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Guias e Dicas
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Meio ambiente, saneamento e cinema, Trabalhos de Ética

Meio ambiente, saneamento e cinema: O uso de obras cinematográficas para complementar a educação ambiental e sanitária.

Tipologia: Trabalhos

2022

Compartilhado em 06/01/2023

Gabriela_Lima28
Gabriela_Lima28 🇧🇷

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Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
Campus Tucuruí
Engenharia Sanitária e Ambiental
Meio ambiente, saneamento e cinema: O uso de obras
cinematográficas para complementar a educação ambiental e
sanitária.
Gabriela Bastos Lima Pantoja
Tucuruí - PA
2022
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Serviço Público Federal Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Campus Tucuruí Engenharia Sanitária e Ambiental

Meio ambiente, saneamento e cinema: O uso de obras

cinematográficas para complementar a educação ambiental e

sanitária.

Gabriela Bastos Lima Pantoja Tucuruí - PA

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Campus Tucuruí Engenharia Sanitária e Ambiental

Meio ambiente, saneamento e cinema: O uso de obras

cinematográficas para complementar a educação ambiental e

sanitária.

Gabriela Bastos Lima Pantoja Trabalho apresentado à disciplina de Ética, Cidadania e Políticas Urbanas da Instituição IFPA – Campus Tucuruí, para obtenção de nota. Orientador: Dr. José Luiz Franco Tucuruí – PA

1. Introdução

Conforme Pelicioni (1998), “a educação ambiental deve se transformar em ação e tem como objetivo, formar a consciência dos cidadãos e transformar – se em filosofia de vida, fazendo com que as pessoas adotem comportamentos ambientalmente adequados”. A educação ambiental compreende os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade, ela é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Já a educação sanitária é a prática educativa que tem como objetivo induzir a população a adquirir hábitos que promovam a saúde e evitam doenças, ela se faz fundamental tanto em um contexto escolar como também em casa, a fim de promover hábitos higiênicos necessários à manutenção da saúde e do bem estar. A educação ambiental e sanitária (EAS) consiste em um processo contínuo que visa promover mudanças nas atitudes e no comportamento da população diante dos problemas sanitários e ambientais além de consequentemente melhorar as condições diretas e indiretas de saúde, visto que a aplicação de conceitos relacionados com o meio ambiente está se tornando uma necessidade, pois a cada dia vemos o planeta Terra ser ameaçado pela poluição, e o pior: o próprio homem é responsável por grande parte da destruição de seu habitat natural. Tendo em vista a importância da educação ambiental e sanitária, esta pesquisa tem por objetivo buscar propostas inovadoras, bem como avaliar se tais propostas podem ser utilizadas como um recurso pedagógico referente aos temas apresentados. Nesse contexto, o uso de filmes como instrumento de ensino é uma possibilidade na qual a obtenção de conhecimento poderá ocorrer de forma lúdica, interativa e satisfatória, já que a educação deve ter um papel principal no desenvolvimento do indivíduo, logo ela precisa modificar – se constantemente, trazendo novas

metodologias que surgem em conjunto com o desenvolvimento tecnológico e com o aumento da influência que a mídia exerce no cotidiano do mundo globalizado. Essas propostas inovadoras são favoráveis para a formação integrada do aluno, pois irão possibilitar uma abordagem crítica em sala de aula, estimulando a criatividade e a imaginação, permitindo a visualização de possíveis situações futuras e diferentes maneiras de solucioná – las. Para alcançar o resultado desejado em sala de aula, os conhecimentos específicos presentes em um filme sobre o planeta Terra e o meio ambiente, como por exemplo o aquecimento global e o efeito estufa, devem estar relacionados ao método de ensino escolhido pelo docente, além disso o filme escolhido necessita atender a faixa etária dos alunos e ser relevante ao que se pretende debater em sala por mediação do professor. Logo, ao assistirem aos filmes, os alunos conseguirão compreender, aprender e interpretar a presença do ser humano no ambiente, os impactos causados pela interação homem-natureza e, também, levantar alternativas e soluções criativas para que a vida no planeta Terra não se torne inviável.

3. Objetivos

3 .1 Geral

Avaliar o uso de obras cinematográficas como práticas pedagógicas alternativas referente ao eixo ambiental, assim como estimular o debate, a reflexão e a escolha de soluções adequadas para auxiliar na conservação do meio ambiente, diminuição do consumo e uso sustentável.

3 .2 Específicos

  • Possibilitar a formação de indivíduos com consciência ambiental ao estimular a criatividade e a imaginação ao visualizar possíveis situações futuras e diferentes maneiras de solucioná-las.
  • Estimular os alunos a compreender a presença do ser humano no meio ambiente e as consequências dos impactos que a interação homem – natureza trazem.
  • Levantar alternativas e soluções criativas para que a vida no planeta Terra não se torne inviável.

