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Má Utilização do FUNDEB na Educação Brasileira: Revelações de Paulino Rocha, Notas de estudo de Pedagogia

A insatisfação de paulino rocha da cruz, professor e graduando em pedagogia, sobre o mau uso do dinheiro da educação no brasil. Ele denuncia irregularidades na aplicação de recursos, desvios para outros gastos, falta de planejamento estratégico e salários baixos para professores. O autor chama a atenção para a importância de investir em educação e respeitar a profissão de professor.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 05/06/2013

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edinei-messias-12 🇧🇷

4.6

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MAU USO DO RECURSO DO FUNDEB
PAULINO ROCHA
DA CRUZ,
Professor e
Graduando em
Pedagogia pela
FACITE, Faculdade
de Ciências,
Tecnologia e
Educação,
Canarana BA.
Endereço Eletrônico:
paulinorocha10@gmail.com
A cada dia a classe dos professores demonstra
mais insatisfação com o mau uso do dinheiro da
educação, percebe - se que esse dinheiro está
sendo usado para outros meios como na
contratação excedente de funcionários e a
aplicação dos recursos, do transporte escolar e
contratação de veículos irregulares para uso de
transporte dos alunos da zona rural (veículos
sucateados e documentação irregular). Há desvios
na aplicação dos recursos para pagamentos de
funcionários não integrantes do grupo de magistério,
são muitas as irregularidades.
É bem verdade que não se constrói uma educação
de boa qualidade com bravatas, é necessário
arregaçar as mangas e ir à luta. É preciso trazer à
tona propostas plausíveis através de congressos de
especialistas para este fim, hoje se gasta muito
mais com um preso, do que com um aluno e isto é
inadmissível. Faltam recursos e Planejamento
estratégico para enfrentar este tema com eficiência
e eficácia.
A parcela mínima de 60% do FUNDEB é para
ser repassado para os professores e funcionários da
rede pública municipal de ensino, mas podem estar
sendo desviados para pagamentos de outras
atividades que não fazem parte da educação, sabe-
se que esse dinheiro não pode jamais ser gasto em
outras funções a não ser na própria educação.
Enquanto isso, as escolas se encontram em
situações precárias, como a falta de livros didáticos,
merenda de má qualidade etc. Em muitos
municípios, no final do ano letivo, acontece de
dividir o dinheiro da educação que sobra entre os
professores, mas em outros, os professores ficam
até sem receber o 13º salário.
Apesar desta situação caótica, muitos ainda
insistem em serem professores, porém até para
serem
admitidos são submetidos à injustiças. Os salários
dos professores deveriam seguir a lógica da
complexidade e da responsabilidade no ensino.
Sendo assim teríamos os maiores salários para os
professores que trabalham na Educação Infantil e
Ensino Fundamental. Porém a realidade é
antagônica e cruel para com aqueles que mais
dedicam as suas energias na educação das
crianças do nosso país, tarefa considerada árdua,
exigente, e, contudo, gratificante.
De que adianta o Brasil ser a economia do
mundo, se as riquezas produzidas não se revertem,
acima de tudo, em educação? A desigualdade vai
ser sempre gritante e triste, e nós continuaremos
sofrendo as consequências da pobreza... Falta de
saúde, violência, insegurança etc. Haja voz, haja
"braço" e, sobretudo, haja disposição! Se dar aula
para uma sala cheia e falante é difícil, imagine
para duas ou três por dia. É uma jornada
desgastante para boa parte dos professores. "Para
conseguir um salário mínimo digno, a gente precisa
se estender às vezes nos três períodos. Isso é
desgastante fisicamente, o corpo não aguenta. E aí
vem a saúde, tem muito professor afastado, de
licença, muito professor readaptado com problemas
de saúde mesmo por conta do excesso de trabalho",
Uma das profissões mais importantes da nossa
sociedade não está tendo o respeito que merece:
Sabe que é muito grande a importância dessas
pessoas na nossa sociedade:
“Para qualquer outra profissão, tem que ter um bom
professor”! Infelizmente, essa profissão não tem
recebido o respeito que merece. Os professores
reclamam dos salários baixos, da carga horária
pesada e até de más condições de trabalho.
Referência:
POR DENTRO da grana da Educação. Disponível
em http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-
publica/dinheiro-educacao-509097.shtml. Acesso em
Maio de 2013

