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APOSTILAcompletaMICROPROCESSADORES.pdf
Tipologia: Notas de estudo
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www.mackenzie.com.br
Revisão: 03/08/
DISCIPLINA: Microprocessadores PROFESSOR: Ivair Reis Neves Abreu Departamento: Eletrônica ETAPA: 4 CARGA HORÁRIA: 6 aulas teóricas SEMESTRE LETIVO:
primeiro
Introdução : a proposta deste planejamento pedagógico baseia-se no processo de Qualidade Total (TQM) tendo como base o principio PDCA ou seja, PLAN, DO,
CHECK e ACT. O planejamento é o próprio documento proposto, com objetivos, pré-requisitos, plano de aulas, avaliação e bibliografia deixando bem claro a proposta do curso de forma a ajustar as expectativas necessárias. A ênfase no
ciclo e não apenas no processo de avaliação (comum em cursos pedagógicos) leva a entender que o objetivo é o processo de capacitação do aluno dentro do
objetivo proposta através de um plano de aulas gradual, acompanhada de verificações contínuas e principalmente processo de ação corretiva.
Internet -> no site www.ivair.com.br, ler texto de Sistema PDCA ( download ) e
acessar links de Sistemas da Qualidade.
x------------------------------------------------------------------x Pré-Requisito -> 14 semanas -> Objetivo Final
PRÉ-REQUISITOS: Eletrônica Digital (Combinacional e Sequencial) e Programação Estruturada (Linguagem C).
OBJETIVO: ampliar a capacidade de projeto (HD) de sistemas
programáveis (ênfase na utilização de periféricos) e programação estruturada (SW) Assembly e C. Estudo de periféricos LCD, teclado matricial, comunicação
serial e conversor A/D. Estudo de sistemas para processamento digital de sinais
EMENTA :
Interface LCD
Conversos A/D
Projetos integrados de CLP com LCD e A/D.
Internet:
www.microcontroller.com www.8052.com www.vidal.com.br www.questlink.com www.microchip.com www.ti.com www.zilog.com www.asm51.eng.br
Plano de Aula: Segundo Semestre de 2005
Início: 08/
Término: 21/ Prazo entrega final das notas: 14/ Falta Prevista: ----
Reposição: ---- Feriado: 14/11/
Aulas Previstas: 15 semanas
Planejamento (P):
Este capítulo capacitará o aluno nos seguintes pontos:
semicondutora e periféricos de entrada / saída.
Execução (D):
1.1) - Sistema Programável:
A grande utilização dos microprocessadores nos sistemas eletrônicos atuais vem do fato de serem programáveis , ou seja, estes sistemas são compostos por um conjunto físico ( Hardware ) constante, com repetibilidade, dentro de um processo industrial e portanto com uma ótima relação custo / benefício que realizará determinada tarefa, orientado por uma seqüência de instruções conhecidas por programa ( Software ), proporcionando grande versatilidade e poder de processamento. Observem a determinação da tarefa do sistema a partir a mudança do programa, mantendo o sistema físico inalterado.
Figura 1.2 - Arquitetura Computador mais barramentos
1.2.1) - Unidade Central de Processamento:
Bloco com capacidade de realizar tarefas (controlar sinais de controle e temporização do sistema, bem como barramentos de dados e endereço)
orientadas por instruções. É o principal elemento de decisão do computador, podendo ser comparado ao cérebro do computador “ser humano”.
Quando a C.P.U. está encapsulada em um único chip , temos um MICROPROCESSADOR. As aplicações típicas de microprocessadores são voltadas a multimídia, onde temos processamento de som, imagem e comunicação simultaneamente.
1.2.2) - Memória:
Bloco semicondutor com capacidade de armazenar informações.
Armazena basicamente as instruções a serem processadas (através de seus códigos de operação), variáveis (como resultados de operações da C.P.U.) ou dados de entrada e saída dos periféricos. O programa a ser processado deve
necessariamente estar presente na memória (por isso o tamanho cada vez maior das memórias voláteis - RAMs - dos computadores atuais, pois os programas têm
tamanhos cada vez maiores). A memória dos computadores pode ser dividida em volátil (RAM estática /
dinâmica) e não voláteis (ROM / PROM / EPROM / E2PROM - FLASH). Em computadores pessoais temos o conceito de BIOS (programa de inicialização de periféricos) + SISTEMA OPERACIONAL ( interface gráfica
amigável ao usuário) + APLICATIVO (programa final).
