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CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ANTIBIÓTICOS ...............................................
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ANTIFÚNGICOS ...........................................
PRINCIPAIS BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS DE
IMPORTÂNCIA MÉDICA...................................................................................
PRINCIPAIS BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS DE
IMPORTÂNCIA MÉDICA..................................................................................
INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ........................................ 22
SINUSITE, OTITE E FARINGITE ..................................................................... 24
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE ........................................... 26
EXACERBAÇÃO INFECCIOSA DA DPOC ...................................................... 29
PNEUMONIA ADQUIRIDA EM AMBIENTE HOSPITALAR ........................ 30
ENDOCARDITE INFECCIOSA ......................................................................... 33
INFECÇÕES DO TRATO GASTRINTESTINAL................................................
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ............................................................... 39
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ...........................................
INFECÇÕES DE PELE E PARTES MOLES ..................................................... 45
INFECÇÕES ÓSSEAS E ARTICULARES EM ADULTOS............................... 46
TRATAMENTO DA TUBERCULOSE NO BRASIL ......................................... 47
INFECÇÕES OPORTUNISTAS ASSOCIADAS À INFECÇÃO
PELO HIV ........................................................................................................... 50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 53
ÍNDICE
GUIA DE
ANTIBIOTICOTERAPIA
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ANTIBIÓTICOS 3
Tetraciclinas
- MAFs: inibem a SP, impedindo a ligação do RNAt ao ribossomo; (^) - Tetraciclina; - Doxiciclina; - Minociclina. - Resistência: alteração do sítio de ação dos ribossômicos ou bombas de refluxo. Sulfonamidas
MAFs: inibem a síntese de ácidos nucleicos.
- Sulfadiazina;
- Sulfametoxazol. **Oxazolidinonas
- MAFs:** inibem a SP ligando-se à subunidade 50S;
Linezolida
- Principais espectros: Gram positivos resistentes a betalactâ- micos e glicopeptídios; - Resistência: rara, ocorre por mutação do RNAr. Anfenicóis
- Cloranfenicol;
- Tianfenicol. Lincosaminas Clindamicina Polimixinas Polimixina B e polimixina E (colistina) Glicilciclinas Tigeciclina MAF: Mecanismo de Ação Farmacológica; PC: Parede Celular; FD: farmacodinâmica; SP: Síntese Proteica.
Bactericidas
1. Betalactâmicos
Características gerais dos antimicrobianos betalactâmicos
Mecanismo de ação
- Bloqueio da fase de transpeptidação do peptidoglicano, isto é, impe- dindo as ligações entre os aminoácidos que conferem o arranjo mo- lecular final à estrutura da parede celular. Para isso, ligam-se ao sítio ativo das PBPs, catalisadoras desse processo;
- Sua ação bactericida requer: · Associação à bactéria; · Em Gram negativos, penetração por intermédio da membrana ex- terna e espaço periplásmico; · Interação com as PBPs na membrana citoplasmática; · Ativação de uma autolisina que degrada o peptidoglicano da parede celular.
4 ANTIBIOTICOTERAPIA
Características gerais dos antimicrobianos betalactâmicos
Farmacodi- nâmica Tempo-dependentes
Efeito antimicro- biano
Ação bactericida
Resistência
- Alteração das PBPs, determinando diminuição da afinidade pelos be- talactâmicos;
- Produção de betalactamases, que inativam o antimicrobiano;
- Redução de porinas, com consequente diminuição de permeabilidade.
A - Penicilinas
Classificação das penicilinas Penicilinas naturais ou benzilpenicilinas
- Penicilina G cristalina;
- Penicilina G procaína;
- Penicilina G benzatina;
- Penicilina V.
Aminopenicilinas
Penicilinas resistentes às penicilinases
Penicilinas de amplo espectro
- Ureidopenicilinas (mezlocilina, piperacilina);
- Carboxipenicilinas (carbenicilina, ticarcilina).