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MAU USO DO RECURSO DO FUNDEB

PAULINO ROCHA

DA CRUZ,

Professor e Graduando em Pedagogia pela FACITE, Faculdade de Ciências, Tecnologia e Educação, Canarana BA.

Endereço Eletrônico:

paulinorocha10@gmail.com

A cada dia a classe dos professores demonstra mais insatisfação com o mau uso do dinheiro da educação, percebe - se que esse dinheiro está sendo usado para outros meios como na contratação excedente de funcionários e a má aplicação dos recursos, do transporte escolar e contratação de veículos irregulares para uso de transporte dos alunos da zona rural (veículos sucateados e documentação irregular). Há desvios na aplicação dos recursos para pagamentos de funcionários não integrantes do grupo de magistério, são muitas as irregularidades.

É bem verdade que não se constrói uma educação de boa qualidade com bravatas, é necessário arregaçar as mangas e ir à luta. É preciso trazer à tona propostas plausíveis através de congressos de especialistas para este fim, hoje se gasta muito mais com um preso, do que com um aluno e isto é inadmissível. Faltam recursos e Planejamento estratégico para enfrentar este tema com eficiência e eficácia.

A parcela mínima de 60% do FUNDEB é para ser repassado para os professores e funcionários da rede pública municipal de ensino, mas podem estar sendo desviados para pagamentos de outras atividades que não fazem parte da educação, sabe- se que esse dinheiro não pode jamais ser gasto em outras funções a não ser na própria educação.

Enquanto isso, as escolas se encontram em situações precárias, como a falta de livros didáticos, merenda de má qualidade etc. Em muitos municípios, no final do ano letivo, acontece de dividir o dinheiro da educação que sobra entre os professores, mas em outros, os professores ficam até sem receber o 13º salário.

Apesar desta situação caótica, muitos ainda insistem em serem professores, porém até para serem admitidos são submetidos à injustiças. Os salários dos professores deveriam seguir a lógica da complexidade e da responsabilidade no ensino. Sendo assim teríamos os maiores salários para os professores que trabalham na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Porém a realidade é antagônica e cruel para com aqueles que mais dedicam as suas energias na educação das crianças do nosso país, tarefa considerada árdua, exigente, e, contudo, gratificante. De que adianta o Brasil ser a 6ª economia do mundo, se as riquezas produzidas não se revertem, acima de tudo, em educação? A desigualdade vai ser sempre gritante e triste, e nós continuaremos sofrendo as consequências da pobreza... Falta de saúde, violência, insegurança etc. Haja voz, haja "braço" e, sobretudo, haja disposição! Se dar aula para uma sala cheia e falante já é difícil, imagine para duas ou três por dia. É uma jornada desgastante para boa parte dos professores. "Para conseguir um salário mínimo digno, a gente precisa se estender às vezes nos três períodos. Isso é desgastante fisicamente, o corpo não aguenta. E aí vem a saúde, tem muito professor afastado, de licença, muito professor readaptado com problemas de saúde mesmo por conta do excesso de trabalho",

Uma das profissões mais importantes da nossa sociedade não está tendo o respeito que merece: Sabe que é muito grande a importância dessas pessoas na nossa sociedade: “Para qualquer outra profissão , tem que ter um bom professor”! Infelizmente, essa profissão não tem recebido o respeito que merece. Os professores reclamam dos salários baixos, da carga horária pesada e até de más condições de trabalho.

Referência:

POR DENTRO da grana da Educação. Disponível em http://educarparacrescer.abril.com.br/politica- publica/dinheiro-educacao-509097.shtml. Acesso em Maio de 2013