Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Orientação sobre exportação, locomoção e integração econômica: Fases e impactos, Slides de Logística

Uma orientação sobre as atividades dedicadas à exportação, a locomoção como centro de atração de investidores e empresas estrangeiras, e as fases e impactos da mobilidade de fatores de produção em diferentes períodos. O texto aborda a redução de custos, o crescimento do comércio internacional, a integração aduaneira e a aparição de blocos econômicos regionais. Além disso, ele discute as vantagens e desafios da união econômica europeia.

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 22/05/2022

guilherme-cidral-5
guilherme-cidral-5 🇧🇷

4 documentos

1 / 31

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
COMÉRCIO
Pági
na
75
4. GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E ECONOMIAS
NACIONAIS
4.1. GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA
A globalização econômica é um processo de integração internacional das
economias nacionais, influenciado pela redução dos custos de transporte e
comunicações.
Este processo de integração está constituído fundamentalmente por aumentos
consideráveis do comércio internacional, dos investimentos diretos no estrangeiro,
realizados seja por empresas nacionais ou internacionais, de intercâmbios
tecnológicos, de fluxo de capital em curto prazo e de migrações de trabalhadores e
suas famílias, produzindo importantes transformações culturais.
Com a globalização econômica, o mundo se faz mais interdependente: decisões
tomadas em um país afetam a juri-disposição política de outros. As relações
econômicas, assim como as políticas, sociais ou culturais, sobrepassam as fronteiras
existentes entre os Estados nacionais e afetam a seus governos e cidadãos (...).
Albi, I. (2005)
La globalización económica como marco de las relaciones internacionales.
Nuevas tendencias en la economía y fiscalidad internacional. ICE.
Nos últimos 30 anos, um acentuado aumento do crescimento do comércio internacional
incentivou o processo de globalização econômica, fato favorecido por um processo de
especialização regional. Tal processo de especialização também permitiu uma produção mais
eficiente em algumas áreas do planeta, uma vez que produzia um aumento da
interdependência espaça entre todos os países.
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Orientação sobre exportação, locomoção e integração econômica: Fases e impactos e outras Slides em PDF para Logística, somente na Docsity!

4. GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E ECONOMIAS

NACIONAIS

4.1. GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA

A globalização econômica é um processo de integração internacional das economias nacionais, influenciado pela redução dos custos de transporte e comunicações. Este processo de integração está constituído fundamentalmente por aumentos consideráveis do comércio internacional, dos investimentos diretos no estrangeiro, realizados seja por empresas nacionais ou internacionais, de intercâmbios tecnológicos, de fluxo de capital em curto prazo e de migrações de trabalhadores e suas famílias, produzindo importantes transformações culturais. Com a globalização econômica, o mundo se faz mais interdependente: decisões tomadas em um país afetam a juri-disposição política de outros. As relações econômicas, assim como as políticas, sociais ou culturais, sobrepassam as fronteiras existentes entre os Estados nacionais e afetam a seus governos e cidadãos (...). Albi, I. (2005) La globalización económica como marco de las relaciones internacionales. Nuevas tendencias en la economía y fiscalidad internacional. ICE. Nos últimos 30 anos, um acentuado aumento do crescimento do comércio internacional incentivou o processo de globalização econômica, fato favorecido por um processo de especialização regional. Tal processo de especialização também permitiu uma produção mais eficiente em algumas áreas do planeta, uma vez que produzia um aumento da interdependência espaça entre todos os países.

 Geografia global Por outro lado, a neutralização das fronteiras nacionais e a liberdade na localização dos centros de produção e consumo foram favorecidas pela revolução de transporte internacional, o qual implica um novo conceito de geografia global.  Aspectos positivos para a economia mundial do processo de globalização:

  1. Redução dos custos de transporte e produção;
  2. Obtenção de economias de escalas globais;
  3. Ampliação do conceito da dimensão dos mercados de consumo e produção;
  4. Melhora na eficiência da produção por meio de um progresso na exploração das vantagens competitivas das nações.  Crescimento do comércio Internacional 1990- Fonte: http://www.wto.org/spanish/news_s/pres14_s/pr721_s.htm

