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Mecanismos de lesão glomerular na Glomerulonefrite Difusa Aguda Pós Estreptocócica (GNDA), Transcrições de Nefrologia

Os mecanismos de lesão glomerular na Glomerulonefrite Difusa Aguda Pós Estreptocócica (GNDA). São descritos os mecanismos de lesão glomerular causados por imunocomplexos circulantes, imunocomplexos in situ e anticorpos antimembrana basal glomerular. Além disso, são apresentados os mediadores da lesão imune, como a ativação do complemento e o recrutamento de leucócitos. O documento também discute a infiltração leucocitária nos glomérulos e a proliferação de células endoteliais, mesangiais e epiteliais parietais.

Tipologia: Transcrições

2023

À venda por 04/10/2023

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GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA PÓS
ESTREPTOCÓCICA (GNDA)
Mecanismos de lesão glomerular:
Glomerulonefrite causada por
imunocomplexos circulantes:
Os antígenos que desencadeiam a
formação dos complexos imunes não são de
origem glomerular, podendo ser endógenos,
como na GN associada a lúpus eritematoso
sis têmico, ou exógenos, como ocorre na GN
que se segue a certas infecções bacterianas
(estreptocócica), virais (hepatite B), para
sitárias (malária pelo Plasmodium falciparum)
e por espiroquetas (Treponema pallidum).
Os complexos antígeno-anticorpo são
formados in situ ou na circulação e então
aprisionados nos glomérulos, onde produzem
lesão, que em grande parte se deve à
ativação do complemento e ao
recrutamento de leucócitos. As lesões ainda
podem ocorrer pela ligação de receptores
Fc nos leucócitos independentemente da
ativação do sistema complemento, como
pela ligação cruzada dos receptores Fc com
anticorpos IgG que também resultam na
ativação de leucócitos e degranulação dos
mesmos.
Infiltração leucocitária (exsudação) nos
glomérulos e variável proliferação de células
endoteliais, mesangiais e epiteliais parietais.
Deposição de imunocomplexos: no
mesângio, entre as células endoteliais e a
MBG (depósitos subendoteliais) ou entre a
superfície externa da MBG e os podócitos
(depósitos subepiteliais).
O padrão e a localização dos depósitos de
imunocomplexos contribuem para distinguir
entre os vários tipos de GN.
Uma vez depositados nos rins, os
imunocomplexos podem eventualmente ser
degradados ou fagocitados, principalmente
por leucócitos infiltrados e células
mesangiais, e a reação inflamatória pode
então desaparecer. Esse curso ocorre
quando a exposição ao antígeno
desencadeador é limitada e de curta
duração, como na maioria dos casos de GN
pós estreptocócica ou nas infecções
agudas. Entretanto, se for fornecido um
suprimento contínuo de antígenos, com
repetidos ciclos de formação e deposição
de imunocomplexos, a lesão poderá ocorrer,
levando a GN crônica.
Glomerulonefrite causada por
imunocomplexos in situ:
A deposição de anticorpos nos glomérulos é a
principal via de lesão glomerular.
Vários fatores contribuem para as alterações
morfológicas e estruturais na GN: as reações
imunes in situ, o aprisionamento de complexos
circulantes, a interação entre esses dois
eventos, determinantes hemodinâmicos locais
e estruturais do glomérulo. Os anticorpos
também podem reagir in situ com antígenos
não glomerulares previamente “implantados”,
os quais podem estar localizados no rim por
interagirem com diversos componentes
intrínsecos do glomérulo.
Os antígenos implantados incluem complexos
nucleossomais (em pacientes com lúpus
eritematoso sistêmico), produtos bacterianos,
endostroptosina, uma proteína expressa por
estreptococos do grupo A; grandes proteínas
agregadas (p. ex., imunoglobulinas G
agregadas [IgG]), que tendem a se depositar
no mesângio; imunocomplexos dessas
proteínas, uma vez que contêm sítios reativos
para futuras interações com anticorpos livres,
antígenos livres ou complemento.
Os seguintes fatores afetam a localização de
antígenos, anticorpos ou imunocomplexos no
glomérulo: a carga molecular e o tamanho
dos reagentes, a hemodinâmica glomerular, a
função mesangial, e a integridade da carga
seletiva da barreira glomerular.
Complexos depositados no endotélio ou
subendotélio causam uma reação
inflamatória no glomérulo com infiltração de
leucócitos e exuberante proliferação de
células glomerulares residentes.
Anticorpos dirigidos para a região subepitelial
dos capilares glomerulares são em grande
parte não inflamatórios e causam lesões
semelhantes às da nefrite de Heymann ou da
nefropatia membranosa.
Glomerulonefrite induzida por
anticorpos antimembrana basal
glomerular:
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GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA PÓS

