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Livro de 1942 acerca da existência do Purgatório e orações para as almas que lá se encontram
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
MÊS DAS ALMAS DO PURGATÓRIO
2º. DA TRADIÇÃO INTEIRA, à qual deu o Concilio de Trento esta ratificação infalível:
«Se alguém pretender que todo pecador penitente, quando recebe a graça da justificação, obtém a remissão da culpa e da pena eterna de tal sorte que não fica devedor de nenhuma pena temporal a sofrer na terra ou na vida futura no Purgatório, antes de entrar no reino dos Céus: seja anátema! (Sess. 6.a)*
3º. DA RAZÃO, finalmente, como São Boaventura com sua lucidez ordinária expõe nestes termos:
«O Purgatório deve existir por muitas causas:
A primeira, como observa Santo Agostinho, é que há três ordens de pessoas: Umas inteiramente más, e a essas não aproveitam os sufrágios da Igreja; outras inteiramente boas, que não precisam de tais sufrágios; outras, enfim, que não são de todo más, nem de todo justas e a estas cabem as penas passageiras do Purgatório, porque suas faltas são veniais.
A segunda causa é a própria justiça de Deus, porque, assim como a soberana bondade não sofre que o bem fique sem remuneração, assim a suprema justiça não permite que o mal fique sem nenhuma punição...
A terceira razão para que haja um Purgatório é a sublime e santíssima dignidade da luz divina que somente olhos puros devem contemplar. É preciso, pois, que volte cada um à sua inocência batismal, antes de comparecer na presença, do Altíssimo.
Trad.)
Além disso, todo pecado ofende a Majestade Divina, — é prejudicial à Igreja — e desfigura em nós a imagem de Deus.
Ora, toda ofensa pede um castigo, todo dano uma reparação, todo mal um remédio; portanto é necessário também (neste mundo ou no outro) uma pena que cor- responda ao pecado.
Demais, os contrários ordinariamente curam-se com os contrários, e como o pecado nasce do prazer, o castigo vem a ser o seu remédio natural.
A ninguém pode aproveitar a negligência, que é um defeito, e, se tal defeito não fosse punido, pareceria de vantagem para a vida futura não cuidar de fazer penitência neste mundo.» (Comp. teol., 7).
A revelação que nos fala claramente da existência de um Purgatório não se explica tão claramente sobre o estado em que se acham as almas que precisam de purificar-se; não podemos, portanto, saber com exatidão nem onde elas sofrem, nem o que sofrem, nem de que modo sofrem.
Só podemos afirmar que as penas do Purgatório são extremamente graves e de duas -espécies: a primeira, a mais insuportável, diz o Concílio de Florença, é a privação de Deus.
A necessidade de ver e possuir a Deus, que a alma, desprendida do corpo, compreende ser o objeto único de sua felicidade: essa necessidade se faz sentir a todas as nossas faculdades com uma força extraordinária.
castiga e, por mais desejos que tenham de seu livramento, não o almejam senão na ordem dos decretos divinos. Consolam-se com a certeza que tem de não ofender mais a Deus e de ir um dia possuí-lo no Céu por toda a eternidade.
Essas penas durarão pouco em relação às penas do inferno que são eternas, mas, consideradas em si mesmas, podem durar muito tempo. A Igreja autoriza os sufrágios de aniversário por muitos anos e até durante séculos: o que faz supor que as almas podem ficar todo esse tempo no Purgatório. Autores respeitáveis, entre outros Belarmino, admitem que haja pecadores detidos no Purgatório até o fim do mundo.
Há entre os fieis vivos e os fieis mortos comunicação das boas obras.
—«A Igreja católica, esclarecida pelo Espírito Santo, aprendeu nas divinas Escrituras e na antiga Tradição dos Santos Padres e tem ensinado nos grandes Concílios que há um Purgatório e que as almas detidas nesse lugar são socorridas pelos sufrágios dos fiéis e principalmente pelo precioso Sacrifício do Altar». (Conc. Trent. sess, 25.)