à escala regional, além de possíveis vínculos de cooperação com outros blocos econômicos. Por outro lado, os processos de integração econômica dão lugar a:  Uma reordenação dos fluxos comerciais;  Uma racionalização dos centros de produção segundo o nível de eficiência adquirida;  Dá-se o primeiro passo para conseguir uma economia de escala supranacional.  Zonas de livre comércio Produz-se uma criação de zonas de livre comércio que atuam como pólos de desenvolvimento econômico. Tais zonas são favorecidas por uma série de regulações especiais que empurram a atividade. Destacam-se as seguintes características principais:

  1. Incentivos econômicos: Redução de impostos, isenções fiscais, alfandegários, subsídio do processo de assentamento (terrenos);
  2. Orientação em relação a atividades dedicadas à exportação, locomoção como centro de atração de investidores e empresas estrangeiras que colaborem em conseguir uma melhoria da estrutura produtiva do país;
  3. Aplicação de um regulamento estatal específico que impulsiona a contratação de pessoal, a redução dos trâmites alfandegários, uma maior facilidade em conseguir permissões para implantação nessa área;
  4. Fornecimento de infraestruturas favoráveis para o desenvolvimento das atividades: disposição da terra, comunicações, localização estratégica (porto, aeroporto), redes logísticas apropriadas.  Sistemas de produção O desenvolvimento no setor logístico produz uma aproximação entre a fase de produção e a fase de distribuição, favorecendo o intercâmbio de mercadorias a nível mundial.

 Redução dos custos de transporte Esta redução potencializa o crescimento do comércio internacional, além da modificação na localização das atividades econômicas. Pode-se dizer que a globalização do comércio internacional depende de:  Rede logística;  Sistemas de transportes;  Serviços complementares necessários para conseguir uma alta eficiência e competitividade ideal para o âmbito internacional. Esses são os serviços necessários para se conseguir manter a globalização econômica: A Centros de distribuição Criação de grandes infraestruturas e terminais para concentrar a entrada e saída de grande volume de mercadorias. Fala-se de um modelo novo de transporte internacional do tipo modal e multimodal. B Regulação Regulação internacional através do setor bancário, financeiro e de seguros, colaboração nas estratégias seguras de negociação entre compradores e vendedores. C Fronteiras Melhora nos procedimentos alfandegários, reduzir os movimentos de documentação, aumento da segurança jurídica e custos de aduana que facilitam um maior e melhor fluxo de mercadoria entre os países. Evolução do comércio internacional - fases do modelo de produção e transporte: Fase 1: Estagnação dos fatores de produção (1950-1970)

  • Período de escassez;
  • Elevados custos de transporte;
  • O grande número de restrições aduaneiras em relação ao comércio internacional de mercadorias seguem para as matérias-primas escassas em cada país. Todo o resto se produz a nível nacional, conseguindo maior autonomia produtiva, independente dos custos de produção;
  • Movimentos logísticos através do transporte de produtos a granel, ou seja, matérias-primas. Não havia nenhuma infraestrutura específica para tais fluxos, nem tampouco uma ligação até o ponto final de destino.

alcançar formas mais amplas de organização. Pode-se observar como apareceram movimentos de integração econômica em todos os continentes por meio de acordos econômicos que liberam a circulação de mercadorias, mão de obra, capital e serviços, e o fizeram por meio das fronteiras de um grupo determinado de países. Especialistas anunciam que tal processo de criação de grandes blocos econômicos regionais dará lugar a um novo acontecimento, uma nova divisão de ordem econômica internacional na qual aparecem; supraestados, onde exista uma liberalização comercial dentro de suas fronteiras, e que, ao mesmo tempo, estabeleçam barreiras comerciais ao resto dos grupos econômicos externos. Graus de integração dos projetos de integração econômica:

  1. Criação de uma autêntica economia global em que todos os países comportam uma moeda comum e estabeleçam normas que aumentem a liberdade de circulação de produtos, serviços e fatores de produção;
  2. Permanecem os interesses nacionais, aplicam-se normas e medidas regularizadoras liberais de tipo setorial. Os principais níveis de integração econômica podem ser classificados segundo o grau de integração alcançado entre as economias que o compõem. Estarão definidas respeitando as seguintes condições: 4.2.1. ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO (NAFTA, MERCOSUL) A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) tem como objetivo eliminar as barreiras alfandegárias para quase todos os itens de comércio entre os países associados, formando, assim, uma área de livre comércio. Uma vez implementada, tornar-se-ia o maior bloco econômico do mundo – englobando também as áreas do NAFTA (na América do Norte) e do MERCOSUL (na América do Sul). Alguns Exemplos:  Associação Latino-americana de Integração (ALADI);  Comunidade Andina (CAN);  Comunidade do Caribe (CARICOM);

