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Memorial de Cálculo Estradas, Trabalhos de Engenharia Civil

Este trabalho tem por objetivo dimensionar todas as etapas de planejamento de uma curva (vertical e horizontal) fictícia criada para a disciplina de Estradas I com sete metas propostas para a realização dos alunos. Na disciplina de estradas II o corpo discente se aprofunda nesse dimensionamento, calculando parâmetros de drenagem e pavimentação em três metas propostas, totalizando dez metas a serem realizadas

O que você vai aprender

  • Como é calculada a plataforma de uma estrada?
  • Como é calculado o raio para visibilidade em curva e o comprimento das curvas de transição?
  • Como calcular a distância de visibilidade de parada desejável e mínima em uma estrada?
  • Qual é a superelevação máxima para um tipo de classe de rodovia?
  • Como obter a largura da faixa e dos acessos em uma estrada?

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 06/08/2019

filipe-majadas
filipe-majadas 🇧🇷

4.8

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FACULDADE ESAMC UBERLÂNDIA
ANDERSON SOUSA SILVA JÚNIOR
DANILO BELCHIOR COSTA SILVA
FILIPE MAJADAS TEIXEIRA
UBERLÂNDIA – MG
2018
ENGENHARIA CIVIL
Anderson Sousa Silva Júnior – 114453
Danilo Belchior Costa Silva – 114297
Filipe Majadas Teixeira – 114158
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Baixe Memorial de Cálculo Estradas e outras Trabalhos em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity!

FACULDADE ESAMC UBERLÂNDIA

ANDERSON SOUSA SILVA JÚNIOR

DANILO BELCHIOR COSTA SILVA

FILIPE MAJADAS TEIXEIRA

UBERLÂNDIA – MG

ENGENHARIA CIVIL

Anderson Sousa Silva Júnior – 114453 Danilo Belchior Costa Silva – 114297 Filipe Majadas Teixeira – 114158

Projeto da disciplina de Estradas II entregue

à Faculdade ESAMC Uberlândia, para

composição das notas na referida disciplina.

Uberlândia, 7 de dezembro de 2018.

2 DESENVOLVIMENTO

A turma foi separada em grupos, ficando cada grupo responsável por pontos

distintos de início, término e de encontro entre as tangentes da curva sugerida.

Os pontos selecionados para este relatório (grupo 11) foram:

PP => x = 795100

y = 7935700

PI => x = 795700

y = 7934800

PF => x = 796550

y = 7934830

Selecionados os pontos, deu-se início ao projeto da curva, que foi separado

em metas, para melhor organização.

META 1

1 Cálculo de VDM

O primeiro passo foi usar o volume diário médio (VDM) para determinar a

quantidade de carros, em média, que passaria em um corte transversal da estrada

após 15 anos. Dados coletados a partir de 2009 foram usados para se encontrar a

equação da variação de carros em relação à variação do tempo, obtendo-se o

seguinte gráfico:

A equação encontrada foi:

Onde "y" é a quantidade de carros e "x" a quantidade de anos, a contar do

primeiro anos de estudo até o fim dos 15 anos projetados.

O ano de início da coleta de dados foi 2009.

Este projeto foi realizado em 2017, calculado para mais 15 anos, portanto, o

ano final é 2032.

Desta forma, o valor de "x" é a quantidade de anos de 2009 a 2032,

totalizando 24 anos.

Então,

Adotou-se então a média de 1195 carros como o volume diário médio para

2 Classificação do terreno

Os terrenos podem ser classificados como planos, ondulados e montanhosos.

Para se obter a classificação do terreno, deve-se primeiramente identificar as cotas

dos pontos inicial e final e dividir esta altura pela distância em linha reta entre os

pontos:

Altura do PP: 948 metros

Altura do PF: 941 metros

Distância entre PP e PF: 1618,9148 metros

Observando a tabela 1, concluímos que o terreno estudado é considerado

plano.

3 Classificações técnicas

3.1 Classe de projeto da rodovia

Com base na tabela 3, obtemos a largura da faixa, 3,6 metros

Com base na tabela 4, obtemos a largura dos acostamento, 2,5 metros

A largura da faixa de drenagem é de 1 metro.