O corpo místico de Jesus Cristo se compõe de três Igrejas bem distintas: a Igreja triunfante no Céu, — a Igreja padecente no Purgatório, a Igreja militante na terra. Essas Igrejas, distintas em razão de sua situação diversa, compõem realmente um só corpo, do qual Jesus Cristo é a cabeça; em virtude da comunhão dos Santos, que professam
no símbolo, elas se prestam mútuo auxilio. Tal é a magnífica harmonia do corpo da Igreja católica.
Não poderíamos nunca, diz o catecismo romano, exaltar e agradecer devidamente a inefável bondade divina que outorgou aos homens o poder de satisfazer uns pelos outros e pagar assim o que é devido ao Senhor.
É certo que as almas do Purgatório não podem merecer para si, mas ensinam comumente os teólogos, diz Monsenhor Devie, que se lhes pode fazer súplicas e que Deus se digna atendê-las, quando elas exercem a caridade para conosco, pedindo o que é necessário. — Os Santos no Céu, acrescenta esse prelado, não podem merecer para si; entretanto eles pedem por nós. É a doutrina de Belarmino, de Suarez, de Lessio e de Liguori.
«As almas que pensam, diz Belarmino, são santas, oram como os Santos; e são escutadas em razão de seus méritos anteriores.»
«A opinião de que as almas do Purgatório oram por nós, diz Suarez, é muito pia e muito conforme à ideia que temos da bondade divina: não é em nada errônea.»
«Os mortos, observa ainda Belarmino, podem vir em nosso auxilio, porque os membros devem imitar a cabeça, o chefe Jesus Cristo... Há-de se dar a reciprocidade entre os membros de um mesmo
corpo: assim como na Igreja os vivos socorrem os mortos, os mortos devem socorrer os vivos, cada um a seu modo».
Todavia, a Igreja em seu culto externo não pratica a invocação das almas do Purgatório.
4º. A Igreja não condenou, em tempo nenhum, esta crença. Cumpre dizer também que ela nunca sancionou com sua autoridade a autenticidade absoluta de nenhuma aparição citada pelos Santos.
5º. Sendo as almas do Purgatório santas, boas e caritativas conosco, quando têm de Deus a permissão de nos aparecer não é evidentemente senão para testemunhar seu amor ou invocar o nosso: longe, pois, de nos causar terror, uma aparição deveria alegrar-nos.
Assim devemos ter como alucinação fantasmagórica, conto de pura invenção, toda aparição que só tenha por fim apavorar os vivos. É uma indignidade prestar este papel a almas santas.
Em nome do Padre, e do Filho e do Espírito Santo. Amem.
Senhor, preparai e fortalecei nossos corações com a abundância de vossa graça, a fim de que, penetrando, em espírito de fé, caridade e compaixão, nas tristes prisões do Purgatório, possamos levar aos fieis que nele sofrem os tesouros de sufrágios que dão alívio a seus padecimentos, glória à vossa divina Majestade, consolação e paz a nossas almas.
V. Vinde, Senhor, em meu auxilio.
R. Deus, acudi em meu socorro.
V. Dai às almas o repouso, Senhor.
R. E da luz eterna o esplendor.
V. Descansem em paz.
R-. Amem.
ORAÇÃO
Ó santa e augustíssima Trindade! Ó Jesus! Ó Maria! Anjos benditos; Santos e Santas do Paraíso, alcançai-me as se- guintes graças que peço pelo Sangue de Jesus Cristo: Fazer sempre a vontade de Deus;
Viver estreitamente unido com Deus;
Pensar incessantemente em Deus;
Amar sobre todas as coisas a Deus;
Fazer tudo por Deus;
Procurar só a gloria de Deus;
Fazer-me santo por amor de Deus;
almas que tenham jus a meu reconhecimento, de parentes, de amigos, de benfeitores? Quero daqui em diante reparar tão grande ingratidão... Se conhecesse algum meio eficaz, por mais penoso que me fosse, empregá-lo-ia para aliviar essas pobres almas sem proteção no meio de um oceano de sofrimentos. Entretanto, eu me proponho fazer todos os sacrifícios que puder, e todo bem que fizer ofereço-vos à vossa glória pelas almas do Purgatório. em consideração de sua fé e esperança em vós, em consideração, principalmente, da agonia mortal e cruel abandono que sofrestes: dignai-vos, ó Jesus, remitir-lhes as penas que ainda têm de sofrer, a fim de que possam ter livre entrada no reino eterno a que aspiram e onde celebrarão a grandeza inefável de um Deus que não desampara ninguém.