 Mercado Comum do Sul (MERCOSUL);  Organização dos Estados Americanos (OEA);  Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH);  Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA);  União das Nações Sul-americanas (UNASUL);  Os processos de integração país por país (seção em construção).  Características da área de livre comércio 1 Liberdade de comércio de mercadorias e serviços entre os países membros Em certos momentos, pode haver limitação de tais serviços/mercadorias com o objetivo de proteger alguns setores em construção de alguns países participantes. 2 Regulação Ausência de quotas, barreiras, impostos, taxas alfandegárias entre os países participantes. 3 Política comercial com os países não membros Cada país membro pode estabelecer suas próprias medidas comerciais com os demais países membros frente às importações-exportações, visto a não existência de uma fronteira ou alfândega comum.  Vantagens da Área de Livre Comércio  Economias de escala: criação de um grande mercado interior;  Eficiência dos fluxos logísticos: estabelece-se uma técnica simples de transporte de mercadorias, conseguindo rapidez e aproximação dos centros de abastecimento e consumo;  Eficiência na gestão do mercado: melhor acesso a fatores de produção mais competitivos.  Limitações das Zonas de Livre Comércio a. Limitação no desenvolvimento equitativo da economia como um todo: produzido por uma diminuição da liberdade de comércio interno de alguns países membros em determinados produtos e serviços; b. Falta de normas comuns entre os países membros: cria-se uma situação na qual existe o risco que os países que tenham menores tarifas alfandegárias obtenham vantagem sobre os demais;

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_aduaneira Algumas características principais: Tarifa comum para a importação, visto que os países membros não possuem o poder de usar a alfândega como vantagem, aumentando eficiência na economia e estabelecendo laços políticos e culturais mais estreitos.  Vantagens da União Aduaneira:  Capacidade de decisão: os países pertencentes possuem maior capacidade de decisão frente aos fluxos de comércio internacional relacionados com as importações e exportações. De fato, tal tipo de alfândega comum é uma ferramenta essencial para se proteger da competência exterior, possibilitando maior cooperação com a produção interna;  Simplificação: a estrutura dos sistemas aduaneiros é bem mais simples, visto que ajuda os países não membros em suas relações comerciais.  Limitações da União Aduaneira  Menos autonomia: a União Aduaneira supõe uma perda de autonomia em relação à regulação de alfândegas, o que pode provocar dificuldades, já que nem todos os países possuem as mesmas necessidades. Mesmo assim, esse tipo de integração é oposta a uma realidade econômica divergente;  Conflitiva: a União Aduaneira pode ser vista como uma forma agressiva de organização dentro do comércio internacional, criando, assim, diferenças entre os países membros e não membros. 4.2.3. MERCADO COMUM Um Mercado Comum é a união aduaneira com políticas comuns de regulamentação de produtos e liberdade de circulação de pessoas, serviços e capitais. Um bom exemplo é a União Europeia. O tipo de integração chamada de Mercado Comum supõe:

 Eliminação de barreiras comerciais no intercâmbio de mercadorias: Zona de comércio livre, união aduaneira;  Mobilidade dos fatores de produção: capital, mão de obra, tecnologia;  Eliminação das restrições para os fluxos migratórios da população;  Eliminação das restrições para a localização dos investimentos.  Características do Mercado Comum A criação desse tipo de integração econômica supõe um grande esforço na coordenação entre os países membros em relação à política monetária, fiscal, trabalhista. Tal esforço é o motivo pelo qual algumas uniões aduaneiras só conseguem um modelo de integração baseado exclusivamente em temas econômicos, por exemplo, em questões relacionadas com a zona de livre comércio ou à união aduaneira.  Vantagens do Mercado Comum   rentabilidade na localização dos capitais;   eficiência dos processos produtivos. 4.2.4. UNIÃO ECONÔMICA/ UNIÃO MONETÁRIA (UE) A última fase do processo de integração econômica é a elaboração de uma união econômica. Nessa fase estão presentes todos os pontos do Mercado Comum; liberdade de capitais, de movimentos, além dos fatores de produção. Além disso, vemos as seguintes regras de integração:  Adoção de moeda única para todos os países;  Homogeneização das fianças públicas;  Homogeneização da política monetária;  Homogeneização da política fiscal. Não podemos confundir a União Econômica e monetária com uma simples união monetária, que não envolve um mercado comum.

