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Micronutrientes, Notas de estudo de Engenharia Florestal

Função básica sobre os micronutrientes

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 07/10/2009

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RONIE PETERSON REINALDO L. SOUSA
MICRONUTRIENTES
JAGUARIAÍVA
2009
RONIE PETERSON
REINALDO L. SOUSA
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RONIE PETERSON

REINALDO L. SOUSA

MICRONUTRIENTES

JAGUARIAÍVA

RONIE PETERSON

REINALDO L. SOUSA

PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ATRAVÉS DE HORMÔNIOS

Trabalho apresentado para obtençãode nota na disciplina de Fertilidade de soloEngenharia do 5° Florestalperíodo dado Faculdadecurso de Jaguariaíva – FAJAR. Professor: Prof. M.Sc. Rubens Secco

JAGUARIAÍVA

SUMÁRIO

1.0 InTRODUÇÃO

Os elementos com funções específicas e essenciais no metabolismo das plantas são geralmente classificados em dois grupos, os macronutrientes e os micronutrientes, em relação às suas concentrações na planta, conforme são requeridos para crescimento e reprodução adequados (MARSCHNER, 1995; MENGEL e KIRKBY, 2001; EPSTEIN e BLOOM, 2004). Sendo que os micronutrientes as plantas precisam de baixas quantidades.

2.0 MICRONUTRIENTES

Os micronutrientes de plantas, os quais abrangem B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni e Zn são requeridos pelas plantas em concentrações muito baixas para adequado crescimento e reprodução. Solos derivados de basalto são mais ricos em micronutrientes, que os derivados de arenitos.

2.1. BORO

A turmalina é o mineral de maior relevância como fonte primária de B para os solos ácidos de regiões úmidas. Ao contrário dos demais micronutrientes, há maior concentração de B em granitos do que em basaltos. Comparativamente às rochas maciças, as rochas clásticas, calcárias, folhelhos e aquelas que contém argilas marinhas são mais ricas em B, originando solos com maior disponibilidade do nutriente. Outros importantes minerais que contém B são o bórax, a colemanita e a ulexita. Embora estes minerais tenham pouca importância como fonte primária de B no solo, são utilizados como fertilizantes. O bórax é um mineral encontrado em depósitos de evaporitos, em lagos antigos e praias hoje secas, nas regiões áridas. Pode associar-se à halita, gipsita e nitrato de sódio.

2.2. CLORO

O cloro e o boro são os micronutrientes de maior solubilidade e tendem a ser carreados pelas águas, acumulando-se nos oceanos. Cloretos de sódio, potássio, magnésio ou cálcio (ex: halita, silvinita, carnalita, taquidrita) são os principais minerais de cloro, os quais caracterizam-se pela elevada solubilidade e dificilmente permanecem como tais no solo (somente sob condições de aridez). Apesar disso, não têm sido detectadas deficiências em condições normais de cultivo (Raij, 1991). Em decorrência dessa situação, não existem muitos estudos e não há maiores preocupações quanto ao fornecimento desse micronutriente. O cloro está presente na água da chuva, além do mais,

no perfil e passam a ser abundantes nos solos altamente intemperizados (ex. hematita).

2.5. MANGANÊS

Após o ferro, o manganês é o elemento mais abundante na crosta terrestre e sua ocorrência geológica está bastante associada à do primeiro. As rochas ígneas básicas apresentam maior abundância do elemento. O Mn faz parte de diversos minerais, ligado principalmente ao oxigênio e silício. Os óxidos (ex: pirolusita e manganita) e sulfetos de manganês são as formas mais comuns nos solos. Durante o intemperismo, os compostos de Mn são oxidados, reprecipitados e concentrados na forma de minerais secundários. A disponibilidade do nutriente pode ser bastante variável, implicando em deficiência ou toxicidade às plantas, dependendo da solubilidade dos compostos de manganês presentes no solo.

2.6. MOLIBDÊNIO

Em minerais, o molibdênio ocorre como sulfeto (molibdenita) ou na forma de óxidos (ilsemanita, povelita e ferrimolibdita). A maior parte do molibdênio presente no solo está em formas oclusas, no interior de minerais primários (olivina, biotita, piroxênio e plagioclásio) e secundários

(argilominerais). O intemperismo desses minerais libera íons molibdato, cuja solubilidade aumenta em condições alcalinas, contrariamente ao que se observa com os outros micronutrientes metálicos (Cu, Fe, Mn e Zn). Os teores totais e disponíveis de Mo nos solos são normalmente inferiores aos dos demais micronutrientes.

2.7. ZINCO

Está presente em diversas rochas básicas e ácidas como elemento acessório em minerais primários tais como olivina, hornblenda, augita, biotita e magnetita. A presença está condicionada, em parte, pelo fato de que a substituição isomórfica de Mg por Zn nos silicatos se dá com certa facilidade. Outras formas comuns de compostos que contém o elemento envolvem sulfetos (esfalerita), carbonatos, silicatos e fosfatos.

3.0 PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS MICRONUTRIENTES

As concentrações mais baixas dos micronutrientes se refletem em sua função como constituintes de grupos prostéticos em metaloproteínas e como ativadores de reações enzimáticas. Sua presença em grupos prostéticos

No entanto, para tecidos em crescimento, nos quais a taxa de transpiração é baixa, tais como os ápices de brotações jovens, as flores e os frutos jovens, a distribuição via floema constitui importante processo de transporte. Assim, a troca de micronutrientes via células de transferência no xilema/floema ou o carregamento do floema em folhas mais velhas e a mobilidade no floema para a retranslocação devem ser considerados na nutrição de tecidos jovens de plantas.

6.0 CONCIENTIZAÇÃO DOS MICRONUTIENTES

Ainda há grande falta de conscientização por parte dos produtores sobre a importância dos micronutrientes para a produção das culturas.

7.0 REFERÊNCIA

http://www.cesnors.ufsm.br/professores/clovisdaros/ PRINCIPAIS%20MINERAIS%20E%20ROCHAS%20FONTES%20DE%20MICR ONUTRIENTES%20NO%20....pdf acessado em 30-09-09 as 17 horas. http://www.inpofos.org/ppiweb/brazil.nsf/ 87cb8a98bf72572b8525693e0053ea70/d20fb44d85259bf7032572530062870e/ $FILE/Encarte-118.pdf acessado em 25-09-09 as 13 horas. http://www.ipni.org.br/ppiweb/brazil.nsf/87cb8a98bf72572b8525693e0053ea70/ d20fb44d85259bf7032572530062870e/$FILE/Encarte118-Parte2.pdf acessado em 25-09-09 as 13 horas. http://www.inpofos.org/ppiweb/brazil.nsf/ 87cb8a98bf72572b8525693e0053ea70/d20fb44d85259bf7032572530062870e/ $FILE/Encarte118-Parte3.pdf acessado em 25-09-09 as 13 horas. http://www.ipni.org.br/ppiweb/brazil.nsf/87cb8a98bf72572b8525693e0053ea70/ d20fb44d85259bf7032572530062870e/$FILE/Encarte118-Parte4.pdf acessado em 25-09-09 as 13 horas.