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Meningite - Agente Etiológico e Diagnóstico, Trabalhos de Enfermagem

Trabalho sobre meningite e líquido cefalorraquidiano.

Tipologia: Trabalhos

2010

Compartilhado em 05/07/2010

ricardo-augusto-carneiro-1
ricardo-augusto-carneiro-1 🇧🇷

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MENINGITE
É uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso
central - as meninges. A meningite pode ser de origem viral, adquirida depois de alguma
gripe ou outra doença causada por vírus, ou de origem bacteriana, normalmente mais
branda.
Existem várias bactérias que podem ocasionar a meningite. Uma forma
contagiosa da doença é a causada pelo meningococo que transmite a doença pelo ar.
Outra forma de contágio é o contato com a saliva de um doente.
Tão importante quanto o diagnóstico da meningite (doença), ter o conhecimento
do agente etmológico (Homophlus influenzae, Naesseria Meningitidis, Estreptococos
pneumoniae entre outros) é muito importante, pois através do seu encontro poderemos
determinar o antibiótico adequado, tempo de tratamento (que vai de dez a vinte e um
dias) e a possibilidade da evolução com complicações ou não e, assim estar um passo a
frente da doença.
HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS
Quando a apresentação clinica aponta para meningite são feitos os exames
diagnósticos para identificar os agentes etiológicos. A cultura e a coloração de Gram. do
LCR e do sangue são os principais exames diagnósticos. A presença de antígeno
polissacarídeo no LCR sustenta ainda mais o diagnostico de meningite bacteriana.
LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
O líquor normal é límpido, cristalino, inodoro e com aspecto de água de rocha.
De acordo com as diferentes patologias, essas características se alteram. Apresenta-se
opalescente ou turvo pelo aumento de bactérias, fungos, hemácias e leucócitos. A cor é
resultante da presença de bilirrubina, hemácias, hemoglobina, leucócitos ou proteínas.
Toda a cavidade que contém o encéfalo e a medula espinhal tem volume de
cerca de 1.600 ml, e cerca de 150 ml desse volume são ocupados pelo líquido
cefalorraquidiano. Esse líquido é encontrado nos ventrículos cerebrais, nas cisternas em
torno do encéfalo e no espaço subaracnóideo em torno do encéfalo e da medula
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MENINGITE

É uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central - as meninges. A meningite pode ser de origem viral, adquirida depois de alguma gripe ou outra doença causada por vírus, ou de origem bacteriana, normalmente mais branda. Existem várias bactérias que podem ocasionar a meningite. Uma forma contagiosa da doença é a causada pelo meningococo que transmite a doença pelo ar. Outra forma de contágio é o contato com a saliva de um doente. Tão importante quanto o diagnóstico da meningite (doença), ter o conhecimento do agente etmológico (Homophlus influenzae, Naesseria Meningitidis, Estreptococos pneumoniae entre outros) é muito importante, pois através do seu encontro poderemos determinar o antibiótico adequado, tempo de tratamento (que vai de dez a vinte e um dias) e a possibilidade da evolução com complicações ou não e, assim estar um passo a frente da doença.

HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS

Quando a apresentação clinica aponta para meningite são feitos os exames diagnósticos para identificar os agentes etiológicos. A cultura e a coloração de Gram. do LCR e do sangue são os principais exames diagnósticos. A presença de antígeno polissacarídeo no LCR sustenta ainda mais o diagnostico de meningite bacteriana.

LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO

O líquor normal é límpido, cristalino, inodoro e com aspecto de água de rocha. De acordo com as diferentes patologias, essas características se alteram. Apresenta-se opalescente ou turvo pelo aumento de bactérias, fungos, hemácias e leucócitos. A cor é resultante da presença de bilirrubina, hemácias, hemoglobina, leucócitos ou proteínas. Toda a cavidade que contém o encéfalo e a medula espinhal tem volume de cerca de 1.600 ml, e cerca de 150 ml desse volume são ocupados pelo líquido cefalorraquidiano. Esse líquido é encontrado nos ventrículos cerebrais, nas cisternas em torno do encéfalo e no espaço subaracnóideo em torno do encéfalo e da medula

espinhal. Todas essas câmaras se comunicam entre si e a pressão do líquido é mantida em valor constante. O líquido cefalorraquidiano é formado com intensidade de aproximadamente 500 ml a cada dia, o que corresponde a cerca de três vezes o volume total de líquido em todo o sistema do líquido cefalorraquidiano. Provavelmente, dois terços ou mais desse líquido têm origem, como secreção, nos plexos coróides dos quatro ventrículos, principalmente, nos dois ventrículos laterais. Quantidades adicionais de líquido são secretadas pelas superfícies ependimárias dos ventrículos e pelas membranas da aracnóide, e pequena quantidade vem do próprio encéfalo, através dos espaços perivasculares que cercam os vasos sanguíneos que penetram no encéfalo. Função de grande importância do líquido cefalorraquidiano é a de acolchoar o encéfalo no interior de seu revestimento rígido. Felizmente, o encéfalo e o líquido cefalorraquidiano têm aproximadamente a mesma gravidade específica (a diferença entre elas é de apenas 4%), de forma que o encéfalo simplesmente flutua nesse líquido. Por conseguinte, uma pancada na cabeça move, simultaneamente, o encéfalo, sem que qualquer parte dele seja, momentaneamente, deformada pela pancada. Contragolpe. Quando a pancada sobre a cabeça é muito forte, em geral não lesa o encéfalo no mesmo lado da cabeça que recebeu a pancada, mas, pelo contrário, no lado oposto. Esse fenômeno é chamado de “contragolpe”, e a razão para esse efeito é a seguinte: quando acontece a pancada, o líquido do lado atingido é tão incompressível que, à medida que o crânio se desloca, o líquido, ao mesmo tempo, empurra o encéfalo. Contudo, no lado oposto, o movimento súbito do crânio faz com que ele se afaste, momentaneamente, do encéfalo, devido à inércia do próprio encéfalo, criando, por fração de segundo, um espaço de vácuo nesse ponto. Então, quando o crânio não mais está sendo acelerado pela pancada, o vácuo, subitamente, colapsa, e o encéfalo bate contra a superfície interna do crânio. Devido a esse efeito, a lesão cerebral sofrida geralmente pelos lutadores de boxe não fica situada nas regiões frontais,mas, sim, nas occipitais.

BIBLIOGRAFIA