Para obtenção da largura da plataforma (Lp), temos:

c. Superelevação máxima para o tipo de classe de rodovia

É obtida através da tabela 5.

Como a classe do projeto é "Classe II", a superelevação máxima do projeto é

de 8%.

4 Poligonal

4.1 Azimutes das curvas

PP:

PI

Azimute PP: 146,30963º

Azimute PI: 87,97864º

Ângulo Ac: 58,33100º

META 2

Ou seja, a distância de visibilidade de parada mínima é de 156,88 metros

5.3 Distância de ultrapassagem (Du)

Obtemos através da seguinte tabela:

Portanto, Du = 680 metros

6 Cálculo da tangente máxima

A tangente máxima é a distância máxima que se pode percorrer em um

minuto e meio. Não deve ser maior que 3 Km. Obtida através da Vp.

1,5 minutos = 90 segundos

100 km/h = 27,778 metros por segundo

3 Km = 3000 metros

Portanto, a tangente máxima é de 2500 metros.

7 Cálculo do raio mínimo

O raio mínimo é calculado pela seguinte equação:

Onde "" é o coeficiente de atrito máximo, "g" é a aceleração da gravidade e "" é a

superelevação máxima. O "" é encontrado na seguinte tabela:

Portanto,

8 Cálculo do raio para visibilidade em curva

Dado pela fórmula:

Onde:

  • Dv = Distância de visibilidade (parada desejável e mínima)
  • d = largura da faixa/
  • M = largura da plataforma/

8.1 Para Dvis,pd

8.2 Para Dvis,pm

9 Escolha do raio e sua correção

9.1 Qual será o raio adotado?

É necessário que se adote um valor de raio maior que o mínimo, neste caso,

o raio adotado foi de 600 metros.

9.2 Valor do inteiro

Primeiramente, calculamos o com o raio adotado, através da fórmula:

Em seguida, é encontrado o em graus (º)

Arredonda-se , obtendo-se 2°, ou 0,0349066 rad

9.3 Valor do raio recalculado e adotado para os demais cálculos

Realiza-se o recálculo do raio:

O raio que será usado para os cálculos é de 572,96 metros.

META 3

Fórmula para velocidades de projeto acima de 80 km/h:

Onde em ambas, é a superelevação calculada em % e é a largura da faixa em metros.

Portanto, utilizaremos a segunda fórmula.

Para os cálculos, utilizamos o maior encontrado, ou seja, 64,92 metros.

12.2 Comprimento de transição máximo

12.3 Comprimento de transição desejável

Com base nos comprimentos mínimo, máximo e desejável, foi adotado o

comprimento de 140 metros para a curva de transição.

13 Superlargura

A curva não deve ter superlargura, para isso, "s" deve ser menor que 0,4.

Onde S = Superlargura, GL = folga livre, Lf = largura da faixa, R = raio da curva

corrigido e Vp = velocidade de projeto.

Lf= 3,6 metros, portanto, 2*Lf= 7,2 metros. Desta forma, adotamos Gl = 0,90 metros.

14 Cálculo da tangente total

Para calcular a tangente total, utilizamos a seguinte fórmula:

Onde AC° é o ângulo AC em graus.

15 Cálculo dos elementos da espiral

Estaca ST = Estaca CS + Ls

Estaca ST = 1414,45 m [70+14,45]

META 4

17 Locação da curva

Tabela que indica a locação dos pontos notáveis, indicando comprimento,

ângulo de transição, abscissa, ordenada e deflexão das curvas de transição e

comprimento e deflexão da curva circular.

Para as curvas de transição, as fórmulas utilizadas serão:

Para a curva circular, será utilizada a seguinte fórmula:

Onde "G" é dado por:

Sendo "R" o raio calculado.