 Desvantagens da União Econômica

  1. Moeda Única: A incorporação de uma moeda única e forte subtrai competitividade às exportações de produtos nacionais.
  2. Fiscalização: Em um contexto de União Monetária, existe uma falta de autonomia fiscal que supõe grande escassez de uma ferramenta básica de proteção: a produção nacional. Isso gera um impedimento na ajuda de alguns setores menos competitivos ou que se situam em fases iniciais de produção.
  3. Inflação: As políticas monetárias aplicadas de maneira estritas e orientadas a um controle da inflação impossibilitam atuar com grandeza em épocas de baixo crescimento econômico, nas quais seria recomendado potencializar o aumento da produção. 4.2.5. REALIDADE DOS PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA Estudaremos as causas de uma série de inconvenientes ou fracassos que apareceram através dos processos de integração econômica, e que não foram benéficas para tais processos: a. Instabilidade Econômica: A habitual instabilidade econômica, isso é, inflação, desvalorização, corrupção, fuga de capital dificulta a obtenção de um rigor na integridade econômica. b. Autonomia Nacional: A necessidade de manter a autonomia nacional referente aos aspectos-chave da economia, como pode ser o sistema monetário ou fiscal. Além disso, estes aspectos são habituais nas importantes decisões econômicas de cada nação.

c. Dificuldade de Coordenação: A dificuldade oculta na obtenção da coordenação dos interesses de cada país em relação aos setores que são participantes. d. Diversidade do desenvolvimento econômico: A diversidade no nível do desenvolvimento econômico dos países que se iniciaram no processo de integração econômica. e. Nível de desenvolvimento: O nível de desenvolvimento de cada país, na maioria das vezes, supõe um impedimento na concessão de aspectos básicos no processo de negociação. Atualmente o modelo de economia globalizada implica a necessidade da participação de todos os países em processo de integração econômica, visto que os grandes assuntos de negociação econômica internacional são competência de áreas de integração econômica com um grande peso na economia mundial. Esses temas de negociação econômica internacional já não pertencem às nações-estado como o habitual anteriormente. Na continuação detalhamos algumas consequências tangíveis do processo de integração econômica.  Aumento da produtividade A situação de um mercado no qual existe liberdade na mobilidade dos fatores de produção permite o aumento da produtividade das economias nacionais, visto que se produz um movimento de capital e mão de obra que se dirige aos países da zona de integração econômica em que se obtenham maiores níveis de produtividade. Cabe destacar que a liberdade de mobilidade dos fatores de produção não beneficia a todos os países da mesma forma. Isso ocorre devido ao fato de que o capital e a mão de obra se movem por princípios econômicos que não se correspondem às necessidades de um país a longo prazo. Por tal motivo, é habitual ver como o capital nacional de um país com menos riqueza se orienta através dos países da integração econômica que possuem maior rentabilidade e estabilidade de investimento. Além disso, também é costume que a livre

4.3. PAÍSES EMERGENTES - PAÍSES BRICS

BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por 5 países que possuem lugar importante, determinante e decisivo dentro do marco da economia mundial: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Tal agrupamento não representa um bloco econômico nem mesmo uma instituição internacional, mas uma forma de agrupamento informal, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios. O que era somente uma expressão utilizada por economistas para nomear um grupo de países com característica em comum, a partir de 2006, passou a ser um mecanismo internacional, quando tais países (Brasil, Rússia, Índia e China) decidiram usar a expressão com um caráter diplomático, proporcionando a realização de ações econômicas e uma maior comunicação entre os envolvidos. Inicialmente a expressão BRICs levava o “s” final minúsculo, designando somente seu plural. Em 2011, contudo, a África do Sul incorporou-se ao BRIC, passando a se chamar oficialmente de BRICS (o “S” agora representa o nome do país em inglês: South Africa). Assim, podemos entendê-lo como um mecanismo formado por países chamados “emergentes”, que possui um grande peso econômico e político. São países que, além de se destacarem pela abundância de suas riquezas nacionais e condições favoráveis para explorá- las, revelam um crescimento da atividade econômica, relacionado não somente com o crescimento interno, senão também o incremento acentuado das relações comerciais com outros países. Tal termo foi criado ainda no início dos anos 80 por Antonie Van Agtmael. Antonie, funcionário do Banco Mundial e diretor-fundador de investimentos de Emerging Markets Management L.L.C. Serve para definir que um país emergente é uma economia com uma renda per capita baixa ou média-baixa que possui as seguintes características:

