma ampla “A saúde é resultante das condições de alimentação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra, acesso a serviços de saúde” Modelos do processo saúde-doença Modelo Mágico-religioso Modelo Miasma: as doenças vinham de ar maléficos Teoria Mística: estado de saúde e doenças causadas pelo sobrenatural Modelo holístico: A medicina holística é proveniente da ideia de equilíbrio. A saúde era entendida como o equilíbrio entre os elementos e humores que compõem o organismo humano. E a doença surgia a partir do desequilíbrio desses elementos. A causa do desequilíbrio estava relacionada com o ambiente físico como os astros, o clima
Modelo empírico-racional (hipocrático) : 4 elementos fundamentais: fogo, ar, água e terra. Relação com condições climáticas, com fluidos corporais e (des)equilíbrio dos fluidos Modelo sistêmico: A noção de sistema incorpora a ideia de todo, de contribuição de distintos elementos do ecossistema no processo saúde-doença. Modelo biomédico: Baseia-se numa visão cartesiana de divisão corpo e mente, desconsiderando os aspectos psicológicos, sociais e ambientais envolvidos no processo de adoecer. O modelo biomédico busca identificar uma causa a qual, por determinação mecânica, unidirecional e progressiva, o fenômeno de adoecer seria explicado direcionando a explicação a se tornar universal Conceito de história natural da doença Todas as interrelações do agente, do hospedeiro e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento Em 1965, Leavell e Clark, delinearam o modelo da história natural das doenças, que apresenta três níveis de prevenção: primária, secundária e terciária Prevenção primária: atua no período de pré-patogênese. Prevenção secundária: engloba o diagnóstico e tratamento precoce e a limitação da invalidez Prevenção terciária: que diz respeito a ações de invalidez
- Epidemiologia - É um termo de origem grega que significa “estudo sobre a população”. Pode ser conceituada como a “Ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde” Principais objetivos: Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde das populações humanas; Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, e estabelecer prioridades; Identificar fatores etiológicos no início das doenças. Trata de qualquer evento relacionado à saúde (ou doença) da população Conceitos de epidemiologia Surto: Aumento repentino do nº de casos Região especifica Além do esperado pelas autoridades Epidemia Surto que acontece em maior abrangência (municipal, nacional ou estadual) Endemia
Doenças notificadas Notificação imediata: cólera, difteria, doença de chagas, influenzae, febre amarela, hantavirose, hipertermia maligna, peste, paralisia flácida aguda, sarampo, síndrome respiratória aguda grave, varíola, tétano neonatal Apenas casos confirmados: esquistossomose, hanseníase, AIDS, tuberculose, tracoma Objetivos da Vigilância Epidemiológica Fornecer orientação técnica constante para os profissionais de saúde que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida Epidemiologia Aplicada à Saúde São funções da vigilância epidemiológica: Coleta de dados; Processamento dos dados coletados; Análise e interpretação dos dados processados; Recomendação das medidas de controle apropriadas; Promoção das ações de controle indicadas; Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; Divulgação de informações pertinentes As notificações são úteis em pelo menos quatro situações: Medidas de controle implementadas de acordo com as evidências encontradas no local; Para identificar as falhas nas medidas de controle adotadas; Indicadores que reflitam o quadro epidemiológico da doença na coletividade; Avaliação do impacto das medidas de controle Ebola é uma doença de notificação compulsória imediata. A notificação deve ser realizada pelo profissional de saúde ou pelo serviço que prestar o primeiro atendimento ao paciente. Tipos de dados epidemiológicos
1. Dados demográficos, ambientais e socioeconômicos Nº de habitantes, nascimentos e óbitos; Renda, escolaridade, ocupação; Pluviometria, temperatura, umidade, cobertura vegeta. São importantes para a caracterização da dinâmica populacional e das condições gerais de vida, às quais se vinculam os fatores condicionantes da doença ou agravo sob vigilância 2. Dados de morbidade Permitem a detecção imediata ou precoce dos problemas sanitários. Refere-se, em geral, de dados provenientes da notificação de casos e surtos, da produção de serviços ambulatoriais e hospitalares, de investigações epidemiológicas, da busca ativa de casos, de estudos amostrais e de inquéritos, entre outras formas