4. Metodologia

Para o desenvolvimento deste trabalho foi feito inicialmente um levantamento das obras cinematográficas de ficção científica que abordassem temas de ciências a fim de selecionar as que seriam estudadas. O trabalho utiliza a abordagem de pesquisa qualitativa. Inicialmente, fez-se uma revisão bibliográfica do uso do cinema na educação e na Educação Ambiental e sanitária (EA). Ao passar o filme em sala de aula, deve ser anotado pontos relacionados a questões ambientais e sanitárias objetivando a percepção de questões para melhor discuti-lo. As categorias de discussão se dariam por:

  1. Produção excessiva de lixo e consumo exagerado;
  2. Condições para existência de vida no planeta Terra.

resumindo-se à drenagem de terrenos e instalação de chafarizes, na capital, o primeiro chafariz foi construído em 1744. A partir dos anos 1940, se iniciou o comércio dos serviços de saneamento no Brasil. Já a “Educação Ambiental”, apesar do primeiro registro do termo ser datado de 1948, em um encontro da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) em Paris, os rumos da Educação Ambiental começam a ser realmente definidos a partir da Conferência de Estocolmo, em 1972, que foi a primeira conferência que abordou questões políticas, sociais e econômicas, e que atribuiu a inserção da temática da Educação Ambiental na agenda internacional. Dias (2000) afirma que os primeiros indicadores de educação ambiental da história do Brasil foram em 1975, quando alguns órgãos estaduais brasileiros fundamentaram projetos pilotos com o apoio das Secretarias de Estado da Educação. Contudo, havia também a forte presença cultural de instituições internacionais que se relacionava com a ecologia, destacando a importância de ações para preservar a fauna e a flora, mas sem levar em conta as condições precárias socioeconômicas que o país enfrentava. Durante a Rio 92, com a participação do MEC, foi produzida a Carta Brasileira para Educação Ambiental, que, entre outras coisas, reconheceu ser a Educação Ambiental um dos instrumentos mais importantes para viabilizar a sustentabilidade como estratégia de sobrevivência do planeta e, consequentemente, de melhoria da qualidade de vida humana. A Carta admitia ainda que a lentidão da produção de conhecimentos, a falta de comprometimento real do Poder Público no cumprimento e complementação da legislação em relação às políticas específicas de Educação Ambiental, em todos os níveis de ensino, consolidavam um modelo educacional que não respondia às reais necessidades do país. A Educação Ambiental no MEC atua em todos os níveis de ensino formal, mantendo ações de formação continuada por meio do programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas, como parte de uma visão sistêmica de Educação Ambiental. A Educação Ambiental passa a fazer parte das Orientações Curriculares do Ensino Médio e dos módulos de Educação a Distância na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

5 .2 A Importância da Educação Ambiental e Sanitária

O termo “saneamento básico” pode soar como um velho conhecido de muitos, comumente apresentado já na fase escolar. É mais comum que pessoas pensem no saneamento básico como a implementação de sistemas de tratamento de água e esgoto, mas na realidade seu significado vai muito além disso. A importância do saneamento se dá pelos efeitos negativos comumente percebidos em sua ausência. Comunidades locais ou mesmo regiões inteiras podem sofrer sérios riscos por meio de infecções e doenças, sendo crianças e idosos, geralmente, os grupos mais suscetíveis. Para se ter uma ideia das dimensões do problema, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a taxa de mortalidade de crianças com até 5 anos de idade foi de 16,4 mortes por 1.000 nascidos vivos no Brasil em 2015. O reflexo desta realidade é que a diarreia mata 2.195 crianças por dia e faz mais vítimas do que a Aids, a malária e o sarampo, juntos. É a segunda causa de morte no mundo entre crianças com idades entre 1 mês e 5 anos. Logo, entende-se que o saneamento básico é uma questão primordial para a saúde pública e ambiental, tanto a nível nacional quanto mundial. A exemplo disso, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu, por meio da Resolução nº 64/292, que o saneamento básico e o acesso à água potável são um direito humano básico, essencial para a vida. A educação ambiental nasce como um processo educativo que conduz a um saber ambiental materializado nos valores éticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, que implica a qu estão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza (SORRENTINO et al., 2005). É concebida inicialmente com o despertar da prática de conscientização sobre os limites e a má distribuição no acesso aos recursos naturais e envolver os cidadãos em ações sociais ambientalmente apropriadas. Em um segundo momento, a EA foi se transformando em uma proposta educativa, isto é, que dialoga com o campo educacional, com suas tradições, teorias e saberes (CARVALHO, 2008).

as crianças e adolescentes nas etapas formativas mais importantes de sua vida (PELICIONI, 2005).

6. Cronograma

Atividades/ Etapas Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Escolha e pesquisa do tema

X

Levantamento

bibliográfico X X X

Análise dos dados e informações

X X X

Elaboração do trabalho (Escrita)

X X^ X

Entrega do

trabalho X