B - Cefalosporinas
Classificação das cefalosporinas
Geração Espectro de ação
1ª Gram positivos
2ª Gram positivos e alguns Gram negativos 3ª Reduzido para Gram positivos e amplo para Gram negativos
6 ANTIBIOTICOTERAPIA
C - Carbapenêmicos
Características gerais Mecanismo de ação Ação ligando-se às PBPs, levando à lise da célula
Aspectos farmaco- lógicos
- Sem disponibilidade oral adequada;
- Apenas disponíveis para uso parenteral;
- Excreção por via renal;
- Boa concentração sérica e penetração tecidual.
Principais carbapenêmicos disponíveis no Brasil
- Imipeném;
- Meropeném;
- Ertapeném.
2. Glicopeptídios
Características gerais dos glicopeptídios
Mecanismo de ação
Ligam-se aos peptidoglicanos que compõem a parede celular (N- metilglicosamina e ácido N-acetilmurâmico) e aos peptídios que fa- zem as ligações cruzadas entre essas moléculas, inibindo a síntese da parede celular em bactérias Gram positivas.
Efeito antimicrobiano
- Ação bactericida;
- Ação bacteriostática com Enterococcus.
Resistência
- Resistência intrínseca: relação com genes do tipo vanC: espécies Enterococcus gallinarum e Enterococcus casseliflavus/flavescens ;
- Resistência adquirida: relação com os genes vanA e vanB – cepas de E. faecium e E. faecalis.
Modo de utilização
Necessitam de dose de ataque para atingir o steady state , que é a con- centração mínima para tratamento, por isso a dose inicial sempre deve ser maior.
Aspectos farmacológicos
Vancomicina
- Disponibilidade apenas como formulação intravenosa; uso oral para ação tópica sobre bactérias da luz intestinal;
- Ampla distribuição por tecidos e líquidos orgânicos;
- Atinge concentrações terapêuticas no fígado, nos pulmões, nos rins, no miocárdio, nas partes moles e nos líquidos pleural, peri- cárdico, sinovial e ascítico;
- Excreção basicamente renal, sob a forma de droga ativa inalterada;
- Penetração limitada no SNC. Há aumento de penetração quando ocorre quebra de barreira em meninges inflamadas.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ANTIBIÓTICOS 7
Aspectos farmacológicos
Teicoplanina
- Boa concentração tecidual prolongada;
- Uso em dose única diária por via intravenosa ou intramuscular;
- Ausência de penetração liquórica.
3. Aminoglicosídeos
Características gerais dos aminoglicosídeos
Mecanismo de ação
Ação por meio da ligação ao RNA ribossômico (RNAr), inibindo o início da síntese proteica e provocando a produção de proteínas defeituosas e não funcionais (incluindo as proteínas da membrana celular), o que leva à lise celular e à consequente morte bacteriana Farmacodinâ- mica Concentração-dependência Efeito antimi- crobiano
Ação bactericida
Modo de ação
Utilização desses medicamentos 1 vez por dia com melhor ação, por ser concentração-dependente, principalmente nas 3 horas após o uso
Resistência
- Pode ser cromossômica e extracromossômica. Mecanismos:
- Alteração estrutural do sítio de ação ribossômico;
- Síntese de enzimas inativadoras. Propriedades Efeito pós-antibiótico (ação após as 3 horas da administração)
Principais aminoglicosídeos
- Estreptomicina;
- Neomicina;
- Gentamicina;
- Amicacina;
- Tobramicina.