  1. Os níveis de riscos econômicos são mais elevados que os países desenvolvidos, isso é, desvalorização, intervencionismo estatal, câmbio de regulação legal, etc.;
  2. Há um aumento no investimento tanto locais como estrangeiros, que mostra que é um mercado atraente e valorizado com estruturas estáveis;
  1. Estão imersos em um processo de transição e em uma situação de abertura de mercados, de internacionalização, e da impulsão de programas de reformas estruturais;
  2. A taxa de crescimento é mais ou menos elevada, o que possibilita a previsão de um futuro com a obtenção de um nível de renda per capita média e um Produto Interno Bruto (PIB) crescente. Atualmente, o termo economia emergente se refere a diferentes países como México, Vietnam, Turquia, África do Sul, Chile e Argélia, entre outros. As características que reúnem todos são muito distintas: taxa populacional, crescimento econômico, tamanho, estratégia e estrutura empresarial. Atualmente, os BRICS detêm mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais cresce no planeta. Além disso, representam 42% da população do planeta, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. (http://brasilescola.uol.com.br/geografia/bric.htm) Talvez por isso, alguns autores economistas comparam a natureza dos países BRICS com o aumento da economia dos Estados Unidos no final do século XIX, ou seja, há grande capacidade de se transformarem em potências econômicas mundiais do século XXI.

Suas empresas chegaram a adquirir um alto nível de vantagem competitiva, o qual possibilitou grande número de investidores estrangeiros, possibilitando ao país ser o maior produtor de produtos de alto componente de inovação tecnológica. Observa-se, também, a exportação de produtos de alto valor agregado, como automóveis e eletrônicos, além da manutenção da exportação dos setores industriais menos complexos, como têxtil e brinquedos.

  1. Caso Rússia: matérias-primas Lembremos que Rússia participou da segunda Revolução Industrial, ou seja, industrializou-se muito antes de todos os países dos BRICS. Além disso, também esteve no centro da geopolítica mundial durante muitos anos, relevando poder econômico e industrial. O setor russo conta com uma vulnerabilidade nos fluxos de intercâmbios internacionais, visto que os preços de suas exportações são mais instáveis. Apesar disso, conta com recursos que aceleram o crescimento de todo país, graças a seus preços. Atualmente, cerca de 80% de suas exportações se concentram em commodities (gás e petróleo predominantemente).
  2. Caso Brasil: Indústria e matérias-primas Brasil tem uma forte indústria nacional nos setores da aeronáutica e automobilístico, além de apresentar uma estrutura variada dos produtos agrícolas e de energia.
  3. Caso África do Sul: Indústria Comparativamente aos outros países, tende a números menos expressivos, caracterizando-se, possivelmente, como o menor sócio do agrupamento. Tal fato, entretanto, não retira sua importância no cenário internacional e, sobretudo, no regional, em que exerce grande influência. A tabela a seguir contém a posição dos países BRICS, considerando algumas variáveis selecionadas. A melhor colocação está destacada em negrito.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/BRICS#Admiss%C3%A3o_da_%C3%81frica_do_Sul Pode-se concluir, assim, que, em termos comparativos com a China e a Índia, África do Sul e Brasil ainda têm um longo caminho a percorrer para alcançarem grau similar de competitividade internacional nas exportações do setor secundário. No Brasil, a baixa competitividade dos produtos nacionais tem gerado, inclusive, mal-estar entre representantes da indústria brasileira, a qual se vê frequentemente ameaçada pela invasão de produtos mais baratos, sobretudo, chineses. (Lima, M. M. C. BRICS: Entrada na África do Sul no agrupamento e as consequências para o bloco e para o Brasil, 2015) 4.3.2. INFRAESTRUTURAS O potencial e desenvolvimento das infraestruturas são uma variável importante para a evolução dos países BRICS. Suas extensões territoriais demonstram a necessidade de construção de grandes infraestruturas para atender a demanda existente e responder de forma otimizada às necessidades e, assim, promover o crescimento econômico do país.