ESTREPTOCÓCICA (GNDA)

Mecanismos de lesão glomerular:

Glomerulonefrite causada por imunocomplexos circulantes: Os antígenos que desencadeiam a formação dos complexos imunes não são de origem glomerular, podendo ser endógenos, como na GN associada a lúpus eritematoso sis têmico, ou exógenos, como ocorre na GN que se segue a certas infecções bacterianas (estreptocócica), virais (hepatite B), para sitárias (malária pelo Plasmodium falciparum) e por espiroquetas (Treponema pallidum). Os complexos antígeno-anticorpo são formados in situ ou na circulação e então aprisionados nos glomérulos, onde produzem lesão, que em grande parte se deve à ativação do complemento e ao recrutamento de leucócitos. As lesões ainda podem ocorrer pela ligação de receptores Fc nos leucócitos independentemente da ativação do sistema complemento, como pela ligação cruzada dos receptores Fc com anticorpos IgG que também resultam na ativação de leucócitos e degranulação dos mesmos. Infiltração leucocitária (exsudação) nos glomérulos e variável proliferação de células endoteliais, mesangiais e epiteliais parietais. Deposição de imunocomplexos: no mesângio, entre as células endoteliais e a MBG (depósitos subendoteliais) ou entre a superfície externa da MBG e os podócitos (depósitos subepiteliais). O padrão e a localização dos depósitos de imunocomplexos contribuem para distinguir entre os vários tipos de GN. Uma vez depositados nos rins, os imunocomplexos podem eventualmente ser degradados ou fagocitados, principalmente por leucócitos infiltrados e células mesangiais, e a reação inflamatória pode então desaparecer. Esse curso ocorre quando a exposição ao antígeno desencadeador é limitada e de curta duração, como na maioria dos casos de GN pós estreptocócica ou nas infecções agudas. Entretanto, se for fornecido um suprimento contínuo de antígenos, com repetidos ciclos de formação e deposição

de imunocomplexos, a lesão poderá ocorrer, levando a GN crônica.

Glomerulonefrite causada por imunocomplexos in situ: A deposição de anticorpos nos glomérulos é a principal via de lesão glomerular. Vários fatores contribuem para as alterações morfológicas e estruturais na GN: as reações imunes in situ , o aprisionamento de complexos circulantes, a interação entre esses dois eventos, determinantes hemodinâmicos locais e estruturais do glomérulo. Os anticorpos também podem reagir in situ com antígenos não glomerulares previamente “implantados”, os quais podem estar localizados no rim por interagirem com diversos componentes intrínsecos do glomérulo. Os antígenos implantados incluem complexos nucleossomais (em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico), produtos bacterianos, endostroptosina, uma proteína expressa por estreptococos do grupo A; grandes proteínas agregadas (p. ex., imunoglobulinas G agregadas [IgG]), que tendem a se depositar no mesângio; imunocomplexos dessas proteínas, uma vez que contêm sítios reativos para futuras interações com anticorpos livres, antígenos livres ou complemento. Os seguintes fatores afetam a localização de antígenos, anticorpos ou imunocomplexos no glomérulo: a carga molecular e o tamanho dos reagentes, a hemodinâmica glomerular, a função mesangial, e a integridade da carga seletiva da barreira glomerular. Complexos depositados no endotélio ou subendotélio causam uma reação inflamatória no glomérulo com infiltração de leucócitos e exuberante proliferação de células glomerulares residentes. Anticorpos dirigidos para a região subepitelial dos capilares glomerulares são em grande parte não inflamatórios e causam lesões semelhantes às da nefrite de Heymann ou da nefropatia membranosa.

Glomerulonefrite induzida por anticorpos antimembrana basal glomerular:

Os anticorpos são dirigidos contra antígenos fixos na MBG. Amudança conformacional na cadeia a do colágeno tipo IV da MBG parece ser a chave para indução da autoimunidade. Às vezes, os anticorpos anti-MBG fazem reações cruzadas com a membrana basal dos alvéolos pulmonares, resultando em lesões renais e pulmonares simultâneas ( síndrome de Goodpasture ).

