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Uma visão geral da terceira fase do modernismo brasileiro, conhecida por reflexão e universalidade temática. Destaca-se a contribuição de autores como guimarães rosa, clarice lispector e joão cabral de melo neto, que instauraram novos caminhos na literatura brasileira. Guimarães rosa, em particular, é destacado por sua vasta erudição linguística, regionalismo universal e poder inovador, caracterizado por neologismos e fusão de gêneros.
Tipologia: Slides
Compartilhado em 07/11/2022
4.6
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A terceira fase do Modernismo brasileiro é conhecida como a fase da reflexão e da universalidade temática. Veja os principais representantes dessa 3ª fase Modernista: 3ª Fase (1945 em diante) REFLEXÃO
deixa de ser apenas a representação da realidade e adquiri um valor em si mesmo. Veja a imagem do primeiro e grande representante da terceira geração modernista: Guimarães Rosa foi um grande estudioso, principalmente de línguas. Alguns estudiosos de sua obra afirmam que ele aprendeu sozinho o russo e o alemão. Essa paixão por línguas se reflete em quase todos os seus textos. Ele faleceu três dias depois de ter tomado posse na Academia Brasileira de Letras. Veja as principais características de sua obra:
Veja a capa de Sagarana , seu primeiro livro: Sagarana é um livro composto por nove contos escritos à moda das fábulas. Note que o próprio título do livro também é um neologismo criado pelo autor. A palavra saga, de origem germânica, significa um canto heróico, uma lenda, e rana , de origem indígena, significa à maneira de, à espécie de. Veja o índice de Primeiras Estórias , outro importante livro desse autor: Esse índice ilustrativo, feito por Luís Jardim, foi idéia do próprio Guimarães. Cada seqüência de desenho sintetiza o enredo das 21 estórias que formam o livro. Essas estórias foram retiradas de fatos corriqueiros, de situações fantásticas ou engraçadas,
numa proximação com as estórias narradas pelos contadores de “causos” muito comuns no sertão mineiro. Entre os principais contos de Primeiras Estórias , destacam-se: “A terceira margem do rio”, “O espelho” e “A menina de lá”. Mas somente a partir de 1956, ano de publicação da sua obra- prima, que o autor alcança a notoriedade. Veja a capa de Grande Sertão: Veredas : Grande Sertão: Veredas foi traduzido para muitas línguas, sendo muito vendido em vários países. E é considerado a expressão máxima do regionalismo universalista de Literatura Brasileira. O romance Grande Sertão: Veredas é construído a partir da narrativa de Riobaldo, um ex-jagunço, que questiona a existência do diabo.O narrador conta a história de sua vida, marcada por vinganças, disputas e mortes. O espaço físico é o sertão. Entre as personagens destacam-se o próprio Riobaldo e o valente Diadorin. Depois de muitas idas e vindas, no final da história Riobaldo descobre que na realidade Diadorin, por quem sempre nutriu um forte sentimento, era uma mulher. Veja a imagem da representante feminina da terceira fase modernista:
Embora freqüentemente estudado como um poeta da geração de 45, João Cabral de Melo Neto apresenta características bem diversas dos escritores dessa fase. Guiado pelo raciocínio lógico, voltou-se para a concretude, para a análise objetiva da realidade. João Cabral de Melo apresentava uma grande preocupação com a construção formal de seus textos, procurando eliminar tudo o que fosse supérfluo. Caracterizou-se pela linguagem direta e precisa, contrária ao subjetivismo. Para ele os poemas não eram fruto de inspiração, mas de construção. Daí ser conhecido como o “engenheiro das palavras”. João Cabral de Melo Neto conquistou notoriedade internacional graças ao longo poema Morte e Vida Severina – um auto de natal pernambucano , que em 1969, foi encenado por um grupo de jovens atores do TUCA, Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Morte e Vida Severina narra a história de um retirante pernambucano que deixa sua terra castiga pela seca e parte em busca de uma vida melhor, mas ao longo de suas andanças só encontra a fome, a miséria e a morte. Veja alguns fragmentos da grande obra-prima desse autor: Morte e vida Severina O retirante explica ao leitor quem é e a que vai. __ O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias (...) Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido_
sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia ( de fraqueza e de doença que é a morte Severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida ) (...) João Cabral de Melo Neto
E tremeu mais, porque Nhô Augusto se erguia de um pulo num átimo se vestia. Só depois de de meter na cintura o revólver, foi que interpolou, dente em dente:
Aponte a alternativa caracterizada da modalidade de língua que seria utilizada pela personagem nas condições acima propostas. a) Levanta e veste a roupa, meu patrão senhor Augusto, que eu tenho uma novidade meia ruim, para lhe contar. b) Levante e veste a roupa, meu patrão senhor Augusto, que eu tenho uma novidade meia ruim, para lhe contar. c) Levante e vista a roupa, meu patrão senhor Augusto, que eu tenho uma novidade meia ruim, para lhe contar. d) Levante e vista a roupa, meu patrão senhor Augusto, que eu tenho uma novidade meio ruim, para lhe contar. e) Levanta e veste a roupa, meu patrão senhor Augusto, que eu tenho uma novidade meio ruim, para lhe contar. R: d