ESTACAS L

X Y i

TS[34+11,13] 11,

SC[41+11,13] 11,13 140 0,122172577 139,7911785 5,695311287 0,

L Deflexão SC[41+11,13] 11, 42 8,87 0, 43 28,87 1, 44 48,87 2,

L

  • 45 68,87 3,
  • 46 88,87 4,
  • 47 108,87 5,
  • 48 128,87 6,
  • 49 148,87 7,
  • 50 168,87 8,
  • 51 188,87 9,
  • 52 208,87 10,
  • 53 228,87 11,
  • 54 248,87 12,
  • 55 268,87 13,
  • 56 288,87 14,
  • 57 308,87 15,
  • 58 328,87 16,
  • 59 348,87 17,
  • 60 368,87 18,
  • 61 388,87 19,
  • 62 408,87 20,
  • 63 388,87 19,
  • CS[63+14,45] 14,45 423,32 21,
  • CS[63+14,45] 14, X Y i
    • 64 5,55 0,000192001 5,54999998 0,000355202 6,40004E-
    • 65 25,55 0,00406911 25,5499577 0,034655216 0,
    • 66 45,55 0,012932856 45,54923814 0,196361511 0,
    • 67 65,55 0,026783237 65,54529798 0,585183734 0,
    • 68 85,55 0,045620253 85,53219699 1,300744176 0,
    • 69 105,55 0,069443906 105,4991103 2,442426609 0,
    • 70 125,55 0,098254194 125,4288496 4,109103464 0,
  • ST[70+14,45] 14,45 160 0,159572346 159,5930669 8,495058643 0,

Foi elaborada uma tabela de locação de superelevação, para isso, foi

necessário o comprimento das seguintes etapas:

Etapa 1: O nivelamento da superelevação da borda externa deve

ocorrer antes do TS.

Etapa 2: a obtenção da superelevação “e” do trecho circular deve

ocorrer no trecho em transição (entre TS e SC), conforme esquematizado na Figura

a seguir.

A implantação da superelevação será realizada pelo processo de giro em

torno do eixo[mais utilizado], considerando em tangente 𝑎 = 2%. Sendo 𝐿𝑠o

comprimento de transição, calculado anteriormente. O valor de “e” compreende a

superelevação determinada nas metas passadas e seu valor deverá ser usado em

porcentagem. Para determinação de 𝐿𝑡 :

19.1 Determinação da superelevação (e%) da borda interna

No trecho de SN à SP a superelevação é constante em e = -2%

No trecho de SP à SC a superelevação é obtida através do cálculo:

Onde é a estaca analisada e é a estaca anterior à analisada.

No trecho de SC à CS a superelevação é constante e tem o valor de.

No trecho de CS à SP' a superelevação é obtida pelo cálculo:

No trecho de SP' à SN' a superelevação é constante de e = -2%

19.2 Determinação da superelevação (e%) da borda externa:

No trecho de SN à SC a superelevação é dada pela fórmula

No trecho de SC à CS a superelevação é constante e igual a.

No trecho de CS à SN' a superelevação é dada por

20 Cálculo do ΔH

O cálculo do ΔH, que é o desnível ao longo do trecho com superelevação se

dá pela multiplicação da metade da largura da plataforma na estaca em questão e a

superelevação nesta. Lembrando que na tabela a seguir, Lfx é a largura da faixa e

Lplat é a largura da plataforma.

Planilha de locação da superelevação Lacum Lfx Lplat/2 B. Interno B. Externo Estacas e% ∆H (m) e% ∆H (m) PP [ 0 + 0,00 ] 0,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 1 + 0,00 ] 20,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 2 + 0,00 ] 40,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 3 + 0,00 ] 60,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 4 + 0,00 ] 80,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 5 + 0,00 ] 100,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 6 + 0,00 ] 120,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 7 + 0,00 ] 140,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 8 + 0,00 ] 160,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 9 + 0,00 ] 180,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 10 + 0,00 ] 200,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 11 + 0,00 ] 220,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 12 + 0,00 ] 240,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 13 + 0,00 ] 260,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 14 + 0,00 ] 280,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 15 + 0,00 ] 300,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 16 + 0,00 ] 320,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 17 + 0,00 ] 340,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 18 + 0,00 ] 360,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0, [ 19 + 0,00 ] 380,00 3,6 7,10 -2,00 -0,14 -2,00 -0,