Extraída do «Manual dos Ordenandos»
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Padre, dos Céus, tende misericórdia dos fiéis defuntos.
Deus Filho, Redentor do mundo, tente misericórdia dos fiéis defuntos.
Deus Espírito Santo, tende misericórdia dos fiéis defuntos.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende misericórdia dos fieis defuntos.
Santa Maria, rogai pelos fieis defuntos.(*)
Santa Mãe de Deus, rogai pelos fieis defuntos.
Santa Virgem das virgens, rogai pelos fieis defuntos.
S. Miguel, rogai pelos fieis defuntos.
Santos Anjos e Arcanjos, rogai pelos fieis defuntos.
S. João Batista, rogai pelos fieis defuntos.
S. José, rogai pelos fieis defuntos.
Santos Patriarcas e Profetas, rogai pelos fieis defuntos.
S. Pedro, rogai pelos fieis defuntos.
S. Paulo, rogai pelos fieis defuntos.
S. João, rogai pelos fieis defuntos.
Santos Apóstolos e Evangelistas, rogai pelos fieis defuntos.
Santo Estevão, rogai pelos fieis defuntos.
S. Lourenço, rogai pelos fieis defuntos.
Santos Mártires, rogai pelos fieis defuntos.
S. Gregório, rogai pelos fieis defuntos.
Santo Ambrósio, rogai pelos fieis defuntos.
Santos Pontífices e Confessores, rogai pelos fieis defuntos.
Santa Maria Madalena, rogai pelos fieis defuntos.
Santa Catarina, rogai pelos fieis defuntos.
Santas Virgens e Viúvas, rogai pelos fieis defuntos.
Santos todos e Santas de Deus, intercedei pelos fiéis defuntos.
Sede propício: perdoai-lhes, Senhor.
Sede propício: escutai-nos, Senhor.
De todo o mal, livrai-os, Senhor.
Da vossa ira, livrai-os, Senhor.
Do ardor da fogo, livrai-os, Senhor.
Da região das sombras da morte, livrai-os, Senhor.
Que os eleveis ao grêmio dos vossos escolhidos, nós vos rogamos, atendei- nos.
Filho de Deus, nós vos rogamos, atendei- nos.
Fonte de piedade, nós vos rogamos, atendei- nos.
Vós que tendes a chave da morte e do inferno, nós vos rogamos, atendei- nos.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, dai o repouso aos fiéis defuntos.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, dai o repouso aos fiéis defuntos.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, dai aos fiéis defuntos o repouso eterno.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Padre-Nosso
V. Das portas do inferno,
R. Salvai as suas almas, Senhor.
V. Descansem em paz.
Amem.
V_._ Senhor, escutai a minha oração,
R-. E chegue até vós o meu clamor.
OREMOS
Ó Deus, que perdoais aos pecadores e quereis a salvação dos homens, de vossa clemência imploramos que, pela
intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria e de todos os vossos Santos, leveis à eterna bem-aventurança nossos irmãos, parentes e benfeitores que tem partido deste mundo. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amem.
Querendo orar especialmente por um defunto:
Inclinai-vos, Senhor, a ouvir as humildes preces com que solicitamos vossa misericórdia, para que transporteis à região da paz e da luz a alma de vosso servo .............. que retirastes deste mundo, e a façais participante da felicidade dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amem.
Por uma defunta:
Nós vos suplicamos, Senhor, por vossa misericórdia, que vos amerceeis da alma de vossa serva e, tendo-a liber- tado da corrupção da vida mortal, lhe deis a posse da salvação eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amem.
Salmo De Profundis :
Do profundo abismo, em que me achava, clamei por vós, Senhor: Senhor, ouvi a minha voz.
Inclinem-se vossos ouvidos atentos ao clamor de minhas súplicas.
Se considerardes nossas iniquidades, Senhor: Senhor, quem se poderá sustentar?
Mas em vós se encontra a propiciação, e Vossa lei me anima a confiar em vós, Senhor.
Minha alma descansou na palavra do Senhor e nele pôs toda a sua esperança.
Espere assim Israel no Senhor, desde o raiar da aurora até o mais escuro da noite.