3. Dados de mortalidade Sistema de informação (SIM) 4. Roteiro de investigação de Epidemias e Surtos O objetivo principal da investigação de uma epidemia ou surto de determinada doença infecciosa é identificar formas de interromper a transmissão e evitar a ocorrência de novos casos ETAPA 1: Confirmação do diagnóstico da doença Na ocorrência de uma epidemia é importante verificar se a suspeita inicial é de fato uma suspeita ou confirmação da doença. Em seguida deve ser realizada a coleta dos dados que servirão como base para os passos da investigação. ETAPA 2: Confirmação da existência de epidemia/surto A confirmação de uma epidemia ou surto abrange o estabelecimento do diagnóstico da doença e do estado epidêmico. A confirmação é realizada com base na comparação dos coeficientes de incidência (ou do número de casos novos) da doença no momento de ocorrência do evento investigado, com aqueles usualmente verificados na mesma população ETAPA 3: Caracterização da epidemia As informações disponíveis devem ser organizadas de forma a permitir a análise de algumas características e responder algumas questões relativas à sua distribuição no tempo, lugar e pessoa. As informações relativas ao tempo abrangem o período de duração da epidemia e o período provável de exposição. As informações referentes ao lugar envolvem a distribuição geográfica predominante, o bairro de residência, escola, local de trabalho ou outra. ETAPA 4: Formulação de hipóteses preliminares As hipóteses devem ser testáveis, uma vez que a avaliação faz parte de uma das etapas de uma investigação epidemiológica. As hipóteses provisórias são elaboradas com base nas informações obtidas anteriormente (análise da distribuição, segundo características de pessoa, tempo e lugar) e na análise da curva epidêmica ETAPA 5: Análises parciais Em cada uma das etapas da investigação e com prazos definidos de acordo com a magnitude e gravidade do evento (diária, semanal, mensal), deve-se realizar a consolidação dos dados disponíveis, análises clínicas epidemiológicas, identificação de informações adicionais e definição de medidas de controle ETAPA 6: Busca ativa de casos Tem como objetivo reconhecer e proceder à investigação de casos semelhantes na região com suspeita da existência de contatos e/ou fonte de contágio ativa ETAPA 7: Busca de dados adicionais Quando necessário, pode ser realizada uma investigação mais minuciosa de todos os casos ou de amostra representativa dos mesmos, com o objetivo de esclarecer/fortalecer as hipóteses iniciais ETAPA 8: Análise final Os dados coletados são consolidados em tabelas, gráficos, mapas da área em estudo, fluxos de pacientes, dentre outros ETAPA 9: Medidas de controle
A Lei define que o conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa privada pode participar do SUS em caráter complementar. Art 2: A saúde é um direito fundamental do ser humano , e é dever do Estado garantir as condições para a sua efetivação, através de políticas econômicas e sociais com ênfase em reduzir riscos de doenças e agravos e estabelecer o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Art 5: objetivos do SUS A formulação de política de saúde destinada a promover nos campos econômicos e sociais Art 6: as áreas de atuação do SUS Vigilância Sanitária; Vigilância Epidemiológica; Saúde do trabalhador; Assistência terapêutica integral; Assistência farmacêutica. Princípios Doutrinários: universalidade, integralidade e equidade Princípios organizacionais: descentralização, regionalização, hierarquização, participação da comunidade (controle social)
- Lei 8.142/90 - É resultado da luta pela democratização dos serviços de saúde, representa uma vitória significativa. A partir deste marco legal, foram criados os Conselhos e as Conferências de Saúde como espaços vitais para o exercício do controle social do Sistema Único de Saúde Controle Social: é uma diretriz e princípio do SUS e sua regulamentação se dá através da Lei Orgânica da Saúde - 8.142/90. É o mecanismo de participação da comunidade nas ações de saúde em todas as esferas de governo. De forma institucionalizada temos: os conselhos e as conferências de saúde De acordo com a lei em questão, o SUS tem duas instâncias colegiadas: os conselhos de saúde – em caráter permanente, e as Conferências de Saúde – que, de forma ordinária, devem acontecer a cada 4 anos em todas as esferas de governo. A Lei Orgânica 8.142 de 1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde - SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
- Atividade –
b) Caixas de aposentadorias e pensões Instituto de aposentadorias e pensões Instituto nacional de assistência medica da previdência social Instituto nacional de previdência social Instituto nacional do seguro social c) Instituto de aposentadorias e pensões Instituto nacional de assistência medica da previdência social Ministério de aposentadorias e pensões Instituto nacional de previdência social Instituto nacional do seguro social d) Instituto de aposentadorias e pensões Instituto nacional de assistência medica da previdência social Instituto nacional de previdência social Ministério de aposentadorias e pensões Instituto nacional do seguro social