Aspectos farmacológicos dos aminoglicosídeos
- Má biodisponibilidade oral;
- Administração por via parenteral;
- Altas concentrações séricas, próximas às tóxicas;
- Difusão rápida pelos líquidos intersticiais;
- Concentrações terapêuticas nos líquidos pleural, pericárdico, ascítico e sinovial; ótima concentração na urina;
- Não se concentram adequadamente no liquor, mesmo por via intravenosa.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ANTIBIÓTICOS 9
5. Quinolonas
Características gerais das quinolonas
Mecanismo de ação
Bloqueio da atividade da topoisomerase tipo II em Gram negati- vos (também denominadas DNA-girase) e tipo IV em Gram posi- tivos; atuação em bactérias em fase de crescimento estacionário Farmacodinâmica Concentração-dependentes Efeito antimicro- biano
Ação bactericida
Resistência
- Mutações cromossômicas determinando menor afinidade da DNA-girase;
- Redução das porinas com consequente diminuição de per- meabilidade, o que dificulta a penetração da droga na célula bacteriana e o contato com seu alvo de ação. Propriedades Efeito pós-antibiótico
Drogas pertencentes à classe das quinolonas
- Ácido nalidíxico;
- Norfloxacino*;
- Ciprofloxacino*;
- Levofloxacino*;
- Moxifloxacino*;
- Gatifloxacino, grepafloxacino e trovafloxacino**;
- Clinafloxacino, esparfloxacino, gemifloxacino**. _ Principais quinolonas em uso clínico no Brasil (também o ofloxacino). ** Retirados do mercado por toxicidade. *** Não usados habitualmente no Brasil._
Mecanismos de resistência das quinolonas
- Mutações cromossômicas levam à alteração estrutural do sítio catalítico das topoi- somerases, diminuindo a sua afinidade pela quinolona;
- Nos Gram negativos, há ainda diminuição da permeabilidade por redução de ex- pressão e alteração da estrutura das porinas de membrana externa;
- Bombas de efluxo: retiram a droga do meio intracelular da bactéria.
Aspectos farmacológicos
Quinolonas
- Boa concentração sérica e boa penetração na maioria dos tecidos;
- Biodisponibilidade oral e meia-vida variáveis;
- Parcial metabolização pelo fígado e parte excretada na forma original pela via renal;
- Altas concentrações urinárias.
10 ANTIBIOTICOTERAPIA
Aspectos farmacológicos
Norfloxacino
- Baixa absorção oral e baixas concentrações plasmáticas;
- Concentração urinária muitas vezes maior que a plasmática;
- Concentração razoável no líquido ascítico.
Ciprofloxacino
- Apresentação parenteral e oral;
- Altas concentrações urinária e biliar, de até 4 vezes a concentra- ção plasmática;
- Má penetração liquórica;
- Baixa penetração pulmonar.
Ofloxacino
- Uma das melhores biodisponibilidades orais entre as quinolonas;
- 90% excretados sobre a forma ativa na urina.
Levofloxacino
- Administração em dose única diária;
- Boa concentração sérica e penetração pulmonar;
- Administração oral resultante em concentrações séricas muito semelhantes às obtidas com a via intravenosa – biodisponibilida- de oral de 100%;
- Eliminação predominantemente renal;
- Excelente distribuição por todos os tecidos e fluidos do organis- mo, em que geralmente atinge concentrações superiores à sérica;
- Baixa concentração liquórica.
Moxifloxacino
- Boa penetração nas vias aéreas superiores e inferiores;
- Disponibilidades em uso oral e parenteral, em dose única diária;
- Pelo uso mais restrito, melhor perfil de sensibilidade aparente das bactérias a essa droga, inclusive de micobactérias.
Bacteriostáticos
1. Macrolídeos
Características gerais dos macrolídeos Mecanismo de ação
Ligação à subunidade 50S dos ribossomos, inibindo a síntese pro- teica Farmacodinâ- mica
Tempo-dependência
Efeito antimi- crobiano
- Ação bacteriostática;
- Ação bactericida, dependendo de sua concentração, do micro-or- ganismo, do inóculo bacteriano e da fase de crescimento.