Mediadores da lesão imune: Uma importante via para o início da lesão mediada por anticorpos envolve a ativação do complemento e o recrutamento de leucócitos. A ativação do complemento pela via clássica conduz a liberação de agentes quimiotáticos (principalmente C5a) por neutrófilos e monócitos. Neutrófilos liberam proteases, que causam degradação da MBG; radicais livres derivados do oxigênio, que causam dano celular; e metabólitos do ácido araquidônico, que contribuem para a redução na TFG. Entretanto, esse mecanismo se aplica somente a alguns tipos de GN, pois a maioria contém poucos neutrófilos nos glomérulos lesados. Nesses casos, a lesão independe da presença de neutrófilo, mas é dependente do complemento e possivelmente causada pelo complexo de ataque à membrana C5b-C9, formado na MBG. A via alternativa da lectina ligante de manose pode ser ativada pela lesão celular ou apoptose, também levando ao dano glomerular. ● Monócitos e macrófagos, que se infiltram no glomérulo nas reações mediadas por anticorpos e mediados por células; quando ativados, liberam diversos mediadores ● Linfócitos T sensibilizados durante o curso de reações celulares imunomediadas podem causar lesão glomerular. Em algumas formas de GN experimental, a doença pode ser induzida pela tranferência de linfócitos T sensibilizados. A lesão mediada por linfócitos T pode explicar casos em que não existem depósitos de anticorpos ou de imunocomplexos, ou os depósitos existentes não se relacionam com a gravidade do dano. No entanto, tem sido difícil estabelecer

um papel causal para os linfócitos T ou para a lesão mediada por células imunes na GN humana. ● Plaquetas, que se agregam no glomérulo durante lesão imuno mediada e liberam prostaglandinas e fatores de crescimento. ● Células glomerulares residentes (epitelial, mesangial e endotelial), que podem ser estimuladas a secretar mediadores como citocinas (interleucina 1), metabólitos do ácido araquidônico, fatores de crescimento, óxido nítrico e endotelina. ● Trombina, produzida em consequência de trombose intra glomerular, causa infiltração de leucócitos e proliferação de células glomerulares pelo desencadeamento de receptores ativados por protease (PAR).

Glomerulonefrite difusa aguda pós estreptocócica:

✔ ro esso inflamatorio de origem imunologi a que a omete todos os glomerulos de am os os rins onsiderada, juntamente om a fe re reumati a, sequela tardia e nao supurativa de estrepto o ia a mais comum das glomerulopatias da infancia.

Epidemiologia:

✔ Estima-se que mais de 470.000 casos de GNDA ocorram anualmente no mundo, com uma inciden ia de , a , por individuos, - sendo que desses asos o orrem nos paises em desenvolvimento, em virtude das pessimas condicoes higieni o-sanitarias das moradias e coabitacao da populacao de baixa renda determinando uma maior frequencia de infeccoes a terianas, prin ipalmente pelos estrepto o os eta-hemoliticos do grupo A (EBHG os ultimos 20 a 30 anos, a prevalen ia de tem diminuido nos paises desenvolvidos por conta do tratamento mais efetivo e precoce das infeccoes e melhorias das condicoes de vida e nutricao dessas populacoes.

passagem de elementos que normalmente nao sao filtrados hema ias, leu o itos e proteinas sse intenso pro esso inflamatorio endocapilar glomerular reduz a luz desses capilares, causando diminuicao do ritmo de filtracao glomerular (RFG) pela reducao do coeficiente de ultrafiltracao, com consequente retencao de alguns ompostos reatinina, ureia, potassio, entre outros que pode determinar lesao renal aguda. Esse evento agudo resulta em diminuicao da oferta de agua e sodio aos tubulos renais. Esses segmentos geralmente se encontram com sua funcao preservada e, portanto, promoverao reabsorcao de agua e sodio com desajuste do balanco glomerulotubular provocando oliguria, aumento do volume extra elular ir ulante supressao do sistema renina angiotensina aldosterona , edema, hipertensao arterial e ongestao ir ulatoria lem do aumento do volume circulante, acredita-se que, nos capilares sistemicos, ocorram alteracoes das forcas determinantes da lei de Starling, contribuindo para o aparecimento do edema.

Patologia:

✔ a ma ros opia, os rins en ontram-se moderadamente aumentados de volume, e pontos hemorragi os podem ser o servados na apsula a mi ros opia opti a, todos os glomerulos estao uniformemente envolvidos. O tufo glomerular apresenta-se aumentado, o espaco de owman esta reduzido, e os capilares, obliterados pela tumefacao e proliferacao das elulas mesangiais ou endoteliais uantidades variaveis de leu o itos polimorfonu leares ha itualmente infiltram o tufo glomerular s arterias e arteriolas raramente en ontram-se alteradas m geral, nao existem grandes modificacoes tubulares. Na microspia eletroni a, o lumen apilar mostra-se estreitado pelo aumento do numero de elulas mesangiais e pelos

polimorfonu leares epositos eletrodensos, entre a lamina densa e o epitelio, sao o servados dias apos o inicio da doenca e, em geral, desapare em em torno da a semana apresenta-se integra, ex eto nos lo ais onde existem depositos eletrodensos imunofluorescencia, observam-se depositos granulares de , g e eta- - - glo ulina ao longo das paredes apilares e, em menor intensidade, na matri mesangial epositos de properdina e fibrinogenio podem ser observados.

nico:

✔ s sintomas lini os lassicos – edema, hipertensao e hematuria – manifestam- se a dias no maximo semanas apos a infeccao estrepto o i a de vias aereas superiores ou de pele. Na maior parte dos casos, o estado geral da crianca esta pou o omprometido e as queixas sao vagas, como indisposicao, inapeten ia, efaleia e edema perior ital intomas menos frequentes, omo olicas abdominais, hipertermia e vomitos alimentares, podem acompanhar o quadro. ✔ Na evolucao natural dos asos nao ompli ados, o serva-se, em media de 7 a dias apos o inicio da doenca, desapare imento do edema, a ompanhado por aumento da diuresee, a dias apos, normalizacao dos niveis tensionais o redor da a ou a semana apos o ini io da sintomatologia, o orre o resta ele imento linico geral da crianca eve-se salientar que alguns doentes podem desenvolver quadros su lini os de ara teri ados apenas por edema su lini o, hipertensao e diminuicao do complemento.

Complicac es:

✔ ongestao ir ulatoria ✔ Encefalopatia hipertensiva ✔ Insuficiencia renal aguda (IRA)

Exames complementares:

✔ ensidade urinaria conservada, em torno de 1015 a 1020, na fase aguda da doenca, pela preservacao da capacidade de concentracao urinaria rela ionada a integridade tubular; ✔ ematuria ma ros opi a ou mi ros opica acompanhando cerca de 95% dos casos; ✔ ilindros hemati os, hialinos, granulosos e leu o itarios, sendo os hema ti os sugestivos de hematuria glomerular; ✔ roteinuria, raramente em niveis nefroticos (> 50 mg/kg dia , e que, na fase aguda, nao se correlaciona com gravidade da nefropatia. ✔ dosagem do omplemento seri o e o rigatoria para o diagnosti o de eus valores en ontram-se diminuidos em 95 a 98% dos casos. ✔ s niveis de ureia e creatinina podem estar elevados em grau discreto ou moderado. ✔ As alteracoes no sodio, potassio e i ar onato dependem do grau de deficit da funcao renal. ✔ Geralmente, observa-se discreta anemia dilucional, decorrente da hipervolemia. ✔ titulo de antiestreptolisina O (ASO) pode estar elevado, dependendo do local da infeccao e do sorotipo infectante. ✔ Em relacao a bacteriologia, as culturas de secrecao de orofaringee da pele tem pouca importancia, porque a infeccao ante ede em a semanas o apare imento do quadro linico da GNDA.

stico diferencial:

✔ Glomerulonefrite membranoproliferativa, que acomete sobretudo o sexo feminino e ocorre geralmente em maiores de 7 anos de idade; na infan ia, ostuma apresentar-se om omplemento serico baixo por meses; ✔ Glomerulonefrite rapidamente progressiva, caracterizada por manifestacoes linicas importantes e aumento progressivo dos niveis de creatinina;

✔ Doenca de erger, que apresenta, em geral, hematuria recorrente, sem os demais sinais linicos que caracterizam a , om omplemento seri o normal e ujo diagnosti o e onfirmado por iopsia, com imunofluorescencia positiva para IgA em deposicao mesangial.

psia renal:

✔ ao indi adores de iopsia renal hematuria ma ros opica com duracao superior a 4 semanas e/ou funcao renal persistentemente alterada por periodo maior de semanas e ou hipertensao arterial prolongada por mais de semanas e ou omplemento serico persistentemente baixo por mais de 8 semanas e/ou associacao om si ndrome nefrotica de duracao superior a 4 semanas.

Tratamento:

✔ tratamento deve ser individuali ado de a ordo om o quadro linico (presenca ou nao de complicacoes), condicao socioeconomica e cultural. Deve-se dar preferen ia ao tratamento am ulatorial e, a prin ipio, restringir a hospitalizacao aos asos de oliguria intensa, de insuficien ia ardiaca ou de encefalopatia hipertensiva. ✔ O repouso deve ser limitado pelo proprio pa iente e re omendado enquanto persistirem edema e hipertensao ou na vigencia de complicacoes ao se justifi a repouso prolongado, pois isso nao influencia a evolucao da doenca. ✔ A restricao dieteti a e importante para o restabelecimento linico (diminuicao do edema e dos niveis tensionais) e a prevencao e/ou a atenuacao das complicacoes da insuficien ia renal transitoria hipervolemia e a otemia ota hidrica deve ser restrita a 20 mL/kg/dia ou 300 a 400 mL/m2/ dia. Quando houver regressao do edema, devem-se acrescentar as perdas do dia anterior (diurese e/ou vomitos ni ialmente, re omenda-se dieta de arro e frutas, a qual on- tem mg de a l ingestao de sodio deve ser diminuida (menos que 2 g de NaCl/m dia tam em durante a fase