Ex: BIOS inicializa placa de vídeo, interfaces seriais e paralelas, comunicação. Após este processo, existe a busca do sistema operacional (Windows) e
aplicativos.
Em sistemas dedicados, temos o conceito de Firmware (software dedicado) normalmente residente em uma memória não volátil.
Ex: Firmware contido em uma impressora a laser ou um alarme residencial.
Os seres humanos, de maneira análoga, tem a memória para armazenamento de funções permanentes (aprendizado, controle dos órgãos
internos) e armazenamento de funções temporárias (lembranças armazenadas apenas durante uma tarefa como dirigir entre a residência e o local de trabalho).
Resumindo:
O computador pessoal (PC) possui o sistema BIOS + SISTEMA OPERACIONAL (WINDOWS / LINUX) + APLICATIVO (WORD, EXCEL, GAMES, ETC).
Equipamentos Dedicados possuem FIRMWARE dedicado.
1.2.3) - Periféricos:
Bloco de comunicação do conjunto micro / memória com o meio exterior. Pode ser caracterizado como entrada (teclado, mouse, etc.) ou saída (monitor, impressora, plotter , etc.). É a interface de comunicação com o usuário e a parte do sistema que normalmente tem acesso.
1.3 - Definição de Microprocessador, Processador Digital de Sinais (DSP) e Microcontrolador:
Microprocessador -> CPU encapsulada em um único circuito integrado. Pelo fato de concentrar apenas a função de controle no “chip”, as aplicações de microprocessadores são complexas voltadas para multimídia (controle de som + imagem + comunicação).
Ex:
Microcontrolador -> CPU + MEMORIA + PERIFËRICOS encapsulados em um único circuito integrado. Dedicado a funções menos complexas de controle. Normalmente está “embarcado” em equipamentos dedicados. Utiliza o conceito de “firmware” para o programa dedicado.
Rastreamento de veículos www.autotrac.com.br Telefone Público www.icatel.com.br Figura 1.3 - Sistemas utilizando microcontroladores
1.4) - Revisão dos conceitos de Eletrônica Digital
Analisando sob a ótica da tecnologia disponível (integração de circuitos eletrônicos), é muito mais fácil integrar chaves eletrônicas (transistores de 2
estados) do que sistemas analógicos (amplificadores operacionais). Desta forma, mesmo considerando uma representação binária de um maior número de
símbolos, é mais facilmente implementável um byte com 8 chaves eletrônicas do que um amplificador operacional representando 256 níveis diferentes.
Atualmente consegue-me integrar milhões de transistores em uma pastilha, chaves que são a base da representação numérica digital. Um processador
Pentium IV hoje é implementado com cerca de 40 milhões de chaves eletrônicas (os primeiros processadores tinham um pouco mais de 10 mil transistores).
O transistor normalmente utilizado para implementar um sistema lógico integrado é o Transistor de Efeito de Campo (FET) pelo fato do mesmo ter um
processo construtivo mais simples (semelhante ao capacitor) e ser possível uma maior integração desta tecnologia quando comparado ao Transistor Bipolar.
1.5) - Revisão sistema numérico binário (B) e hexadecimal (H).
Devido a facilidade de implementação do sinal binário (através de chaves transistorizadas - saturada ou cortada), toda a informação dentro do computador (com exceção de interfaces analógica / digitais) possui a forma binária. Por isso, é fundamental o perfeito conhecimento dos diversos sistemas de numeração, bem como a conversão entre cada base.
Conversões importantes: Binário -> Decimal <- Binário -> Hexadecimal <-
Lembre-se:
1 bit -> 0 e 1 1 byte = 8 bits 1 word = 2 bytes 1 double-word = 4 bytes
Ex:1) - 1010 0110 -> binário -> hexadecimal
1.6 - Revisão de Sistema Digital (Pré-requisito)
Eletrônica Digital Combinacional: sem realimentação entre saída e entrada, a lógica dos circuitos combinacionais pode ser representado através de uma tabela
da verdade.