12 ANTIBIOTICOTERAPIA
Aspectos farmacológicos dos macrolídeos
Azitromicina
- Meia-vida de aproximadamente 68 horas;
- Acentuada e prolongada penetração tecidual;
- Concentrações elevadas em diversos órgãos e tecidos, com desta- que para tonsila, pulmão e pele;
- Altas concentrações nos macrófagos alveolares;
- Baixa biodisponibilidade pela via oral;
- Disponibilidade pela via intravenosa. Claritromicina Uso pelas vias oral ou intravenosa
2. Tetraciclinas
Características gerais das tetraciclinas
Mecanismo de ação
Ação sobre a síntese proteica, impedindo a ligação do RNA trans- portador ao ribossomo, necessária à agregação do aminoácido transportado ao peptídeo nascente Efeito antimi- crobiano Ação bacteriostática
Resistência
- Alteração de sítio de ação ribossômico;
- Bombas de efluxo.
Aspectos farmacológicos das tetraciclinas
- Usos oral e parenteral;
- Meia-vida variável, sendo a doxiciclina e a minociclina as de meia-vida mais prolon- gadas: 18 e 20 horas, respectivamente;
- Boa penetração tecidual;
- Altas concentrações no fígado, na medula óssea, no baço, nos ossos, nos dentes, no líquido sinovial e na mucosa dos seios paranasais;
- Capacidade de penetração maior para doxiciclina e minociclina, por suas caracte- rísticas de lipossolubilidade e hidrossolubilidade;
- As tetraciclinas de ação curta são excretadas pelos rins e pelas fezes; já a doxicicli- na e a minociclina são metabolizadas parcialmente no fígado.
3. Sulfonamidas
Características gerais das sulfonamidas
Mecanismo de ação
Inibição, de forma competitiva, da enzima bacteriana diidropteroato- sintetase, responsável pela incorporação do PABA ao ácido diidrofólico. Dessa forma, bloqueia a síntese desse ácido e, consequentemente, a sín- tese de ácido tetraidrofólico, prejudicando a síntese de ácidos nucleicos bacteriana.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ANTIBIÓTICOS 13
Sulfadiazina
Aspectos farmacoló- gicos
- Rápida absorção pela via oral;
- Rápida eliminação;
- Absorção facilitada em pH alcalino;
- Distribuição em todos os líquidos orgânicos, inclusive no humor aquoso e no líquido cerebrospinal;
- Boa ação contra Toxoplasma gondii , inclusive no sistema nervoso central, mesmo com uso oral;
- Eliminação pelo rim, principalmente por filtração glomerular.
4. Oxazolidinonas
Características gerais das oxazolidinonas
Mecanismo de ação
Ligação à subunidade 50S do ribossomo bacteriano, impedindo a formação do complexo com a subunidade 30S, necessária para o início da síntese proteica Efeito antimicrobiano
Ação bacteriostática especialmente contra Gram positivos, in- cluindo cepas resistentes a betalactâmicos e glicopeptídios
Resistência
- Rara;
- Casos descritos: estafilococos meticilinorresistentes e Entero- coccus vancomicinorresistentes com mutações no RNA ribos- sômico.
Aspectos farmacológicos das oxazolidinonas
- Usos intravenoso e oral;
- Boa distribuição orgânica e concentração tecidual, especialmente no parênquima pulmonar;
- Excreção predominantemente renal. Cerca de 10% são eliminados pela via fecal;
- Risco de plaquetopenia e pancitopenia se uso por mais de 28 dias.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ANTIFÚNGICOS 15
Classes de drogas antifúngicas
Poliênicos
- Anfotericina B;
- Nistatina.
Azólicos
- Cetoconazol;
- Miconazol;
- Itraconazol;
- Fluconazol;
- Voriconazol;
- Posaconazol. Pirimidinas fluoradas 5-flucitosina
Equinocandinas
- Caspofungina;
- Micafungina;
- Anidulafungina.
Anfotericina B
Características
Mecanismo de ação
Por ser lipofílica, exerce sua atividade por meio de sua inserção na membrana plasmática do fungo, ligando-se às moléculas de ergosterol. Essa alteração causa modificação da permeabilidade seletiva da mem- brana plasmática, o que compromete a sobrevida da célula.
Aspectos farmacoló- gicos
- Desprende-se o sal desoxicolato quando é infundida na corrente sanguínea e liga-se a proteínas plasmáticas, principalmente a beta- lipoproteína;
- É carreada até os tecidos e rapidamente deixa a corrente sanguí- nea, ligando-se às membranas celulares teciduais;
- Deposita-se no fígado e em outros órgãos, de onde volta a ser libe- rada na corrente sanguínea;
- A maior parte é degradada in situ ;
- Apenas parte sofre eliminação renal e biliar;
- Tem boa distribuição e penetração tecidual, inclusive em fluidos or- gânicos de sítios inflamatórios;
- Tem baixa penetração liquórica, em ossos e músculos.
Equinocandinas
Caspofungina
Mecanismo de ação
Inibe a síntese de 1-3-beta-D-glucana, principal componente celular da maioria dos fungos. Essa inibição compromete a integridade da parece celular, altera a morfologia da célula fúngica e leva à sua lise.
16 ANTIBIOTICOTERAPIA
Caspofungina
Aspectos far- macológicos
- Boa penetração tecidual;
- Metabolização hepática. Micafungina
Características principais
- Ausência de necessidade de dose de ataque;
- Metabolização hepática como a da caspofungina. Anidulafungina Características principais
É semelhante à caspofungina, mas sem a mesma metabolização hepática (pode ser usada em hepatopatas com mais segurança).
Azólicos
Mecanismo de ação Inibição da síntese de ergosterol – componente essencial da membrana plasmática fúngica – por meio da inibição da enzima C-14-alfa-lanosterol-demetilase Aspectos farmacológicos
Cetoconazol
- Disponível para uso oral com biodisponibilidade variável por essa via;
- Solubilidade em pH ácido;
- O uso concomitante de bloqueadores H2 ou inibidores da bomba de prótons prejudica sua absorção e eficácia;
- Metabolização hepática, com eliminação biliar;
- Eliminação renal muito baixa.
Fluconazol
- Disponibilidade em formulações pelas vias oral e intravenosa;
- Boa absorção oral: confere concentrações séricas semelhantes às obtidas com administração intravenosa;
- Não sofre metabolização hepática;
- Excelente penetração no SNC.
Itraconazol
- Metabolização hepática;
- Disponibilidade apenas da apresentação oral em cápsulas;
- Absorção e biodisponibilidade muito inferiores à formulação em suspensão;
- Níveis séricos imprevisíveis.
Voriconazol
- Excelente biodisponibilidade pela via oral, com níveis séricos com- paráveis à administração intravenosa;
- Metabolização hepática;
- Uso oral limitado a pacientes com distúrbios de absorção intestinal;
- Não deve ser usado pela via oral em pacientes em choque séptico.
18 ANTIBIOTICOTERAPIA
PRINCIPAIS BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS DE
IMPORTÂNCIA MÉDICA
Cocos Gram positivos Staphylococcus Coagulase-positivo
S. aureus
Coagulase-negativo
- S. epidermidis ; - S. saprophyticus ; - S. lugdunensis ; - S. aureus.
Streptococcus Beta-hemolíticos
- S. pyogenes (A); - S. agalactiae (B).
Não beta-hemolíticos
- S. pneumoniae ; - S. bovis.
Grupo Viridans
- S. milleri ; - S. mitis ; - S. mutans ; - S. oralis ; - S. salivarius ; - S. sanguis.
Enterococcus
- E. faecalis ; - E. faecium.
Bacilos aeróbicos Gram positivos Bacillus
- B. anthracis ;
- B. cereus.
Listeria
Listeria monocytogenes
PRINCIPAIS BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA 19
Nocardia
- N. asteroides ; - N. brasiliensis ; - N. farcinica.
Corynebacterium
- C. diphtheriae ; - Corynebacterium sp.
Bacilos anaeróbios Gram positivos Clostridium
- C. tetanii ; - C. botulinum ; - C. difficile ; - C. perfringens.
Actinomyces
A. israeli