Portas Lógicas: AND, OR, OR-EXCLUSIVE, NOT
Decodificadores 3x8 -> procurar na Internet 74HC
Figura 1.4: Representação de um barramento em um lay-out de circuito impresso
Considerando o tipo de INFORMAÇÃO presente no barramento, o mesmo pode ser classificado em:
Ex:
O tamanho do barramento de dados está ligado a capacidade de processamento do sistema. Se o processamento é simples (como o controle booleano de um CLP) 8 bits são suficientes. Por outro lado, se há a necessidade de um processamento complexo (como os sistema de multimídia onde há a necessidade de processarmos milhões de pontos de imagem) processamento de até 128 bits já estão disponíveis. Obviamente existe a necessidade de aumentar igualmente a velocidade do sistema pois a “paciência” do usuário é a mesma ao ligar uma lâmpada ou processar uma imagem fotográfica.
Exemplo:
Exemplo: sinais de alimentação (Vcc e GND), sinais de temporização (clock), sinais de inicialização (reset)
1.7 - Arquitetura de memória semicondutora
Memória Semicondutora:
Figura 1.5 - Arquitetura da memória 27C
Verificação:
Exercícios
2)– Verificar os seguintes dados do seu computador pessoal (painel de controle ou programa Sandra) :
Ação
1.8) - Arquitetura de Microprocessador:
Figura 1.5 - Arquitetura típica de um Microprocessador
- Decodificador de Instruções:
Bloco lógico combinacional responsável por receber o código de operação das diversas instruções e a partir deste gerar sinais de controle externos e/ou internos, bem como sinais de temporização, com o objetivo de executar a instrução. É implementado através de lógica combinacional (tabela da verdade), onde as variáveis de entrada são o código de operação do microprocessador e as variáveis de saída os diversos sinais de controle e temporização internos/externos.
- Unidade Lógica Aritmética (ULA):
Unidade responsável pela realização de operações lógico/aritméticas no microprocessador. As operações aritméticas são todas baseadas na soma (implementada através de lógica 'OU EXCLUSIVO'). Toda lógica de decisão dos programas é baseada em operações lógica/aritméticas. Por exemplo: a comparação entre duas variáveis é implementada através da operação de subtração que por sua vez é viabilizada pela operação de complemento de 2 ('A - B = A + /B + 1').
A complexidade da ULA do microprocessador determina a capacidade do mesmo em realizar processamentos complexos (como tratamento de imagem ou som em
Ex: BBH + FAH
1 0 1 1 1 0 1 1 FLAG: S Z - AC - P - C
Verificação
Exercícios
MOV A,CAH ;CARREGA ACUMULADOR COM O NÚMERO CA ADD A,9DH ;SOMA A + 9D JZ SALTO ;SALTA SE Z = 1
computador PC.
– Pesquisar as principais características do barramento serial I2C (site da Philips ou Microchip).
– Pesquisar as principais características do co-processador aritmético do processador Pentium II.
MOV A,7AH MOV B,53H ADD A,B JNC SALTO
Exemplo:
registrador SP é decrementado de dois para possibilitar o salvamento de outros parâmetros na pilha (ou a chamada de outras subrotinas dentro de subrotinas)
1.9) - Conceitos Complementares de um Microprocessador:
1.9.1) - Temporização das Instruções - Ciclo de Instrução:
As atividades de um processador central são cíclicas. O processador busca a instrução na memória, executa a tarefa ligada ao código lido, busca a próxima instrução e assim por diante. A temporização de um computador depende basicamente do sinal de clock que sincroniza todas as operações do sistema. O clock é gerado a partir de um oscilador com freqüência determinada normalmente por um cristal. Este cristal pode estar interno ao microprocessador ou ser implementado através de um C.I. dedicado a isto.
A figura abaixo mostra um exemplo de clock gerado através de cristal, LC e RC :